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Entrevista: Carlos Roberto Osório, pré-candidato do PSDB à prefeitura do Rio

Por Lia Bianchini, especial para O Cafezinho As eleições municipais se aproximam e o cenário no Rio de Janeiro é de total imprevisibilidade. À direita ou à esquerda, as candidaturas se espalham e tentam sobressair aos olhos do eleitorado, em meio a um cenário de instabilidade política nacional e de crise econômica no estado. Nesse […]

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Foto: Lucas Moritz/Reprodução Facebook Carlos Osório

Por Lia Bianchini, especial para O Cafezinho

As eleições municipais se aproximam e o cenário no Rio de Janeiro é de total imprevisibilidade. À direita ou à esquerda, as candidaturas se espalham e tentam sobressair aos olhos do eleitorado, em meio a um cenário de instabilidade política nacional e de crise econômica no estado.

Nesse contexto, O Cafezinho conversou com o pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB, Carlos Roberto Osório, que expôs suas críticas ao seu antigo partido, PMDB, e falou sobre as projeções futuras para o Rio.

O Cafezinho: Até o início deste ano, o senhor era filiado ao PMDB. Pode explicar a partir de qual momento o senhor decide ir para o PSDB?

Carlos Roberto Osório: Primeiro, é o seguinte: eu não sou um político profissional, entrei na vida pública recentemente, nunca tinha tido nenhuma filiação partidária na minha vida. Construí minha vida na área privada e, antes de entrar na prefeitura, eu dediquei nove anos da minha vida ao projeto de trazer os Jogos Olímpicos para o Rio. Eu fui o secretário geral, o executivo chefe do comitê de candidatura do Rio à sede dos Jogos Olímpicos, um desafio gigantesco, que pouca gente acreditava ser possível. O que acabou com muito trabalho, com um projeto bem feito, uma estratégia bem elaborada, dando ao Rio a vitória, não uma simples vitória: foi a maior vitoria eleitoral em 120 anos do movimento olímpico internacional. Ganhamos de Madri na final por 66 votos a 32. e aí quando nós ganhamos, eu já estava nomeado, junto ao Carlos Arthur Nuzman, para sermos os líderes do futuro comitê organizador. Ele como presidente e eu como secretário geral. Naquele momento, minha vida mudou. O prefeito Eduardo Paes me convida pra entrar na prefeitura. Algo que não passava na minha cabeça naquele momento, mas eu achei um desafio. Fui secretário por quatro anos e meio da gestão do prefeito Eduardo Paes (na primeira gestão dele). E aí, nessa minha passagem, eu não tinha filiação partidária, eu era um cidadão servindo à cidade num posto do primeiro escalão da administração municipal. Mas nesse processo, eu descobri uma vocação, que é o prazer de servir e atuar na área pública. Também descobri que, nessa área, tem dois caminhos para ser efetivo. Primeiro é fazer o concurso público e ser um servidor, coisa que eu não fiz no passado, e a segunda é passar por outro concurso, que é se apresentar aos cidadãos e disputar uma eleição pra ter um mandato representativo para poder fazer mais. Então decidi me candidatar a deputado. Como eu estava no governo, foi natural entrar para o PMDB, que é o partido do prefeito Eduardo Paes. Ingressei no PMDB e fui o deputado estadual mais votado do partido nas eleições de 2014. Fiquei, obviamente, muito feliz com o resultado, principalmente, por não ter nenhum trabalho político anterior, nenhuma base eleitoral. Passadas as eleições, o governador do estado me convida para ir para a área estadual, com o desafio de tocar a área de transporte do estado.

