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Globo ameaça próximos presidentes no seu editorial pós-golpe

Por Pedro Breier, correspondente policial do Cafezinho No dia 31 de agosto de 2013, exatos 3 anos antes do golpe midiático/judicial/parlamentar de 2016, foi publicado um editorial no Globo afirmando que o apoio do jornal ao golpe de 64 foi um erro. A Globo reconhece o erro mas ao mesmo tempo tenta justificá-lo: outros grandes jornais […]

65 comentários
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Por Pedro Breier, correspondente policial do Cafezinho

No dia 31 de agosto de 2013, exatos 3 anos antes do golpe midiático/judicial/parlamentar de 2016, foi publicado um editorial no Globo afirmando que o apoio do jornal ao golpe de 64 foi um erro.

A Globo reconhece o erro mas ao mesmo tempo tenta justificá-lo: outros grandes jornais também apoiaram, havia o temor de que Jango instaurasse uma ‘república sindical’, ‘a intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia’, etc.

Em um trecho o editorial afirma o seguinte:

A História não é apenas uma descrição de fatos, que se sucedem uns aos outros. Ela é o mais poderoso instrumento de que o homem dispõe para seguir com segurança rumo ao futuro: aprende-se com os erros cometidos e se enriquece ao reconhecê-los.

A Globo, no entanto, não aprendeu com os próprios erros.

Podemos dizer com segurança que a empresa da família Marinho é a grande protagonista do golpe de 2016.

Afinal, sem o seu jornalismo furiosamente antipetista e macartista (não só o jornalismo, mas também através de mensagens subliminares nos seus programas de entretenimento: na minissérie ‘Felizes Para Sempre?’, de 2015, por exemplo. há uma cena em que aparece um quadro de Che Guevara na casa luxuosa de um empreiteiro corrupto, numa clara tentativa de ligar a corrupção à esquerda, quando o perfil de empreiteiros corruptos na realidade está muito mais para eleitor de Aécio Neves); sem a sua parceria com a Lava Jato, utilizando vazamentos seletivos para manipular a opinião pública, tentar interferir na eleição de 2014 e depois derrubar o governo; sem o seu poder de assassinar reputações que intimida deputados, senadores e ministros dos tribunais superiores; e sem a convocação do exército coxinha com cobertura em tempo real das manifestações da direita o golpe não seria possível.

O editorial do Globo de hoje, o dia seguinte ao golpe de 2016, é um festival de cinismo, soberba e ameaças.

Não vem com a mentira do editorial do dia seguinte ao golpe de 1964 – Ressurge a Democracia -, mas começa ameaçando os próximos presidentes: o título é ‘Para que jamais haja outro impeachment’ e o subtítulo ‘A partir de agora, governante que desejar tomar atalhos, e não apenas no manejo do orçamento, para contornar a Carta, sabe o risco que corre’.

No final do editorial fica claro que na verdade não são os governantes que ‘contornam a Carta’ que correm o risco de serem apeados do poder:

A partir de agora, qualquer governante que pense em atalhos à margem da lei, no manejo orçamentário, precisará refletir sobre as implicações de seus atos. O mesmo vale para delírios no campo político-institucional. O fortalecimento não é apenas das cláusulas da responsabilidade fiscal, mas da Constituição como um todo, para desaconselhar de vez projetos bolivarianos como o do lulopetismo. Serve de aviso geral à nação.

O impeachment de Dilma serve para “desaconselhar de vez projetos bolivarianos como o do lulopetismo”.

Não é ‘só um aviso geral à nação’, mas uma ameaça aos eleitores e próximos presidentes, feita pela auto-proclamada suprema comandante do país, a Globo: ou o governo se alinha ideologicamente aos Marinho ou cedo ou tarde será derrubado.

Neste trecho, todo o cinismo da Globo:

São um feito os dois impeachments (Collor e Dilma), sem rupturas, num continente cuja trajetória é pontilhada de acidentes institucionais e autoritários, à direita e à esquerda, tendo como ligação, entre esses dois campos que se opõem, o nacionalismo, muitas vezes turbinado pelo populismo, como tem sido na tragédia do chavismo e foi na debacle do lulopetismo, com a mais grave desestabilização da economia brasileira na República.
É de notável ineditismo, na América Latina, o fato de esses incidentes institucionais no país serem contornados sem as rupturas clássicas na região.

