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Em tese de doutorado, pesquisadora denuncia a farsa da crise da Previdência no Brasil forjada pelo governo com apoio da imprensa

Foto: Jornal da UFRJ no Intersindical Central Com argumentos insofismáveis, Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista. O superávit […]

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Foto: Jornal da UFRJ

no Intersindical Central

Com argumentos insofismáveis, Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista.

O superávit da Seguridade Social – que abrange a Saúde, a Assistência Social e a Previdência – foi significativamente maior: R$ 72,2 bilhões. No entanto, boa parte desse excedente vem sendo desviada para cobrir outras despesas, especialmente de ordem financeira – condena a professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, pelo qual concluiu sua tese de doutorado “A falsa crise da Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 – 2005” (clique e leia a tese na íntegra – livre de vírus).

Nesta entrevista ao Jornal da UFRJ, ela ainda explica por que considera insuficiente o novo cálculo para o sistema proposto pelo governo e mostra que, subjacente ao debate sobre a Previdência, se desenrola um combate entre concepções distintas de desenvolvimento econômico-social.

Jornal da UFRJ: A ideia de crise do sistema previdenciário faz parte do pensamento econômico hegemônico desde as últimas décadas do século passado. Como essa concepção se difundiu e quais as suas origens?

Denise Gentil: A ideia de falência dos sistemas previdenciários públicos e os ataques às instituições do welfarestate (Estado de Bem- Estar Social) tornaram-se dominantes em meados dos anos 1970 e foram reforçadas com a crise econômica dos anos 1980. O pensamento liberal-conservador ganhou terreno no meio político e no meio acadêmico. A questão central para as sociedades ocidentais deixou de ser o desenvolvimento econômico e a distribuição da renda, proporcionados pela intervenção do Estado, para se converter no combate à inflação e na defesa da ampla soberania dos mercados e dos interesses individuais sobre os interesses coletivos. Um sistema de seguridade social que fosse universal, solidário e baseado em princípios redistributivistas conflitava com essa nova visão de mundo. O principal argumento para modificar a arquitetura dos sistemas estatais de proteção social, construídos num período de crescimento do pós-guerra, foi o dos custos crescentes dos sistemas previdenciários, os quais decorreriam, principalmente, de uma dramática trajetória demográfica de envelhecimento da população. A partir de então, um problema que é puramente de origem sócio-econômica foi reduzido a um mero problema demográfico, diante do qual não há solução possível a não ser o corte de direitos, redução do valor dos benefícios e elevação de impostos. Essas idéias foram amplamente difundidas para a periferia do capitalismo e reformas privatizantes foram implantadas em vários países da América Latina.

Jornal da UFRJ: No Brasil, a concepção de crise financeira da Previdência vem sendo propagada insistentemente há mais de 15 anos. Os dados que você levantou em suas pesquisas contradizem as estatísticas do governo. Primeiramente, explique o artifício contábil que distorce os cálculos oficiais.

Denise Gentil: Tenho defendido a idéia de que o cálculo do déficit previdenciário não está correto, porque não se baseia nos preceitos da Constituição Federal de 1988, que estabelece o arcabouço jurídico do sistema de Seguridade Social. O cálculo do resultado previdenciário leva em consideração apenas a receita de contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que incide sobre a folha de pagamento, diminuindo dessa receita o valor dos benefícios pagos aos trabalhadores. O resultado dá em déficit. Essa, no entanto, é uma equação simplificadora da questão. Há outras fontes de receita da Previdência que não são computadas nesse cálculo, como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a receita de concursos de prognósticos. Isso está expressamente garantido no artigo 195 da Constituição e acintosamente não é levado em consideração.

Jornal da UFRJ: A que números você chegou em sua pesquisa?

Denise Gentil: Fiz um levantamento da situação financeira do período 1990-2006. De acordo com o fluxo de caixa do INSS, há superávit operacional ao longo de vários anos. Em 2006, para citar o ano mais recente, esse superávit foi de R$ 1,2 bilhões.

O superávit da Seguridade Social, que abrange o conjunto da Saúde, da Assistência Social e da Previdência, é muito maior. Em 2006, o excedente de recursos do orçamento da Seguridade alcançou a cifra de R$ 72,2 bilhões.

Uma parte desses recursos, cerca de R$ 38 bilhões, foi desvinculada da Seguridade para além do limite de 20% permitido pela DRU (Desvinculação das Receitas da União).

Há um grande excedente de recursos no orçamento da Seguridade Social que é desviado para outros gastos. Esse tema é polêmico e tem sido muito debatido ultimamente. Há uma vertente, a mais veiculada na mídia, de interpretação desses dados que ignora a existência de um orçamento da Seguridade Social e trata o orçamento público como uma equação que envolve apenas receita, despesa e superávit primário. Não haveria, assim, a menor diferença se os recursos do superávit vêm do orçamento da Seguridade Social ou de outra fonte qualquer do orçamento.

Interessa apenas o resultado fiscal, isto é, o quanto foi economizado para pagar despesas financeiras com juros e amortização da dívida pública.

Por isso o debate torna-se acirrado. De um lado, estão os que advogam a redução dos gastos financeiros, via redução mais acelerada da taxa de juros, para liberar recursos para a realização do investimento público necessário ao crescimento. Do outro, estão os defensores do corte lento e milimétrico da taxa de juros e de reformas para reduzir gastos com benefícios previdenciários e assistenciais. Na verdade, o que está em debate são as diferentes visões de sociedade, de desenvolvimento econômico e de valores sociais.

Jornal da UFRJ: Há uma confusão entre as noções de Previdência e de Seguridade Social que dificulta a compreensão dessa questão. Isso é proposital?

Denise Gentil: Há uma grande dose de desconhecimento no debate, mas há também os que propositadamente buscam a interpretação mais conveniente. A Previdência é parte integrante do sistema mais amplo de Seguridade Social.

É parte fundamental do sistema de proteção social erguido pela Constituição de 1988, um dos maiores avanços na conquista da cidadania, ao dar à população acesso a serviços públicos essenciais. Esse conjunto de políticas sociais se transformou no mais importante esforço de construção de uma sociedade menos desigual, associado à política de elevação do salário mínimo. A visão dominante do debate dos dias de hoje, entretanto, frequentemente isola a Previdência do conjunto das políticas sociais, reduzindo-a a um problema fiscal localizado cujo suposto déficit desestabiliza o orçamento geral. Conforme argumentei antes, esse déficit não existe, contabilmente é uma farsa ou, no mínimo, um erro de interpretação dos dispositivos constitucionais.

