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Como se fosse limpinho e cheiroso, Renan surta ao ouvir que Senado não tem moral pra julgar Dilma

por Luciana Oliveira, em seu blog Foi preciso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, suspender a sessão de julgamento do processo de impeachment pra acalmar o presidente do Senado, Renan Calheiros. Ele não suportou ouvir da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que o “senado não tem moral pra julgar a presidente afastada, […]

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por Luciana Oliveira, em seu blog

Foi preciso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, suspender a sessão de julgamento do processo de impeachment pra acalmar o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Ele não suportou ouvir da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que o “senado não tem moral pra julgar a presidente afastada, Dilma Roussef”, uma verdade quando considerado o fato de que mais da metade dos senadores responde a processos.

O que a senadora Gleise disse, foi manchete no jornal americano Los Angeles Times no início da abertura do processo, quando estampou: “Os políticos que votam o impeachment da presidente do Brasil são acusados de mais corrupção do que ela”.

A afirmação é resultado de uma pesquisa da ONG Transparência Brasil que constatou que o Congresso Nacional tem por maioria políticos enrolados com a justiça.

Renan, que tanto se afetou com o desabafo da senadora como fosse ‘limpinho e cheiroso’, aparece no estudo da ONG como réu por improbidade administrativa com dano ao erário, no inquérito da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga o monumental esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras e em ação penal que corre em segredo de justiça.

A consulta pode ser feito através do link: http://www.excelencias.org.br/@parl.php?id=30007&cs=2&est=0&part=0

Pode até ter sido inconveniente a provocação da senadora, mas caluniosa, não.

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Dilson Magno

26/08/2016 - 22h57

Um terço do Senado responde a acusação criminal.
Dos 81 senadores, 24 são acusados ou suspeitos de práticas criminosas. Renan e Cassol, condenado à prisão, lideram a bancada dos enrolados no Supremo. PMDB e PP são as bancadas com mais investigados.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/um-terco-do-senado-responde-a-acusacao-criminal/
Nove inquéritos que investigam Renan na Lava Jato Delação cita propina de R$ 30 milhões a peemedebista, imagina se fosse para um petista… Cadeia no mínimo, como é com o chefe do senado até o Janot pede ao STF arquivamento de investigação de um processo contra Renan Calheiros, num jogo de ameaças por parte do chefe do senado Janot colocou o rabo no meio das pernas e negociou com Renan, uma vergonha para o PGR.

Leandro Torreal

26/08/2016 - 17h22

Renan…
o grande aliado de Dilma?
poupem-nos com a ladainha.
todos sabemos que Renan não presta, há décadas.
mas o PT o quis como aliado, e chegou a salvá-lo diversas vezes.

    Roberto Pivante

    26/08/2016 - 18h04

    Esse é o preço da Realpolitik. Não pense que o divórcio é proíbido. Não seja inocente ou justifique este ou aquele preconceito, amizades e relacionamentos começam e terminam. Com os políticos seria diferente? Existe um “jogo” político que a sociedade despreza de forma preconceituosa, por causa do moralismo cristão cultural do brasileiro. Quando o Lula se elegeu ele fez parceria com José de Alencar, do PL. E por causa disso conseguiu tirar 40 milhões da pobreza.

      Leandro Torreal

      26/08/2016 - 18h43

      sim, esse é o preço.
      mas dispenso a hipocrisia do discurso.
      sejamos francos e não demagogos.


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