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Governo vai ao STF para anular processo de impeachment

Foto: Mídia NINJA Governo diz que vai ao Supremo para anular impeachment No UOL A AGU (Advocacia-Geral da União) anunciou nesta terça-feira (10) que irá entrar com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para anular o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Os detalhes do recurso serão apresentados em entrevista […]

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Foto: Mídia NINJA

Governo diz que vai ao Supremo para anular impeachment

No UOL

A AGU (Advocacia-Geral da União) anunciou nesta terça-feira (10) que irá entrar com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para anular o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Os detalhes do recurso serão apresentados em entrevista coletiva com o ministro José Eduardo Cardozo, às 15h30, na sede da AGU, segundo a assessoria de imprensa do órgão.

A votação no Senado, que pode determinar o afastamento de Dilma, está marcada para amanhã.

Ontem, o advogado-geral da União disse, em entrevista a jornalistas, que a Câmara deveria votar novamente a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma devido à decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular o processo.

No entanto, Maranhão revogou sua própria decisão após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter decidido dar continuidade ao processo de impeachment no Senado.

Pontos que devem ser elencados pela AGU

Na entrevista de segunda-feira, Cardozo elencou o que considerou como “vícios” do processo de impeachment contra a presidente Dilma na Câmara.

“Quais os vícios? O primeiro vício diz respeito ao fato de que a lei que disciplina o processo de impeachment, a 1079, proibir expressamente o encaminhamento de votações”, disse.

“Vários líderes fizeram uso da palavra e disseram que sua bancada estaria votando de acordo com uma certa orientação”, completou.

O segundo ponto, segundo Cardozo, foi que os deputados não poderiam ter declarado seus votos alegando motivações que não estavam relacionadas aos motivos pelo qual Dilma estava sendo processada.

Outro item da defesa da AGU é que caberia à defesa da presidente Dilma fazer um pronunciamento após a leitura do relatório de Jovair Arantes (PTB-GO), o que foi solicitado, mas não foi acatado pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Marcelo Silveira

10/05/2016 - 16h35

Caiu na mão do Gilmar Mendes. Já era

Marcelo Silveira

10/05/2016 - 16h23

O STF não deve mais aguentar ver a cara do Cardozo por lá hehe

Antonio Passos

10/05/2016 - 15h55

Só de curiosidade, por onde anda a “esquerda anos dourados” ? Nem um comiciozinho, uma manifestaçãozinha, nada ? A “luta” contra um GOLPE de estado foi só aquilo que se viu ?
É mais fácil reclamar da Lei de Anistia dos anos 70 né ? Porque agora a demanda é de LUTA e não mimimi. Vergonha.


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