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Golpe teve participação de robôs da direita e fake news (e o silêncio cúmplice da mídia)

Pablo Ortellado, pesquisador da USP, esclarece que armas de fake news são usadas, fundamentalmente, pela direita. A polarização no Brasil, segundo ele, se dá entre esquerda e o antipetismo. O artigo do Zero Hora nos mostra também que a grande mídia foi oportunista diante da proliferação de centros difusores de mentiras, porque nunca se dispôs […]

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Pablo Ortellado, pesquisador da USP, esclarece que armas de fake news são usadas, fundamentalmente, pela direita. A polarização no Brasil, segundo ele, se dá entre esquerda e o antipetismo.

O artigo do Zero Hora nos mostra também que a grande mídia foi oportunista diante da proliferação de centros difusores de mentiras, porque nunca se dispôs a combatê-las, apesar deste ser justamente o que deveria ser o seu objetivo, que é elevar o nível de informação da sociedade.

Parte da matéria se baseia num relatório produzido pela Universidade de Oxford sobre o uso de eleições no Brasil, cujo original está aqui.

Trecho da matéria abaixo:

Pesquisamos vários boatos. Isso em 2015. Lulinha é dono da Friboi: 71% das pessoas que estavam na manifestação anti-Dilma concordavam com isso. PT trouxe 50 mil haitianos para votar na Dilma: 42% concordavam. Essas informações flagrantemente falsas têm adesão de muitos manifestantes, e todos com curso superior! Estamos falando de gente da classe A. Quanto mais velhos, mais acreditam. Esses boatos que estão circulando ajudam a causar desconfiança nos meios de comunicação. Porque as notícias circulam e ninguém publica desmentido. (Resposta de Pablo Ortellado, filósofo e pesquisador da USP)

***

No Zero Hora

Os robôs da guerra política virtual

Estudo de pesquisador norte-americano analisa o uso de robôs para espalhar notícias e fazer bombar assuntos nas redes sociais no Brasil

Por Paula Minozzo
30/06/2017 – 13h00min | Atualizada em 30/06/2017 – 13h57min

Com os últimos acontecimentos políticos no Brasil, da eleição da Dilma Rousseff ao governo de Michel Temer, lados opostos começaram a medir forças nas redes sociais. Batalhas de hashtags e confrontos estratégicos de informações – falsas ou não – são travados não só por militantes de carne e osso: exércitos de robôs têm sido programados para, dia e noite, tentarem moldar a opinião pública.

Um grupo da Universidade de Oxford que investiga o impacto da propaganda computacional (uso de programas de computadores e algoritmos para disseminar ideias) se propôs a investigar o cenário brasileiro. O artigo sobre o Brasil, publicado por Daniel Arnaudo, da Universidade de Washington e do Instituto Igarapé, revela que os partidos já utilizam os recursos de automação em grande escala para alavancar tópicos de debate, disseminar notícias e ganhar vantagem na guerra de informação.

Segundo Arnaudo, as eleições presidenciais brasileiras de 2014 apresentaram as evidências mais concretas do uso de robôs para ajudar candidatos a alcançar seus objetivos. Durante o processo de impeachment de Dilma, o emprego desses programas também ficou escancarado, dizem os especialistas.

Em meio ao processo que elegeu Dilma para seu segundo mandato, durante um debate veiculado na televisão entre Aécio Neves e a ex-presidente, foi visto um crescimento exponencial de hashtags no Twitter em apoio a Aécio apenas nos primeiros

15 minutos do programa. Isso, para os pesquisadores, é um indício forte de uso de propaganda computacional.

– Robôs têm dois objetivos. O primeiro é apoiar o candidato e conversar sobre as coisas boas dele, os pontos fortes, erguer uma hashtag, criar assunto. O segundo é atacar outros candidatos, criar debates negativos sobre o adversário, dar RTs (retuítes) em notícias falsas ou não, mas que mancham o outro candidato – explica o norte-americano Arnaudo.

O estudo também cita um documento interno da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, que foi emitido durante o segundo mandato de Dilma e publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O documento, aponta o artigo de Arnaudo, admite o uso de robôs na campanha da ex-presidente. Conforme o estudioso, os robôs usados pela candidatura de Dilma encerraram em parte suas atividades após a eleição e passaram a trabalhar apenas para a Presidência – seguindo regras mais rígidas. Enquanto isso, os robôs da oposição continuaram a trabalhar com ¿invejável profissionalismo¿, escreve Arnaudo, engajando cerca de 80 milhões de pessoas, contra 22 milhões engajadas pelas páginas do PT e do Planalto.

