Ratos em fuga! Geddel pula fora em meio ao “Iphangate”

Brazil's Minister Chief of the Secretary Office of Government Geddel Vieira Lima looks on during a meeting with deputies and government leaders of the Chamber of Deputies, in his office at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil, November 22, 2016. REUTERS/Ueslei Marcelino

Geddel está fora do Governo Temer. Diante da crise e da pressão popular deflagrada com a entrevista do ex ministro da cultura, Marcelo Calero, em que este afirmou ter sofrido pressão do Secretário de Governo, Geddel Lima, para que o Iphan autorizasse a obra de um prédio de 30 andares numa região histórica de Salvador, a situação de Geddel tornou-se insustentável. Por e-mail, ele pediu demissão esta manhã, 25.

No Uol

Geddel pede demissão do governo Temer

Envolvido em acusações de tráfico de influência para liberar a obra de um prédio onde comprou um apartamento, na Bahia, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria do Governo) pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (25). O pedido de demissão foi enviado por e-mail ao presidente Michel Temer. Geddel está na Bahia.

Em sua carta de demissão, Geddel afirma que tomou a decisão “diante da dimensão das interpretações dadas” ao episódio e do “sofrimento dos meus familiares”, com a repercussão do caso.

O ministro diz ainda que sua decisão foi objeto de “profunda reflexão” e que continua como um “ardoroso torcedor” do governo Temer.

O pedido de demissão chega após depoimento do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero à Polícia Federal acusar Temer e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) de também o terem pressionado para interceder em favor da obra defendida por Geddel.

A crise no núcleo do governo Temer teve início com entrevista de Calero à “Folha de S.Paulo” na qual o ex-ministro revelou que um dos motivos de ter pedido demissão foi a pressão exercida por Geddel para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) autorizasse a obra de um prédio de 30 andares numa região histórica de Salvador, nas imediações de monumentos tombados.

O Iphan, órgão subordinado ao Ministério da Cultura, havia embargado a obra e exigido que a construção tivesse somente 13 andares.

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