Minha saída do PMDB se deu por duas circunstâncias muito objetivas. Primeiro: eu sempre fui uma pessoa independente, respondia como político aos meus eleitores. O partido do PMDB no Rio é extremamente verticalizado, não há espaço de discussão partidária e isso gerou em mim um grande incômodo, em que eu não via, na situação partidária, a possibilidade de avançar. Uma das coisas que saltou aos olhos foi o próprio processo de escolha do candidato do PMDB à sucessão da prefeitura do Rio, que foi feito sem nenhum diálogo com ninguém. Eu era o deputado estadual mais votado da capital e não fui consultado em nada nessa tomada de decisão. Outra coisa que também me incomodava muito no PMDB foi que o partido do Rio virou o grande sustentáculo do PT e do governo no plano federal. Isso gerou um desconforto em mim e em muitos eleitores meus, e isso me fez mudar de partido. Mudei para o PSDB por falta de espaço no PMDB e por estar incomodado com alguns posicionamentos do partido. Fiz o contrário do político tradicional, que está estapeando por cargos em secretarias ou ministérios. Eu estava em uma das maiores secretarias do estado e fui buscar um espaço político que eu julgava mais adequado e, enfim, o PSDB foi um partido com o qual eu sempre tive afinidades. A visão da social democracia é uma visão de mundo que eu entendo como sendo a minha. Fui buscar um partido que é muito pequeno no Rio de Janeiro, mas pelo qual eu sentia uma afinidade partidária para poder desenvolver um bom trabalho alinhado a uma visão de mundo que era comum à minha.

O Cafezinho: O PSDB cogitou apoiar a candidatura do PMDB em algum momento ou desde que o senhor se filiou ao partido, a orientação era lançar candidatura própria?

CRO: Em nenhum momento. O partido nunca fez parte da administração do município ou do governo do estado. Ou seja, nunca teve nenhuma aliança de participação de governo. Quando eu entrei, o partido já tinha fechado questão pela candidatura própria. Então, isso que aparece volta e meia na mídia são coisas propaladas pelo partido do governo e pelo próprio Pedro Paulo, mas não tem respaldo nenhum. O PSDB tem candidato próprio no Rio de Janeiro e nós estamos nesse processo de construção de uma alternativa diferente para a sociedade carioca enfrentar os desafios que estão diante dela.

O Cafezinho: No campo da esquerda, tem se discutido muito a necessidade de unificação das chapas. Existe uma conversa nesse sentido entre os partidos da direita e centro-direita?

CRO: Olha, primeiro, o PSDB não é um partido de direita nem de centro-direita. O PSDB tem uma orientação ideológica da social democracia, que entende o empreendedorismo, a vontade do cidadão de empreender, tem crenças muito profundas nesse sentido. Mas, por outro lado, entende que o Estado tem um papel muito importante em garantir oportunidades iguais e é obrigação do Estado garantir o bem-estar social através de serviços públicos de qualidade. Então, o PSDB não se alinha com partidos à direita nem a centro-direita. Nossa visão é de um partido de centro e, em alguns aspectos e algumas ideias, poderia dizer até um partido de centro-esquerda. Esse é o posicionamento do PSDB. Os candidatos da esquerda do Rio de Janeiro, que são a Jandira, o Freixo e o Molon, eles tiveram uma discussão, mas está muito claro ali que todos serão candidatos e que irão disputar as eleições no primeiro turno. Não há possibilidade de um entendimento. A nossa candidatura é uma candidatura ampla, plural, aberta, acho que a gente representa o novo nessas eleições. Entre todos os candidatos, eu sou o único que não sou político profissional e nós estamos buscando o nosso espaço e acho que estamos muito sintonizados com a sociedade do Rio de Janeiro nesse momento histórico em que a gente vive. Então, estamos trilhando nosso caminho. Evidentemente que o segundo turno é uma outra eleição, mas, para o primeiro turno o caminho é o que já está traçado por nós, com a candidatura própria, trazendo uma visão diferenciada da cidade do Rio de Janeiro perante os desafios que começarão a partir do ano que vem.

O Cafezinho: Falando sobre a crise no estado, antes de seu afastamento, Pezão creditava a crise à queda do preço do barril do petróleo. O senhor concorda que esse foi o motivador maior dessa crise?

