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Golpe fez desigualdade de renda voltar a crescer fortemente no país

Mesmo com recessão, 10% mais ricos mantiveram crescimento nos rendimentos Por outro lado, os rendimentos reais para quem recebe menos que um salário mínimo caíram cerca de 9% nos últimos 12 meses. Só quem ganha exatamente o salário mínimo não apresentou queda na renda na Rede Brasil Atual Apesar da crise, o rendimento real dos […]

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Mesmo com recessão, 10% mais ricos mantiveram crescimento nos rendimentos

Por outro lado, os rendimentos reais para quem recebe menos que um salário mínimo caíram cerca de 9% nos últimos 12 meses. Só quem ganha exatamente o salário mínimo não apresentou queda na renda

na Rede Brasil Atual

Apesar da crise, o rendimento real dos 10% mais ricos subiu 2,4% nos últimos 12 meses, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Por outro lado, os rendimentos reais para quem recebe menos que um salário mínimo caíram cerca de 9% nos últimos 12 meses. Os dados que registram piora na concentração de renda constam na última edição da Carta de Conjuntura do instituto.

Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou retração de 0,6% no segundo trimestre. Foi o nono trimestre seguido negativo. No ano passado, a queda na economia foi de 3,8%.

Além da ponta da pirâmide, apenas o trabalhador que ganha exatamente o salário mínimo não apresentou queda na renda. A pesquisa demonstra que a redução nos salários reais foi pior em setores com menor qualificação, e nenhuma das ocupações que exigem apenas o ensino fundamental apresentou sustentação na renda.

Nos grupos intermediários, a queda foi de 3%. No geral, o rendimento médio apresentou perda de 1,5% em comparação com o trimestre anterior. A média dos rendimentos no segundo trimestre de 2016 ficou em R$ 1.979 – R$ 30 a menos que a média do trimestre anterior, e quase R$ 100 abaixo do registrado em igual período de 2015.

Apenas cinco das 25 ocupações estudadas no levantamento não sofreram diminuição da renda no último ano: militares, profissionais das ciências e engenharias, ciências sociais e culturais, profissionais da engenharia de nível médio e profissionais de saúde de nível médio.

Entre as ocupações que exigem ensino superior, os maiores rendimentos estão entre os médicos, enquanto os menores estão entre os professores do ensino médio e fundamental, que recebem em média menos que algumas ocupações de nível médio.

Além da queda no rendimento, o levantamento também apontou que, no segundo trimestre de 2016, as condições do mercado de trabalho permaneceram em ritmo acelerado de deterioração, com a taxa de desemprego passando de 10,9% no primeiro para 11,3% no segundo trimestre de 2016.

O desemprego também afetou mais gravemente os grupos que já tendem a observar as taxas mais altas de desocupação, como entre os mais jovens (até 25 anos), as mulheres e os que não são chefes de família, e os trabalhadores com ensino médio incompleto.

Os estados com maior renda, segundo o Ipea, foram São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. Os que estão com nível de renda mais baixo são Maranhão, Ceará, Alagoas e Bahia, todos no Nordeste, além do Pará, na região Norte.

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Comentários

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Edson do Nordeste

28/09/2016 - 10h45

O FAKE QUE ESTÁ POR AQUI TENTANDO JUSTIFICAR OS GOLPISTAS, DESCONHECE OU NÃO QUER CONHECER, POIS RECONHECER REQUER MATURIDADE, QUE A PIROGA HISTÓRICA QUE VEM POR AÍ. . NÃO VAI FAZER DISTINÇÃO. ..
TAMO JUNTO, FAKE!
VOCÊ PREFERE QUE EU GRITE AI PRIMEIRO OU VOCÊ?

Luiz Baptista

27/09/2016 - 17h49

Uma das particularidades do Brasil, assim como a jabuticaba, é a existência de pobres de direita e até de extrema direita, fascistas mesmo.
Vamos ver até onde precisa ir o retrocesso, para enxergarem que esse pessoal quer acabar com todos os direitos deles. O candidato a prefeito de Curitiba, o tal de rafael greca, já foi explícito no seu pensamento, que é comum a todos candidatos do psdb, dem, pp e satélites.
Apronta o lombo aí moçada, que a chibata vai estalar !!!

Torres

27/09/2016 - 15h51

o aumento da desigualdade vem de antes do impeachment.
isso é herança da Dilma.
desemprego, inflação, desconfiança do mercado, dívida pública aumentando…
tudo isso é anterior ao impeachment, e foi tudo isso que causou o aumento da desigualdade.

    Vinzenz Stein Ferrari Freitas

    27/09/2016 - 16h26

    O golpe esta andamento desde 2013…

      Torres

      27/09/2016 - 16h32

      ah, sim…
      na verdade, o golpe vem desde sempre.
      desde a criação.
      mas quem aumentou a dívida pública foi Dilma, quem esqueceu de conter a inflação foi Dilma, quem causou desconfiança no mercado foi Dilma.
      infelizmente para quem fica nessa conversa mole de que o PT é vítima e não algoz.

        guilhermenagano .

        27/09/2016 - 17h09

        Olha o desespero desses caras Torres! Já estão tentando reescrever a história…

          Torres

          27/09/2016 - 17h11

          pois é.
          o PT, segundo eles, foi um partido santo.
          quem fez tudo de ruim foram os outros.
          o PT só roubou junto porque foi forçado.
          coitado do PT…


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