Entretanto, ainda que tal déficit existisse, a sociedade, através do Estado, decidiu amparar as pessoas na velhice, no desemprego, na doença, na invalidez por acidente de trabalho, na maternidade, enfim, cabe ao Estado proteger aqueles que estão inviabilizados, definitiva ou temporariamente, para o trabalho e que perdem a possibilidade de obter renda. São direitos conferidos aos cidadãos de uma sociedade mais evoluída, que entendeu que o mercado excluirá a todos nessas circunstâncias.

Jornal da UFRJ: E são recursos que retornam para a economia?

Denise Gentil: É da mais alta relevância entender que a Previdência é muito mais que uma transferência de renda a necessitados. Ela é um gasto autônomo, quer dizer, é uma transferência que se converte integralmente em consumo de alimentos, de serviços, de produtos essenciais e que, portanto, retorna das mãos dos beneficiários para o mercado, dinamizando a produção, estimulando o emprego e multiplicando a renda. Os benefícios previdenciários têm um papel importantíssimo para alavancar a economia. O baixo crescimento econômico de menos de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), do ano de 2006, seria ainda menor se não fossem as exportações e os gastos do governo, principalmente com Previdência, que isoladamente representa quase 8% do PIB.

Jornal da UFRJ: De acordo com a Constituição, quais são exatamente as fontes que devem financiar a Seguridade Social?

Denise Gentil: A seguridade é financiada por contribuições ao INSS de trabalhadores empregados, autônomos e dos empregadores; pela Cofins, que incide sobre o faturamento das empresas; pela CSLL, pela CPMF (que ficou conhecida como o imposto sobre o cheque) e pela receita de loterias. O sistema de seguridade possui uma diversificada fonte de financiamento. É exatamente por isso que se tornou um sistema financeiramente sustentável, inclusive nos momentos de baixo crescimento, porque além da massa salarial, o lucro e o faturamento são também fontes de arrecadação de receitas. Com isso, o sistema se tornou menos vulnerável ao ciclo econômico. Por outro lado, a diversificação de receitas, com a inclusão da taxação do lucro e do faturamento, permitiu maior progressividade na tributação, transferindo renda de pessoas com mais alto poder aquisitivo para as de menor.

Jornal da UFRJ: Além dessas contribuições, o governo pode lançar mão do orçamento da União para cobrir necessidades da Seguridade Social?

Denise Gentil: É exatamente isso que diz a Constituição. As contribuições sociais não são a única fonte de custeio da Seguridade. Se for necessário, os recursos também virão de dotações orçamentárias da União. Ironicamente tem ocorrido o inverso. O orçamento da Seguridade é que tem custeado o orçamento fiscal.

Jornal da UFRJ: O governo não executa o orçamento à parte para a Seguridade Social, como prevê a Constituição, incorporando-a ao orçamento geral da União. Essa é uma forma de desviar recursos da área social para pagar outras despesas?

Denise Gentil: A Constituição determina que sejam elaborados três orçamentos: o orçamento fiscal, o orçamento da Seguridade Social e o orçamento de investimentos das estatais. O que ocorre é que, na prática da execução orçamentária, o governo apresenta não três, mas um único orçamento chamando de “Orçamento Fiscal e da Seguridade Social”, no qual consolida todas as receitas e despesas, unificando o resultado. Com isso, fica difícil perceber a transferência de receitas do orçamento da Seguridade Social para financiar gastos do orçamento fiscal. Esse é o mecanismo de geração de superávit primário no orçamento geral da União. E, por fim, para tornar o quadro ainda mais confuso, isola-se o resultado previdenciário do resto do orçamento geral para, com esse artifício contábil, mostrar que é necessário transferir cada vez mais recursos para cobrir o “rombo” da Previdência. Como a sociedade pode entender o que realmente se passa?

Jornal da UFRJ: Agora, o governo pretende mudar a metodologia imprópria de cálculo que vinha usando. Essa mudança atenderá completamente ao que prevê a Constituição, incluindo um orçamento à parte para a Seguridade Social?

Denise Gentil: Não atenderá o que diz a Constituição, porque continuará a haver um isolamento da Previdência do resto da Seguridade Social. O governo não pretende fazer um orçamento da Seguridade. Está propondo um novo cálculo para o resultado fiscal da Previdência. Mas, aceitar que é preciso mudar o cálculo da Previdência já é um grande avanço. Incluir a CPMF entre as receitas da seguridade é um reconhecimento importante, embora muito modesto. Retirar o efeito dos incentivos fiscais sobre as receitas também ajuda a deixar mais transparente o que se faz com a política previdenciária. O que me parece inadequado, entretanto, é retirar a aposentadoria rural da despesa com previdência porque pode, futuramente, resultar em perdas para o trabalhador do campo, se passar a ser tratada como assistência social, talvez como uma espécie de bolsa. Esse é um campo onde os benefícios têm menor valor e os direitos sociais ainda não estão suficientemente consolidados.

Jornal da UFRJ: Como você analisa essa mudança de postura do Governo Federal em relação ao cálculo do déficit? Por que isso aconteceu?

Denise Gentil: Acho que ainda não há uma posição consolidada do governo sobre esse assunto. Há interpretações diferentes sobre o tema do déficit da Previdência e da necessidade de reformas. Em alguns segmentos do governo fala-se apenas em choque de gestão, mas em outras áreas, a reforma da previdência é tratada como inevitável. Depois que o Fórum da Previdência for instalado, vão começar os debates, as disputas, a atuação dos lobbies e é impossível prever qual o grau de controle que o governo vai conseguir sobre seus rumos. Se os movimentos sociais não estiverem bem organizados para pressionarem na defesa de seus interesses pode haver mais perdas de proteção social, como ocorreu em reformas anteriores.

Jornal da UFRJ: A previdência pública no Brasil, com seu grau de cobertura e garantia de renda mínima para a população, tem papel importante como instrumento de redução dos desequilíbrios sociais?