O uso de automação em redes sociais como Twitter, Facebook e WhatsApp teria custado à campanha de Aécio Neves mais de R$ 10 milhões.

Arnaudo avalia que o uso contínuo desses robôs por parte da oposição ajudou a preparar o terreno para os protestos e o consequente apoio de parte da população para o impeachment. O estudo também afirma que, em março de 2015, pesquisadores da Universidade do Espírito Santo constataram atividades de robôs entre as manifestações nas redes sociais contra e a favor da então presidente. Em 2016, o cenário se repetiu. Mas, no ano passado, a automação já trabalhava a favor ou contra o impeachment especificamente.

O impacto direto da propaganda computacional nos processos democráticos ainda não é claro, diz Arnaudo. Mas o pesquisador acredita que os robôs têm o poder de mudar os rumos dos debates que predominam na sociedade.

– Eles estão aí para confundir as pessoas sobre os assuntos, sobre os candidatos, para criar dúvidas no sistema. Nas redes sociais, eles podem fazer as pessoas mudarem seus votos – afirma.

Arnaudo avalia que isso expõe a fragilidade da lei eleitoral para punir o abuso desse recurso na propaganda política. Ao mesmo tempo, as leis que poderiam frear esse uso podem causar prejuízos para a privacidade dos indivíduos e ameaçar a liberdade da rede.

– No geral, isso (o uso de robôs) é feito de forma não oficial nas campanhas, por empresas fora da estrutura política e eleitoral, para fugir dos tribunais – diz.

A adoção dessas ferramentas, até bem pouco tempo atrás, era mais bem documentada apenas em países como os EUA – desde 2008, quando Barack Obama se elegeu, até a era Donald Trump, foi esse “personagem” da vida política online que ajudou a alavancar os termos “pós-verdade” e “fake news”.

Os robôs funcionam automatizando funções humanas: seguem e curtem perfis com o objetivo de aumentar a relevância de uma conta (afinal, quanto mais seguidores, maior a sensação de importância e de influência), interagem com outros usuários e publicam rapidamente informações e hashtags – que, se muito populares, podem entrar na lista dos Trending Topics do Twitter, ou seja, os assuntos mais comentados, que trazem sensação de relevância e credibilidade para outros usuários das redes sociais. Essas hashtags, geralmente, também viram notícia nos grandes meios de comunicação e são uma forma de analisar a popularidade de um assunto ou o surgimento de tendências.

Em uma busca rápida no Google, é possível contratar serviços como esses – que infringem regras do Twitter e levam à suspensão da conta na rede social. Milhares de likes ou retuítes custam de dezenas a centenas de dólares – a compra está acessível a todos. Alguns serviços são mais avançados: prometem programas que administram milhares de contas. Outros são simples – por menos dinheiro, garantem que, do dia para noite, um perfil tenha 10 mil seguidores (nem todos, no entanto, reais). Essa tática, que é conhecida no mercado para venda de produtos e promoção de marcas, tem sido usada e aperfeiçoada para fins políticos.

O atual presidente norte-americano, segundo pesquisadores do programa Computational Propaganda Project, da Universidade de Oxford, utilizou um exército de robôs e de contas administradas por humanos, mas com atividades automatizadas, para fazer com que questões que viessem à tona no debate público fossem jogadas contra Hillary Clinton, a candidata derrotada nas eleições norte-americanas. A campanha de Trump também empregou uma tática que utiliza big data (grandes quantidades de dados sobre os usuários para promover informações, falsas ou não) para perfis específicos, assim como é feita a publicidade.

Alguns tipos de robôs são mais difíceis de identificar do que outros. Os perfis monotemáticos, por exemplo, que mesmo com a mudança de rumos nos debates continuam usando as mesmas hashtags ou publicando mensagens parecidas, são suspeitos. Mas um experimento feito por pesquisadores da Universidade de Minas Gerais mostra que a legitimidade desses perfis falsos e automatizados, ainda assim, é difícil de ser distinguida.

Com a foto de perfil de uma jovem loira, identificada como Carina Santos, que seria uma jornalista, um perfil-robô programado para interagir com pessoas e publicar informações ganhou centenas seguidores e retuítes. Conforme os pesquisadores, até mesmo celebridades conversaram com ela pela rede social. Isso mostra, segundo o estudo, o quão fácil é enganar usuários e fazer com que uma informação atinja uma audiência grande – basta ter a roupagem certa.