Uma empresa que apoiou a ditadura militar chamar os governos ‘lulopetistas’ e o chavismo de autoritários é positivamente ridículo.

E afirmar que o impeachment de Dilma se deu ‘sem ruptura’ é um escárnio.

Mas, como diz Jânio de Freitas em sua coluna de hoje na Folha, ‘nenhum golpista já admitiu ser golpista’.

A Globo ainda lembra várias vezes, no editorial, a ligação de Dilma com Brizola, tripudiando, após essa vitória suja, em cima de seu mais feroz combatente. Outro trecho:

No processo contra Dilma, não há acusações de corrupção, mas crimes que têm a ver com a visão ideológica lulopetista, com o tempero brizolista da ex-presidente. Não passou despercebido que, ao se defender no Senado, Dilma Rousseff usou tática do guia Leonel Brizola: nunca responder as perguntas e falar o que quiser.

Mais uma vez fica claro que o crime de Dilma, para a Globo, foi ter uma visão ideológica ‘lulopetista com tempero brizolista’, portanto desalinhada com o que os Marinho querem para o país: neoliberalismo selvagem e a conta da crise paga pelo povo, para que sua fortuna e seus privilégios permaneçam intocados.

O cientista político Moniz Bandeira afirmou, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia, que ‘uma potência é muito mais perigosa quando está em decadência do que quando conquista o seu império’.

Com audiências minguando ano a ano – a internet e o Netflix vão acabar com a televisão como a conhecemos – e a narrativa política sendo disputada por sites progressistas, a Globo é uma potência em decadência.

E provou estar correta a frase de Moniz Bandeira, atuando decisivamente para que estejamos vivendo mais um golpe em nosso país.

Apenas 3 anos depois de afirmar que foi um erro o apoio ao golpe de 64.

Mas em algum momento a decadência será irreversível, e aí uma eventual admissão de culpa por mais um crime contra a democracia será muito pouco.

O fim do monopólio inconstitucional da Globo nas telecomunicações virá, de um jeito ou de outro.

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Pedro Breier

Pedro Breier nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo. É formado em direito e escreve sobre política n'O Cafezinho desde 2016.

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Comentários

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Morhamed Dias

08/09/2016 - 08h57

Luta de classes. E o pior de tudo é que uma grande parte da classe que a elite mais odeia, ainda não notou o tamanho do problema. E nem percebeu que ela é o foco do ataque, muito mais que o PT.

Leonisio Barroso

04/09/2016 - 18h24

E qual Rede de TV não é tendenciosa; A Record ? A Band ? A Rede TV ? O SBT ? O interessante é ter várias opções de se informar, jornais, internet, rádio, etc. e formar sua opinião. Acreditar na primeira notícia que se tem é errar na certa …

Dirceu Cateck

04/09/2016 - 00h37

Desde Getúlio…

https://www.youtube.com/watch?v=cX6BHoKPHZ4

André Pereira

03/09/2016 - 02h35

Chocado!

Marcio Roberto

02/09/2016 - 15h33

Mais parece um relatorio de seviços prestados aos EUA.

Marcelo

02/09/2016 - 14h54

Ideias retrógradas de um autor inconformado com o fim de um governo corrupto e aliciador dos menos intelectualizados.

    Leonardo Dutra

    04/09/2016 - 01h49

    Ah sim… mais intelectualizados são os telespectadores da Globo, Aham.

    Maria do Carmo Oliveira

    04/09/2016 - 09h22

    Alôôô! Bernie Sanders, Noam Chomsky, Chico Buarque, Caetano, Gil, Fernanda Montenegro, Fernando Verissímo, Miguel Nicolelis, Boaventura de Souza Santos, Mia Couto, Sônia Braga, Wagner Moura, Susan Sarandon, Denny Glover, Tom Morello, Oliver Stone, Elza Soares, e o Papa Francisco – os menos intelectualizados… Do outro lado: lobão, roger, alexandre frota, constantino, danilo gentili, suzana vieira, miriam leitão, olavo de carvalho, merval pereira, marina silva, marcelo tas, arnaldo jabor, aécio néscio, serra, dória, alkmim (e toda a gangue do PSDB/DEM/PPS/PSB) – a “nata” da intelectualidade… Sei! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Ou você é muito cínico ou um completo imbecil!

