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Uma análise dura e franca de Renato Rovai

Esse é o tipo de crítica que o governo precisa. Esse é o tipo de crítica que a grande mídia, que simula ser tão crítica ao governo, nunca fará, porque ela não quer que o governo se fortaleça. A mídia quer governos fracos, que ela possa manipular e chantagear com facilidade. A blogosfera, a mídia […]

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Esse é o tipo de crítica que o governo precisa.

Esse é o tipo de crítica que a grande mídia, que simula ser tão crítica ao governo, nunca fará, porque ela não quer que o governo se fortaleça.

A mídia quer governos fracos, que ela possa manipular e chantagear com facilidade.

A blogosfera, a mídia alternativa, por outro lado, querem que os governos populares tenham força, para proteger o povo dos arbítrios das corporações midiáticas.

***

Dilma e seus últimos dias…

Por Renato Rovai, em seu blog.

O momento político é um dos mais estranhos desde a redemocratização do país. E por mais que se tente jogar isso no colo da crise econômica, não cola.

A crise é real, mas ao mesmo tempo não é assim uma Brastemp. O desemprego cresceu, mas ainda é administrável. A inflação está alta, mas já dá sinais de que vai arrefecer no ano que vem. O comércio está em crise, mas a indústria nacional ampliou a exportação. O ajuste radical é uma sandice, mas ele não vai passar do jeito que o deus mercado e o deus Levy desejavam. Enfim, o momento é ruim, mas tende a ficar regular em curto prazo. O que pode mudar essa perspectiva é uma crise internacional sem precedentes, que poderia vir com uma freada brusca da China e uma retração grande da Europa por conta do aprofundamento da crise na Grécia.

O pepino da economia ainda não foi descascado, mas seu gosto amargo também não foi sentido amplamente. E pode nem vir a ser. Afinal há possibilidades de uma retomada.

Mas por que mesmo assim o momento político é um dos mais confusos das últimas décadas?

Só há um motivo que explica isso, o país parece órfão de lideranças políticas. Principalmente de sua grande liderança política, a presidenta em curso.

Em política não existe vácuo e nem espaço vazio. Quando se percebe que pode estar surgindo uma fresta, muitos correm para ocupá-la.

E após a eleição, Dilma não se comportou como líder.

Ao contrário, assumiu um comportamento quase de derrotada já na celebração da vitória. Só faltou pedir desculpas ao país por não ter ganhado de uma diferença maior. E ao invés de afirmar que iria aprofundar as mudanças que haviam levado Lula a se eleger em 2002 e em 2006. E ela em 2010 e 2014. Preferiu dizer que iria tentar unir o Brasil e coisas do gênero.

O país não estava dividido. O país tinha dois caminhos diferentes. E uma maioria preferiu seguir o que ela propunha tanto nos debates como no marketing eleitoral. Um país que falava em crescimento com distribuição de renda. Um país que falava em ampliar a democracia, inclusive na área de comunicação. Um país que falava em justiça social, com pré-sal para a educação. Que falava em defender a Petrobras e em manter altivez nas relações diplomáticas.

Dilma não ganhou pela direita, como em 2010, quando foi beijar a santa e teve que jurar que era contra o aborto. Dilma venceu a eleição de 2014 pela esquerda. Falando em mudar mais e não em ajustes.

E esse é o grande problema da hora.

O centro do seu discurso foi jogado no lixo depois da eleição e as pessoas que estavam dispostas a enfrentar o fundamentalismo de direita que sempre foi extremamente pesado e forte no Brasil, ficaram sem sua liderança.

Sem a presidenta que foi eleita pra aprofundar mudanças.

E daria pra manter a liderança fazendo ajustes necessários na economia?

Claro que sim. Uma coisa não era incompatível com a outra. Mas como Dilma não fez isso, Cunha, Renan, Aécio e outros malandros políticos se animaram a ir pra cima do espaço vazio.

Agora a presidenta não tem outra opção. Ou aproveita o recesso parlamentar para reorganizar sua agenda e assumir a direção da política do Brasil, com jeito mas com força, ou se tornará uma rainha da Inglaterra, sem o respeito que boa parte dos súditos tem pela original.

Os próximos 20 dias serão decisivos. O jogo do que será o Brasil nos próximos anos pode estar sendo reorganizado neste período.

Há uma grande articulação para aprovar, já na volta do recesso, o parlamentarismo. E a operação de ontem pode aprofundar esse movimento.

Quanto mais a PF se aproxima do Congresso, mais rapidamente essa gente vai querer agir pra poder controlar não só a PF, mas o governo como um todo.

Eles não são são amadores.

Não vão recuar.

Vejam como funciona os supostos aparelhos de Estado no estado de São Paulo. Quantas CPIs? Quantas investigações do MP? Quantas pessoas presas?

