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Desvendando a Rede

Por Lia Bianchini, repórter especial do Cafezinho Em 2007, o jornal britânico The Guardian indicava uma ministra brasileira como uma das 50 pessoas que poderiam ajudar a salvar o mundo. Sete anos depois, ela, então ex-ministra, estava em sua segunda candidatura à presidência da República, discursando sobre salvar o Brasil. Com 22,1 milhões de votos […]

63 comentários
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Por Lia Bianchini, repórter especial do Cafezinho

Em 2007, o jornal britânico The Guardian indicava uma ministra brasileira como uma das 50 pessoas que poderiam ajudar a salvar o mundo. Sete anos depois, ela, então ex-ministra, estava em sua segunda candidatura à presidência da República, discursando sobre salvar o Brasil.

Com 22,1 milhões de votos sob a legenda do Partido Socialista Brasileiro (PSB), nas eleições de 2014, Marina Silva reapareceu no cenário político brasileiro como uma alternativa ao embate polarizado “PT x PSDB” e à “velha política fisiologista”.

Em um cenário de crise política e crise de representatividade dos partidos tradicionais brasileiros, seu discurso ganhou força. Empenhada no movimento “nova política” desde 2011, Marina Silva conseguiu, finalmente, em setembro de 2015, o registro para seu partido Rede Sustentabilidade, com o total de 498 mil assinaturas.

Ao mesmo tempo em que ganha adeptos, porém, o “partido sem partido” de Marina Silva desperta dúvidas. Quais são as bandeiras da Rede? Quais são as propostas para a política brasileira? Que nova política é essa? O que é a Rede?

Quem começa tentando explicar a necessidade de surgimento do partido é um de seus entusiastas, o vereador Jefferson Moura, apontado por Marina Silva como um dos nomes fortes da Rede no Rio de Janeiro para as eleições municipais de 2016. “No ano de 2011, foi iniciado o movimento chamado “nova política”, em que diversos atores políticos e sujeitos políticos iniciaram um diálogo sobre a necessidade de rediscutir a ferramenta “partido” no Brasil e o instrumento partidário, além de dialogar um pouco sobre os rumos e as perspectivas de desenvolvimento do país”, explicou Moura.

Em recente entrevista ao programa web “Fluxo”, Marina Silva explicou que a Rede pretende reconfigurar a política de modo a atender à demanda que surge das novas formas de ativismo. “A Rede nasce da perspectiva de dar uma contribuição para esse novo ativismo, que eu chamo de ativismo autoral. A gente vem de uma tradição do ativismo dirigido pelo partido, pelo sindicato, pelas lideranças carismáticas, aonde todo enfoque era dado ao coletivo, mas todos os louros eram atribuídos às estruturas e aos indivíduos. No ativismo autoral, o enfoque é dado no coletivo e as estruturas têm que servir de suporte para a ação do coletivo”, disse.

Ainda segundo Marina, o partido busca criar mecanismos que superem a volatilidade do ativismo político atual. “A dificuldade é que no ativismo autoral você tem uma ação muito pulverizada em termos de projeto. Você corre o risco da fragmentação, do hedonismo, de não pensar em projeto coletivo. Então, nós queremos criar o que eu chamo de uma superfície de sustentação. Entender quais são as novas redes desse ativismo autoral que estão se configurando e precisam ganhar força no sentido de ter uma ação coletiva, interesse público, criar novos processos, novas estruturas em cima de uma visão que ajude a atualizar a política. Esse é o nosso esforço”, destacou.

Em sua bancada no Congresso, a Rede conta com nomes conhecidos do eleitorado brasileiro, como o deputado ex-petista Alessandro Molon, atual líder do partido na Câmara dos Deputados, e o Senador Randolfe Rodrigues, antigamente filiado ao PSOL. O partido recebeu também, recentemente, as filiações dos deputados Aliel Machado e João Derly (ambos ex-filiados ao PC do B). A Rede conta, agora, com cinco deputados e um senador no Congresso, além de 12 vereadores distribuídos por cidades brasileiras.