Softwares, como o Bot or Not, analisam a atividade de um perfil e dão uma probabilidade. Quanto mais próximo de 100%, mais provável é que o perfil seja administrado por um computador.

Em 2017, Arnaudo coletou mais de 80 mil tuítes de cerca de 33 mil usuários no Twitter. Dessa amostra, pinçou seis perfis que seriam prováveis robôs. Dois deles publicavam informações contra o governo Temer, usando hashtags como #ForaTemer. Um dos perfis, nos períodos de captura de dados – que somaram 45 dias –, tuitou 3,6 mil vezes sobre uma variedade de tópicos que incluíam a greve geral convocada em abril e o apoio à Lava-Jato. O certo é que há robôs de todos os lados: ninguém mais é inocente na guerra virtual da informação política.

***

Entrevista com Pablo Ortellado, filósofo e professor da USP

O filósofo Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do projeto Monitor do Debate Político no Meio Digital, que analisa o tema, fala sobre a guerra de informação no mundo virtual da política.

A polarização política foi ampliada devido às redes sociais?

Fenômenos de polarização já aconteciam antes do Facebook. Não é algo de elite, ou dos militantes dos partidos políticos. Estimamos que entre 10% e 15% da população do país está polarizada. Fizemos estudos com pesquisa de opinião em São Paulo, que, é claro, tem suas particularidades, mas é a maior cidade do Brasil. E vimos que apenas uma parcela da população está polarizada. Quando instrumentos tipo o Facebook permitem fazer mais análises, dá para ver que é uma parcela. São as pessoas que gostam de política, só. Os americanos também constataram isso nos EUA.

Quais são os dois lados dessa polarização?

Essa polarização não é exatamente de esquerda e direita. Preferimos falar em esquerda e anti-petismo: estes são os dois lados. Do lado da esquerda, as pautas são coerentes: tem a defesa do papel dos sindicatos, as pautas do movimento negro e feminista. Do outro lado as coisas são mais amplas. Usamos o conceito de populismo, mas não de uma maneira desqualificadora. São correntes que fazem apelos de amplo espectro. O populismo não é coerente, a força vem da sua imprecisão. Por isso, quando aplicamos questionários a esse lado, não conseguimos enxergar nada. As pessoas podem até ter coerência, mas o conjunto não tem.

Quem são os líderes dessa parcela que fica no lado anti-petista?

As referências são da internet: grupos como o Movimento Contra Corrupção, o MBL, o Revoltados Online. E tem os veículos, como a Folha Política, que ficam entre os mais compartilhados.

Como as pessoas leem muitas notícias pelas redes sociais, isso dificulta esclarecer o que é falso e o que não é?

O que estamos vivendo é uma guerra. Não uma guerra dos militantes políticos, e sim uma guerra de 15% da população brasileira. Por isso não se consegue mais jantar em família: teu tio petista e teu primo anti-petista brigam. As pessoas leem algo sobre o Aécio, por exemplo, e compartilham: ¿Toma, anti-petista¿. E o outro lado a mesma coisa. Tem esse fator beligerante, combativo. E tem o viés da confirmação, um fenômeno psicológico. As pessoas não questionam aquilo que corrobora o que elas já pensam. É por isso, ao meu ver, que pessoas até mesmo do meio acadêmico começam a compartilhar sites de péssima reputação.

O que vocês concluíram das pesquisas sobre boatos espalhados nas manifestações de rua?

Pesquisamos vários boatos. Isso em 2015. Lulinha é dono da Friboi: 71% das pessoas que estavam na manifestação anti-Dilma concordavam com isso. PT trouxe 50 mil haitianos para votar na Dilma: 42% concordavam. Essas informações flagrantemente falsas têm adesão de muitos manifestantes, e todos com curso superior! Estamos falando de gente da classe A. Quanto mais velhos, mais acreditam. Esses boatos que estão circulando ajudam a causar desconfiança nos meios de comunicação. Porque as notícias circulam e ninguém publica desmentido.

As notícias falsas são armas mais usadas pela direita ou pela esquerda?

Em geral, estão identificadas com a ¿direita¿. Os casos mais flagrantes estão em lugares como Folha Política, Pensa Brasil. Mas a esquerda também faz isso, e é péssimo também. Um veículo identificado com a esquerda deu uma barrigada (um erro jornalístico) fenomenal que, conforme nossos cálculos, teve 150 mil compartilhamentos.

Como é desmentir um boato?