Denise Gentil: Prefiro não superestimar os efeitos da Previdência sobre os desequilíbrios sociais. De certa forma, tem-se que admitir que vários estudos mostram o papel dos gastos previdenciários e assistenciais como mecanismos de redução da miséria e de atenuação das desigualdades sociais nos últimos quatro anos. Os avanços em termos de grau de cobertura e de garantia de renda mínimapara a população são significativos. Pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cerca de 36,4 milhões de pessoas ou 43% da população ocupada são contribuintes do sistema previdenciário. Esse contingente cresceu de forma considerável nos últimos anos, embora muito ainda necessita ser feito para ampliar a cobertura e evita que, no futuro, a pobreza na velhice se torne um problema dos mais graves. O fato, porém, de a população ter assegurado o piso básico de um salário mínimo para os benefícios previdenciários é de fundamental importância porque, muito embora o valor do salário mínimo esteja ainda distante de proporcionar condições dignas de sobrevivência, a política social de correção do salário mínimo acima da inflação tem permitido redução da pobreza e atenuado a desigualdade da renda.

Cerca de dois milhões de idosos e deficientes físicos recebem benefícios assistenciais e 524 mil são beneficiários do programa de renda mensal vitalícia. Essas pessoas têm direito a receber um salário mínimo por mês de forma permanente.

Evidentemente que tudo isso ainda é muito pouco para superar nossa incapacidade histórica de combater as desigualdades sociais. Políticas muito mais profundas e abrangentes teriam que ser colocadas em prática, já que a pobreza deriva de uma estrutura produtiva heterogênea e socialmente fragmentada que precisa ser transformada para que a distância entre ricos e pobres efetivamente diminua. Além disso, o crescimento econômico é condição fundamental para a redução da pobreza e, nesse quesito, temos andado muito mal. Mas a realidade é que a redução das desigualdades sociais recebeu um pouco mais de prioridade nos últimos anos do que em governos anteriores e alguma evolução pode ser captada através de certos indicadores.

Jornal da UFRJ: Apesar do superávit que o governo esconde, o sistema previdenciário vem perdendo capacidade de arrecadação. Isso se deve a fatores demográficos, como dizem alguns, ou tem relação mais direta com a política econômica dos últimos anos?

Denise Gentil: A questão fundamental para dar sustentabilidade para um sistema previdenciário é o crescimento econômico, porque as variáveis mais importantes de sua equação financeira são emprego formal e salários. Para que não haja risco do sistema previdenciário ter um colapso de financiamento é preciso que o país cresça, aumente o nível de ocupação formal e eleve a renda média no mercado de trabalho para que haja mobilidade social. Portanto, a política econômica é o principal elemento que tem que entrar no debate sobre “crise” da Previdência. Não temos um problema demográfico a enfrentar, mas de política econômica inadequada para promover o crescimento ou a aceleração do crescimento.

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Bradoock

16/05/2019 - 10h51

Esse é o nosso Brasil

Crítico

22/02/2019 - 15h50

Eu só queria entender como essa mulher se diz doutora em economia (ou doutoranda). Sinceramente, o que ela falou nesse texto é tudo bullshit. Dizer no final que não é uma problema demográfico é zombar, ZOMBAR da inteligência alheia. Ora, o próprio IBGE divulgou dados de que a taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida são inversamente proporcionais. Essa mulher omite algo crucial! Independente de déficit ou não na previdência, que até pode ser fabricado, vai saber, o fato é que a previdência social é um esquema fraudulento de pirâmide, quem acha que funciona como capitalização é imbecil. Basta notar que quando se aposenta o dinheiro não pode ser retirado totalmente, então não é capitalização. Como funciona em um esquema de repasse, eu queria entender como alguém que se diz economista trata demografia como um mero problema. Piada! No Japão o governo pede pelo amor de Deus pra que se aumente a taxa de fecundidade, em Portugal ocorre o mesmo, Alemanha, Coréia do Sul, todos os governos desesperado, principalmente o países Nórdicos que sem população na idade economicamente ativa não consegue sustentar sua social democracia. Aí vem um ser da UFRJ tratar demografia como algo trivial? Tá bom, eu finjo que acredito! Ela só não explica exatamente o que aconteceria se a população economicamente ativa diminuisse e o número de aposentados aumentasse, não explica porque sabe que se tornaria insustentável a previdência pública. Entendam que demografia é algo inerente a matemática, a estatística, não se trata de quem é direita, de quem é esquerda, ou a favor ou contra o governo. Pois vai impactar independente da ideologia e é um assunto seríssimo, basta ver a preocupação dos países desenvolvidos como o Japão em relação à demografia. Ora, se hoje temos 10 trabalhadores para cada 1 aposentando, baseando-se nas expectativas do IBGE daqui a 20 anos, teremos menos trabalhadores, vamos dizer que teremos 8 para cada 1 aposentado, logo é dedutível que o aposentando daqui há 20 anos, receberá menos do que o aposentando hoje, isso é tão cabal, evidente e factível, que se pegarmos os dados da previdência pública há uma diminuição dos rendimentos se comparado há décadas atrás, ou seja, cada vez menos as aposentadorias vem diminuindo, provando o problema demográfico. A solução desta mulher é combater desigualdades aumentando o crescimento e diminuindo a taxa de juros. Como? Se é o governo que toma todo o crédito do mercado ofertando títulos públicos e, consequentemente, aumentando os juros? Segundo, como vai ter crescimento econômico se os investidores estão cada vez mais cautelosos com o problema previdenciário brasileiro? Sem investimentos, aumento de tributos pra custear a pujança governamental, o país vai virar uma Venezuela, com fuga de capital e o caralho! É mole falar pra quem não entende, pra quem entende esses argumentos não possuem sustentação.

Genilde Andrade da Silva

03/05/2017 - 15h38

Óbvio que não, é um desrespeito ao seu colega de bancada, que exerce o direito à crítica positiva necessária!

Leandro

12/04/2017 - 19h12

É bastante óbvia a farsa da crise previdenciária. O intuito precípuo é tentar justificar aumentos da arrecadação tributária, explorando ainda mais aqueles que pouco têm e, outrossim, cortar ou parcelar vencimentos do funcionalismo público…
A maioria dos políticos são “ervas daninhas” que deveriam ter, no mínimo, decretadas penas de prisão perpétua por seus crimes praticados contra a população. A propósito, esqueci que no Brasil não há esse tipo de pena: Claro, este não é um país sério…

Vitor Emanuel

27/03/2017 - 21h58

Infelizmente o nosso pais é manipulado por uma mídia opressora que só pensa em ganhar capital através de propagandas enganosas, como é caso da previdência social.Contudo,tentando assim impingir a sociedade aceitar tal absurdo.