Em sua carta justificando a saída do Partido dos Trabalhadores, Molon dizia ser contrário aos caminhos que o partido vem tomando e ter tentado, em vão, muda-los. O deputado escreveu, ainda, que iniciaria na Rede uma nova caminhada entusiasmada e otimista, apostando no Brasil.

A exemplo de Molon, os novos filiados da Rede têm se caracterizado por advirem de partidos considerados ideologicamente de esquerda. No entanto, é consenso na Rede que tal termo não pode ser aplicado ao partido. “A gente está rediscutindo o que é campo ideológico no Brasil, hoje. E discutir esse cenário é delicado. A Rede tem uma concepção de ter posição política, no entanto, sem o compromisso com esse rótulo. Até porque, no Brasil, hoje, não dá para dizer o que é esquerda e o que é direita”, afirmou o vereador Jefferson Moura.

Ainda de acordo com Jefferson Moura, entre os ideais dessa “nova política”, a Rede defende, principalmente, o desenvolvimento sustentável e o respeito ao meio ambiente, além de reafirmar pautas de incentivo às políticas sociais e à afirmação dos direitos humanos. Nas bases programáticas do partido já estão pautas como o financiamento público de campanha, o teto para doações e o limite de mandatos parlamentares.

Nos dias 27, 28 e 29 de novembro deste ano, a Rede fará um encontro nacional para discutir os programas e as estratégias a serem traçados para as eleições municipais de 2016. Por enquanto, não existem nomes fechados para concorrer a prefeituras pelo partido. “Não estamos fazendo um esforço quantitativo. Não vamos subornar a nossa estratégia de criação da Rede a lançar candidatos indiscriminadamente, já pensando em fazer base para 2018. Existe a intenção de incidir naquilo que for programaticamente compatível. A Rede não pode ser apenas um projeto eleitoral”, destacou Marina Silva.

Quando o assunto é candidatura às eleições presidenciais de 2018, Marina Silva se esquiva. “A pergunta que eu me faço é como eu dou a maior contribuição para todas essas ideias com as quais eu estou envolvida. Eu não tenho como objetivo de vida ser presidente do Brasil. Eu tenho como objetivo que o Brasil seja um lugar bom para se viver”.

Ao que tudo indica, a população brasileira só conseguirá entender, de fato, a que veio a Rede quando suas teorias começarem a ser postas em prática, talvez nas próximas eleições. Até lá, tudo que existe são partes de um quebra-cabeça.

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Comentários

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Marcos

27/10/2015 - 14h14

Essa é a MARGARINA : Parece manteiga ,mas não é ,parece bom ,mas não dá pra dizer.
Se faz bem , só dá pra saber depois.
Hmmmm, prefiro os termos que definem melhor os campos ideológicos : esquerda e direita.
Me orgulho de ser de esquerda !

Silene Almeida

27/10/2015 - 12h04

Ela cresceu os olhos, ao se afastar do PT! Já era!

Vanuzia Brito Lima

26/10/2015 - 06h21

Em 1991, Cunha foi nomeado por Collor para presidir a Telerj
Em 1992, Cunha foi acusado de superfaturamento na Telerj e contratou servidores sem concurso
Em 1993, Cunha foi acusado de participação no Esquema PC
Em 1999, Cunha foi demitido da Companhia Estadual de Habitação por fraudes em licitações
Em 2001, Cunha foi investigado pela Receita por movimentações incompatíveis com sua renda
Em 2007, Cunha esteve ligado em negócios suspeitos da Furnas Centrais Elétricas com o grupo Gallway, sediado em um paraíso fiscal
Em 2015, Cunha é acusado de receber propina na Lava Jato e tem contas secretas na Suíça descobertas

E aí, quando Cunha vai ser preso?

