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Desconstruindo Dilma

Por André Oliveira, no Estadão Desconstruindo Dilma Na semana em que as contas do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União, a temperatura política do País aumentou significativamente. Pela primeira vez desde o início do segundo mandato, o impeachment apareceu no horizonte como uma possibilidade real. O calor […]

63 comentários
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DF - DILMA/PT/CONVENÇÃO - POLÍTICA - A presidente Dilma Rousseff participa da Convenção Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) PT para oficializar a candidatura dela à reeleição, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, neste sábado. 21/06/2014 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

Por André Oliveira, no Estadão

Desconstruindo Dilma

Na semana em que as contas do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União, a temperatura política do País aumentou significativamente. Pela primeira vez desde o início do segundo mandato, o impeachment apareceu no horizonte como uma possibilidade real. O calor do momento, contudo, representa para o psicanalista Tales Ab’Sáber o instante mais necessário e ideal para se discutir o Brasil e seus rumos. 

Com o livro Dilma Rousseff e o Ódio Político, editado pela Hedra e disponível para venda em formato digital e pré-venda em papel, Ab’Sáber busca traçar um perfil psicológico da presidente – coisa que já tinha feito com Lula em Lulismo, Carisma Pop e Cultura Anticrítica, no fechamento dos oito anos de governo do ex-presidente. A ideia é explicar como as características de Dilma, somadas às conjunturas do País, a conduziram ao estado de isolamento político em que se encontra.

Para o psicanalista, o livro faz uso de um aspecto pouco explorado pela sociologia política – a personalidade dos governantes -, que pode ajudar a ampliar a discussão, oferecendo diferentes perspectivas. A seguir os principais trechos da entrevista.

Quais traços da personalidade da presidente são identificáveis no modo de ela governar?

A presidente tem uma posição singular na esquerda brasileira. Ela não participou da dinâmica de formação do PT, veio do PDT de Leonel Brizola, e sempre teve o perfil de uma pessoa técnica agregada à política. Isso significa que, de algum modo, desde a origem, a presidente sofre de certo isolamento político. O problema é estrutural e anterior à crise que o governo está vivendo agora. O jeito dela governar é tomando decisões a partir do gabinete. Ela manda mais do que negocia. É uma tecnocrata de esquerda com um traço extremamente controlador, que fica claro na sua dificuldade de liderar negociações. Dentro e fora do governo. Aliás, nesse ponto ela é semelhante ao José Serra, seu adversário original em 2010. Os dois descendem de uma longa tradição originária do discurso positivo, técnico, científico. Fazem parte de uma “região” simbólica, subjetiva e sociológica bem brasileira. São tecnocratas, descendentes de um positivismo que acalentava a fantasia da existência de um sentido racional capaz de botar ordem no País. E que, por isso, é também muito autoritária. No caso da presidente, sua formação é completamente de oposição aos militares, mas, curiosamente, ela carrega esse traço de tecnocrata que eles também tinham.

O Lula, então, é o oposto dela nesse sentido?

Sim. O Lula, como o grande negociador que é, era muito mais flexível e carregava menos certezas. Ele deixava as forças sociais agirem através dele, organizava os poderes reais, mas não impunha uma forma a eles. A Dilma, por sua vez, não tem a experiência da negociação. Esses elementos não eram uma garantia do seu isolamento, mas são traços que poderiam levá-la até ele. No começo do primeiro mandato até existiu uma fantasia marqueteira em que ela aparecia como uma espécie de rainha, uma matriarca que conseguiria organizar a política de forma dura. Mas uma faxina no segundo mês de governo nunca é uma coisa saudável. É uma catástrofe política. Mesmo porque faz-se a faxina, mas se mantêm os mesmos partidos, o mesmo modo de operar.

dilma-rousseff-e-o-odio-politico

A aprovação de Dilma era alta. Houve a reeleição e, depois, uma queda abrupta. O que explica essa queda?