Nós mesmos fomos alvo de um boato, na página do nosso grupo de pesquisa no Facebook. Inventaram que teríamos feito uma lista com sites com mais notícias falsas. Mas só havia, nessa lista, os sites de direita. Houve uns 50 mil compartilhamentos. E nosso desmentido chegou a 6 mil pessoas.

Não tem a mesma força de divulgação, não adianta. Mesmo com o desmentido, alguns sites ainda estão com essa informação no ar. Por que não querem tirar? Porque estão em guerra de informação.

Aliada às notícias falsas, há uma discrepância de poder, como o uso de dados para atingir pessoas com uma determinada informação para moldar a opinião. Isso não é desleal?

Com o uso de dados, não tenho notícias no Brasil. Só nos EUA. O que há aqui é guerra suja, mas não com tratamento sofisticado.

O que é pior: o uso dos dados ou das notícias falsas para confundir as pessoas?

As duas coisas estão casadas. Mas a questão nem é que a informação seja falsa: ela é de combate. É guerra.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Lu Venturi

04/07/2017 - 21h37

a grande mídia deve um monte para a previdência ….

Bete Viana

04/07/2017 - 20h30

Veja a cena irônica! Enquanto o governo Temer divulga que aposentadorias vão quebrar os cofres públicos, nesta segunda-feira o CARF, que é o órgão do governo que julga recursos sobre cobranças de impostos, decidiu que o Itaú não terá que pagar multa relativa ao não pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social no processo de fusão com Unibanco. A decisão dessa segunda-feira se refere ao processo de maior valor entre todos os que estavam no Conselho, e chega a 25 bilhões de reais! Que agora serão economizados pelos sócios do Itaú, entre eles Illan Goldfjn, o atual presidente do Banco Central.
Olha que Temer se esforça para convencer o povo de que os aposentados estão consumindo o dinheiro público.

http://www.poder360.com.br/economia/carf-livra-itau-de-pagar-r-25-bilhoes-em-impostos

Divulguem…

Danilo

04/07/2017 - 02h46

Esquecera de falar dos vários sites e blog petistas que espalham várias mentiras

Paulo Pretinho

03/07/2017 - 02h17

a ideia de que petista\dilmista sequer saiba do que se trata tais coisas é atestado de demência pura.

Rogerio Mazali

03/07/2017 - 04h12

O Cafezinho é uma das maiores fontes de Fake News do Brasil.

    Carrie Coleman

    03/07/2017 - 20h01

    Então cai fora e vai pro site do MBL, lá vc não vai achar fake news, só verdades absolutas, com interesses ao bem comum! Não se esqueça e vestir o nariz de palhaço…

    Rogerio Mazali

    03/07/2017 - 20h34

    Carrie Coleman , nossa!!! Quanto ódio!!! A esquerda não é a ideologia do ?? amor e da ?? paz?

    A propósito: gritei “Fora Dilma!” E não fiz merda! Dilma era o Apocalipse Zumbi! O que temos hoje é infinitamente menos pior.

    Miguel do Rosário

    03/07/2017 - 17h54

    AHAHAHA. Verdade para coxinha é Fake News.

    Carrie Coleman

    04/07/2017 - 02h19

    Rogerio Mazali Está confirmado: você realmente é um otário! A esquerda é de paz e amor sim, mas não somos trouxas, frouxas, e moles. Sabemos nos defender. Não confunda ser humilde com ser humilhado nem bondade com bobeira. Essas falácias desonestas só funcionam com pessoas incultas e abestalhadas que não têm capacidade de discernimento: Os acéfalos despolitizados da direita.

    Carrie Coleman

    04/07/2017 - 02h21

    “Lula é o cara.”

    Rogerio Mazali

    04/07/2017 - 12h26

    Carrie Coleman Na foto acima tem dois comunistas de merda, canalhas manipuladores e psicopatas.

    Rogerio Mazali

    04/07/2017 - 12h31

    Carrie Coleman , mais e mais ódio!!! Essa é a esquerda paz e amor de que tanto ouvimos falar.

    Quanto a eu ser “analfabeto político” e você a “guerreira da justiça social”, de alma pura e Branca, só uma verdadeira “idiota útil” pode pensar isso, defendendo políticos ladrões, manipuladores e psicopatas, projeto de ditador genocida (como foram todos os líderes socialistas ao longo da história).