Patrice L

25/10/2015 - 15h57

Ativismo auto oral de Marina: de maneira direitosa e contrária aos fatos, chamar o PT de “chavista” quando ela mesma, Marina, falhou em coletar o número suficiente de assinaturas para legalizar a Rede (em seguida, tentou ajeitar a coisa no tapetão)

Em Nov 2013, reproduzido aqui no próprio Cafezinho:

Por Maria Inês Nassif, via Conversa Afiada.

Por miopia ou má-fé, virou hábito atribuir ao Partido dos Trabalhadores todas as mazelas do sistema político. Marina Silva não teve dúvidas ao acusar o PT de “chavismo” porque seu partido, a Rede, não conseguiu o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de disputar as eleições presidenciais do próximo ano. A falha apontada pela Justiça eleitoral no processo de formação da nova legenda foi a ausência de mais de 50 mil assinaturas, no total de um milhão exigidos por lei para o seu registro – e, convenhamos, a lei não atribui ao PT a obrigação de colher as assinaturas necessárias para a formação de um partido para Marina. Da mesma forma, a debilidade de partidos já constituídos não decorre de uma ação do PT, mas de uma inação dos próprias legend

Diego

25/10/2015 - 11h26

SÓ PRA RELEMBRAR: O banco itaú já pagou a dívida com a Receita Federal?

Eram só 18 BILHÕEZINHOS DE REAIS. E agora atualizado quanto será?

    Patrice L

    25/10/2015 - 13h01

    Resposta de Morina: não pagou, mas isso não vem ao caso! (rs rs)

MacCain

25/10/2015 - 01h26

A Sra Marina provou no último pleito que é movida por tudo aquilo, contrário ao que prega. Ela é um belo instrumento para ser trabalhado por todos aqueles que só exploram este País.

Lili

24/10/2015 - 20h46

Tô achando que esse papo de ativismo autoral tem a ver com séquiçu selvagem sob o ingazeiro. Hahahahahahahahahahaha!

Eduardo Barreto Cruz

24/10/2015 - 18h52

22 milhões de votos e apenas 498 mil assinaram a carta para estruturação do partido? Esperar para ver!!

Patrice L

24/10/2015 - 14h43

A enrolação da Marina com as palavras até lembra aquela do genial músico baiano mas que, como pessoa física, é fundamentalmente um reaça.

Quanto a ouvir ou, pior ainda, abrigar-se sob a liderança de Marina, uma boa leitura é:

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-licao-de-antijornalismo-do-estadao-no-caso-haddad-por-paulo-nogueira/

Por mais que se tente, diicilmente a história apagará ou aliviará o sentido daquele beija mão com o Aécio no segundo turno de 2014 – como também o daqueles selfies oportunistas no enterro de E. Campos.

E, para fechar, compartilho de pontos de vista como o do Emir Sader de que movimentos ambientalistas (e sou um simpatizante da causa ambiental) tendem, lamentavelmente, à direita quando dizem ou procuram se postar em negação à política ou aos lados na política.

Aldo

24/10/2015 - 13h56

Só o Cafezinho não sabe para o que veio a Rede. Esse partido fake de esquerda, que já mostrou sua cara e de que lado está quando Marina, a bagróloga patrocinada pela Neca do Itáu e que até hoje não explicou quem é o dono do jatinho que viajava junto com o falecido Eduardo Campo, o jatinho do caixa dois e pior enquanto cínica e hipócritamente Marina pregava a tal nova política , e pra piorar foi sentar no colo do Aécio PSDB Ladrão. Essa é a nova política da Marina, o poder pelo poder, e por isso se aliou a elite corrupta, sonegadora e golpista desse país e do capital internacional.
Essa é a Rede da Blabárina, que só engana e ilude os incautos.

Haroldo H Da C Lima Lima

24/10/2015 - 14h48

Parece que o certo seria: os Golpistas não querem o Cunha preso.

Cláudio Del Menezzi

24/10/2015 - 14h10

Partido do Itaú.