Milton Vasconcelos Guedes

24/03/2017 - 07h36

O governo não quer aumentar impostos medida impopular e são tantos os impostos.. impostos sobre impostos que buscam atraves da previdência o caminho para resolver seus problemas de falta de dinheiro.. ma gestão na verdade.. dinheiro tem de sobra.. a TRU É ESSA A PORTA DO LADRÃO…

Marua aparecida gugel

20/03/2017 - 12h48

Parabens a Denise Gentil por esclarecer com objetividade a questão, livre dos achismos de
economistas, articulistas e outros “istas”!
Parabens tambem ao O Cafezinho pela coragem de contrapor-se a cegueira da grande midia!

Greice

15/03/2017 - 19h42

A informação é a arma mais poderosa que pode levar uma nação ao desenvolvimento. Sem ideias e sem conceitos a população de um país e facilmente manipulada, enganada e prejudicada. Infelismente é o que vejo hoje: pessoas que apesar de ter acesso ás informações não as compreende e muitas que não tem acesso … só a TV manipuladora.

Panchito Blanco

20/02/2017 - 12h09

Denise Gentil demonstra um conhecimento insofismável e a tese é a maior razoabilidade do artigo 195 que poderia ser aplicada na íntegra com mínimas correções aplicadas por ela mesma que se fizessem necessárias .
Isso demonstra que se Ela fosse a gestora da Seguridade Social o Brasil faria justiça as desigualdades sociais.
P.T.Saudações.

ENY PASSINI MORENO

27/01/2017 - 13h55

ESTE ARTIGO DEVERIA IR MACISSAMENTE PARA AS REDES SOCIAIS E DESMASCARAR ESTE GOVERNO E ESTA MIDIA COMPRADA

    Adriano

    09/03/2017 - 18h39

    Eu fiz e faço isto. Você faz?

      Ana

      01/05/2017 - 17h51

      vamos lá. Todos! não adianta ficar chorando. compartilhar É O MÍNIMO que podemos fazer.

ENY PASSINI MORENO

27/01/2017 - 13h48

Acho que esta na hora do povo sair novamente para desmascarar esta pouca vergonha do Governo a respeito do ROMBO da PREVIDENCIA.

Andrei Mendonça chaves

11/12/2016 - 13h01

O pior podão foi no governo LuLa quando cortou todos os benefícios….. Nessa reforma só se aposentava terminal de câncer de aids e tetraplégico.

Leonardo Faleiro

08/12/2016 - 20h04

com esse novo projeto pífio de Temer, ninguém mais se aposentara, e continuam usurpando e apossando impostos do trabalhadores para pagar super aposentadorias de ministros, senadores, deputados, militares, que suas pensões passam de geração em geração, sem ter o mínimo de esforço para se aposentar, em relação ao trabalhador que trabalha no pesado, e não numa sala com ar condicionado, se for pra mudar a lei extingui-se a aposentaria e não cobrem esses impostos, dando condição do trabalhador poder fazer um pé de meia na sua velhice como nos EUA que não tem aposentadoria, mas o governo não irá concordar porque usa os impostos de quem recebe menos para pagar as super aposentadorias de quem não merece receber essas super fortunas, Brasil sem lei

Elvis Pardini

08/12/2016 - 10h08

A tese foi defendida em 2006. 10 anos depois vem um blogzinho de merda levantar esse assunto para ter “justificativa” contra a reforma da previdência.

link para baixar a tese: http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/publicacoes/teses/2006/a_politica_fiscal_e_a_falsa_crise_da_seguraridade_social_brasileira_analise_financeira_do_periodo_1990_2005.pdf

P.S. Quem estava na presidência da república em 2006 mesmo???? De que partido????

Marco Martim

06/11/2016 - 10h40

Cafezinho requentado, essa matéria é de 2006. Alias, O Cafezinho esta entre aqueles que recebiam propina do governo corrupto que foi deposto recentemente. Sobre teorias, em tese todos nós poderíamos estar voando Livres Soltos Democraticamente. Eu vou criar uma tese sobre “A LEI DA GRAVIDADE É UMA FARSA”

    Marcelo

    12/03/2017 - 11h22

    Isso aí, acredite mesmo no PMDB, grande partido, que não tem corrupto, né? Não acredito em nada do que o PMDB fala, esse lixo de partido tem maioria em tudo!

Jadson Correia

30/10/2016 - 13h43

Essa tese foi publicada na época do PT e o cafezinho nunca disse nada. Agora vem dizer que a culpa é do atual governo. Está agindo como a mídia golpista.

    Marcelo

    12/03/2017 - 11h27

    Claro que disse! A matéria diz que os recursos tem sido desviados desde 1990, independente de partido. Pare de falar em PT. O PMDB é muito mais corrupto que o PT. Não duvido nada que o PMDB esteja manipulando dados. O ódio que vcs tem do PT deixam vocês cegos.

Bernardete Baronti

14/10/2016 - 18h11

Trabalhar é bom mas ser obrigado não. E o tempo para diversão descanso não precisa?

carlos fester

12/09/2016 - 22h26

“…os ataques às instituições do welfarestate (Estado de Bem- Estar Social) tornaram-se dominantes em meados dos anos 1970 e foram reforçadas com a crise econômica dos anos 1980. O pensamento liberal-conservador ganhou terreno no meio político e no meio acadêmico. A questão central para as sociedades ocidentais deixou de ser o desenvolvimento econômico e a distribuição da renda, proporcionados pela intervenção do Estado …”

Quem muito defende o estado e o welfarestate tem um nome: socialistas.
E pra quem não sabe, socialistas são péssimos em matemática e lógica.
Após a introdução acima, na primeira resposta, todo o restante da argumentação dela foi por água abaixo, desculpe, credibilidade seriamente afetada.
Vou ler o artigo original, mas convenhamos que 10 anos depois, muita coisa mudou com os socialistas usando dinheiro da previdência para financiar suas contas na suíça e seus amigos ditadores por aí, além dos mensalões, petrolões e outros “ões” que ainda desconhecemos.

Josias Wattrelos

08/09/2016 - 14h03

Para entender a crise em poucas palavras:
1) O INSS é um ponzi (pirâmide) e o INSS está na meia-vida da pirâmice. Agora em diante começa a desmoronar. Pior ainda: O ponzi está se espalhando em prefeituras e estados Brasil afora.
2) Existem outros modelos de previdência, onde se forma uma poupança, por exemplo, os fundos de pensões estatal (da Petrobras, dos Correios, do BB, Caixa, etc), mas os POLÍTICOS assaltaram TODOS o cofre através de aplicações fraudulentas.