    Laura Domingues

    07/09/2016 - 10h02

    Não se preocupe, os menos intelectualizados já foram aliciados pelos golpistas antes. E irão começar a colher os frutos podres agora.

Kdid

02/09/2016 - 14h54

Esperneia!!! Esquerdista infeliz!!!

    Gennaro Gama

    02/09/2016 - 17h47

    Grita, gado marcado e com coleira

    Maria do Carmo Oliveira

    04/09/2016 - 09h26

    Infeliz está o povo brasileiro! Por causa de gente como você (os cínicos e/ou analfabetos políticos) estamos na beira do abismo… Uma ruptura institucional não é um passeio pela Paulista para tomar champanhe em dia de domingo de sol, moço! É muito sério e joga a credibilidade do país no lixo! Se você se interessasse mais por história do que por caçar pokémon, talvez entendesse a gravidade do momento histórico que atravessamos. Néscio!

Custodio Oliveira

02/09/2016 - 14h47

Só um debil mental, com sérios problemas psiquiátricos e idiotizado, que não conhece a correta ortografia, como o joserodney, não consegue perceber a realidade dos fatos e a verdade do exposto nesta matéria

joserodney

02/09/2016 - 14h33

Quem escreveu este lixo e um debil menal, com serios problemas psiquiatricos deveria estae em uma clinica de recuperacao o idiotizado

    Luiz

    02/09/2016 - 15h45

    Creio que nesse caso o único débil mental aqui é você!

MOREIRA

02/09/2016 - 13h44

Na minha casa ninguém assiste a globo e seus telejornais mentirosos. Aliás, sequer sabemos que tipo de programação essa bosta anda passando. Infelizmente, a maior parte dos brasileiros ainda tem a globo como sinônimo de boa programação. Coitados!

maria clara

02/09/2016 - 12h56

ABAIXO A REDE GLOBO, POIS O POVO É MUITO BOBO!

Mauro Casiraghi

02/09/2016 - 10h32

A Rede Globo é uma aberração em um país, uma empresa jornalística que comanda o poder político, faz-se porta-voz dos banqueiros e empresários e serve de agente controlador de um governo estrangeiro. Daí o porque do pasmo de jornais europeus e mesmo norte-americanos. Mas, se a Rede Globo existe e impera no Brasil já de muitas déca
das é uma prova de que existe público e apoio para ela. Resumindo, uma massa de brasileiros descontentes não impede a Globo de dar as cartas no Brasil. Ou seja, o brasileiro tem a Globo que merece. E tanto pior pra ele.

    Wellington

    04/09/2016 - 06h47

    Verdade Mauro. Comparo a Globo no Brasil com essas refeições do tipo hambúrguer com fritas e refrigerantes (minisséries, programas no estilo do PEGN, G. Repórter/Rural e Autoesporte, etc.). Confesso que devido à embalagem (fotografia, locais, por exemplo) até em mim já despertaram o “paladar”, de forma até tentadora, como o é ainda para a grande maioria da população, ante os demais canais da TV aberta. Usam para isso até o futebol como “molho e temperos”. Mas aos poucos minha consciência evoluiu, e da mesma forma que a minha dieta tem se tornado naturalíssima e saudável, minha consciência também. O problema é a pressão psicológica da dualidade (mídia/sabor) x (consciência/saúde) na cabeça da grande massa. Tal fenômeno se repete na música, literatura e artes em geral. Aliás muitos confundem leitura séria e comparada com esse
    “jornalismo” fast-food oferecido pela Globo. Finalizando, é um trabalho de décadas (acredito que só no próximo século) de evolução de consciência.