Ao contrário, tudo está absolutamente “sob controle”.

E é isso que precisa acontecer pra quem está com a cabeça sob a lâmina da guilhotina. É preciso emperrar o mecanismo que pode acionar a lâmina.

Dilma não tem muitas saídas agora. E nem tanto tempo como talvez alguns dos seus operadores políticos imaginem.

Se sua opção é ir pra cima da chantagem política, ela tem que deixar isso claro.

Tem que abrir o jogo com a população e buscar apoio para resistir à avalanche que virá do Congresso. Se acredita que a PF e o MP se açodaram, tem que ir pra cima deles.

Não há mais muro neste jogo pra Dilma ficar pendurada nele.

O truco já foi dado e só com uma jogada de mestre nos próximos dias ela poderá sair dessa situação.

E, cá entre nós, a presidenta em boa medida é responsável pelo que está acontecendo.

E por isso mesmo ela terá que mostrar que sabia o que estava fazendo e que tem condições de operar, como uma grande liderança, neste terreno.

Há sim necessidade de que Dilma se mostre uma grande liderança. E se há uma coisa que não pode intimidar lideranças é resultado de pesquisas.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Téri Batelli

31/07/2015 - 12h18

O que mais me incomoda é: e se ela, de fato, não for uma grande líder? Afinal, são nos momentos ruins que se sublinham e evidenciam as grandes virtudes e os grandes defeitos. Pode ser que ela não tenha a perícia para lidar com isso e assim será, e esse é um cenário que não devemos descartar. O Rovai, e até mesmo o Miguel daqui, talvez estão sendo muito otimistas querendo empurrar para ela algo que ela não é e não sabe ser. Não desvalorizo suas virtudes, tanto que fui eleitor dela e do Lula antes, porém alguma vezes temos que acordar e enxergar o que está na nossa frente e não só nossas vontades de que as coisas sejam coloridas e com arco-iris em todos os lados. Dilma não tem o jogo de cintura político e, na minha opinião, não tem também a atitude e as idéias de liderança. Ela é uma boa administradora, uma boa gestora, foi e tem tudo para ser uma boa presidente, porém liderança não é o dela e nem vai ser. Isso não significa que seu governo vai ser horroroso, isso significa que temos que ver o que está ali na frente para ser visto: ela não é líder e não tem o menos trejeito para isso. E é isso a realidade

surreal

19/07/2015 - 09h03

Pra desopilar:
https://www.youtube.com/watch?v=OsV7BryRPnk

Roberto Paschoal

18/07/2015 - 01h58

porque nao caça estas porcarias logo e acaba com a putaria.

Batista Barros

18/07/2015 - 00h27

#CunhaNaCadeia

Cidinha Pamplona

17/07/2015 - 18h37

#ForaCunha #DILMAESTAMOSCOMVC!!!

Lulu Pereira

17/07/2015 - 17h40

total. se eu fosse a cristina, o correa, o evo, o maduro ou o raul, dava uma dura na dilma: dilllma, ¿cómo es, qué coño, vamos a hacerlo o no, puerra?

Josef Marcio Tavares

17/07/2015 - 17h35

mas a nossa presidentA é uma simpatia, né não? rs

    Vania Mary Bezerra da Costa

    18/07/2015 - 13h46

    Muito macho já teria se borrado todo com os ataques que a Dilma vem enfrentando dessa corja que é a oposição junto com a mídia e a elite alienada politicamente e egoísta. Tem todo o meu respeito! Honra a saia que veste!

Maria Oliveira

17/07/2015 - 17h00

Dilma 13

Vânia Maria Pacheco Lindoso

17/07/2015 - 16h46

Manipulável, como nos tempos de FHC. Ainda lembro dele(FHC), vindo ao Rio, encontrar-se com o Roberto Marinho, antes de cada pacote ou medida restritiva à população! É desse tipo de governante que a mídia apoia.

Vânia Monteiro da Silva

17/07/2015 - 14h14

É verdade, tem que encarar as hienas de frente.

Luiz Antoniô Galegol

17/07/2015 - 12h44

Uma crítica muito estranha, pessimista, derrotista e supostamente carregada de inveja. A Presidenta Dilma é uma líder nata que sabe dar o xeque-mate na hora certa. Ele permitiu que seus traidores e opositores formassem um bloco inimigo, que caminha para a destruição entre eles. A Presidenta Dilma sempre renasce como uma FÊNIX!

Cláudia Stefani

17/07/2015 - 08h53

Esse é o tipo de crítica que o governo precisa?! Dizer que Dilma não deve ser Dilma?! Porque o Rovai queria a super-hiper-mega-líder carismática que Dilma nunca foi nem disse que seria?!