São duas coisas. Em 2012, quando o governo trabalhou fortemente para diminuir os juros, aconteceu um racha com parte da riqueza nacional. A partir daí, setores até contraditórios, como financistas e industriais, se uniram em torno de um discurso geral contra o governo. Foi a quebra de um pacto estabelecido pelo lulismo. Depois teve junho de 2013, o grande mistério da política brasileira. Num primeiro momento, foi a batalha de jovens da esquerda independente por um ponto específico: transporte público gratuito. Num segundo momento, depois de uma repressão violentíssima, principalmente da polícia paulista, em que a vida cidadã foi reprimida, virou um movimento pela democracia. Por fim, num intervalo de poucos dias, a crítica à esquerda caiu no colo da direita. Em junho de 2013, já com o discurso do grande capital contrário à política econômica do governo, que começara a ser forjado em 2012, a direita descobriu a rua.

Por que todas essas questões confluíram para aquele momento?

Foi quando o “keynesianismo de consumo” dos governos Lula e Dilma estava deixando de ser viável. O governo não podia mais bancar isso, inclusive por causa de uma crise mundial do capital. O governo não soube manejar, não soube evoluir com as novas condições. E é justamente nesse momento de ruptura de um pacto muito bem resolvido com o alto capital, que as críticas econômicas liberam as forças antipetistas na vida social. É um movimento político complexo que acabou por também liberar muitas vozes diferentes, inclusive a da arcaica tradição antipopular e antidesenvolvimento social brasileira. O preocupante é que essas vozes têm aparecido, muitas vezes, na forma de um anticomunismo alucinatório, que joga bomba e folheto em funeral. E como explicar um movimento anticomunista em pleno 2015? Entre outras coisas, isso é fruto de um conflito não resolvido. Não resolvemos direito nossa transição democrática, porque os nossos homens de negócio estavam envolvidos com a ditadura e isso é constantemente esquecido, escondido. Mas o pior é que parte da oposição tem se escorado nesse ódio alucinatório, buscado forças nele para bater no governo e, assim, também acaba alimentando-o. Isso é muito ruim, porque distorce as coisas. A crise econômica é grave? É. Mas a politização torna o problema maior do que é. O Brasil já esteve muito mais quebrado do que agora. E a política do primeiro mandato, de segurar o mercado interno aquecido, em um momento de crise mundial, conseguiu segurar o desemprego em 4,5% até o ano passado. No entanto, agora essas ações foram jogadas no lixo como se elas nunca tivessem existido.

Por que o sr. acha que, além abandonar essas ações, o governo nem sequer fala mais delas?

Isso é um enigma. Existia uma política orientada para um sentido e essa política, de algum modo, se tornou derrotada e inviável. Mas foi por isso, e não por outro motivo, que a Dilma foi reeleita. O efeito favorável daquela política se esgotou. Mas por que ninguém sequer fala dela? A política manteve o País animado até o ano passado! É nesse ponto que falta a força da voz esclarecedora da governante. Ela deveria falar, mostrar para a vida pública o que e por que está fazendo. Essa voz não veio nos momentos em que foi mais necessária.

E qual será o desenlace dessa crise?

Com a liquidação política da ação da presidente, o Lula entrou em cena. E, como ele é muito hábil, em 15 dias costurou um acordo com o PMDB. Só que a partir daqui tudo é imprevisível. Existe um grupo tentando forçar um impeachment desde o primeiro mês de governo. Quer dizer, ela tinha acabado de ser eleita com 54 milhões de votos e já se falava em impedimento. Isso demonstra uma falta de maturidade democrática imensa, que acabou por fornecer muito poder para quem detinha apenas pequenos fragmentos de poder. O Tribunal de Contas da União, por exemplo, que é um órgão de assessoria da Câmara, totalmente político, constituído e escolhido por políticos, agora tem o poder de fazer com que um processo de impedimento siga em frente. A minha suposição, contudo, é de que o processo de impeachment não interessa a ninguém sério, nem à oposição, porque entregaria o país ao incerto. Em um determinado cenário, até o Eduardo Cunha, denunciado ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro, com contas secretas descobertas na Suíça, assumiria como presidente do Brasil. A quem interessa isso? No entanto, a tática da oposição parece ser a de manter o governo na corda o tempo inteiro, sem espaço para governar. Só que isso, somado à fragmentação das forças políticas, pode acabar por sair do controle e não seria nada bom para a nossa democracia se esse precedente fosse aberto.