Ps.: Quem não souber o que é Ponzi (um golpe muito famoso), pesquise na internet.

Josias Wattrelos

13/08/2016 - 09h34

Como o sistema previdenciário brasileiro é um Ponzi (pirâmide), no começo era uma maravilha, pois só haviam contribuintes, neste momento, está equilibrado, porém, daqui em diante, a pirâmide começa a desmoronar.

    carlos fester

    12/09/2016 - 23h00

    não adianta argumentar com quem não sabe fazer conta e entrou nas pirâmides da dona branca, do ponzi, madoff, herbalife e telexfree.
    eles acreditam que socialismo e liberdade na mesma frase não é briga.

      Paulo Ruggero

      13/12/2016 - 19h13

      porque essa senhora não falou pro Lula solucionar o problema.
      marque uma entrevista com o Temer e fale onde está o dinheiro que a sra acha que está sobrando.
      prove que não precisa de reforma.

        carlos fester

        16/12/2016 - 12h30

        exato, todo mundo fala mas ninguém abre a caixa de pandora e expõe os números publicamente.
        Se o que ela fala é verdade, era um bom momento de obter o apoio de toda a população e barrar a ‘reforma”, mas porque será que não é feito ?
        Será que aguenta 5 minutos de acareação?
        Será que não é só fogos (populismo) ?
        Porque não se mexe nas aposentadorias de funcionalismo público, especiais (incluindo os políticos) ???
        Aliás, quando vc entra num fundo de previdência privada você tem um extrato com sua “poupança”, no INSS vc tem ? Sabe quanto e seu ou quanto do seu está sendo usado por outros ?
        mas porque a professora lá disse então é verdade.

Nádia Baptista Ramos

12/08/2016 - 10h58

A ESTRATÉGIA DOS NEOLIBERAIS É ESSA: CRIA-SE A CRISE, DEPOIS ELES APARECEM COM A SOLUÇÃO, ASSIM O POVO ACEITARÁ QUE CORTE SEUS DIREITOS SEM RECLAMAR, ACHANDO QUE ESTÁ CERTO, POIS A MÍDIA IMPUTA ISSO NA CABEÇA DO POVO DIARIAMENTE, SEM SE DAR CONTA, FICA MANSINHO E ACEITA TUDO, INCLUSIVE MORRER DE FOME.

    Josias Wattrelos

    13/08/2016 - 09h28

    Neoliberais???!!!
    Que eu saiba, a Previdência é ESTATAL (do governo) única e obrigatória (associação compulsória).
    Se fosse liberal, qualquer um poderia escolher sua corretora, inclusive a estatal SE quisesse.

      Nádia Baptista Ramos

      13/08/2016 - 12h48

      Filhinho, vou te explicar, visto que você não consegue enxergar. A verdadeira intenção é acabar com previdência estatal, por isso esse desmonte, acabando com previdência estatal, os banqueiros irão ter mais lucros ainda, pois, todos serão obrigados a pagar uma previdência privada. Entendeu? ou quer mais detalhes?

        Josias Wattrelos

        13/08/2016 - 14h07

        Outro equívoco:
        Eu países capitalistas você LIVRE para ESCOLHER qual o plano de previdência, inclusive o oferecido pelo governo, ou os três.
        Ao contrário do Brasil, onde se é OBRIGADO a se associar na previdência estatal, sem direito de escolha.
        Consequencias:
        Funde de pensões estatais falidos por roubo e operações fraudulentas (investimentos com prejuízo).
        INSS, Petros, Postalis, etc. Controladas pelo governo petista que fizeram investimento em empresas de fachadas que faliram logo em seguida e o dinheiros dos carteiros, dos petroleiros e de outros funcionários, simplesmente viraram pó.
        Hoje, os funcionários NÃO tem dinheiro para receber quando forem aposentar.

          Nádia Baptista Ramos

          13/08/2016 - 14h37

          Jeeeeesuiiiiiiiiiiiisss, de onde vêm tanta ignorância, será na Veja? Folha? Jornal Nacional? Então vamos por parte. 1 – Sobre os fundos de pensões roubados NÃO FOI NA ERA PETISTA E SIM NA ERA DO FHC, na época do Lula, NÓS BANCÁRIOS, TRABALHAMOS DIA E NOITE PARA RESSARCIR OS PREJUDICADOS, COMO FUNDO DA PETROBRAS, VALE DO RIO DOCE(ambos se tornaram ações), TAMBÉM TRABALHAMOS NO RESSARCIMENTO DAS POUPANÇAS E FGTS EM QUE O COLLOR SURRUPIOU, não confunda as datas, sei disso pois sempre fui bancaria, NÃO TEM NADA A VER COM a previdência. 2 – Países capitalistas? Onde você vive? O Brasil é um país capitalista. 3 – Brasil é obrigado a associar na previdência. Mas, nós temos a escolha em ir em qualquer banco e pagar uma previdência privada, mas, logo te digo, TEM O RISCO, se o banco falir você perde a aposentadoria e terá que entrar na justiça que você conhece muito bem o quanto é lenta, leva anos, até lá já morreu. Meu filho, é por falta de informações ou informações enviesadas ou distorcidas da mídia, que é o maior problema no Brasil atualmente, pois vocês atacam quem está os ajudando, e aplaudindo quem os está te prejudicando. Cuidado com essa mídia, os empresários midiáticos não estão nem aí com o povo, e sim atendendo aos interesses dos banqueiros e grandes empresários. Que mais é preciso que você entenda que será você, seus familiares, amigos os maiores prejudicados por serem antipetistas?