    Vitor

    17/07/2015 - 09h10

    Carisma e liderança são coisas diferentes, Cláudia. Na verdade o que ele pede é que Dilma seja mais corajosa, exatamente o que ela disse que era…

      Cláudia Stefani

      17/07/2015 - 09h31

      Com todo o respeito, falar detrás de um computador é fácil, muito fácil. O que essa mulher está aguentando, nem Lula aguentou – com a substancial diferença de uma conjuntura econômica ultra-favorável a ele. Parem, pelamordedeus, com esse tipo de crítica PEDESTRE contra a presidenta. Ninguém, nem Lula, suportaria o que ela suportou até o momento.

        Vitor

        17/07/2015 - 10h44

        Não adianta nada suportar qualquer coisa enclausurada no palácio…
        Dilma não sabe fazer política, não lidera nada e ainda se cerca de gente fraca… E é exatamente por isso que ela se encontra nessa situação. Lula não aguentou nada disso pq não precisou aguentar, ele não se colocou nessa posição igual Dilma fez!

Otto Simon da Silveira

17/07/2015 - 11h32

Dilma é uma GRANDE ADMINISTRADORA e não “politica”! E isso deveria ser seu MAIOR TRUNFO mas a população , principalmente os de classe media manipulável, não enxerga! Seu maior problema se chama PMDB um partido que apesar de ter um passado de lutas contra a ditadura no MDB passou a ser promíscuo e se vender a quem quer que esteja governando mas agora com uma postura egoísta e sem escrúpulos. Sua “base” e a própria esquerda em vez de apóia la e trabalhar para que os projetos sociais se concretizem e ampliem não, simplesmente se fragmentou em ilhas de egoismo. Mas ainda acredito que voltarão a “acordar” e perceber que será muito pior ficarem se opondo!

Vitor

17/07/2015 - 08h29

“O comércio está em crise, mas a indústria nacional ampliou a exportação.”
Tá de brincadeira, né? A maior crise é disparada a da indústria! A indústria de transformação representava 17,9% do PIB em 2004 e 10 anos depois estava em 10,9%. Deve fechar o ano com menos de 10%…

    Vitor

    17/07/2015 - 08h33

    Completando, o texto é muito bom com exceção da péssima análise econômica feita no início! Recomendo fortemente o Rovai esquecer a economia e focar na política! Ou se quiser insistir, leia um pouco mais de Valor Econômico diariamente…

Kayanna Freitas

17/07/2015 - 10h04

O problema é que a Dilma não é uma grande líder. Ela foi eleita e reeleita pelo apoio do Lula. E do jeito que a coisa anda afundando até o Lula vai junto, infelizmente.

Jânio Oliveira Bragança

17/07/2015 - 03h44

Triste fim de hoje uma ex esquerdista com discurso na prática de direita. E omissa.
Acabou

    Frederico Freder

    17/07/2015 - 04h43

    Prática de direita? se a direita estivesse no governo já teria terceirizado todo mundo, vendido a Petrobrás e dado o pré-sal à Chevron.

    Frederico Freder

    17/07/2015 - 04h46

    mas eu compreendo que o ajuste foi uma ação errada e espero que as coisas mudem após essa turbulência passar.

    Jânio Oliveira Bragança

    17/07/2015 - 05h10

    Saudável esperança, mas acredito ser infundada.

    Frank Calazães

    18/07/2015 - 00h02

    O governo precisa todo dia de 300 votos pra governar…. e vc fica viajando na maionese!!!

Messias Franca de Macedo

17/07/2015 - 00h24

O que une e reúne Gilmar e Cunha [&$ o Paulinho da Força do ‘Aécio Furnas Forever’ &$ das [mega]pedaladas do TCÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚ…! Adendo do matuto!]

https://www.youtube.com/watch?v=sh8dIIUyu6E

“O Triunvirado” do Impítim

Ministro do Supremo é que nem tucano: inimputável

Publicado em 16/07/2015

(…)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2015/07/16/o-que-une-e-reune-gilmar-e-cunha/

Gerson

17/07/2015 - 00h08

Renato Rovai escreveu o que eu afirmo desde o final do ano: Dilma tinha que ter aprofundado as mudanças pela esquerda. Ninguém iria tirar ela de lá com o apoio que ela teve no final das eleições. Não fez, foi querer agradar a direita e agora vai cair. Se não cair, não vai governar.

