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A falácia da geração de empregos. Imprensa e governo mentem!

A manchete do Jornal O Globo de hoje, porta-voz do governo Temer, é sobre a geração de empregos. O próprio governo passou o dia usando suas redes sociais alardeando a geração de 60 mil postos de trabalho. Num país com mais de 14 milhões de desempregados, é um tanto ridículo comemorara a geração de 60 […]

20 comentários
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A manchete do Jornal O Globo de hoje, porta-voz do governo Temer, é sobre a geração de empregos. O próprio governo passou o dia usando suas redes sociais alardeando a geração de 60 mil postos de trabalho.

Num país com mais de 14 milhões de desempregados, é um tanto ridículo comemorara a geração de 60 mil empregos.

Então eu fui conferir os dados do Caged e confirmei o que eu já desconfiava.

Trata-se de uma ilusão de ótica estatística.

Não está havendo, infelizmente, nenhuma mudança no mercado de trabalho.

O que está havendo é que, chegando ao fundo do poço, começa a haver estagnação puramente estatística do mercado.

A tabela do Caged tem três colunas: a de geração de empregos, a de desaparecimento de empregos e o saldo, que é a subtração da primeira pela segunda.

Para sabermos sobre a dinâmica do mercado, não basta olhar o saldo. É preciso olhar a coluna de geração de novos postos de trabalho.

E quando se olha a coluna de geração de postos de trabalho, e se faz um gráfico comparativo com os últimos anos, constata-se rapidamente que o mercado nunca esteve tão deprimido como agora.

O Brasil não está gerando novos postos de trabalho.

A geração de novos postos de trabalho em abril de 2014 nunca foi tão baixa.

Quando pegamos dois setores estratégicos, como Indústria de Transformação e Construção Civil, o cenário é desolador.

A imprensa e o governo estão mentindo na maior cara de pau.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Luiz Fernando Loureiro

18/05/2017 - 11h29

desnecessário dizer quem eh culpadA por esse nível de desemprego né?? a mamãe!!!

ou eh culpa da marisa também?

Sérgio Silveira Marinho Falcão

18/05/2017 - 11h06

O nome disso é PALHAÇADA.

Graça Schardong

18/05/2017 - 03h36

Que nojo!!! Eu a anos não assisto este lixo, nem hj, tudo qu sei é pelas redes sociais.

Cida Matos

18/05/2017 - 00h29

O Brasil esta orfom cadeia p todos

Izabel Cerqueira S. M

17/05/2017 - 23h30

https://twitter.com/angeloops_/status/864980033013784579

Ângelo Filomena

17/05/2017 - 22h26

BRINCADEIRINHA

Jozelia Sales Pimentel

17/05/2017 - 22h09

Canalhas golpistas acha a que a população é inbecil!!

Graça Melo

17/05/2017 - 21h46

Ainda insistem em fazer a sociedade de besta, idiota, paspalha. Tentam induzir com mentiras o povo, honesto, esperançoso de dias melhores. A mídia é muito bem paga com o dinheiro do contribuinte para mentir, induzir os brasileiros que não são idiotas. Já foram contaminados no passado. Hoje estão bem esclarecidos das maracutaias Go governo e seu bando de golpistas!

Paulo L Maia

17/05/2017 - 21h45

Vitor

17/05/2017 - 18h41

O Caged é simplesmente um cadastro de empregos. Se um funcionário é demitido e outro contratado em seu lugar, não significa que foi criado um emprego novo, por isso o saldo é mais importante que contratações e desligamentos. Miguel sabe disso, como visto na matéria abaixo:
https://www.ocafezinho.com/2014/11/14/empregos-gerados-ja-somam-58-milhoes-desde-2011/
Mas finge não saber hoje. Dependendo do número e de quem estiver no Governo ele pode lembrar novamente amanhã.
Também é omitido que o saldo em abril de 2015 foi negativo em aproximadamente 85 mil vagas e o saldo em abril de 2016 foi negativo em aproximadamente 60 mil vagas. Em abril de 2017 foi positivo, o que é um bom sinal. Não é ilusão de ótica. A maior falácia é dizer que a primeira coluna refere-se a geração de empregos, quando obviamente na maioria dos casos é uma substituição. A análise mais correta é que, com o desemprego alto, há menos propensão ou condição de trocar o emprego (reduzindo contratações e demissões). Talvez Miguel não entenda o conceito de turnover, que é elevadíssimo em empresas intensivas em capital humano, como um call center, por exemplo. E hoje certamente as pessoas defendem mais o emprego que ocupam.
A crítica ao Governo deveria ser pelo fato de haver muita festa com pouca coisa, até porque nada indica que essa criação é sustentável (negativa em janeiro, positiva em fevereiro, negativa em março e positiva em abril). E o desemprego ainda é muito alto e não deve melhorar no curto prazo. Começou o texto corretamente, mas descambou.
Mais jornalismo e menos militância, Miguelito…

