O internauta deve ter ouvido falar, por experiência própria ou pela mídia, que a Polícia Federal anunciou, há alguns dias, a suspensão na emissão de novos passaportes. A razão alegada é falta de orçamento. Para isso, a PF pede um suplemento financeiro de R$ 102 milhões.
O governo reagiu enviando ao congresso uma proposta brilhante para resolver esse terrível problema: tirar esse dinheiro da Educação.
O relator desse projeto era um tucano, apesar de ter trocado de legenda: o deputado federal Fernando Francischini (SD-PR), que também é delegado da Polícia Federal. Os professores do Paraná conhecem bem o “amor” que Francischini tem pela educação. Quando era secretário de Segurança do estado, Francischini autorizou todo o tipo de violência física contra manifestações pacíficas e democráticas de professores.
A proposta era tão bizarra que o deputado que a recebeu, Dario Berger (PMDB-SC), mesmo sendo da base do governo, pediu para que o governo encontrasse outra fonte de receita.
O governo, de olho na repercussão negativa da ideia, recuou e disse que irá deslocar dinheiro das contribuições do Brasil a organismos internacionais. Ou seja, vai dar calote na ONU, o que não deve fazer muita diferença para a imagem do país, que já está manchada desde o golpe de Estado em 2016.
Dias depois, uma votação numa das “turmas” do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o famoso Carf, deu ganho de causa ao Santander, contra a Receita federal, de R$ 338 milhões.
Em 2016, apesar da crise que destruiu milhares de empresas (inclusive algumas das maiores do país) e milhões de empregos, o lucro do Santander Brasil cresceu 10,8% em 2016, atingindo R$ 7,3 bilhões.
Ontem, jornalistas econômicos detectaram que os juros reais cobrados do consumidor cresceram, apesar da queda da taxa selic.
O juro do cheque especial subiu de 311% para 325% ao ano. Quase todas as modalides de crédito ficaram mais caras, com exceção do cartão de crédito rotativo, cujos juros saíram de 474% ao ano em maio do ano passado para 363% este ano.
O comparativo com outros países latino-americanos é constrangedor. Em nenhum dos países, os juros do cartão chegam a 10% do que é cobrado aos brasileiros. Na Venezuela, pintada como inferno dos infernos, há uma lei que impõe um teto de 29% ao juro cobrado no cartão de crédito. No Peru, segundo colocado no ranking dos juros mais altos, a taxa é de 43%.
O que isso significa?
Nada, apenas que as instituições seguem funcionando normalmente.
assim falou Golbery
05/07/2017 - 04h08
Eis um exemplo de um país nojento. Quando esse ¨comprou¨ o banco Real, o qual já tinha aumentado minha dívida com taxa de milhões de porcento acima da inflação, esse não fez por menos, mesmo que eu não tivesse autorizado o Real fornecer o meu sigilo bancário para ninguém ( isso se houvesse lei e não um bando porcaria que ganha fábulas como se fosse para fazer justiça), fazendo com que menos de R$ 300,00 reais hoje seja dívida fabulosa e esse não perdoa nada. Manda até pistoleiro ligar cobrando e dando entender que pode comprar juiz vagabundo para autorizar vir aqui e levar até os meus gatos de estimação.
julio cesar bonassa de oliveira
04/07/2017 - 22h07
Segundos as regras vigentes após 1995 quando a recuperação do sistema bancário foram adotados regras PROES PROER onde Hoje com instituições como o próprio Carf tem como seus paramento para proceder de formas a administras regras jurídicas que foram formuladas a partir de 1995 Com Programas que colocaram regras para a recuperação financeiras que o carf Hoje reconhece que dando segurança jurídica, as relações e mantendo comprimento dos contratos Hoje todos os bancos do brasil são bancos Públicos.
Marcos Campos Taveira
04/07/2017 - 18h41
Significa que a Zelotes poderia estar recuperando entre 500 e 700 BILHÕES de reais, mas está perdoando todos os grandes empresários/empresas sonegadoras. Ou seja, a Vaza a Jato é uma cortina de fumaça, troco miúdo, perto da Zelotes. Somando 25 bilhões perdoados do Itaú, já dá pra ver que este CARF é um antro, privatização do serviço público.
Elvira Santos
04/07/2017 - 18h34
$257 golpes pra fazer o documento, que é basicamente um bloquinho de capa meio dura. E não tem verba pra confeccionar? Essa gestão, que eu não chamo de governo, é regido a chantagem e cala a boca. Tá de chorar na rampa.
Fábio
04/07/2017 - 12h30
No tempo do petê as multas não eram perdoadas pelo CARF ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
SANDRO ALEXANDRO
04/07/2017 - 12h26
OXÊ
NÃO ENTENDI ..
QUER DIZER .. UMA ESQUERDA CAPITALISTA ??
PREOCUPADA COM BANCOS PRIVADOS ?? ENQUANTO O PT DEU 200 BILHÕES DE DESONERAÇÕES PROS AMIGOS DO LULA ..
AHH ENTENDI.. TA FALTANDO ASSUNTO .. NÃO HA MAIS O QUE SE DIZER NE .
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jurandir paulo
04/07/2017 - 11h35
Olha quem mais não paga impostos:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/exclusivoglobo-deixa-de-pagar-r-761-milhoes-de-icms-ao-rio-de-janeiro/
Só quem paga é o povão.
Casemiro Silva
04/07/2017 - 13h47
VAMOS BOICOTAR A LIVRARIA CULTURA – O dono da Livraria Cultura disse ser totalmente a favor da Reforma Trabalhista: “Ninguém tem 30 dias de férias com 11 meses de trabalho, gente. Só no Brasil. E querem que este seja um país de Primeiro Mundo?” Torço muito pra que mais esse golpista prove do próprio veneno que ajudou a empurrar goela abaixo do povo brasileiro.
Carlos Alberto Gomes
05/07/2017 - 23h45
O dito dono da Livraria Cultura não sabe mesmo do que fala (Cultura=Ignorância, já escreveria Orwell em 1984…). Em toda a Europa, considerada aqui em terras provincianas de Vera Cruz como sendo o dito “primeiro mundo”, todos têm direito a 30 dias corridos — cuidado que em alguns casos os períodos de férias são medidos em dias úteis (22 dias) e não em dias corridos, como é, por exemplo o caso português, onde os 22 dias (úteis) referidos corresponde aos 30 dias (corridos) no Brasil — em cada 11 meses de trabalho. Essa é a realidade europeia e, em vários casos, os períodos de férias ultrapassam mesmo o correspondente aos 30 dias corridos no Brasil, em especial no norte da Europa. Acontece que as publicações brasileiras quando escrevem sobre o assunto não compreendem que estão comparando “alhos” com “bugalhos” uma vez que não levam em conta o fato de em muito país europeu os prazos serem medidos em dias úteis e não em dias corridos como acontece aqui no Brasil. E assim escrevem asneira… (Vide o caso de <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/ferias-trabalhistas-pelo-mundo>).
Felipe
04/07/2017 - 09h45
Ainda bem que esse tipo de coisa não acontecia na época do petê !
Jay Lins
04/07/2017 - 12h31
Bom Dia Companheiros,
Só resta ao Famigerado Juizeco Sergio Morto, Absolver o melhor Presidente Nacionalista do BRASIL, LULA do POVO BRASILEIRO.
Francisco Edilson Vieira
04/07/2017 - 14h43
Lula não é tucano.