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Nota da Comissão de Anistia do Brasil sobre o falecimento de Carlos Alberto Brilhante Ustra

Por Redação

16 de outubro de 2015 : 15h26

Por meio desta nota, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vem lamentar que o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra tenha falecido sem responder pelos crimes contra a humanidade que praticou durante a ditadura civil-militar brasileira. 

Como comandante do DOI-CODI paulista entre os anos de 1970 e 1974, Ustra comandou e praticou torturas e assassinatos contra cidadãos brasileiros que estavam sob sua custódia.

Apontado como violador e mandante por dezenas de pessoas e familiares que passaram por aquele órgão repressivo de triste memória; relacionado pela Comissão Nacional da Verdade, uma Comissão de Estado criada por lei de amplo consenso, como criminoso contra a humanidade; declarado torturador pelo Poder Judiciário brasileiro nos três níveis de jurisdição; réu em numerosos processos de responsabilização criminal e civil ainda em curso, Brilhante Ustra morre sem confrontar a face da justiça brasileira, negada por entendimentos judiciais avessos à necessária implementação da justiça de transição no Brasil e contrários ao Direito Internacional dos Direitos Humanos, entendimentos que seguem a lógica da legislação autoritária da ditadura.

Temos confiança que as instituições democráticas vinculadas ao Poder Executivo brasileiro e em especial as Forças Armadas não prestem qualquer homenagem ou honra nos funerais de quem na qualidade de agente público não respeitou a honra e a dignidade das pessoas e famílias que se encontravam sob sua responsabilidade.

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19 comentários

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Selcone

18 de outubro de 2015 às 21h50

Um câncer cruel foi pouco. Não dormir em paz, também. No inferno terá os espetos do cão penetrando-o, eterna e impiedosamente, com as imagens dos mortos e torturados gritando alto, enquanto circulam em sua volta.

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Marcia Faria

18 de outubro de 2015 às 17h09

Uma pena o Brasil não ter julgado estes torturadores assassinos…morreu livre sem pagar nada aqui na Terra…

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Acioly Sabino

17 de outubro de 2015 às 20h54

Deixa prá lá , o diabo já carregou mesmo…

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    Anônimo

    17 de outubro de 2015 às 21h10

    O diabo levou, mas também te esqueceu aqui…

    Responder

José Alves

17 de outubro de 2015 às 19h19

Matou, prendeu, torturou, morreu!

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João Carlos Alves

17 de outubro de 2015 às 17h57

O Brasil foi o único país da chamada “Operação Condor” que não rasgou a Lei de Anistia deixada pelos militares e colocou os golpistas na cadeia.

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Fabio Dantas

17 de outubro de 2015 às 15h25

Safado canalha vagabundo pilantra, chegou tua vez

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Fabio Dantas

17 de outubro de 2015 às 15h22

O Diabo voltou pra sua casa, que viva sobre as chamas de fogo pra todo sempre

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Eduardo Benzatti

17 de outubro de 2015 às 15h10

A nota: “Se existir um inferno; ele já tá lá.”

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Milton Quadros

17 de outubro de 2015 às 11h09

Em qual círculo citado na obra de Dante essa pobre alma ficará?

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Maria Rocha

17 de outubro de 2015 às 05h43

Digna de constar nos anais da nossa história, a nota da Comissão de Anistia do Brasil: “por meio desta nota, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vem LAMENTAR que o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra TENHA FALECIDO SEM RESPONDER PELOS CRIMES contra a humanidade que praticou durante a ditadura civil-militar brasileira”. Nós brasileiros tbém lamentamos.(caixa alta fui eu quem colocou, no texto a escrita tá normal).

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Marcos Kim

16 de outubro de 2015 às 18h32

Há pessoas que são imprescindíveis, pois ao passar por essa vida deixa lições e exemplos de bondade, respeito e dignidade. Porém alguns seres jamais deveriam ter existido, esse assassino agora morto faz parte deste rol. Passou por esse mundo espalhando dor e sofrimento. Que as Trevas o tenha eternamente!

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Regina Célia Jarilho

16 de outubro de 2015 às 21h32

A sentença desse monstro será viver por toda a eternidade abraçado com o capeta.

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Wendell Ferreira

16 de outubro de 2015 às 21h29

Que vá para o inferno de onde nunca devia ter saído.

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Hamilton Bassan Bassan

16 de outubro de 2015 às 21h12

Demoro

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Agenor Dos Santos Santos

16 de outubro de 2015 às 20h29

Vai arder filho da puta.

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Wilson Estrella

16 de outubro de 2015 às 20h24

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Mauricio Gomes

16 de outubro de 2015 às 16h05

Joguem o cadáver podre e fétido desse verme em um aterro sanitário ou em uma vala de esgoto. Esse rato covarde e desprezível não merece ser enterrado como gente….

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Marcos

16 de outubro de 2015 às 16h03

Escroto.

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