Hannah da Terra

17/07/2015 - 03h01

#DilmaPresidenta

Adelson Nascimento

17/07/2015 - 02h45

Politicamente precisa melhorar…

Adelson Nascimento

17/07/2015 - 02h44

Bem isso…

Eliseu Oliveira

17/07/2015 - 02h31

Marcia Amaral Freitas

Asiole Senun

17/07/2015 - 02h30

Vai ter que aguentar até 2018 quando Lula voltar. #PTdenovo

Milton Roberto

17/07/2015 - 02h24

Talvez a analise fosse mais franca, se ele admitisse a merda que fez ao apoiar as manifestações de junho, junto ao MPL e a turma que queria holofotes, como Pablo Capilé e os Ninjas. S tempo falo que a esquerda é cara, hoje temos uma camará que é cara das manifestações de junho, e não me lembro de esquerda ou blogueiros trabalhando pela eleição de deputados, a não ser os bem remunerados, falaria sobre isto. como não criei o meu espaço e nem sou voz z ser ouvida, digo que fica fácil ,criticar Dilma e PT, mas colocada a lacuna , quem os de junho vai levar ao poder, teses falacias e cobrança não muda o fato de que eleições é cara e esquerda não a faz mas por ideal, tem custo, quanto custa devedo a isto eleição de um deputado, e sera que o PCdoB,PSOL,PSTU,PCO, quer crescer ou continuar a garantir os mesmos em suas acomidações.

Lucas Oliva de Sousa

17/07/2015 - 02h23

Almiro Oliva

    Almiro Oliva

    18/07/2015 - 18h39

    E NÃO ERA ISSO QUE EU SEMPRE LHE DISSE???

    Almiro Oliva

    18/07/2015 - 18h40

    “E após a eleição, Dilma não se comportou como líder.
    Ao contrário, assumiu um comportamento quase de derrotada já na celebração da vitória. Só faltou pedir desculpas ao país por não ter ganhado de uma diferença maior. E ao invés de afirmar que iria aprofundar as mudanças que haviam levado Lula a se eleger em 2002 e em 2006. E ela em 2010 e 2014. Preferiu dizer que iria tentar unir o Brasil e coisas do gênero.
    O país não estava dividido. O país tinha dois caminhos diferentes. E uma maioria preferiu seguir o que ela propunha tanto nos debates como no marketing eleitoral. Um país que falava em crescimento com distribuição de renda. Um país que falava em ampliar a democracia, inclusive na área de comunicação. Um país que falava em justiça social, com pré-sal para a educação. Que falava em defender a Petrobras e em manter altivez nas relações diplomáticas.
    Dilma não ganhou pela direita, como em 2010, quando foi beijar a santa e teve que jurar que era contra o aborto. Dilma venceu a eleição de 2014 pela esquerda. Falando em mudar mais e não em ajustes.
    E esse é o grande problema da hora.”

    Almiro Oliva

    18/07/2015 - 18h41

    VIU PORQUE EU DIGO QUE ELA FEZ ESCOLA NA GRÉCIA?

Rita Cassia

17/07/2015 - 02h10

Ribamar Silva

17/07/2015 - 01h38

Concordo plenamente com o Renato Rovai. O que necessitamos por parte de um(a) Presidente(a) são atitudes mais políticas do que técnica. Nesse jogo, não há espaços para amadores!

Deivid Ferreira

17/07/2015 - 01h31

Eu realmente achei que esse texto fosse mais duro. Mas ele é recheado de opções. Um bom texto de qualquer maneira. É aquele tipo de crítica à esquerda. Comunicação dela é triste, mas não é só isso, não tem briga, não tem jogo de cintura e muito menos força. Se no final de tudo fosse pra assim, antes tivesse deixado Lula como candidato. Claro que ainda prefiro ela do que outros candidatos, se tivesse que fazer tudo de novo, faria, mas está na hora dela bater e parar de dar a cara a tapas…

    Livraria Dos Moura

    17/07/2015 - 01h47

    Na verdade o texto abre, de certa maneira um espaço para dizer, “pode ser que ela saiba o que está fazendo”, e em alguns momentos bate o desespero e a impressão que não, mas a tranquilidade dela pode ser indicativo que sim, ela sabe, ou que não, ela está perdida. Mas concretamente ela não é Lula e não dá para esperar que seja e que tenha reações iguais. As jornadas de agosto é que vai nos dizer se ela sai enfraquecida de todo esse processo ou se sai mais forte do que nunca. A ver!

Christina Z Alkmim

17/07/2015 - 01h26

Maria De Fátima Almeida

17/07/2015 - 01h22

Força Dilma , volta Lula

Marcio Morais Morais

17/07/2015 - 01h20

Ana Ana Oliveira

    Ana Oliveira

    17/07/2015 - 01h46

    To lendo…. obrigada!

Marcio Morais Morais

17/07/2015 - 01h20

A culpa r da Dilma.

Karla Viana

17/07/2015 - 01h18

Vem Dilma. Mostra a sua força. Tamo com você. Dilma 13. Lula 2018. Faz história, manda ver.

Rodrigo LC

17/07/2015 - 01h11

E um líder não perceberia isso? Não há explicação.


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