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Comentários

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Seiji Okamoto

13/10/2015 - 14h02

Acho esse debate inútil, Dilma deveria ser assim, assado. Fato: ela é assim e pronto, se fosse de outro jeito, não seria Dilma.

Thomas Jeffersom

13/10/2015 - 04h57

O Fim está próximo, que caia Dilma e depois cunha, venha Jair Messias Bolsonaro

Sergio Pinto

13/10/2015 - 02h31

O PT ganhou suas eleições sempre desconstruindo seus adversários, haja visto na última eleição onde dos bombardearam a candidata Marina Silva tirando ela do segundo turno, então não venham com esta historia de desconstrução pois isso o PT sabe fazer muito bem, eles até conseguem se desconstruir sozinho.

    cesar augusto giometti

    14/10/2015 - 23h47

    Esse nhem-nhem-nhem já é mostra de que apostaram suas fichas de forma imprudente… Hoje, 14.10, parece que o impeachment e suas possibilidades estão cada vez mais distantes. Os que nele apostavam e achavam que com o apoio da mídia tradicional seria fácil de emplacar devem estar decepcionados. Na verdade, a ideia não ganhou a opinião pública com o peso necessário e aguardado. Para a maioria da população, esse debate chocho que ocorre nas redes sociais passa ao largo das grandes preocupações do povo. Micou! Quem quiser espernear, tudo bem, mas é isso aí…

Amauri Henrique

13/10/2015 - 02h07

Eu tinha como todos um pé atrás com a eleição do presidente Lula , mais os 8 anos de seu governo calaram a todos , por caprixo , por estar acima do bem e do mal , Lula impôs Dilma goela abaixo do Brasil , e agora pagamos o preço de sua medíocridade política !

    cesar augusto giometti

    15/10/2015 - 08h19

    Amauri, não se pode cair na excessiva simplificação, pois não foi Lula que a impôs goela abaixo. As opções na eleição de 2014 eram Dilma, Aécio, Marina, Eduardo Campos e outros de quem não me lembro. Houve uma campanha dura e, como sabemos, Dilma se elegeu. A questão é que a campanha não se encerrou aí, Aécio perdeu mas não aceitou a derrota e apostou junto com seu grupo no quanto pior, melhor… E o que vemos hoje é que todas as alianças espúrias e suas reais intenções, devido ao tempo excessivo de exposição estão perdendo as máscaras. Marina se desfez sozinha, Eduardo Campos faleceu naquele acidente e a polarização ocorreu em meio a um clima de consternação nacional. Mas, naquele momento, Aécio era a terceira opção do eleitorado, ou seja, estava descartado. Reagiu graças ao esforço monstruoso dessa mídia que conhecemos hoje melhor do que nunca. Mesmo o povão, que decide na hora das urnas, não engoliu a isca lançada em meio à turbulência que ela mesma, a mídia, provocou.

Lirso Zapata Barizan

12/10/2015 - 20h25

#CunhaNaCadeia . Por quê a mulher do Cunha não está presa pelo juiz da leva jeito? Sua conta na Suíça, foi irrigada com dinheiro de propina da Petrobras. O Moro prendeu a cunhada do Vaccari (achava que era a mulher dele), somente com um vídeo porcaria de um caixa eletrônico. Agora que tem documentos da conta da mulher do Cunha (Claudia Cruz) na Suiça, não expede o mandato de prisão, para a mesma se explicar. Por quê está seletividade? É mandar prender, para colher o depoimento sobre as contas; pois a mulher do Cunha não tem fórum privilegiado.

