Botando a leitura em dia

Fonte da Foto: Extra.


 

Abaixo, uma sequências de artigos, todos sobre política, sugeridos pelo Cafezinho para o leitor se atualizar nesse pós-Carnaval.

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– O colunista da Carta Maior, Antonio Lassance, organiza o histórico da luta de governos latino-americanos de esquerda, que promoveram redução recorde de miséria e pobreza em seus respetivos países, contra o golpismo, incrustrado principalmente nas corporações midiáticas.

Descascando Joaquim Barbosa 1: Nassif confirma que factoides de Barbosa visavam alavancar suas palestras.

(Obs: que triste, hein, que existam empresas contratando um sujeito como esse para falar de ética… uma pessoa que não compreende exatamente nada de ética. Para Barbosa, ética é desfilar no camarote da Globo. )

Descascando Joaquim Barbosa 2: Nassif comenta a decadência moral da mídia brasileira, que em nome de sua guerrinha suja contra… (contra quem mesmo? na sua sanha contra o PT, a mídia se tornou uma espécie de Medusa apocalíptica, disposta a destruir a tudo e a todos), põe de lado os escrúpulos democráticos que fingia possuir.

Descascando Barbosa 3: O colunista do R7, Ricardo Kotscho, também comenta a aparição destrambelhada de Barbosa no cenário midiático. Kotscho aborda o “case barbosiano” pelo lado do vazio político, esse problema gerado pela falta de comunicação e falta de iniciativa política do governo. Se a presidenta tira férias, o vazio aumenta mais ainda, porque não há estratégia para ocupar diariamente o espaço político, com fatos, decisões e discursos.

– O blog do Nassif comenta a condenação do blogueiro Paulo Henrique Amorim pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). É impressionante o processo de judialização da censura no Brasil. O judiciário impõe multa a um simples blog equivalente ao dobro da imposta à Veja, pertencente a uma das famílias mais ricas do Brasil. Amanhã ou depois devo abordar o meu caso, que é ainda mais grave. O diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, tenta me censurar através do mesmo procedimento, exigindo indenização finceira. E o pior é que ele conseguiu.

– E ainda Nassif: o blogueiro comenta a suposta decisão de Dilma de sair pelo país a defender o seu governo. Ótimo sinal. Qualquer coisa é melhor do que a pasmaceira atual. Mas também concordo com Nassif que assusta um pouco ver o governo se lançando numa cavalgada pelo país sem fazer o dever de casa mais básico de política e comunicação. Dilma vai falar o que pelo Brasil? Como divulgará sua agenda? Haverá iniciativas políticas concretas, ou a presidenta apenas vai soltar palavras ao vento? Serão discursos protocolares, chatos, vazios, ou políticos, criativos, estimulantes? Será uma aventura temporária, pronta a ser abandonada após a primeira crítica da mídia (que virá com certeza), ou é uma disposição real do governo de mudar de postura e passar a ouvir a população? Bem, apesar do nosso ceticismo, a iniciativa é bem vinda, porque diante das circunstâncias, é melhor Dilma errar fazendo, tentando, agindo, do que errar sem fazer nada, como acontece hoje.

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O novo heroi da mídia, o deputado federal pelo Rio de Janeiro Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, estrela um show de horrores à parte, lutando para fazer a lei regredir para mulheres e gays. É uma coisa linda!

No El País Brasil:

Depois de travar uma batalha contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) e conseguir o apoio de uma Câmara mais conservadora que nas legislaturas anteriores para se eleger presidente da Casa, Eduardo Cunha, o deputado carioca evangélico da ala rebelde do PMDB, começa a colocar na ordem do dia medidas polêmicas, que contrariam bandeiras progressistas, feministas e da comunidade LGBT. (…)

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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