          Josias Wattrelos

          13/08/2016 - 14h52

          O Brasil NUNCA foi um país capitalista de fato. O Brasil sempre foi social-democrata (centro-esquerda) Para entender a diferença, citarei alguns pontos que diferem os dois modelo:

          DIFERENÇAS ENTRE ESQUERDA E DIREITA
          Esquerda:
          * Totalitarismo (tudo pelo estado, nada contra o estado, nada fora do estado);
          * Sindicato único estatal (contribuição compulsória descontado do salário);
          * Controle dos meios de produção;
          * Controle da massa trabalhista;
          Esse modelo de controle dos meios de produção e da massa trabalhadora tem origem no nazifascismo e no comunismo de Lenin.
          Aliás, o modelo trabalhista brasileiro é cópia da Carta del Lavoro do Fascismo italiano, mesmo modelo copiado pelo Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (partido nazista). E já era implementado por Lenin (comunismo soviético).
          O controle estatal é típico dos modelos de extrema esquerda tais como o Comunismo, Nazismo,
          * Fascismo (Corporativismo, burocratização). Controle sobre profissões através de sindicatos e entidades de classes, isto é, mesmo diplomado, capacitado, habilitado, por mais competente que você seja, não pode exercer profissão sem pagar a “contribuição”. Pagando o carnezinho, você tem licença para matar, derrubar prédios e pontes, cair com avião. Entidades corporativistas: CUT, CGT, UNE, UBES, OAB, CREA;
          * Retenção do salário (Brasil retém 52% do custo da mão-de-obra em forma de encargos. Apenas uma pequena parcela retorna aos cidadãos em forma de migalhas de serviços públicos);
          * Extinção da propriedade privada. Não há direito à herança. Toda a propriedade e bens imóveis passam a pertencer ao estado. Neste ponto, a diferença entre o nazismo e o comunismo (que foi mais arbitrário) é que Hitler começou confiscando (roubando) os patrimônios dos judeus, depois dos territórios ocupando (da França, por exemplo), depois dos adversários políticos e, por fim, dos próprios cidadãos alemães que não poderia contrariar a ocupação em pró da “causa”. Nos dias atuais, na nova esquerda, o confisco da propriedade privada é mais sultil:
          1) Taxação da herança, que começaria em 25% dos bens herdados, aumentando gradualmente até metade do valor dos bens (50%), depois nada impediria de se chegar ao confisco total do bem.
          2) Taxação da propriedade privada, sobre o pretexto de ociosidade (falsa alegação do uso especulativo do imóvel) que seguia com no percentual anterior.

          … dentre outros modos de concentração de Poder.

          Direita:

          * Livre iniciativa;
          * Não intervenção;
          * Meritocracia;
          * Estado mínimo, isto é, o governo fornece apenas os serviços essenciais.
          * Propriedade privada impenhorável, inalienável, com direito a herança garantido.
          No capitalismo:
          Empreendedor: Você é livre para abrir o próprio negócio, virar patrão, desde costureira, serralheiro, fazendeiro até o magnata, sem burocracia, sem taxas, sem associação.
          Ao empregado: Você é livre para negociar quantas horas quer trabalhar, ou se quer ganhar por produtividade ao invés de por horas, sem limite máximo mínimo semanal.
          No capitalismo, uma vez formado, capacitado e habilitado, você não é obrigado a se associar. Não tem que pagar o carnezinho do sindicato, OAB, CREA, UNE, entidades de classe e sindicatos em geral, nem é obrigado a se filiar como ocorre no Brasil.
          Você escolhe o plano de saúde e seguridade. Inclusive o estatal SE QUISER;
          Não há retenção de salário, isto é, você recebe na íntegra. (no Brasil, 52% do custo da mão-de-obra são confiscado)
          Não há poupança compulsória (no Brasil, o FGTS, além de “pagar” juros negativos, o governo NÃO paga aluguel pelo uso do bem alheio.
          Não há sindicato estatal, nem contribuição compulsória. Descontos em folha NÃO são permitidos.
          Trabalho e jornadas flexíveis. Você escolhe, em comum acordo com o empregador, se quer ganhar por hora ou por produção e quanta horas quer trabalhar, conforme a disponibilidade de tempo. Sem limite imposto pelos sindicatos.
          Não existe paternalismo (que é “fazer o bem” extorquindo o dinheiro alheio, mas roubando boa parte).
          Não existe assistencialismo, isto é, se você é um cidadão capacitado, se não paga impostos também não recebe (ao contrário do Brasil, onde os ambulantes sonegam impostos, contrabandeiam, não contribui e usam os serviços públicos sem pagar).

          Também há o meio termo, por exemplo o Centrão representado pela social-democracia que uma abordagem moderada quanto a participação do estado. O maior exemplo é a França. Mas até a França, como outros países, estão tendendo mais para o liberalismo econômico e social, visto que essas décadas de experiência demonstra que os governos são péssimos gestores em gerir o patrimônio/serviços público-social.

          Nádia Baptista Ramos

          13/08/2016 - 19h04

          Meu filho já percebi que não adianta discursar com você, está totalmente contaminado, valores totalmente invertidos, é tanta asneira a sua postagem, dizer que Brasil nunca foi direita? livre iniciativa, não intervenção? o que mais a direita faz é intervir nas nossas vidas, trabalhamos para que alguns grupos enriqueça, o que você postou é típico de quem estudou economia na era do FHC, fiz faculdade nessa época e a cartilha que seguíamos era de Adam Smith, é assim que eles formam “soldados” para defender o neoliberalismo, que é óbvio, visto que nesse sistema os magnatas ficam cada vez mais ricos e NÓS PROLETÁRIOS cada vez mais pobres, quantos anos você tem? continue com essa cabeça, se você for um idoso, sua morte está próxima e verás o que te espera, irá queimar, ranger os dentes por ser tão hipócrita, egoísta, agora se for jovem, tenho a esperança que enxerga a realidade que a mídia esconde. Mas se for um milionário, te dou toda força, afinal, cada um defende seus interesses, como sou uma proletária vou defender uma vida melhor para todos e não para alguns.

          Daniel Cagol

          09/09/2016 - 12h34

          kkkk… Resumindo!! Imposto é roubo, Governo é quadrilha!! Tanto Direita, quanto esquerda são estadistas, e o Governo controla tudo, educação, segurança, saúde, economia, regula as empresas. Logo é um modelo de poder centralizado, com molde no coletivismo (socialismo). Democracia é a ditadura da maioria, ou da minoria organizada. Esse sistem é ineficiente, pois o Estado não é onipresente, logo não sabe das reais necessidades do individuo, somente ele sabe! O Estado defende o ESTABLISHMENT, q por sua vez cria oligopolios. Vcs tem q discutir um novo sistema, e não ficar remendando “cobertor curto”.

          Li Cardoso

          07/12/2016 - 18h36

          Seu nome é muito sugestivo. Combina com tudo que vc disse.

          Daniel Cagol

          26/12/2016 - 00h01

          argumentum ad hominem?! Me explique como imposto não é roubo, como o governo não é uma máfia… pq no mais só vejo um estatista alienado, defendendo o establishment!!

