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Reúno aqui os posts, notícias e vídeos que me pareceram mais interessantes nos últimos dias.

No “Entre Aspas”, programa de entrevistas tocado pela Monica Waldovogel, ficou bem claro que a apresentadora defendia a reintegração de posse. Ao mesmo tempo a Globo deu seu recado: é favor da violência para resolver questões sociais. No programa, dois cientistas políticos. Um deles, o mais jovem, é um vazelina que não defende nem ataca nada, diz apenas obviedades em vocabulário sofisticado. Bem tucano. O outro é um professor com dicção ruim, mas com uma posição bastante crítica à barbárie em Pinheirinho. Só não entendi porque procurou poupar o governador.

Para relaxar um pouco, vale espiar o blog de humor da revista Piauí. O título de seu último post: PSDB anuncia fusão com Rubens Barrichello.

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Recomendo ainda entrar nesse link para entender a polêmica que resultou na demissão do diretor da CDHU (órgão estadual de habitação).

Leia também a matéria abaixo.

Dirigente deixa CDHU após culpar moradores

Diretor da estatal atribuiu problemas em imóveis a mau uso por ‘pessoal da favela’

Casas entregues em dezembro ainda apresentam falhas, apesar de construtora ter prometido solução

GABRIELA YAMADA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
Após atribuir a “moradores da favela” problemas em imóveis populares entregues pelo governo paulista, o diretor regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de SP) Milton Vieira de Souza Leite deixou o cargo ontem.

A declaração foi feita por Leite durante entrevista à Folha realizada em visita ao conjunto habitacional Paulo Gomes Romeo, em Ribeirão Preto, onde foram encontrados vazamentos nas pias, fissuras nas paredes e portas e janelas que não fecham.

Para Leite, os problemas possivelmente foram causados por mau uso das casas. Ele disse que seria preciso um trabalho social a longo prazo para resolver o problema.

Em nota, a assessoria de imprensa da CDHU informou que Leite pediu demissão e que as declarações feitas por ele “não refletem a posição e o pensamento da estatal”.

Antes de a demissão ser anunciada, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), qualificou a frase como “errada e preconceituosa” e disse que pediria explicações ao diretor da estatal.

Leite foi procurado por telefone para comentar a nota emitida pela CDHU, mas não foi encontrado.

Parte das casas foram entregues em dezembro pelo próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB). No último dia 4, após reportagem da Folha revelar falhas em alguns imóveis, a Croma -construtora responsável pela obra- disse que resolveria os problemas em 20 dias.

A reportagem voltou ao local na quarta e quinta-feira e constatou que 12 de 16 casas continuam com problemas.

Sobre os problemas apresentados, a CDHU informou, em nota, que a construtora está à disposição para atender os moradores.

A estatal disse, no entanto, que os problemas apresentados pela Folha, “não são de origem estrutural”.

Em relação às janelas que não fecham, a assessoria diz que “o trinco estava danificado por ter sido forçado de maneira irregular”. Já sobre as fissuras na parede, “ocorreu um deslocamento de um batente, abalado por impacto físico”, segundo a nota.

“ABSURDO”

Moradores do Paulo Gomes Romeo se dizem revoltados e ofendidos com as declarações do ex-dirigente.

“Eu sou faxineira. Cuido da minha casa da mesma forma que cuido da casa do meu patrão. Mas lá as paredes não lascam e não têm problema”, afirmou, chorando, Luciana Regina Maranhão, 36.

Visivelmente abalada com as declarações, a dona de casa Lucimara Aparecida de Oliveira, 29, disse que se sentiu vítima de preconceito pela CDHU. “Não é porque viemos das favelas que não temos educação”, afirmou.

 

É realmente inacreditável que uma pessoa assim estivesse à frente do órgão do estado voltado à habitação popular. O governador Alckmin demitiu-o em função da repercussão negativa na mídia. A pergunta que se faz, no entanto, é: como ele assumiu esse posto? O PSDB desenvolveu uma cultura antipobre que se tornou doentia. Depois a imprensa reclama que a oposição está desaparecendo. É claro, ela mesmo está se imolando com seu elitismo retrógrado, incompatível com novos tempos.

Leia também o comentário de Ricardo Kotscho sobre o tema.

Ativistas da Ucrânia inventam nova modalidade de protesto: o sexy protest!

O ministro Gilberto Carvalho fez declarações sobre mídia que reflete bem a maior perplexidade da esquerda brasileira: a hegemonia conservadora nos meios de comunicação. Não acho, porém, que Carvalho tenha sido feliz. Ele disse alguma coisa obviamente para agradar os ouvintes, ativistas de esquerda, mas seu comentário. Mas não deveria ter dito que “o governo” deve investir em comunicação de massa. A expressão certa deveria ser que o governo tem de fomentar a pluralidade na mídia. Poderia mesmo falar numa nova regulamentação para a mídia, que ampliasse as liberdades, permitindo que os criadores de conteúdo ganhassem autonomia financeira e editorial.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (PT), afirmou ontem que a chamada nova classe média não pode ser deixada “à mercê” dos meios de comunicação no país. Em discurso no Fórum Social Temático, ele disse que o governo deve “radicalizar” a democracia e investir em comunicação de massa, sem uso de autoritarismo.

Essa poderia ser também uma peça de humor. Repare na manchete de hoje no Estadão:

A matéria é surreal e mostra nada mais do que o mau caratismo sem limite do presidente da Associação de Magistrados do Brasil (AMB), Henrique Nélson Calandra. Não tem ninguém perseguindo o STF, a não ser o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que foi criado pelo Congresso e, portanto, tem o respaldo democrático da soberania popular. A tese de Calandra revela desespero e malandragem. Desespero porque a CNJ está emparedando os juízes corruptos. Malandragem porque Calandra sabe que é só falar mal do PT para ganhar manchete nos jornalões. Então ele apelou para o mensalão, e criou uma conspiração psicodélica totalmente absurda. Ganhou a manchete. É muita desfaçatez, muita falta de ética. É como se Calandra tivesse botado um abacaxi na cabeça e saído pelado pelas ruas. O cara enlouqueceu. Cometeu incontáveis infrações éticas com essa postura. Prejulgou, interferiu na decisão de colegas, provocou instabilidade entre os poderes, etc.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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