Por que a economia no Brasil não cresce? A OCDE tem a resposta, e Temer está fazendo tudo errado

Debate sobre a economia brasileira, pautado pela grande imprensa,  está em desencontro com as orientações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo entidade,  para o Brasil crescer será preciso o Estado gastar mais. Políticas de austeridade e cortes de gastos aprofundam crise econômica.

No Blog do Vagner Freitas

OCDE volta atrás e alerta: para retomar o crescimento econômico é preciso gastar mais

No Brasil, os golpistas estão fazendo o contrário. Aqui só se fala em corte e congelamento de gastos

A OCDE abandonou de vez o receituário neoliberal de austeridade fiscal, corte de investimentos e diminuição do papel do Estado. A entidade alerta: para sair da armadilha de baixo crescimento que a economia mundial vive desde a crise de 2008, é preciso aumentar fortemente os gastos e as dívidas, como mostra a matéria do Independent.

Quando explodiu a crise mundial, Lula aumentou os investimentos em obras de infraestrutura (PAC) e os gastos sociais, principalmente em educação, saúde, gerando emprego e renda. Tivemos 13 anos de crescimento com inclusão social, enquanto a Europa e EUA mantinham sua política de austeridade, que gerou desemprego e pobreza.

Agora, enquanto a OCDE reconhece o erro brutal e recomenda o contrário do que disse em 2008, os golpistas brasileiros querem fazer o inverso do que Lula fez e do que a entidade alerta ser a solução. A proposta de Temer e sua equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para sair da recessão é congelar os gastos e investimentos sociais por 20 anos com a PEC 241/55. Eles alegam que isso vai fazer a economia voltar a crescer.

O Brasil está indo na contramão do mundo no enfrentamento da crise e os resultados estão sendo desastrosos: o desemprego está explodindo e a economia não dá sinais de retomada, pelo contrário o PIB despenca cada vez mais.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.