CRO: Olha, acho que a crise do Rio de Janeiro é gigantesca e que ela não tem um único fator causador desse atoleiro todo que nós vivemos hoje. Na minha visão, foi uma conjunção de fatores que levou a essa situação. É inegável e óbvio que que a queda na arrecadação do petróleo, pelo despencar do preço do barril, teve um impacto importante nas contas do estado. Mas, mesmo se o petróleo voltasse ao patamar de preço original, não resolveria a crise do estado. Ela é muito maior do que o preço do barril do petróleo e o impacto dos royalties nas nossas contas. Eu acredito que a crise foi resultante de uma série de questões, principalmente, decisões equivocadas tomadas no passado, que levou a um profundo desequilíbrio nas contas públicas e que até hoje o governo do estado não apresentou uma solução viável, concreta à sociedade. Nós estamos vivendo de band-aid em band-aid. O próprio recurso que vem do governo federal agora, emergencial, por conta do estado de calamidade pública, não resolve a situação do estado. Ele vai dar uma sobrevida de apenas um ou dois meses, mas a situação é mais profunda do que isso. Então, nós temos a explosão dos gastos previdenciários do estado, nós tivemos um aumento do custeio do estado significativamente superior à inflação. Temos uma série de fatores que elevaram a receita própria do estado e a queda do barril e a desaceleração da economia, que diminuiu a arrecadação do ICMS fez com que o estado não se torne, hoje, rentável do ponto de vista econômico e financeiro.

Na nossa visão, do PSDB, medidas drásticas precisam ser tomadas e ainda não foram tomadas. E é essa pressão e essa cobrança que nós estamos fazendo em cima do governo do estado.

O Cafezinho: Quais seriam essas medidas drásticas?

CRO: Primeiro, uma reforma administrativa profunda no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Uma reorganização do Estado, principalmente na área administrativa, com cortes de todos os gastos que não sejam serviços emergenciais. As medidas anunciadas recentemente, na nossa visão, são muito tímidas. Cortar um pequeno grupo de secretarias não resolve o problema do estado e isso precisa ser encarado de frente. Por outro lado, nós precisamos que a economia volte a crescer para que possamos ter uma possibilidade de trabalhar com algum tipo de aumento de arrecadação. Hoje, o Estado do Rio de Janeiro está completamente disfuncional. E eu acredito que, se continuar nessa situação e não termos um norte claro, nós corremos um risco de entrarmos em colapso e, aí sim, termos uma situação de calamidade pública de verdade.

O Cafezinho: A crise no estado tem colocado em pauta também a questão da privatização dos serviços públicos (podemos tomar como exemplos as Organizações Sociais, na área da saúde, ou a terceirização de profissionais em Universidades Públicas). Na sua visão, essa é a melhor saída para a gestão pública?

CRO: Não. Agora, eu acredito, primeiro falando da saúde, que o que temos no Rio de Janeiro é um gravíssimo problema de fiscalização e controle das Organizações Sociais. Infelizmente, implantou-se um modelo que em alguns lugares deram ótimos resultados, mas aqui, no Rio, por falta de fiscalização, falta de preparo e falta de interferência do setor público, trouxe inúmero problemas. E, obviamente, também abriu a porta para muitos desvios. Agora, não acredito que o Estado do Rio de Janeiro deva ter e deva assumir, por exemplo, serviço de limpeza de universidade. A função da universidade pública é o ensino. Eu acredito que a universidade pode, sim, ter funcionários terceirizados em limpeza, em segurança, que não são atividades fins. O problema é má gestão de recursos, falta de fiscalização.

O Cafezinho: Como o senhor enxerga que a instabilidade política nacional pode afetar as eleições municipais do Rio neste ano?