Nádya Gomes de Souza

12/10/2015 - 19h59

Brasileiro tem memoria curta. Que tal relembrar era FHC…11 dias antes da reeleição, pedindo $ FMI e Aumentando Impostos em 13/11/1998!
https://www.youtube.com/watch?v=2niIpFPI_o4

Juliana Bolivar

12/10/2015 - 19h32

Marcelo Nacif Mitre Filho

Solange Lisboa

12/10/2015 - 18h28

Dilma tua batata, já tá no forno.

Estela Ribeiro Ribeiro

12/10/2015 - 18h04

É Dilmaaaaa

Simone Dos Santos

12/10/2015 - 16h38

Simone Dos Santos

12/10/2015 - 16h37

    Gilmar Antunes

    12/10/2015 - 15h18

    Simone, apoio suas observações. Precisamos denunciar os verdadeiros canalhas deste imenso país. Dilma, na minha opinião, pode não ser uma grande estadista (e nenhum dos políticos que a atacam, de fato, merecem a mínima consideração nesse quesito), mas é pessoa honesta, contra quem não há a menor possibilidade de envolver em qualquer irregularidade. Bem ao contrário dos que pretendem desestabilizar seu governo. Mas creio que ela, em vez de encontros insignificantes em programas da TV Globo, devia mesmo era ter um programa de regulação dessa imprensa desregulada idiotizante. Abçs.

    Luís CPPrudente

    12/10/2015 - 16h38

    Simone, você está certíssima.

    Rafael Rabello

    13/10/2015 - 18h27

    HAHAHAHAHAHAHAHA só pode ser doença!!!!!

dias

12/10/2015 - 12h56

Entendamos de uma vez por todas que o problema de nossa presidenta reside em sua incompetência política e administrativa.
As elites que compõem a direita raivosa (e que sempre odiou Dilma) aliadas à mídia golpista apenas encontraram o momento certo de atacar: o momento em que se sentiram traídos os eleitores da presidenta.
– Aumento na taxa de juros (e redução no crédito);
– Cortes na educação (redução significativa no repasse às universidades federais, cortes no FIES, dentre outros programas).
– Cortes no farmácia popular;
– Aumento de impostos e futura criação de novos;
– Elevação da inflação e do desemprego.

Muitos poderão argumentar que grande parte desses problemas tem origem na crise política (e não discordarei), mas tente explicar isso para aqueles que, sentido a crise no bolso, têm como únicas fontes de informação (ou distorção da realidade) a tv e seus patrões.

Derli Ferreira

12/10/2015 - 15h54

Não e necessário desconstruí-la porque já está destruída. Assim como o PT.

    Simone Dos Santos

    12/10/2015 - 16h36

    Destruído está o seu cérebro

    Derli Ferreira

    12/10/2015 - 17h02

    Simone dos Santos, você tem senso crítico? Consegue analisar o cenário político que estamos vivendo?
    Se tivesse um mínimo de percepção, e não somente ofensa, conseguiria enxergar oque postei.
    Cresça, menina.

      Luís CPPrudente

      12/10/2015 - 16h36

      A Simone é bem crescidinha e consciente. Já você, deve ter crescido, mas não tem consciência social.
      Você deve ser um dos que chamaram o Achacador Cunha de herói.

      Luiz

      12/10/2015 - 17h21

      Se você tivesse o mínimo de percepção, Derli, iria notar que todos os elementos que levam ao crescimento de partidos de esquerda ainda etão presentes no contexto nacional (desigualdade, demandas por politicas sociais, sindicalismo e etc.), mesmo na possibilidade remota da presidente cair, o PT ainda tem muito espaço para se recuperar e nenhum partido competitivo que possa ocupar sua posição como principal partido de centro-esquerda.

