Após fraude da Veja, agora é a vez do Globo

Agora que ficou provado que a fraude da Veja era uma fraude, chegou a vez do Globo apelar à baixaria eleitoral.

O Globo amanheceu com uma matéria bombástica:


O título faz uma acusação fraudulenta à Presidência da República.

O IP que teria modificado os wikipedias de Miriam Leitão remete à rede da presidência da república, mas pode ter sido usado por milhares de funcionários, servidores, algum prestador de serviço trabalhando no prédio, jornalista ou mesmo um visitante qualquer que tenha recebido, por gentileza, a senha de acesso ao wifi. 

Brasília não é Washington. Planalto não é Casa Branca. Não rola paranoia e todo mundo pode acessar internet lá dentro. E ninguém é vigiado pela NSA.

O Planalto recebe visitantes e jornalistas diariamente, e sempre se abre o wifi às pessoas.  

Não há nada que prove que o Planalto alterou o perfil dos jornalistas.

A acusação é leviana e irresponsável.

Qual o interesse da Presidência em alterar o perfil no wikipédia de um zérruela como Sardenberg?

O mesmo IP começou a alterar a wikipedia em 2004, como se pode conferir no link abaixo.

https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3AContribuições%2F200.181.15.10&offset&limit=500&target=200.181.15.10

A primeira alteração foi no termo Maçonaria.

O mesmo IP alterou termos como “Cavaleiro do Apocalipse”, “Presença Neerlandesa no Brasil”, “Sporting Club de Braga”, “Liga da Justiça”, “Batman Begins”.

Pretender que o Planalto tenha interesse em alterar esses termos é mais que ridículo, é patético.

O Globo já começou a disparar suas balas de prata.


 

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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