CRO: As eleições municipais deste ano certamente terão impacto dessa situação. Agora, eu acredito que eleição municipal sempre tem uma característica preponderante dos temas locais. Acho que o cidadão consegue separar muito bem quais são as atribuições de um prefeito e o que é de responsabilidade de outra esfera de poder. Acho que a crítica que vai ser feita nessas eleições será em relação aos rumos que a prefeitura tomou nos últimos oito anos. Um rumo de privilegiar apenas grandes obras, uma agenda monotemática apenas centrada nos Jogos Olímpicos e uma falta de priorização total dos serviços públicos essenciais. Então, na verdade, teve uma prefeitura que aumentou a estrutura administrativa, principalmente com cargos em comissão, por indicados políticos. A prefeitura do Rio hoje tem 29 secretarias, o que é um absurdo. Tem mais secretaria na prefeitura do Rio do que no governo do estado ou ministérios em brasília, o que não faz o menor sentido. Obviamente, isso precisa ser discutido na campanha. E eu acho que a alternância de poder ganha contornos importantes no Rio, justamente, por conta disso. Se não houver alternância de poder, a prefeitura vai continuar totalmente inchada por conta de interesses políticos e não servindo ao cidadão. Eu acho que a prefeitura tem que ter uma reorientação total. O que nós estamos pregando é: menos obras e mais foco nas pessoas, nos serviços públicos. Ao invés de construir, vamos colocar para funcionar de maneira adequada o que nós já temos. E qual é a agenda do Rio após os Jogos Olímpicos: apagaram as luzes, os atletas vão embora, nós vamos ficar aqui fazendo o que? Qual é o futuro da cidade? Esse é um tema fundamental. Obviamente, a situação nacional atrapalha porque gera uma questão de desfoque das questões locais. Então, sim, vai ter um impacto e um reflexo. Agora, eu acho que a discussão é iminentemente local e o que o Rio precisa discutir é em relação ao seu futuro.

O Cafezinho: Essa agenda monotemática dos Jogos Olímpicos que o senhor citou gera um debate sobre a cidade negócio, que não seria voltada para os cidadãos cariocas, mas sim para os turistas, as empresas, o olhar de fora. O senhor diria que, de fato, o Rio virou uma vitrine para investimentos?

CRO: Eu acho que a prefeitura cometeu alguns equívocos importantes e um deles foi se desconectar dos cidadãos. Eu estou fazendo eventos em todas as regiões da cidade para conversar com as pessoas e discutir os caminhos que devem ser tomados. E eu acho que uma das grandes críticas foi essa desconexão da prefeitura com relação à cidade, aos bairros e aos seus cidadãos. Acho que uma agenda apenas pensando em obras gigantescas (e vamos combinar, com um viés político, de tentar fazer das Olimpíadas um trampolim para ambições pessoais futuras) não deu certo e é isso que a gente tem que discutir. Na minha visão, a cidade tem que se reumanizar, a prefeitura tem que estar novamente voltada para os cidadãos, para o desenvolvimento da cidade e entendendo, dialogando e encontrando o caminho para o futuro. Agora, nós temos uma crise financeira objetiva e a prefeitura do Rio terá que ter um papel importante no destravamento da crise, que ainda vai ficar mais aguda com a bomba relógio da perda dos empregos Olímpicos, que vai acontecer dentro de cerca de 60 dias. Então, acho que esse é um tema de extrema gravidade que vai ter que ser discutido com os cidadães. Eu acho que o próximo prefeito do Rio tem que ter credibilidade, compreensão do mundo do século XXI, para termos uma agenda de atração de investimentos no Rio de Janeiro nas suas locações e para que possamos reativar a roda da economia. Além disso, como a pressão nas contas públicas está gravíssima, nós vamos ter que ter gente que entenda de gestão, porque a cidade do Rio de Janeiro da próxima gestão não é esse reino encantado que vende a prefeitura atual. As contas públicas estão apertadas, a prefeitura está cortando investimentos em serviço e isso vai ter que ser modificado numa nova orientação da próxima administração.