Felipe Less

12/10/2015 - 15h01

Muito boa a análise!!

Carlos Alberto Bordignon

12/10/2015 - 14h50

…conservadoras num país que precisa de políticas públicas de forte caráter social, é complicado.

Carlos Alberto Bordignon

12/10/2015 - 14h42

A verdade é que fazer política balizada fortemente por forças cons

Nair De Azevedo Rezende

12/10/2015 - 14h34

E o povo vai na onda! É uma pena!Viva a Dilma!

Iasmin Moris

12/10/2015 - 14h30

Dilmaisssss

Raphael Alim Ferrari Saigh

12/10/2015 - 14h25

Erich Vallim Vicente

Frederico Freder

12/10/2015 - 14h09

Estadão é aquele jornal que está em processo falimentar??

    Asdrubal Caldas

    12/10/2015 - 14h50

    Frederico Freder >É ele mesmo, mas ainda está conseguindo se sustentar. Pior é o nosso Brasil que já está falido, e com muita dificuldade para se reerguer. É uma pena o que os seus ídolos fizeram com o nosso país, não é mesmo??

      Luís CPPrudente

      12/10/2015 - 16h40

      Segundo o Banco Mundial a pobreza foi reduzida muito mais rapidamente nos anos de Lula e Dilma. Foi isto que os nossos presidentes de 2003 par cá fizeram. Talvez isto te incomode, como incomoda a famiglia Mesquita.

        Luís CPPrudente

        12/10/2015 - 16h41

        …fizeram de 2003 para cá.

    Leandro Torres Tancredo

    13/10/2015 - 04h29

    BRASIL não é aquele país que está em processo falimentar ?!!

Jorge Andreia Estrella

12/10/2015 - 14h06

Infelizmente ela está mais perdida do que cego em tiroteio. …

Roberto Moore

12/10/2015 - 13h57

Ela não é politica e nem técnica é uma pessoa arrogante que quer brilhar sozinha. Deu no que deu

Haroldo H Da C Lima Lima

12/10/2015 - 13h48

Estou confuso: parece que A revista VEJA denunciou ROMÁRIO e escondeu CUNHA já o Juiz MORO prendeu MARICE CORRÊA DE LIMA e deixou solta CLÁUDIA CRUZ.

    Luís CPPrudente

    12/10/2015 - 16h43

    O moro tem medo do achacadô. Ou o moro fala grosso com quem não tem poder e fala fino com quem tem poder.
    O moro é igual ao achacadô.

mineiro

12/10/2015 - 10h39

varios fatores chegaram a isso , o quase golpe. primeiro nunca vai existira pacto de classes, o rico odeia o pobre, quer ver o pobre na lama, segundo a elite , o pig , e todo conglomerado odeia o pt bundao , salafrario mesmo o desgraçado querendo entrar para a classe deles. terceiro e o principal de todos, foi a eleiçao de 2006, o mensalao do mentirao e o lula jogar a sathiagara para debaixo do tapete e olha que esse poste de pres. nao apareceu nesse ultimo quesito. entao todo mundo ja poderia ter aberto o olho aonde poderiamos chegar , mas essa pres. o lula e o pt bundao que um dia representou os trabalhadores se nao tivesse atrelado com a elite poderia ter tomado outro rumo , nao tomou ta tomando agora.

Mardete Sampaio

12/10/2015 - 13h38

Excelente texto. Na veia.

Clovis Costa

12/10/2015 - 13h37

O Lula é realmente mais maleável. A empreiteira que paga mais e oferece mais whisky de qualidade ele libera mais obras. A Dilma não. Ela quer que a empresa estoque vento da mesma forma que o petista estoca o vento que preenche seu cérebro. Os dois tem algo em comum: são ladrões.

    Paula Bezerra

    12/10/2015 - 14h41

    E você tem algo em comum com os coxinhas : COXINHA.