          “A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.”
          Ayn Rand

          carlos fester

          12/09/2016 - 22h53

          “magnatas cada vez mais ricos”, “neoliberalismo”, “economia na era FHC”
          Vamos começar pelo último, sabe o que o FHC defende? se eu te disser que os programas assistencialistas e paternalistas começaram com ele e na era PT apenas foram ampliados e usados de forma populista? As privatizações daquela época foram basicamente com comunicações e siderurgia, e fora a china, quem mais tem empresas estatais atuando nesse ramo ? e a grana arrecadada foi usada pra criar as primeiras agências regulatórias (interferência direta do estado na economia). FHC é um sociólogo caso vc não saiba, e o PSDB é um PT mas refinado e que sabe falar português, fora isso defendem os mesmos pontos de vista predominantemente de esquerda.
          Magnatas e neoliberalismo. Faça um experimento social extremamente útil. Dê a 10 pessoas aleatórias a mesma quantidade de dinheiro e volte depois de um tempo pra ver o que elas fizeram com aquilo. Não lembro o autor e título desse experimento, mas você poderá comprovar na prática o que o “neoliberalismo” defende: cada um tem habilidades e atitudes diferentes perante a mesma situação/recursos. É uma ilusão promover distribuição de renda compulsória (isso é confisco/roubo), que leva a outra ilusão da “desigualdade social”/”justiça social”. Os magnatas são acumuladores natos, sua habilidade está em perceber oportunidades e se beneficiar com elas, independente do sistema de governo ou imposições que lhes sejam feitas. Enquanto o pobre coitado do proletário no neoliberalismo pode vir a tornar-se patrão, empreendedor, não depender de “salário”. Já no welfarestate ele dependerá eternamente do estado, seja com suas regulações (lembra dos gatilhos salariais na época da inflação – o governo cria inflação ao imprimir moeda sem lastro, aumentando seus gastos sem a contrapartida da receita, e obriga os empresários, fábricas, comércio, todo mundo, a ajustarem os salários dos funcionários na mesma medida da inflação que ele mesmo cria, entendeu?) e as pessoas se acostumam ao paternalismo e assistencialismo e jamais tornam-se empreendedores ou deixam de ser assalariados, afinal vai ter uma aposentadoria “tranquila”, se ficar desempregado tem seguro desemprego, e mesmo sem nunca ter contribuído com a poupança da previdência social, será beneficiado com uma pensão básica (um salário mínimo).
          Seria até razoável se não fosse compulsório.
          E nesse aspecto o brasil é de esquerda desde muito tempo, nossa “latinidade” sempre tendeu ao assistencialismo/paternalismo, nunca fomos de fato de direita, vide CLT criada por getúlio vargas baseada na Carta del Lavoro do Mussolini, precisa dizer mais ?
          A única coisa que concordo com vc é a parte de que o PT não é culpado por tudo … MAS por ter sido o paladino da moralidade em outros governos, quando era oposição, seu erro em ser dono do jogo e ter todo apoio do congresso e senado (mesmo que comprados) o torna o pior de todos, aquele que aponta o dedo pra todos e vai lá e faz pior.

          Renan Viana Marcelino

          07/11/2016 - 14h52

          Esquerda e direita ambos tomaram o poder no Brasil e trabalharam para algum grupo enriquecer. O problema não está na direita ou na esquerda. Está no estado. Ele deveria sumir

          Lúcio Lopes

          14/08/2016 - 22h32

          Josias Wattrelos, não vale a pena discutir com petistas, eles são burros e bitolados, além de mentirosos!

          Emanuel Fernandes Lacerda

          08/09/2016 - 13h12

          Verdade…só quem vota em Aécio, Marinas e futuramente em Bolsonaros que são inteligentes..

          Lúcio Lopes

          09/09/2016 - 00h27

          Viu só como eu estava certo? Vc nem sabe que Marina é PT e que Bolsonaro é igualzinho a um petista na época em que eera honesto

          Bernardete Baronti

          14/10/2016 - 18h07

          Eles pensam assim.

          Bryan Gonzalez Marra

          08/09/2016 - 08h07

          Josias.. Seu texto e argumentos perderam a credibilidade, quando Entrou no conto de acusar Petistas.. , esquecendo de governos anteriores.. e esquecendo que não é somente o PT, que rege o País..

          Josias Wattrelos

          16/01/2017 - 15h13

          Nunca afirmei que os outros governos eram honesto. Isso é utopia.
          No entanto, antigamente se roubava um percentual, tipo 5%, 10% de uma licitação, ou de um fundo estatal, sempre de maneira sutil sem chamar muito a atenção.
          Daí veio o lulopetismo é roubaram o COFRE INTEIRO, numa escalada nunca antes vista no Mundo todo e de uma maneira tão descarada.

        Rodnei

        16/08/2016 - 12h55

        Não seja arrogante, não és dona da verdade. Como jurista posso sim afirmar que não há amparo legal nem interesse e terminar com a previdência estatal. O motivo esta no proprio problema. É dinheiro facil para o governante alcançar quando as contas ficam apertadas. Não há esse debate ideologico inutil nesse assunto, é pura matemática e interesse.

    carlos fester

    12/09/2016 - 22h29

    tem certeza que você não quiz dizer “socialistas” ?
    Tudo pelo Social era slogan não lembro de qual governo
    Os socialistas dominaram a mídia, prova disso é a predominância do politicamente correto e do socorro estatal a tudo e a todos.
    “ficar mansinho e morrer de fome” é exatamente o que os socialistas fazem na coréia do norte, coincidência ou não, muito “socialista de iphone” daqui do BR apóia esse regime
    acho sinceramente que você confundiu os nomes

    Augusto Leme

    07/11/2016 - 11h04

    Essa crise foi por demais propagada pelos governos esquerdistas do pt. E você vem meter o pau nos neo liberais? Esqierdinha é, ou se faz, de cego

Andre_Gotha

04/08/2016 - 18h49

Outra sugestão:
http://m.youtube.com/watch?v=okUF-S4G7b0

William Moretti

21/07/2016 - 10h43

A globo golpista querem enfiar na cabeça do povo noveleiro do país que a previdência esta falida que precisam aceitar 70 anos para aposentadoria, más foi necessário dar aumento para o judiciário e para os políticos de 47% assim mesmo o salário minimo está muito alto e não vai acompanhar a inflação.

