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Sobre educação, trevas e luz

Que aula nos deu essa aluna hoje, Ana Júlia é o nome dela… defendendo a legitimidade das ocupações nas escolas do PR. #EmDefesaDaEducaçãopic.twitter.com/VBoD4YGao3 — Requião Filho 15 (@RequiaoFilho) October 26, 2016   por Wellington Calasans, colunista de política do Cafezinho em Estocolmo Viralizou na internet o vídeo da jovem estudante de 16 anos, Ana Júlia, […]

8 comentários
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por Wellington Calasans, colunista de política do Cafezinho em Estocolmo

Viralizou na internet o vídeo da jovem estudante de 16 anos, Ana Júlia, explicando aos deputados do Paraná a importância da educação de qualidade. O Cafezinho, que tem dado amplo espaço aos estudantes que realizam ocupações em todo o Brasil, também compartilhou o vídeo, pois entendemos que é carregado de mensagens relevantes.

No entanto, temos que seguir o debate e este mesmo vídeo da Ana Júlia nos revela algo sombrio: em 2016 ainda temos que explicar a importância da educação. Isso significa, entre outras coisas, que a nossa sociedade e classe política já estão condenadas ao retrocesso. Educação de qualidade, apelo feito em lágrimas pela jovem Ana Júlia, é uma obrigação do Estado junto aos seus cidadãos. Não há diálogo com quem nega isso.

Essa mesma internet é capaz de unir os polos Norte e Sul em milésimos de segundos e nos mostra, logo após o lindo discurso da Ana Júlia, um outro vídeo que vem da Islândia. Um show de consciência política das mulheres islandesas, fruto da educação de qualidade oferecida naquele país nórdico.

As mulheres islandesas saíram do trabalho mais cedo – exatamente às 14h38 – para protestar contra a diferença salarial em comparação aos salários dos homens. 14h38 representa na prática ter trabalhado 14% a menos, mesmo percentual que diferencia os salários entre ambos os sexos. Islândia é considerada um dos melhores países do mundo em igualdade de gênero, segundo dados do Fórum Econômico Mundial. Mesmo assim as mulheres ainda recebem 14% a menos que os homens. O protesto das mulheres é a pura expressão do exercício democrático.

Se no Brasil tivéssemos muito mais Ana Júlia, dificilmente estaríamos sob esta ameaça do retrocesso. Que o vento que vem do Norte, soprado pela força das “Anas Júlias” da Islândia traga para os brasileiros a luz capaz de tirar das trevas este país ensolarado. A luta da estudante Ana Júlia será ainda mais bela se você der o seu apoio.

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Comentários

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Laertes João de Souza

28/10/2016 - 18h26

O Lulla transformou os próprios filhos “laranjas” de seus trambiques e roubos dos cofres públicos. O infeliz do pai dessa ingênua menina, também PTralha, fez uso da ingenuidade dela (só tem 16 anos) e a transformou em “aviãozinho” do recado da UNE e do PT contra a moralização dos gastos públicos. Ela sequer sabe o que está falando. Que vergonha !!!!! Estão ocupando escolas sem saber “por que”. Se essa PEC existisse antes do governo PT junto com a lei de responsabilidade fiscal, o Brasil não estaria falido com mais de 12 milhões de brasileiros desempregados. O pai dessa menina devia perder o pátrio poder e ser preso por usar uma criança para fazer pregação partidária.

Lázaro

28/10/2016 - 09h52

KKKKKKKK……

Sérgio Silveira

28/10/2016 - 01h49

A mobilização conjunta das mulheres e dos estudantes será o estopim da queda da corja que por hora invade o poder

Djalma

27/10/2016 - 21h03

A ORAÇÃO que essa brava e inteligente jovem proferiu, não pode ser esquecida, pelo contrário, há que ser reverberada, dando exemplos para que mais jovens participem buscando a renovação desse quadro político vigente, carcomido pela corrupção. Foi uma verdadeira aula num exercício de cidadania. Vibrei e até me emocionei com sua emoção. Ah, como eu gostaria que os brasileiros acordassem seguindo o exemplo de Ana Júlia, defendendo nossa Pátria, nossa soberania e o estado Nacional.
Continuando assim, firme e forte, modificaras, tenha certeza, nosso País.
PARABÉNS

Antonio Souto Coutinho

27/10/2016 - 18h57

Os estudantes secundaristas estão mostrando que nem tudo está perdido. É a luz no fundo túnel. Há muitos anos não víamos os estudantes na rua, lutando por seus direitos. Somente antes do golpe de 1964. Essa juventude consciente nos dá esperança de um país melhor. Essa garota deu uma lição aos parlamentares oportunistas que estão tirando o direito o pão, a educação e a saúde dos pobres. Desejo que esse discurso caia na consciência do povo.

MZ

27/10/2016 - 17h25

Além de lutar por Educação, ainda temos que lutar por questões básicas, como amplo direito de defesa, presunção de inocência, salário mínimo, pela democracia, contra o trabalho escravo, contra o fascismo. É como se as conquistas do século XX virassem pó nas mãos deste desgoverno golpista.

Atreio

27/10/2016 - 17h13

vamos virar esse jogo…..as faíscas já ocorrem….. os ventos mudaram

ratos golpistas encurralados em sesus palácios e oferendo jantares com nosso dinheiro planejando como irão levar nosso filhos à morte….basta!

ana julia recarregou as forças de muita gente e trouxe muito novos às fileiras da batalha!

bravos permanecem ao lado dos justos, aos canalhas restam os covardes.
até avitória, sempre!

Maria Thereza G. de Freitas

27/10/2016 - 16h46

A Ana Júlia deu uma lição a marmanjos/as que supostamente nos representam, mas visam apenas seus próprios e vis interesses. Escolho o melhor momento: quando o presidente da assembleia, com todo autoritarismo dos velhos e antigos coronéis, ameaça cortar a palavra da Ana Júlia, ela joga-lhe na cabeça o ECA! Que menina danada. Não perdeu a compostura, pediu desculpas, mas não deixou barato. Em tempo: eles tem sim, as mãos sujas do sangue de todos os jovens mortos e feridos ao longo de nossa história. No mínimo por omissão


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