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Cunha cassado?

[s2If !current_user_can(access_s2member_level1) OR current_user_can(access_s2member_level1)] Análise Diária de Conjuntura – 14/06/2016 Como diria o rei, são tantas emoções. Cunha sofre derrota no conselho de ética no aniversário de Che Guevara. O jogo ainda vai demorar um pouco a terminar, porque Cunha ainda deve recorrer. O deputado deve fazer tudo para ganhar tempo. Além disso, a expectativa […]

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Análise Diária de Conjuntura – 14/06/2016

Como diria o rei, são tantas emoções. Cunha sofre derrota no conselho de ética no aniversário de Che Guevara.

O jogo ainda vai demorar um pouco a terminar, porque Cunha ainda deve recorrer. O deputado deve fazer tudo para ganhar tempo. Além disso, a expectativa não é apenas a cassação, mas o processo penal em si contra ele. Será preso? Haverá delação premiada para Cunha?

E o presidente Michel Temer, o “homem de Cunha”, como fica?[/s2If]

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De qualquer forma, a votação em plenário será uma experiência interessante. Os deputados se sentirão, obviamente, pressionados para votar contra Eduardo Cunha, mas, ao fazê-lo, tornar-se-á patente que o impeachment foi conduzido por um parlamentar corrupto, que usou o impeachment como instrumento de vingança política contra o governo, porque este não lhe deu os votos necessários para ele fugir do conselho de ética e, portanto, da cassação.

Temos ainda, hoje, a decisão de Teori negando os pedidos de prisão dos caciques do PMDB.

É um jogo com tantas nuances, tão complexo, que chega a dar náuseas. O processo de julgamento do impeachment segue acontecendo na Câmara, e cresce constrangimento dos senadores que apoiam o golpe, porque, à medida que os debates se desenvolvem, torna-se patente que não houve dolo por parte da presidenta.

Mas os golpistas ainda tem muitas cartas na manga. A principal delas é a Lava Jato, que evidentemente só terá fim após cumprir seu objetivo maior, que é justamente consolidar o golpe. Para isso, os procuradores têm a sua disposição um vasto conjunto de delações, vazamentos, informações sigilosas, que podem montar livremente, como um quebra-cabeças psicodélico, conforme uma narrativa já escrita há tempos.

O que eles, os meganhas da Lava Jato, cúmplices do golpe, farão?

A esta altura, suas ações são relativamente previsíveis, embora não possamos subestimá-los. Eles sabem que dependem do delicado jogo com a opinião pública, e dançam a música da mídia de maneira muito cuidadosa. Se entendem que se excederam num ponto, recuam, esperam melhor momento para atacar de novo.

Neste momento, a força-tarefa, esse híbrido inconstitucional que junta juiz (que deveria ser isento e mediar acusação e defesa), procuradores, delegados da PF e mídia, deve estar meditando os próximos passos para tensionar a conjuntura política e abrir caminho para a consolidação do golpe.

Eles tem de olhar o calendário: não podem atacar cedo demais, porque senão o clima se desfaz até lá. E talvez estejam ligeiramente inseguros após o crescimento da reação popular e o início de um processo de rejeição à Sergio Moro, hoje visto por um setor razoável da população, e inclusive pela imprensa internacional (Gleen Greenwald fez críticas diretas à Moro), como um agente político à serviço da oposição e do golpe.

Mas eles não tem outra saída.

Seu trunfo continua sendo a covardia do STF, do STJ, e da corte de apelação de Porto Alegre, que chancelam todos os arbítrios de Sergio Moro, e os presos na Torre de Londres de Curitiba, dispostos a entrar no jogo sujo dos procuradores, desde que possam voltar a respirar ao ar livre.

Vivemos uma espécie de ditadura, que aliás já começa a fazer vítimas, como essas pessoas numa fazenda desapropriada próxima a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Após o golpe em Honduras, o número de conflitos e violações de direitos humanos, sobretudo envolvendo indígenas e fazendeiros, explodiu no país.

O golpe serve como carta branca a todo tipo de violências.

Pelo jeito a mesma coisa está em vias de acontecer no Brasil. [/s2If]

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Antonio Passos

15/06/2016 - 00h15

Não se iludam, nada que tenha a aprovação da Globo vem para o bem. Cunha é um lixo atômico, estão tentando se livrar dele depois de utilizado. Eu acho que só o plebiscito e eleições podem mobilizar o povo de forma significativa e vencer o golpe.

Camem Oliveira

15/06/2016 - 00h01

Das duas, uma: A Globo acredita que, como em 1964, vai passar por cima de tudo e de todos (inclusive de Cunha) ou Ali Kamel (diretor de jornalismo do grupo, apenas com 54 anos) acha que Eduardo Cunha é infantil ao ponto de nunca ter guardado um único recibo, um comprovante de depósito, feito uma gravação…nada, para acumular tantos poderes. E pior: aceitará ir pra cadeia de “mãos vazias” e desmoralizado, justamente pela Globo, com quem “armou” aquele domingo da votação do impedimento da presidente Dilma.

Mas a Globo me pareceu muito segura quando deu a ordem a tal da Tia Eron…

Mudando de assunto:

Na há previsão constitucional de novas eleições descumprindo o calendário eleitoral. Em outras palavras: seria outro golpe – ou ruptura da ordem – também.

Só existe uma saída: Uma carta compromisso da presidente Dilma de que, caso o impeachment seja arquivado, uma proposta de renúncia, caso o vice-presidente, Michel Temer, assuma publicamente que renunciará ao cargo em CARTA DE RENÚNCIA CONJUNTA.

Somente e, somente neste caso, o futuro presidente da Câmara (se Cunha já estiver cassado), substituto legal do cargo seria OBRIGADO pela Constituição Federal (Art. 81) a convocar novas eleições para Presidente e Vice, respectivamente, em até 90 dias após a vacância dos cargos.

O resto é conversa de senador. É claro que se Dilma aceitar a proposta de renúncia conjunta, deixará Michel Temer exposto a pressões de tudo que é lado. Mas sabendo que perderá o foro privilegiado e com seu “chefe” nas mãos do Juiz Sérgio Moro, esse covarde seria incapaz de um ato dessa grandeza.

Ele vai preferir ficar, mesmo sabendo que será obrigado a lutar para que Dilma complete o mandato, pois o “centrão”, DEM e PSDB vão se articular para um novo pedido de impeachment, só que desta vez, para Dilma e Temer.

Aliás, não garanto, mas desconfio que Gilmar Mendes ainda não impugnou a chapa Dilma/Temer para evitar novas eleições. Se o TSE esperar até janeiro de 2017, a eleição será INDIRETA (Art. 81, parágrafos 1º e 2º) e, provavelmente, assumirão a presidência e vice uma chapa com dois “paus mandados” com mandato no Congresso Nacional que AINDA não estejam denunciados pela PGR ao STF.

Que tal uma chapa SHÉRIDAN ESTERFANY (PSDB-RR) – PRESIDENTE, MAGNO MALTA – (PR(ES) – VICE ?

Ué, tá rindo de quê? No Brasil, nada pode ser tão ruim que não possa piorar.

Brasiiiiiillllll !!!!!

Pedro Pereira

14/06/2016 - 23h00

Tchau maldito

Maria Thereza G. de Freitas

14/06/2016 - 22h26

estou me sentido numa gangorra. a decisão da comissão de ética anima. o envio de Lula para o moro, não. São mesmo muitas emoções. Haja coração. E estômago!


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