    Rogerio Mazali

    04/07/2017 - 12h34

    Carrie Coleman , segue dica de leitura para você desintoxicar seu cérebro e começar a se alfabetizar politicamente de fato.

    http://www.livrariacultura.com.br/p/livros/ciencias-sociais/ciencias-politicas/o-livro-negro-do-comunismo-300869?id_link=13574&gclid=Cj0KEQjw-ezKBRCGwqyK0rHzmvkBEiQAu-_-LAd9UzldhYeW4jZRGkWPldLg-mlDPSOmR0xrvEukdz0aAop98P8HAQ

    Rogerio Mazali

    04/07/2017 - 12h35

    Carrie Coleman , segue outra dica de alfabetização política para você.

    http://www.livrariacultura.com.br/p/livros/ciencias-sociais/ciencias-politicas/o-caminho-da-servidao-22612725

    Carrie Coleman

    05/07/2017 - 08h43

    Rogerio Mazali Segue aqui a minha dica de leituras pra voce sair do seu estado de coma intelectual!

    Carrie Coleman

    05/07/2017 - 08h44

    Rogerio Mazali Ahhh uma outra sugestão pra voce…

    Rogerio Mazali

    05/07/2017 - 12h15

    Carrie Coleman só um completo canalha ou “idiota útil” vota nesse sociopata.

    Rogerio Mazali

    05/07/2017 - 12h18

    Carrie Coleman , já li Paulo Freire. Lixo total. Simone de Beauvoir, a pedófila colaboradora dos Nazistas de Vichy, nem se fala. Você precisa selecionar melhor suas leituras.

Davi Sperandio

03/07/2017 - 02h17

É aquele lance, ele erra por ser prosélito da esquerda ao jogar tudo na conta da Direita mas o segmento dos Direitistas conservadores realmente amam disseminar Hoax e fake News.

Bravo

02/07/2017 - 21h43

articoolo

Beba Monteiro

02/07/2017 - 22h16

Com o governo moribundo em estado de decomposição, um presidente morto vivo agarrado na cadeira para não ser preso e o povo na rua por eleições direitas já, começou, portanto, as fissuras na base de apoio do Temer, de tal forma que a turma do golpe encontra-se rachada, uma ala mais cínica e despudorada quer manter e dar sobrevida ao corrupto e ilegítimo MT, como é o caso do PSDB, o golpista de toga Gilmar Mendes com parte do judiciário e parte da mídia (Band, SBT, Record, Folha de São Paulo e o Estadão), e outra ala do golpe quer sacrificá-lo. Pois bem, nessa última ala encontra-se quem diria, a Globo e a Veja e algumas defecções da base do governo, que mesmo tampando o nariz, desistiram de sustentar o insustentável Temer, apostam todas as fichas no arranjo golpista da eleição indireta, para escolher um substituto do Temer com o selo do golpe na testa, para continuar tocando a agenda do golpe de entreguismo, privataria e destruição dos direitos sociais. Portanto, ficam as perguntas: por que para a direita tucana e setores conservadores, o povo não pode dá palpite sobre o destino do país? Será que só sabem viver de golpe? Lula faz tanto medo assim, que golpista não possa suportar uma eleição?

Cristiano Avila

02/07/2017 - 17h52

Ortellado é linha auxiliar do golpe. Trabalha para desagregar a esquerda organizada.

Sergio Gomes

02/07/2017 - 13h35

Kkkkkk
A “inteligência artificial” brigando com os sem inteligência. Kkkkkkkj

Fernanda Coelho B

02/07/2017 - 12h13

Edmar

Leandro Dias Martins

02/07/2017 - 02h36

Glauco Brito Lessa

Rafael Santana

02/07/2017 - 00h23

Utilizaram inteligência artificial para tirar o PT do Poder. Após o Golpe, o PSDB rasgou o marco regulatório do Pré-sal e entregou nossas reservas aos estrangeiros. Logo em seguida, esquartejaram a Petrobrás e venderam suas partes. Ou seja, nosso petróleo está sendo roubado e com a ajuda de políticos corruptos.

    Davi Sperandio

    03/07/2017 - 02h19

    Foi o PSDB que colocou a Dilma Rousseff na presidência da república e a Graça Foster na presidência da petrobrás né?

    Ivan Moreno

    03/07/2017 - 20h00

    Este parágrado vai virar estudo de caso.

Elaine Maria Santos

01/07/2017 - 22h42

Mídia agora decadente.