Edson do Nordeste

02/09/2016 - 11h01

QUANDO O PIG IRÁ CAIR?
QUANDO A ESQUERDA FOR COMBATIVA, QUANDO A ESQUERDA REPARTIR O CONHECIMENTO QUE TEM COM O POVÃO!
QUANDO O POVÃO TIVER UM MÍNIMO DE INFORMAÇÃO, PRA PODER TER CONSCIÊNCIA E IR AS RUAS, COBRAR OS SEUS DIREITOS!
MAS, ISSO É UM SONHO!
A ELITE BRASILEIRA SEMPRE CONTROLOU O POVO!
O PRIMEIRO SOCIALISMO COMEÇA COM DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DE CONHECIMENTO!
HOJE A ELITE TEM JORNAIS, REVISTAS, EMISSORAS DE TV. E IRÃO CONTROLAR A INTERNET!
A MAIORIA DOS BRASILEIROS TÊM IDEIAS DE DIREITA!
A BATALHA ESTÁ SENDO PERDIDA TODOS OS DIAS, DENTRO DAS CASAS DO CIDADÃO, É SO ELE LIGAR ALGUM MEIO DE COMUNICAÇÃO!
AÍ EU PERGUNTO AONDE ESTAR A ESQUERDA?

FRS

02/09/2016 - 09h13

Quando a mídia se passa a assume esse papel politico e, inclusive, já dispensando as mascaras, não há como não se sentir em uma republicas de bananas. O sociedade brasileira é doente e, pelo que parece, continuará sendo.

Andre_Gotha

02/09/2016 - 08h13

PT pagando caro por não ter feito uma Lei de Meios…bastaria fazer um cópia de Lei inglesa que as firmas familiares de imprensa ficariam sem argumentos; bastaria trazer o capitalismo para as telecomunicações brasileira que eles não poderiam contra-argumentar

Marcos Rogério Cabral

02/09/2016 - 07h39

A questão toda é que muitos que votaram na Dilma apoiaram o golpe. Estavam felizes com o fato de poder comprar celulares, linha branca e automóveis. Qdo a conta chegou, ninguém quis pagar. Taí o resultado. Uma presidente impedida sem crime.

    João Batista Kreuch

    02/09/2016 - 08h00

    Cara o seu raciocínio é dos mais estranhos que já vi! Aliás, não é estranho, é exatamente o que pensa a Globo! Boa parte da população melhorar de condição financeira, então, é o que não devia ter acontecido e por isso se justifica que tirem do poder quem fez isso a acontecer: Então, só pode manter seu cargo até o fim quem não inventar de melhorar a vida da população e fazer com que possam comprar eletrodomésticos, celulares e automóveis!!! cara, vc devia se olhar no espelho e repetir isso olhando pra sua própria cara, e ver se se aguenta!

      Mauro Casiraghi

      02/09/2016 - 10h35

      O socialismo ainda não é uma realidade brasileira. Nem tampouco a democracia. Eu sobrevivi a uma ditadura militar e pensei que acabaria meus dias em um Brasil democrático. Hoje o Brasil perdeu o sentido para mim. Enquanto existir a Globo/CIA, o Brasil viverá de ditaduras alternadas com períodos curtos de fraca democracia.

        Custodio Oliveira

        02/09/2016 - 14h54

        Infelizmente não é apenas a Globo que manipula as informações e dita as regras do jogo. Todas as outras emissoras, Band, Record, Rede TV, de uma maneira ou de outra tem o mesmo comportamento. Na Band os comentários ofensivos sempre foram direcionados ao governo Dilma. Nunca falam “é uma vergonha” sobre o governo paulista. Na Record, por conta da eleição municipal, todo dia tem matéria negativa sobre as obras para as Olimpíadas. Não que tais obras tenham sido corretas, mas sim pelo fato de que o Crivella é candidato a prefeito…

          Wellington

          02/09/2016 - 15h48

          Verdade. Exceto o Ricardo Boechat, na Band e o Paulo Henrique Amorim, na Record. Ambos tiveram a cabeça a prêmio por defenderem a tese do golpe montado por Temer e Cia e CIA (literalmente).

