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Vídeo: Raul Castro anuncia a morte de Fidel, líder da Revolução Cubana

Em vídeo, Raul Castro informa ao mundo a morte de Fidel Castro No Vermelho Morreu Fidel Castro, histórico líder da revolução cubana O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, faleceu na noite desta sexta-feira (25), aos 90 anos. A triste notícia foi anunciada pelo presidente Raúl Castro, por meio de um comunicado na televisão, […]

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Havana- Cuba- 16/04/2016- VII Congreso del Partido Comunista de Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate

Em vídeo, Raul Castro informa ao mundo a morte de Fidel Castro

No Vermelho

Morreu Fidel Castro, histórico líder da revolução cubana

O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, faleceu na noite desta sexta-feira (25), aos 90 anos. A triste notícia foi anunciada pelo presidente Raúl Castro, por meio de um comunicado na televisão, em rede nacional. O chefe de Estado explicou que o corpo de Fidel será cremado atendendo a seu próprio pedido.

“Com profunda dor, compareço aqui para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro, às 10h29 da noite, faleceu o Comandante em Chefe da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz. Cumprindo a vontade expressa do Companheiro Fidel, seus restos mortais serão cremados. Nas primeiras horas da manhã deste sábado (26), a comissão organizadora dos funerais dará ao nosso povo uma informação detalhada sobre a organização da Homenagem póstuma ao fundador da Revolução Cubana”, disse Raúl Castro.

Uma das pessoas mais influentes no século XX, e também das mais carismáticas, que marca a identidade coletiva de Cuba, Fidel tinha feito os 90 anos em 13 de agosto e estava afastado da Presidência desde 2006. Emocionado, o irmão mais novo, Raúl – que assumiu o posto em seu lugar – terminou o anúncio da sua morte com a firme frase: “Até a vitória, sempre”.

FIdel tinha sido visto pela última vez em público em 15 de novembro, quando recebeu o presidente vietnamita, Tran Dai Quang. Em abril, havia feito um discurso no encerramento do Congresso do Partido Comunista Cubano, no qual falou indiretamente sobre a morte – e seu legado.

“Em breve vou fazer 90 anos, isso nunca me tinha passado pela cabeça e não foi fruto de um esforço, foi capricho da sorte. Em breve serei como todos os outros. A vez chega a todos, mas ficam as ideias dos comunistas cubanos como prova de que neste planeta, se se trabalha com fervor e dignidade, se podem produzir os bens materiais e culturais de que os seres humanos precisam e devemos lutar sem trégua para os obter”, disse, na ocasião.

Nascido em 1926 na pequena ilha, Fidel tornou-se uma das personalidades mais conhecidas no mundo. Líder da Revolução Cubana em 1959, derrubou a ditadura de Fulgêncio Batista, apoiada pelos EUA.

Durante três décadas, Castro – “a estrela mais vermelha do mapa latino-americano e caribenho” – foi presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros de Cuba, assim como comandante-em-chefe das Forças Armadas Revolucionárias.

Nesses 90 anos de vida, dedicou-se à sua pátria, à revolução cubana, à emancipação dos trabalhadores, às grandes causas da humanidade, à paz e cooperação entre os povos. Uma voz enérgica na denúncia dos crimes do imperialismo e das injustiças do mundo, na interpretação e formulação sobre as questões políticas e socioeconômicas de seu tempo. Um farol para povos que defendem a liberdade, independência, autodeterminação, progresso social, justiça e o socialismo.

Veja abaixo o vídeo em que Raúl anuncia a morte de Fidel:

 

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Comentários

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Gr K

27/11/2016 - 23h15

Fidel nunca lambeu a bunda dos EUA. Tinha ideais e honra.

Luiz Antonio Ferreira

26/11/2016 - 21h51

Só morreu o corpo, o espirito continua e o ideal é uma chama que ilumina milhões.

ARM

26/11/2016 - 17h34

Por que quando a esquerda toma o poder com a força das armas e afunda o país numa ditadura pior que a anterior não chamam de GOLPE e sim de REVOLUÇÃO, impossível entender esquerdopatas.

    carlos

    26/11/2016 - 19h05

    Para você conseguir entender é só dar uma olhada no sucesso capitalista do Haiti…

      ARM

      26/11/2016 - 21h10

      Q tem uma coisa com a outra?? Leia de novo, tente entender o q escrevi depois responda alguma coisa que tenha conexão com o q disse.

        Luiz Antonio Ferreira

        26/11/2016 - 21h45

        Não se prenda à língua e sim no resultado, o importante é quando a população sai melhor do que estava. No caso de Cuba, a maioria do povo teve sua condição de colonizado explorado para pessoas com um dos melhores índices de educação e igualdade social de todo o planeta.

    Nahum Pereira

    26/11/2016 - 22h25

    Prezado ARM, a diferença é se o povo se levanta e faz, ou não. Em Cuba, o ditador deposto por Fidel, Fulgencio Baptista, era completamente destrutivo para o povo. Por isso, quando Fidel se levantou contra, recebeu apoio do povo cubano. Infelizmente, Fidel depois se tornou, ele mesmo, um ditador e se perpetuou no poder. No entanto, Fulgêncio era lacaio dos EUA. Fidel governou para o país, para o povo. Há certos números em Cuba que são claramente positivos, mesmo em relação ao resto do mundo.

    Já no Brasil, temos por séculos vivido uma sequência de golpes. O povo é, se muito, expectador. Foi assim com a Proclamação da República, por exemplo. Quando olhamos os números dos que vão às ruas, de um lado e de outro, em termos percentuais da população brasileira, percebemos que são sempre uma minoria. Por exemplo, 100 mil pessoas nas ruas são menos que 5% da população. Por isso se chama golpe: a ausência da luta protagonizada pelo povo. Uma elite se fazendo de povo.

    Igor Gonçalves De Macedo

    26/11/2016 - 22h48

    Ué, a sua laia não chama de “revolução” um golpe a soldo estrangeiro? (64, caso não esteja pescando, dada a deficiência intelectual midiotrouxinha típica). Com a pequena diferença que a “ditadura” de lá não agiu a soldo estrangeiro e acabou com o analfabetismo, mortalidade infantil, entre outras “esquerdopatias”. Ah, mas o império não deixa eles terem o iBosta da moda! Devem nos invejar, com nossos 10 milhões de analfabetos e 20 milhões de miseráveis pós-Temerário

    E duvido mundo que um cretino saiba alguma coisa da ditadura de Fulgêncio…

Roberto Machado Cassucci

26/11/2016 - 16h24

Olá! Boa tarde a todos os leitores/seguidores de “O Cafezinho”…
Triste… Apaga-se um autêntico LUMIAR da Espécie Humana, um DIVISOR DE ERAS… Que a humanidade, não tarde demais, a Honrar sua Brava e Notória Existência, e a Reverberar SUA Insofismável História de Vida… Descanse em Paz “NOBRE GUERREIRO”…

    ARM

    26/11/2016 - 21h08

    kkkkkkkkk Quem morreu??? Achei que era um ditador que mandou fuzilar milhares só por serem contrários aos seus “ideais”, mas pelo texto deve ter sido Jesus.

Pedro Tietê

26/11/2016 - 13h57

Fidel ,Chaves e Lula o trio dos sonhos, muito obrigado.

    Igor Gonçalves De Macedo

    26/11/2016 - 22h50

    Não se preocupe. Com perseguição, com juizeco de roça e procurador evanjegue e suas convicções, com tudo isso o temido L vai continuar te dando pesadelos por muitas décadas ainda… e sorrisos ás pessoas que valem algo


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