Nobel de economia diz que há excesso de pessimismo no Brasil

Por Carlos Eduardo, editor-assistente do Cafezinho

O prêmio Nobel de Economia 2008, Paul Krugman, disse nesta terça-feira (10) em São Paulo, durante uma conferência internacional que reúne as mais recentes ideias, tendências e conceitos mundias em gestão, que há pânico no Brasil na formulação e adoção de medidas econômicas, como o aumento na taxa de juros e corte de despesas.

Para o economista o país passa por dificuldades fiscais e inflação em alta, mas nada tão grave que justifique o ‘excesso de pessimismo’ da opinião pública brasileira.

Krugman acredita que a situação do Brasil não está tão ruim quanto parece e que há equívocos no corte de investimentos.

“Isso acontece não porque os formuladores de políticas são burros, é porque há pânico, exagero. O Brasil num futuro não muito distante, daqui a um ou dois anos, vai começar a ver uma grande reviravolta. Vai ser uma virada e vai parecer que o declínio da sua moeda era transitório”, disse.

Krugman acredita que tão logo os índices de inflação comecem a cair, a crise brasileira chegará ao fim. Na sua avaliação o que falta ao Brasil é um grande salto de produtividade do trabalho, para poder alcançar um novo patamar de crescimento e se aproximar do padrão de outros países em desenvolvimento, como a Coréia do Sul. Os sul-coreanos apresentam um índice de produtividade por trabalhador quase duas vezes e meio maior que dos brasileiros.

Krugman ainda comparou as ações da equipe econômica brasileiras com a reação canadense.

“No Canadá não houve esse pânico que houve aqui. O governo elevou algumas taxas, mas não elevou juros e até propõe aumentar as despesas para estimular as empresas a investirem em infraestrutura”, comparou.

Obs: Paul Krugman só esquece de falar que aqui no Brasil muito da crise que temos é impulsionada pela mídia que alardeia e espalha o caos de propósito, com o claro intuito de derrubar o PT. Mas talvez ele, por ser estrangeiro, não saiba disso.

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