          Custodio Oliveira

          02/09/2016 - 17h05

          Desculpe-me Wellington mas discordo. O Boechat por diversas vezes, principalmente no editorial matutino da rádio, classificou como “parte do jogo democrático” toda a armação promovida pelo Temer e sua turma, apoiados pela Globo. O PHA que desde o princípio apontou para a farsa. Abraço

          André Pereira

          03/09/2016 - 02h48

          O Boechat só falou que é golpe quando era tarde demais. Pode não ser tão golpista quanto os outros e nem fascista, mas é golpista também.

      Wellington

      02/09/2016 - 15h37

      Prezado, mais calma e menos paixão. Você até parece que não foi bom em interpretação de textos no colégio, nos sentidos conotativos e denotativos das palavras? (Aproveita e revisa esses conceitos já que agora concursos são “a chance” de bom emprego nesse país neoliberal que se anuncia…)
      Entendi perfeitamente o que o colega disse. E sim, votei em Lula e Dilma e sou também contra o impeachment. O grande problema é que somos um país-show embalado pela Globo (para não fugir ao tema da matéria). Veja-se, por exemplo, futebol x outros esportes, como tema compreensível pela grande massa diante até da nossa estrutura político-administrativa dos poderes e da própria Constituição: Futebol “dos milhões de técnicos” gera mais audiência – sempre – e não apenas nos três últimos anos, como a política gerou, e até muda programações “nobres”. Coisa comparável somente ao circo montado para o impeachment e que, de maneira oposta, atletas de verdadeiro ouro olímpico (até então desconhecidos) levaram uma vida a cada 4 anos para conseguir, sem patrocínio algum. Culpa nossa também. Que além de não educarmos e promovermos a educação levamos tudo para o lado da polarização e dos achismos. Nessa linha, a “seleção do Neymar-Galvão” se fizer gol é a “melhor do planeta” e vice-versa, caso não o faça, “está fora”. Técnicos idem. Vimos isso nas olimpíadas recentemente. Culpa deste país maniqueísta e futebolístico, sem direitos fundamentais, sutilmente escravocrata, transplantado para a política até com o apoio de algumas “igrejas”. O colega está certo e muitos brasileiros não votam por convicção mas porque ganham mais isso ou aquilo. Também não estão dispostos à via crucis, mas querem a prosperidade imediata dos céus! E foi justamente essa parcela “mutante” da classe C que antes elogiava (sei do que estou falando com casos reais, não são todos, mas muitos) aliada aos interesses da direita “salvadora” e oportunista que se acha “informada” pela Rede Globo, Folha, Veja, etc., até mesmo dentro das novas faculdades particulares (paradoxalmente permitidas pelos governos Lula-Dilma) que foi o fiel da balança em ano de eleições. Pense nisso. Não descartando, claro o “apoio” externo já mostrado pelo wikileaks.

        João Batista Kreuch

        02/09/2016 - 16h37

        Beleza, Wellington, reconheço que não captei seu pensamento com os não muitos elementos que havia no seu comentário anterior. Obrigado por dar-se ao trabalho. Esse fenômeno de parte da favorecida classe média mutante é bastante complexo e acho que prevalece mesmo a parca formação política e baixíssima capacidade crítica – dois fatores que permitem tamanha manipulação da opinião pública com a simples escolha de palavras numa manchete de jornal! Com esse ônus, nossas chances de progredir politicamente, reconheço, são poucas.

          Wellington

          02/09/2016 - 17h17

          Don’t worry my friend! (língua da Matriz do novo Estado que se fundou aqui…).
          Obs: o comentário anterior não foi meu, mas do Márcio Rogério.
          Sem problemas! Que bom que você captou a ideia. Grande abraço!

      André Pereira

      03/09/2016 - 02h41

      Também acho que você não captou bem a mensagem do Marcos. Mas tudo bem. Acho que é o calor da hora.

André Luiz

02/09/2016 - 02h11

O Rio(Sede da Rede Globosta) tá precisando de Dilma como governadora. Aliás, vi agora que ela vai morar lá…

    Mauro Casiraghi

    02/09/2016 - 10h37

    Isso não mudará muita coisa não. A Dilma não é mais forte que a Globo. O PT não é mais forte que a Globo. Caso o fossem, ela estaria ainda como Presidente do Brasil. A Globo é a porta-voz da casagrande fascista brasileira e pouco importa onde seja a sua sede.

