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Cientista político Wanderley Guilherme comenta a operação Lava Jato

Em crítica aberta ao juiz Sérgio Moro e a operação Lava Jato, Wanderley Guiherme aponta arbitrariedades no processo. Wanderley: por que o PT não vai pra cima do Moro? Já perceberam quem o Moro prende e solta? Por Wanderley Guilherme dos Santos O PP é o partido com maior número de deputados denunciados na Lava-Jato […]

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Em crítica aberta ao juiz Sérgio Moro e a operação Lava Jato, Wanderley Guiherme aponta arbitrariedades no processo.

Wanderley: por que o PT não vai pra cima do Moro?

Já perceberam quem o Moro prende e solta?

Por Wanderley Guilherme dos Santos

O PP é o partido com maior número de deputados denunciados na Lava-Jato (12 em minha última visita ao site da Operação), seguido pelo PMDB (10 ou 11), mas o Dallagnol e clones só citam o PT, com os exemplos pífios do Delcídio (roubou se aproveitando da legenda de vários partidos, começando com a do PSDB) e André Vargas, pilantra pé de chinelo que extorquiu da Caixa Econômica um contrato de publicidade para empresa de sua família.

Mas depois de se livrar de mais de 100 anos de cadeia, o reincidente Alberto Youssef vai cumprir o treino da tornozeleira por um tempo e depois voar como um passarinho, condição em que já se encontram Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Nestor Cerveró (se já não está livre é coisa pra breve), todos membros da verdadeira organização criminosa que vampirizou a Petrobrás, juntamente com dezenas de diretores de empreiteiras.

Estes continuam presos, mas o comando intelectual está solto (à exceção, ainda, de Renato Duque).

Quem soltou Youssef a primeira vez, quando houve a primeira delação premiada (com promessa de não reincidência), na investigação do Banestado, foi o mesmo Sergio Moro que o soltou agora, com outra delaçao premiada fundada em nova promessa de não reincidência. De lambuja, e pelo mesmo mecanismo, soltou a quadrilha praticamente toda.

Se a oposição soubesse agir, daria um pulo nos documentos da LavaJato e comprovaria o ridículo número de políticos envolvidos no esquema, mantido pela oligarquia PP-PMDB em articulação com o bando coordenado pelo Youssef, comparado ao número de civis, empreiteiros, banqueiros, empresários em geral, com culpa provada e documentada, assim como estão documentados os processos contra a gangue da Petrobrás, e não é coisa de sítio e pedalinho de piscina, não.

Descobriria, ainda, que os citados Youssef e asseclas, mais os lugares-tenentes tipo Fernando Baiano e semelhantes, são os denunciados, culpados e sentenciados em mais de 60% de todos os processos de corrupção na Petrobrás, sempre juntos.

E juntos foram soltos pelo Juiz Sergio Moro, que acaba de repor em circulação o gangster Alberto Youssef.

Mas a oposição é como a direita brasileira: não valem o trabalho que dão.

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