    Rodnei

    16/08/2016 - 13h08

    O acerto desse aumento para o judiciarios foi no governo Dilma, doutor. O atual governo teve que negociar uma redução. Quero lembrar que nunca se deu tanto aumento para o funcionalismo publico como no gover PT. Concordo que foi um golpe de estado, mas foi provocado e possivel graças a incopetencia do PT em administrar o pais. Alem disso, qual o problema em aposentar-se aos setenta. Meu pai morreu aos setenta e seis trabalhando e feliz, ao contrario de seus colegas que pararam nas regras antigas, alguns com menos de 55 e ficaram doentes. trabalhar é bom.

Paulo Figueredo

20/07/2016 - 14h24

eu sempre soube disso… há muito tempo que vários técnicos de renomes afirmam que não há déficit previdenciário… a linha de ação é forjar uma situação para justificar mudanças que favorecem o capital especulativo e dos desejosos de grandes lucros custe o que custar. simples assim!

    Josias Wattrelos

    13/08/2016 - 09h32

    Capital especulativo???!!!
    Que eu saiba, a Previdência é ESTATAL (do governo) única e obrigatória (associação compulsória).
    Se fosse capital (especulativo ou não) EU poderia escolher onde investir para reservar minha poupança para minha aposentadoria.
    Mas é estatal, onde o estado confisca o meu dinheiro para pagar as super aposentadorias de políticos e funcionários públicos que nunca contribuíram.

      Nádia Baptista Ramos

      13/08/2016 - 12h52

      Meu filhinho, o problema de optar pela previdência privada, É O RISCO ENORME QUE CORREMOS, pois se o banco falir PERDEMOS A APOSENTADORIA, ou você acha que algum outro banco irá arcar com essa despesa? Na crise de 2008, muitos aposentados norte americano tiveram que entrar na justiça, pois, o banco que recebiam a aposentadoria, faliu (que na verdade não faliu nada, o banqueiro deu tombo na turma).

        Josias Wattrelos

        13/08/2016 - 15h03

        Lembro bem da crise de 2008 e da Pirâmide de Madof, mesmo cálculo utilizado pelo INSS, onde os aposentados são pagos com a entrada de novos contribuintes (recrutamento exponencial MMN)
        Ainda, assim, o risco é baixo, pois há muitas instituições conceituadas que não foram afetada pela crise. A crise reforça a importância de se contratar um fundo conceituado ao invés de aventureiros que prometem o céu.
        Mesmo no caso de Madof, além da prisão do mesmo, houve a penhora dos bens que ressarciu parte dos recursos dos investidos.

          douglas

          15/08/2016 - 01h48

          Poxa, mas falar em termos técnicos com esse pessoal é difícil né? Vc é coxinha né? kkkkkkk

    douglas

    15/08/2016 - 01h46

    Então bata palmas para seus herois da esuqerda, esses são os que mais apoiamos mega empresários e os bancos privados.

ivan

20/07/2016 - 15h01

Comparam receita da seguridade com despesas da previdência. Se comparar receita da previdência com benefícios previdenciários é déficit com certeza!!

Lembre-se que se a previdência deficitária começar a demandar mais recursos da seguridade, a seguridade deixará gradativamente de financiar outras áreas até que a previdência consuma todos os recursos da seguridade. Para se ter uma ideia do crescimento do déficit do INSS em 1998 quando calculava esse déficit este era de algo em torno de 10 bilhões. Em 2016 passará de 130 bilhões.

No caso da despesa com a dívida atualmente a influência é ZERO, pois vamos para o terceiro ano de déficit primário. Significa que o que se arrecada não paga as despesas primárias. Lembrando que nas despesas primárias não estão incluídas os juros e amortização da dívida.

Só para acabar com outra falácia, sabe quanto de receitas tributárias, ou para ser mais amplo, de receitas primárias foi utilizado em 2015 para pagamento da dívida? ZERO. A dívida tem sido rolada basicamente com novas operações de crédito e outras receitas financeiras.

Se a previdência não der déficit sobrarão mais recursos da seguridade para financiar a saúde e assistência social. Isso necessariamente aumentará o valor do orçamento dessas áreas, pois parte dos recursos ordinários dessas áreas poderão migrar para outras, inclusive serviço da dívida, mas poderá ir para outras como educação e reforma agrária… No caso dos recursos ordinários dependerá das prioridades. No caso dos recursos da seguridade se diminuir o déficit da previdência obrigatoriamente os recursos irão para saúde e assistência social.

TonClay

19/07/2016 - 19h04

@ Precisamos de mais pessoas, como a Denise Gentil e a ex auditoria da receita Federal, hoje coordenadora do núcleo da auditoria cidadã da dívida publica, a Sra Maria Lucia Fatorelli, que prestam esse EXCELENTE E MAGNÂNIMO trabalho à sociedade brasileira, e infelizmente não têm vozes junto à grande mídia oligarca e plutocrata, por motivos óbvios !!! temos nós, humildes e trabalhadores brasileiros comuns, que propagar estes estudos junto aos nossos amigos, colegas e entes queridos, para ir abrindo caminho (de longa jornada por sinal), para uma revolução social, intelectual e popular, concomitantemente, para deixarmos uma nação melhor aos nossos filhos !!! pois 500 anos de mazelas não se findarão em uma ou duas décadas…infelizmente não! mas em algum momento na história, alguma geração terá de fazê-lo…porque não a nossa ?

José Guedes

19/07/2016 - 14h06

Daqui a pouco vai aparecer um coxa burro dizendo que a doutoranda está errada……………….

    Overs

    18/01/2017 - 18h56

    Só “inteligente” vai debater sobre uma tese de 2006, quando o goveeno era do PT.
    Leia o texto antes de lançar suas bobagens.

Doris Gibson

19/07/2016 - 11h46

No apagar das luzes da ditadura, quando Jarbas Passarinho era o ministro do INSS, entrevistei-o várias vezes sobre o alardeado 1 trilhão de deficit da Previdência. Sobrevieram os fatos da eleição de Tancredo e da assumpção de Sarney, que nomeou Waldir Pires ministro do INSS – em seis meses, Waldir publicou balanço da Previdência com 1 trilhão de superavit.

    André Pereira

    19/07/2016 - 22h14

    E a Marina presta homenagem a este senhor.

    Gilberto Gomes da Silva Goulart Muniz

    27/07/2017 - 08h30

    Só para lembrar: nesta época era INPS e não INSS. O INSS foi criado em 1990, com o resultado da fusão entre o INPS e IAPAS (Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social).


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