Julio Cesar Bonamigo

24/10/2015 - 11h39

Um partido que começa a receber politicos cujos parecem ser bonitinhos,exato como começaram todos,e deixam o partido bonito,as cores de um banco e o nome de “maquininhas de cartão “com o mesmo nome,quanto vai demorar pra deixar de ser bonitinho e cair no sistema?Precisamos discutir democracia e ter amor a ela, e não trocar de partidos pois parecem so um pouco melhor do que cada um .

Gf Andrezão

24/10/2015 - 09h47

Mais um partido para o povo pagar a conta…balaio de gatunos…!!!

Jurandir Mello

24/10/2015 - 04h38

Quem se sujeita ao MERCADO FINANCEIRO E A PODER ECONOMICO( Faz Pacto) para vencer uma Eleiçao, isso indica que este Candidto esta distante do povo e se Eleito, vai governar e pra quem finaciou ele, as elites.

Jurandir Mello

24/10/2015 - 04h24

Ele nao passa Segurança, alem do mais entregou a Alma ao Diabo nas Eleiçoes de 2014, ao se Aliar a Direita para vencer as Eleiçoes.

Sebastião P Cruz Cruz

24/10/2015 - 04h16

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Manoel Rocha

24/10/2015 - 03h10

Olha foi só o lava jato se transformar em tempestade tropical para eles e elas voltarem.
Filho que nega o pai será que é bom filho.
Agora o pai e os irmãos não presta.
Tem ter saco! De Jó e filó para aturar.

Luís CPPrudente

23/10/2015 - 23h28

O Alessandro Molon acreditava no ativismo autoral antes de entrar para o partido Rede? Ele foi sacana com o PT e praticou jogo sujo, já que era um dos líderes do PT na Câmara dos Deputados?

Ativismo autoral significa ser oportunista? Pois no partido Rede, ele pode ser candidato à prefeitura do Rio de Janeiro com mais facilidade do que no PT?

    Patrice L

    24/10/2015 - 14h58

    O Molon, a quem eu tinha em altíssima conta, realmente fez um papel feíssimo. Escolher a Rede é um direito dele, mas que antes devolvesse o mandato aos seus inúmeros eleitores petistas e se reapresentasse mais adiante como candidato da Rede. O mesmo para o Randolfe (embora para esse nenhuma admiração – formava uma trinca moralista, ao gosto da Veja, com Demóstenes e Taques).
    Quanto ao ex-Jefferson Moura, …

Luís CPPrudente

23/10/2015 - 23h16

“Até porque, no Brasil, hoje, não dá para dizer o que é esquerda e o que é direita”, afirmou o vereador Jefferson Moura.

PCdoB, PSOL, PT são de esquerda. Se o Jefferson Moura não entende isto deve ser por negligência dele. Algumas ações do PCdoB e do PT podem se alinhar momentaneamente com partidos de direita, isto vai depender da correlação de forças. Hoje é necessário o PT ter um partido de direita como o PP, ou o PSD como aliado, não que o PT seja igual aos partidos de direita, mas devido à correlação de forças. O PSOL, que é de esquerda, com a sua política de não se aliar à direita, em muitos momentos acaba se alinhando com a direita em muitas votações no Congresso.

Já o PSDB, o PP, o PTB, o PSD são partidos de direita. Mas na visão de Jefferson, também podemos dizer, na miopia de Jefferson, ele não consegue ver que PSDB, PP, PTB, PSD são partidos de direita.

Talvez o Jefferson não saiba o que é direita, o que é esquerda. Talvez ele não saiba que, em determinados momentos, para a gente avançar, devemos recuar primeiro.