      André Luiz

      02/09/2016 - 11h57

      É isso é verdade. Mas a Globo não é maior que o povo brasileiro. Resistência! Eu quero ver os jornalistas dela em campo.

        André Pereira

        03/09/2016 - 02h50

        Por enquanto tem sido maior sim. Espero pelo dia de nossa libertação desta máquina manipuladora.

      André Luiz

      02/09/2016 - 11h58

      obrigado pela observação

André Luiz

02/09/2016 - 01h46

Rede Globosta! Bosta, bosta, bosta…Só bosta e seus Williams! Venham pra campo jornalistas da Globosta.

ricardoaraxa

02/09/2016 - 00h26

O Brasil tem de resolver logo o que quer.Democracia ou globo!

    André Luiz

    02/09/2016 - 01h47

    Eu prefiro democracia!

Sandra Siqueira

02/09/2016 - 00h13

Tomara que venha logo. Não assisto mais esta emissora faz um bom tempo. E não assino mais o jornal, desde o dia que notei que havia dois meses que eu pegava o jornal, e só as mentiras da primeira página me desanimavam a ler o resto. E aí eles iam se acumulando no canto da sala esperando a coragem chegar. Nunca chegou este dia. Aí cancelei de vez.

    André Pereira

    03/09/2016 - 02h51

    Fez muitíssimo bem.

Fernando Santos

01/09/2016 - 23h30

quem manda a esquerda serem um bando de bundões..taquem fogo no PIG!! e pronto, problema resolvido!!!

    Jsus

    02/09/2016 - 15h57

    Incitador diota e covarde.

André Monteiro

01/09/2016 - 22h59

Nós somos uns bananas! A gente já devia todo dia fazer uma manifestação em frente a Globo até ela fechar! Tem que fazer que nem as muralhas de Jericó! Ou a gente acaba com a Globo ou a Globo acaba com a gente! A ultima opção é a que está prevalecendo. Até quando aceitar a Globo em nossa sociedade?

    Torres

    02/09/2016 - 01h59

    meu jovem.
    aceite.
    não há nada que se possa fazer além de não dar audiência.
    a Globo é líder, rica, com muitos negócios.
    se revoltar não muda esse fato.

Sandra Francesca de Almeida

01/09/2016 - 21h50

A obsessão com Lula é da ordem do pathos.

    Sara

    02/09/2016 - 00h29

    A verdade é que a globo morre de inveja porque Lula é maior que eles e um homem ser maior que uma emissora, para eles deve ser de matar. kkkkkkkk

Marcos Augusto Neves

01/09/2016 - 21h48

Eu não assisto, meus filhos não assistem, não por questões ideológicas mas por simples consciência de que não acrescenta em nada, e quero estar vivo para ver a morte dessa empresa.

Sergio Santos

01/09/2016 - 21h45

Só ………
ISSO MESMO QUE VOCÊS ESTÃO PENSANDO
E UMA CAMBADA, ESSES MARINHOS

Pedro Pereira

01/09/2016 - 21h21

Depois de ler esse lixo em forma de texto, os coxa disseram amem.

    Ricardo Oliveira

    01/09/2016 - 21h45

    Pelo comentário inteligente deves estar no rolo do banheiro dos marinho se for suficientemente macio.

Andrea Prates

01/09/2016 - 21h20

O que essa canalhice toda vem propiciando, sem dúvida alguma, é um estado de indignação tão grande por parte da esquerda, capaz de unificar a luta e acirrar a disposição para eleger o próximo mandatário. E vai! Perceba que, mesmo com todas as dificuldades históricas de se unir numa pauta comum, em vista das diferenças ideológicas, a esquerda vem elegendo os presidentes há 4 eleições. Agora, então, que sofremos um golpe de estado, com requintes de desfaçatez desse Congresso imundo e com o rasgado empenho das “famiglias” da mídia, sobretudo, os marinho, o que não falta à esquerda é disposição, não só para recuperar a Presidência… de forma legítima. pelo voto direto… como também de defender e garantir o fim dos aportes financeiros a estas empresas.
A globo já vem sofrendo a execração popular desde as manifestações de 2013, tendo, inclusive, uma considerável redução em suas assinaturas, por conta da sua prática manipuladora, tendenciosa, mentirosa. De lá pra cá, vem angariando mais e mais a antipatia da população, e muito graças a essas atitudes prepotentes, como o editorial calhorda de hoje. E quanto mais insiste em afirmar o seu poder, mais acirra os ânimos contra ela.
O fato é que a regulação da mídia é pauta prioritária, e o fim da concessão aos marinho é bandeira de luta! NÃO TEM ARREGO!