O Cafezinho: O senhor começou a entrevista contando seu histórico no trabalho para trazer as Olimpíadas para o Rio. Hoje, pensando nessa agenda monotemática da prefeitura, nas remoções em função das obras olímpicas, o senhor diria que será um ganho para o Rio sediar o evento?

CRO: Eu continuo acreditando que o saldo final será positivo. Porém, eu não tenho nenhuma dúvida de que muitas oportunidades foram perdidas. Acho que é inegável a gente avaliar que os Jogos Olímpicos possibilitaram que o Rio de Janeiro atraísse um conjunto de investimentos, principalmente do governo federal (aqueles que foram feitos, por exemplo, na área de mobilidade) que nós não teríamos a mínima possibilidade de ter esses investimentos no prazo de tempo em que eles foram executados se não fosse a bandeira dos Jogos Olímpicos. Agora, o legado dos Jogos Olímpicos foi comprometido, não há dúvidas disso. O legado será muito menor do que poderia ser, porque nós perdemos inúmeras oportunidades. Vou dar dois exemplos: primeiro, o esporte do Rio de Janeiro não ganhou absolutamente nada no processo de organização dos Jogos. Isso não esteve na agenda da prefeitura nem na dos organizadores dos Jogos. Os projetos de esporte do Rio ficaram à margem desse esforço e ninguém participou de absolutamente nada e isso foi uma grande oportunidade perdida. Outra grande oportunidade perdida foi com a visibilidade que o Rio de Janeiro ganhou por ser sede dos Jogos Olímpicos e não se preparar para o momento seguinte: montar um calendário de atividades, de eventos culturais para que nós pudéssemos manter cheios os leitos de hotel que foram construídos na cidade (passamos de 24 mil leitos de hotel para 55 mil), dobramos a capacidade hoteleira do Rio e nós não utilizamos os Jogos para montar uma nova agenda. Vamos sair dos Jogos Olímpicos apenas com os dois bons e velhos eventos que temos no nosso calendário: o réveillon e o carnaval. Isso foi uma enorme oportunidade perdida.

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Octavio Filho

07/07/2016 - 11h50

“A visão da social democracia é uma visão de mundo que eu entendo como sendo a minha”.
Desde quando o PSDB apoia uma social democracia? As escolhas dos políticos que vão disputar a prefeitura de SP, por exemplo, são feitas de cima para baixo. E é SP que controla a política no PSDB em todos os estados. Se o RJ eleger um tucano, os cariocas serão uma colônia de SP, que por sua vez, se o golpe se concretizar, pertencerá a República das Colônias dos EUA. Chega de PMDB, chega de DEM no Rio. E não queremos o PSDB também.

João Luiz Brandão Costa

06/07/2016 - 18h12

Ele se diz um político não profissional. Quer dizer então que não tem ética, nem ideologia? Ele só deixou o PMDB quando não pode se candidatar. E na ocasião em que o partido caiu em desgraça, junto com o PT. Tudo que conseguiu, foi em função de coligação da qual participava. Mais um arrivista. Ele é o chamado goelão, vivia dando declarações contraditórias, todas se autopromovendo., dentro do governo que o acolheu. Ele não deixou nada. Levou um pé na bunda. Mais um traíra.

    Octavio Filho

    07/07/2016 - 11h57

    Ele tem toda a razão ao dizer que não é um político profissional. Pois os tucanos não são nem políticos. Pois, subentendesse que um político é aquele que cuida da cidade (polis). Tanto é que os seus eleitores (coxinhas) são os mais despolitizados e mal informados. Na verdade, os tucanos são um tipo de praga que consome toda a energia do lugar. Privatizam a água, a luz, a telefonia, o vento etc. E em troca nos dão as tarifas mais caras do mundo e o acessos aos tribunais de pequenas causas, para que possamos nos iludir que eles resolverão os nossos problemas.

mello

06/07/2016 - 13h38

A tucanagem não terá a menor chance no Rio. Ainda bem, porque náo tem um candidato confiável e é um partido rejeitado pelos cariocas.


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