    Miguel do Rosário

    17/05/2017 - 19h48

    Não entendi nada, Vitor. Você me critica mas concorda totalmente comigo. O post que você dá link , ao contrário do que você dá a entender, enfatiza não o saldo e sim a geração total de empregos.

      Vitor

      17/05/2017 - 20h17

      Já começou a beber pro jogo do Mengão?
      Os 5,8 milhões do link é o SALDO acumulado do período em questão. Não lembra mais do que escrevia antes de cair de cara na militância?
      E acho q ficou bem claro com o que concordo é o que não concordo no texto. A crítica inicial é válida. A “análise” em seguida é pra lá de maluca…
      Se não entendeu, posso explicar de outra forma, mas duvido que seja o caso. Vc é um cara inteligente. Só entrou numa vibe errada de deixar o jornalismo em segundo plano.

        Miguel do Rosário

        18/05/2017 - 02h40

        Ih VITOR a questão lá era outra ! Mas eu mostrava justamente que o saldo tende a diminuir qdo o desemprego cai. Ou seja, o importante não é ver o saldo isoladamente e sim junto com outras variáveis. Como eu faço agora.

          Vitor

          18/05/2017 - 09h03

          A questão lá era outra? Não era sobre o SALDO de empregos? Que estava mais estagnado porque o desemprego era mínimo? Não era isso? Porque lá você não usou a “geração de empregos” para fazer a análise (o que você não fez, apesar de ter dito aqui que fez – “O post que você dá link , ao contrário do que você dá a entender, enfatiza não o saldo e sim a geração total de empregos” – MENTIRA).
          Pára Miguel. Sua análise na época foi excelente, em partes, porque você usou o indicador da maneira correta e não a insanidade que fez agora. Mas se eu ego não permite assumir erro algum, vai cuidar da queda do Temer e para de escrever groselha…

Waldir José Franco

17/05/2017 - 21h31

Campanha: Onde está o governador Azeredo?

Taty Wislet

17/05/2017 - 21h06

Desempregada vou ficar sem agua sem luz.que triste.

Laercio Ferreira

17/05/2017 - 21h02

ISTO DE GRÁFICOS É PRA DEIXAR A QUALQUER BRASILEIRO MUITO DOIDO , A IMPRENSA E O GOVERNO PENSA, SUGEREM QUE O POVO SÃO RETARDO MENTAL SÃO 14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS ? UM PINDORAMA RACHADA NO MEIO , COM GOVERNANTES ACUSADOS DE CORRUPÇÃO , SENDO APOIADO PELO JUDICIÁRIO DE VOCATIVO DA DIREITA VOLVER , HABEAS PARA BANDIDOS DA SOCIALITE ??

Diego Dutra

17/05/2017 - 20h58

Alguma surpresa no fato de que a mídia está escamoteando a verdade, para favorecer o golpe?

Jorge Rodrigues

17/05/2017 - 20h51

Ora, ora, caros amigos do O Cafezinho, afinal foram 0,4285714285714286% dos desempregados que conseguiram emprego. É quase meio porcento.

José Romildo Queiroz

17/05/2017 - 20h49

Devem estar gerando sim, aqueles terceirizados fajutos que são demitidos antes de completar 180 dias. Semelhante à aprovação continuada nas escolas para fazer um gráfico bem bonito pra UNESCO.


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