Marcos Portela

23/10/2015 - 23h43

O DIA SEGUINTE, IMAGINEM o BRASIL sem INTERNET, a MÍDIA GOLPISTA destituindo um GOVERNO LEGÍTIMO eleito pelo POVO, EMPOSSANDO o AÉCIO, MARINA ou qualquer outro COMPARSA dessa QUADRILHA, GOVERNARIAM manipulados pela REDE GLOBO, que no primeiro ato PERDOARIAM tudo o que foi SONEGADO até hoje pelo IMPÉRIO da MÍDIA, com AJUDA de “Juízes” como GILMAR MENDE$, JOAQUIM BARBO$A e $ÉRGIO MORO, processos ENGAVETADOS contra LADRÕES CORRUPTOS do PSDB, DEM, SOLIDARIEDADE e PPS, continuariam ENGAVETADOS, PRENDERIAM quem QUESTIONASSE ou INTERFERISSE no TRANSPORTE de COCAÍNA por HELICÓPTEROS de PARLAMENTARES TRAFICANTES, toda RIQUEZA da NAÇÃO seria PRIVATIZADA, todos TRABALHADORES seriam TERCEIRIZADOS, as EMPRESAS PRIVADAS continuariam FINANCIANDO as CAMPANHAS ELEITORAIS, a MÍDIA/IMPRENSA, monopolizada pela REDE GLOBO, transformadas em ESTATAIS, fechariam ESCOLAS e abririam PRISÕES e os BANDIDOS do CUNHA PAULINHO da FARSA, BOLSONARO e ROBERTO FREIRE comandariam a MILÍCIA NACIONAL, EXTORQUINDO, AMEAÇANDO, TORTURANDO, ESTUPRANDO e MATANDO quem não CUMPRIR as ORDENS do DITADOR MIDIÁTICO.

Maria Regina Novaes

23/10/2015 - 23h10

Caiu na rede é tubarão e dos grandes…bláblá,vc foi nuvem passageira que com o tempo se vai….vc e o psb.E nem a queen te salva,menos ainda o mala!

Vilma Ragazzi

23/10/2015 - 22h46

Preferiu abandonar o barco e aindapoiar a direita, que tem politicas contrarias a s causas sociais.a por cima

Vilma Ragazzi

23/10/2015 - 22h45

Já acreditei que Marina pudesse ajudar a melhorar o mundo, mas se mostrou covarde diante das dificuldades de seu partido.

Luiz Carlos

23/10/2015 - 22h18

Eu olho pra essa mulher e já vejo ela passando tudo pra iniciativa privada e sofrendo Impeachment.

    Helenilson Ferreira

    23/10/2015 - 22h36

    Hahahah

    Helenilson Ferreira

    23/10/2015 - 22h42

    Discordo de você ! Acho que o País perdeu uma grande oportunidade. Sim, ela com certeza teria dificuldades, mas qual presidente não as teria nas condições atuais do nosso jogo político. No entanto, vejo nela e no partido que a mesma criou, uma visão programática de País. Vide às últimas votações na câmara. Acho que precisamos acreditar e renovar a política, e isso só se faz com pessoas com iniciativas, com sonhos e percepções de potencial de país que temos. Não estou fazendo aqui alusão a Utopia, mas creio que a Rede e a Marina, podem contribuir para a melhora da nossa famigerada política.

    Luiz Carlos

    23/10/2015 - 23h13

    Ela é homofóbica e é muito liberal a meu ver, a favor de uma política mais atrelada aos EUA. Vejo isso com desconfiança. Mas tendo em vista o passado do PT, PSDB e PMDB, acabará sendo uma alternativa.

    Helenilson Ferreira

    23/10/2015 - 23h17

    Ela não é homofóbica, ela é evangélica e nem todo evangélico o é, o mesmo se disse aos políticos nem todos são corruptos. Temos que ir além dessa generalização, que muitos vezes nos levar ao clichê ;)

      Marcilio Leite

      24/10/2015 - 06h56

      Helenilson,

      É homofóbica sim e pertence ao mesmo grupo do pastor reacionário Silas Malafaia, ou seja a Assembleia de Deus. Estas igrejas foram citadas na lava-jato como facilitadoras no processo de lavagem de dinheiro, sem falar no projeto de isenção total de impostos que seria comandando pela Eduardo Cunha perdoando qq tipo de dívida. Não vimos uma crítica ou mesmo indignação desta senhora nos dois casos. A mim não engana e olha que sou ateu, verdadeira vendilhão do templo.