    Clovis Costa

    12/10/2015 - 14h55

    Falou a defensora dos bandidos.

      Luís CPPrudente

      12/10/2015 - 16h45

      E você tem algo em comum com os que defendem o achacadô como herói.

    Simone Dos Santos

    12/10/2015 - 16h36

    Olha o coxinha mineiro eleitor do Playboyzinho cheirador senador do Leblon apareceu de novo ???

      mineiro

      12/10/2015 - 19h49

      voce esta falando é min, sua imbecil , o texto mente entao , o brasil nao ta correndo risco de golpe , o pig apoia o governo bem que ele queria mesmo , o congresso , o senado e o judiciario mais todo o povo brasileiro esta todo mundo contente com o governo. desde quando criticar o governo é sinal de votar contra , eu sempre votei no pt para pres., agora voce eu nao sei.

    Simone Dos Santos

    12/10/2015 - 16h38

    “O problema não é falar em estocar vento, o problema é falar sobre estocar vento para portadores de vácuo cerebral ”

    http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/2015/10/o-vento-e-o-vacuo/

    Simone Dos Santos

    12/10/2015 - 16h39

    Nada, não somos eleitoras do Playboyzinho cheirador senador do Leblon não

    Clovis Costa

    12/10/2015 - 16h40

    Chegou a pomponete vermelha que adora um milionário comunista.

    Clovis Costa

    12/10/2015 - 16h43

    Não adianta defender os larápios não. Lulinha só gosta de puta de luxa. Comunista feia sem maquiagem só serve pra balançar bandeira vermelha em frente a papuda pra pedir liberdade do Vaccari Neto e do Zé Dirceu.

    Carvalho Bruno

    13/10/2015 - 11h05

    Tava sumida Simone Dos Santos. Saudades…

    Josué Garcia

    13/10/2015 - 11h15

    E você é imbecil

    cesar augusto giometti

    14/10/2015 - 23h48

    Falta de argumentos, sobra de xingamentos… Só isso?

Ricardo Costa

12/10/2015 - 13h22

A batata t assando

    Simone Dos Santos

    12/10/2015 - 16h40

    E o seu cérebro apodrecendo

    Ricardo Costa

    12/10/2015 - 16h55

    Lamentável e sem conteúdo

      Luís CPPrudente

      12/10/2015 - 16h48

      Comentário de uma pessoa que chama o Achacador Cunha de herói.

Gf Andrezão

12/10/2015 - 13h16

Dilmais…!!

Danilo Cipriano

12/10/2015 - 12h59

Muito interessante. Essa crítica vem sendo feita há muito tempo. Ocasionalmente ela se expõe e se presta a esclarecimentos tardios, mas ela teria que ter feito como Lula e sair dando coletivas todos os dias e explicando a situação. Ela vive trancada no palácio! Pessoas diferentes, personalidades diferentes. Mas sem esse jogo político acontece isso que estamos vendo.

    Paulo César

    12/10/2015 - 15h00

    Concordo Danilo. Mas isso deve-se ao fato de que ela não tem a política nas veias, a área dela é técnica

    Leandro Torres Tancredo

    13/10/2015 - 04h23

    Kkkk super técnica ?? pede p ela explicar a armazenagem éolica ???

Jacqueline Alcantara

12/10/2015 - 12h59

#CUNHANACADEIA

Diego

12/10/2015 - 09h21

SÓ PRA RELEMBRAR: ZELOTES R$ 565 BILHÕES

COMO RASTREAR ESSES LADRÕES? CPMF!
Provavelmente no caso, não havia CPMF quando praticaram o crime da remessa clandestina p/ o exterior desses valores. Poderão ser rastreados no retorno com uma nova CPMF, ie. se os reponsáveis fizerem o retorno desses valores. Em todo caso, esses valores são ilegais por cometerem crime contra a Receita Federal e deverão ser repatriados.

http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/09/os-misterios-da-operacao-zelotes.html


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