Rogério Bezerra

01/09/2016 - 21h19

Caso não tenham tido o desprazer de ler revistas da Globo, saiba que há 3 ou 4 anos dentro da revista Superinteressante estava embutido num texto de assunto científico uma crítica ao governo de Dilma. Não tinha que estar lá, mas estava. Ao pagar minhas comprar minúsculas do mês ( agora economizo para tempos difíceis e para sumir…) o jovem caixa (omito o nome) me disse que uma revista dizia que Lula começou a enriquecer em 1980… Isso aconteceu em todos os veículos de comunicação.

Fabiano França

01/09/2016 - 20h17

A globo é um godzilla que precisa ser abatido.

Dr.Ló

01/09/2016 - 19h32

Não tenho vergonha de dizer que temos que pedir desculpas. O PT tem que pedir desculpas, o governo tem que pedir desculpas – lula

Torres

01/09/2016 - 19h22

não sei se entendi direito, mas o texto afirma que o chavismo não é autoritário?
está de brincadeira?

    André Pereira

    03/09/2016 - 03h00

    Mesmo que seja, a história da Venezuela tem sido de autoritarismo de uma elite que nunca socializou a riqueza do petróleo e nem investiu para que o país fosse menos dependente desta. O autoritarismo veio da sabotagem explícita que a oposição fazia desde o início de um governo de interesse popular, minando qualquer possibilidade deste dar certo. Que tal parar de comparar o Brasil com a Venezuela, uma vez que são países muito distintos?

      Torres

      03/09/2016 - 10h50

      eu não comparei Brasil com Venezuela, André.
      não seja desonesto consigo mesmo.
      o que deixei bem explícito é que o chavismo é autoritário.
      e eu não concordo com nenhuma forma de autoritarismo.
      governos são construídos.
      é preciso saber lidar com a elite tb.

        André Pereira

        03/09/2016 - 17h53

        Se não coube a você, que assim seja. O ponto que me incomoda, em geral – não tome como algo particular – é o clichê do bolivarismo querendo se implantar no Brasil.

          Torres

          03/09/2016 - 18h50

          coisa de retardado.
          a única semelhança é que a política economica de Dilma traria caos social ao Brasil.
          mas sequer teria a proporção do caos venezuelano.
          aqui ainda temos política, coisa que Maduro tentou fortemente destruir, e quase conseguiu.
          são projetos estatistas, em ambos os países.
          mas realmente, o Brasil é um país muito mais complexo.
          e o PT, ou Lula, não são autoritários como Chavez ou Maduro.

robertoAP

01/09/2016 - 18h55

Eu não ficaria nem um pouco infeliz ,se os brasileiros usurpados e agora gozados pela imunda globo,se reunissem e tacassem fogo naquela fábrica de bandidos.
Iria fazer como Nero, tocar minha harpa alegremente,olhando as belas labaredas.

    André Pereira

    03/09/2016 - 03h00

    Eu ficaria bem feliz.

C.Poivre

01/09/2016 - 18h45

É preciso extinguir a figura do “impeachment” que fica nas mãos de parlamentares venais em sua maioria. Na Venezuela é o povo que decide através do plebiscito revogatório solicitado por 20% dos eleitores, após a segunda metade do mandato presidencial, conforme previsto na Constituição do país. Na eleição presidencial lá o processo é muito mais transparente com mais de uma maneira de identificar o eleitor na hora do voto que é também impresso não ficando apenas restrito ao sistema eletrônico, o que dá mais segurança e permite todo o tipo de auditoria. A Fundação Carter, depois de acompanhar várias eleições na Venezuela, reconheceu que o processo eleitoral nesse país está próximo da perfeição. Temos muito a aprender com os venezuelanos.


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