Adelmário Rodrigues Rey

23/10/2015 - 22h10

Este filme o Brasil já assistiu, as mudanças são apenas maquiagens de uma engrenagem corrupta.

Maria Lucia Freire

23/10/2015 - 21h53

Pelo que li neste texto e os episódios da eleição 2014, parece que serão um partido que não é isso, nem aquilo, muito pelo contrário. Vão dançar conforme a música, sei lá.

Elisabete Brasil Brasil

23/10/2015 - 21h41

Não confio nesta senhora.

Mauricio Gomes

23/10/2015 - 19h19

Se alguém conseguir decifrar o que a Marina disse e pensa ganha uma rede de presente…..

Jorge Moraes

23/10/2015 - 18h57

A Rede: no plano teórico, um festival de platitudes com sonoridade simpática à legião (muito numerosa, por sinal) dos descrentes na “política tradicional”, expressão que cai como uma luva para o enredadíssimo discurso dessa “terceira via”, sem pé, nem cabeça. Embora com bastante bolso.

A Rede: no plano prático, além da arregimentação de assinaturas suficientes para se formalizar e de conseguir desviar alguns deputados e vereadores para sua rota, nada minimamente classificável como alentador para as necessidades das maiorias. Muito antes pelo contrário, bastando ver as sinuosas declarações da ex-ministra e ex-senadora pelo PT, as dadas durante a campanha e mesmo as esparsamente divulgadas já neste politicamente tenebroso 2015.

Em resumo: a Rede é esgarçada de origem. Uma fraude, cuja motivação principal, infelizmente, parece ser a de fragilizar ainda mais os projetos nacionais de desenvolvimento.

O papel jogado pela Sra. Marina no quadro periclitante do país não honra o que ela terá sido um dia.

J Renato De Souza

23/10/2015 - 20h54

?… “A pergunta que eu me faço é como eu dou a maior contribuição para todas essas ideias com as quais eu estou envolvida. Eu não tenho como objetivo de vida ser presidente do Brasil. Eu tenho como objetivo que o Brasil seja um lugar bom para se viver”.

– Me parece que já começou enganando. O apoio ao Aécio foi apenas um “cuspir no prato que comeu” e, revela o que se passa nas “trevas”.
-Dá para inferir onde você quer chegar e, não não parece ser onde grande parte da população espera, e destoa da necessidade do “povo”. 

Roberto Moore

23/10/2015 - 20h43

A jornalista fez igual a Marina…falou ..falou e não disse nada.

Roberto Locatelli

23/10/2015 - 18h38

A mais recente declaração pública de Marina mostra muito bem o que é essa tal “rede”. A líder evangélica disse que uma eventual renúncia de Eduardo Cunha é “questão de foro íntimo”.

    Luís CPPrudente

    23/10/2015 - 23h35

    No foro íntimo ela prefere o Cunha à Dilma!

Lisete Escobar

23/10/2015 - 20h26

É outra enroladora !!!!Pensa que engana !!!!

Franklin Caetano

23/10/2015 - 20h22

Aparentemente a Rede tem boas intenções. Vamos ver isso na prática. No mais viva a democracia.

Ricardo Duncan Duncan Amar

23/10/2015 - 20h15

tudo putaria !

Eva

23/10/2015 - 18h09

Eu quero que ela explique o jatinho. No mas… Deus nos livre de Marina, a liberal disfarçada de boa gente.

Rodrigo Jardim Rombauer

23/10/2015 - 20h04

Candidata do George Soros.

Rodrigo Jardim Rombauer

23/10/2015 - 20h04

Por que não entrou no Cessna?

    Rodrigo Jardim Rombauer

    23/10/2015 - 20h52

    isso nunca foi explicado.

    Rodrigo Jardim Rombauer

    23/10/2015 - 20h54

    um candidato à presidência morre em campanha, num acidente aéreo em circunstâncias estranhas….e fica por isso mesmo? ninguém se motivou a investigar isso, mesmo com um aeroplano que havia sido utilizado pela CIA?