Luiz Carlos

01/07/2017 - 19h07

Ótimo trabalho, muito esclarecedor.
Especificamente sobre as pautas dos radicais da direita a imprecisão acho que deve-se ao caráter individualista deste pessoal. Defendem e aprovam tudo que possa lhes servir para alavancar seus projetos, seus direitos, redução de seus custos, sua importância, seus financiamentos, seu racismo latente, sua homofobia, sem esquecer da empregada doméstica barata e sem carteira assinada. É realmente uma pauta ampla.

Morpheus

01/07/2017 - 18h23

O espectro eletromagnético é poluído com fake news 24 horas por dia
7 dias por semana. Da mesma forma jornais e revistas, infestados de fake news.

All news is fake … pseudo event …

“At the speed of light, all news is FANTASY.” – Marshall McLuhan

A era dos Pós-verdade.
“não há fatos, apenas versões”.

Misael Eduardo Fernandes

01/07/2017 - 20h14

90% DOS COMENTÁRIOS SÃO FAKES.

Valete

01/07/2017 - 17h03

Atualmente, devido ao impacto, os robots fake news são facilmente detectáveis pelos leitores que já criaram anticorpos. Robots são apenas uma forma de espalhar as noticias pelas redes sociais.
O problema é do fake news institucionalizado dos grandes meios de comunicação que são contínuos e mais devastadores do que robots de fake news.
No golpe, muitas agencias de noticias e grupos de mídias internacionais provavelmente foram usados ou financiados para dar “credibilidade” a uma quantidade massiva de fake news – exemplos zika, dengue, , que obviamente ganharam pesos extra com robots no processo de divulgação. E naquele momento o uso de redes sociais era ainda crescente no brasil, A massa de midiotas – criada pela própria mídia- abre qualquer site ou rede social e acredita na primeira manchete que lê.
Lembrando que o mesmo processo já havia sido utilizado anos antes em outros países e continua sendo usado. Os robots são apenas uma parte da engrenagem que é muito maior e mais sofisticada.

Andre Rossato

01/07/2017 - 19h26

…JA ANDAM FUMANDO MACONHA OU BÊBADO A ESTA HORA QUE BAH….

Mateus Estevão Orban

01/07/2017 - 19h06

Quando eu fui ver a pagina do Aecio Neves após ele ser “inocentado” pelo STF, vi um anxurada de posts, todos provavelmente de robos. As mensagens eram quase as mesas. Tava muito escancarado.

Anita Buenaga Cavalcante

01/07/2017 - 18h15

Se são robôs ou fakes, porquê insistimos em dar assunto à eles? Por quê às ruas não falam?

Pedro Gomes

01/07/2017 - 17h53

Estava pensando nisso hoje, desde o início de 2014 (pelo menos) estamos debatendo com nada menos com robôs, programas de computador, nas redes sociais! Isso deveria ser crime e os criminosos deveriam estar atrás das grades, mas estamos na república das bananas…

Paulo L Maia

01/07/2017 - 17h46

Paulo L Maia

01/07/2017 - 17h46

Tania Povoa Lustosa

01/07/2017 - 17h39

Eu já havia chegado a essa conclusão só observando o que se passa por aqui.

VALOR AFRO: Afrobrasileiro – Afrodescendente – Construindo o nosso Brasil.

01/07/2017 - 17h39

Isso vai acabar em Documentário, Livro ou Filme com estrega de troféu Oscar!

    Marlene Rosa Barboza

    01/07/2017 - 18h02

    Des de quando que quadrilha de bandido ganha troféu,oscar???

    VALOR AFRO: Afrobrasileiro – Afrodescendente – Construindo o nosso Brasil.

    01/07/2017 - 19h05

    Marlene Rosa Barboza Sempre ganha!

Marlene Rosa Barboza

01/07/2017 - 17h39

Sobre o golpe jà sabemos de tudo, agora, esta na hora (urgente) de parar de falar no problema e falar na soluçâo (falar no problema jamais foi a soluçâo) Que tal começarmos a falar em unir o povo para destruir com estes bandidos???

    Rafael Foschini Trindade

    01/07/2017 - 19h39

    As soluções vêm sendo debatidas e solenemente ignoradas há tempos. Reforma política e democratização da mídia são temas ignorados ou distorcidos pela direita e mídia desde sempre.

    Marlene Rosa Barboza

    01/07/2017 - 20h00

    Rafael Foschini Trindade Mas temos que continuar, sem parar. É urgente, temos que nos unirmos antes que seja tarde demais (e nâo falta muito) e tirar esta màfia que esta destruindo com o povo, com as nossas crianças, com o Brasil 247l…


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