Paulo Costa

23/10/2015 - 20h03

Devia declarar quanto ganhou pra apoia o aecim do po

Paulo Costa

23/10/2015 - 20h02

Esse é um embusteira e enganadora do povo…

Leonardo Luiz Verleun

23/10/2015 - 17h58

A Sra Marina Silva poderia explicar -se é que sabe- o que é “ativismo autoral” ?

    Luís CPPrudente

    23/10/2015 - 23h23

    Eu também queria entender o que é esse tal de ativismo autoral. A Marina Silva leu muitos discursos tucanês para inventar o termo ativismo autoral?
    A Marina Silva passou a ter o ativismo autoral quando ela percebeu que a luta de classe acabou (na cabeça dela)?

Rose Andrade

23/10/2015 - 19h57

SERÁ QUE MARINA VAI DIZER AOS ELEITORES DA REDE QUEM É GEORGE SOROS…..PESQUISA GOOGLE …..GEORGE SOROS E MARINA…….MISTÉRIOS !!!!!

Maria Teresa Costa

23/10/2015 - 19h50

Marina Silva é uma chata!

Jose Luiz Prazeres

23/10/2015 - 19h47

Estou esperando esta SENHORA dizer de quem ERA o avião em que morreu Eduardo Campos, ou ela já vai começar o partido escondendo falcatruas?

    Luís CPPrudente

    23/10/2015 - 23h34

    Pode ser que faça parte do ativismo autoral da Marina esconder as péssima notícias e divulgar as que interessa!

    Sei não parece que eu já vi isto em algum lugar do governo tucano de FHC!

Marcos A. P. Pecci

23/10/2015 - 19h47

#EuNãoConfioEmMarinaSilva

RABUGENTO

23/10/2015 - 17h46

Já perguntaram para o Itaú?

Andre

23/10/2015 - 17h18

Só faltou desvendar.

Guilherme Scalzilli

23/10/2015 - 17h01

Os Pilatos da esquerda brasileira

Ocorre algo estranho com certas análises de conjuntura alinhadas ao repertório progressista. Elaboram argumentos refinados sobre a crise política, fazem balanços críticos de um lado a outro, lamentam o fracasso da administração Dilma Rousseff e defendem utopias pós-modernas bacanas. A questão é que jamais denunciam de maneira clara e direta o projeto do impeachment.

Compreendo que os autores tentem se esquivar da tenebrosa pecha de petistas. Mas a maneira como o fazem dá a impressão de que, no fundo de suas boas almas acadêmicas, borbulha o mesmo antipetismo hidrófobo dos brucutus de camiseta amarela.

Pesquisando os repertórios da turma, vemos que a maioria apoiou Marina Silva nas eleições passadas. E, com algum motivo (mas também exagerando provincianamente o fato), odeiam a desconstrução que a candidata sofreu na disputa. Isso explica o ar blasé com que tratam a ameaça do golpe: “bem feito, Dilma, agora toma”.

O comportamento aparece em vastos setores da esquerda, principalmente no PSB e na própria Marina. Todos parecem aceitar que suspeitos de bandidagem, paus-mandados de coronéis e oportunistas filisteus derrubem uma presidente honesta porque ela manobrou recursos para manter programas sociais. Sem prejuízo final para o erário.

Sim, estão “preocupados”, continuam “democratas”, querem “justiça”. Convenhamos, porém, que tais pruridos são bastante modestos para gente que se diz libertária e que vive denunciando o pragmatismo conservador do PT.

Talvez respondessem que Dilma é igual a seus algozes. Mas, como vemos, tampouco essa esquerda antipetista se diferencia deles.

http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com.br/

nilo walter

23/10/2015 - 17h01

É um partido político ou uma ONG ?

L@!r M@r+35

23/10/2015 - 16h48

A Rede é isso… uma grande perda de tempo. Discurso vago. Não é claro o que defendem. Logo, se chegarem ao poder, vão poder fazer o que quiserem e não vão poder ser acusados de não cumprir o programa que ninguém entende.


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