O despertar da revolução

Por Maria Fernanda Arruda, colunista do Cafezinho

A transformação do desgoverno em movimento “neofascista” representa a radicalização que transforma o debate político em briga nas arquibancadas do Maracanã. A violência provoca uma reação de força proporcional e, por instinto, a defesa incondicional dos que são expostos à linchamento: Lula e o PT.

Isto está cegando muitos de nós. Não a todos, felizmente. Os movimentos do povo nas ruas não estão se permitindo levar-se por paixões. Defende-se intransigentemente o respeito à ordem democrática que está definida na Constituição.

O que importa é enxergar o Brasil governado com base nos valores e objetivos do sistema financeiro internacional, levando o País à crise do desemprego definitivo, o HORROR ECONÔMICO.

Os desdobramentos da incompetência: o holocausto das nações indígenas, a consagração dos interesses dos grandes latifundiários muito bem assentados no Ministério, o apoio à indústria da morte pelo uso intensivo de defensivos agrícolas e a produção de transgênicos, a explosão do autoritarismo posto nas letras da “lei de repressão ao terrorismo”, e finalmente, a mídia, que cada vez mais exacerba alienação .

O governo ilegítimo deixa de lado o povo e procura sustentar-se fazendo o jogo de acordos políticos, necessariamente de negócios e negociatas. Esse sim é o verdadeiro governo do PMDB, com Michel Temer.

Ao fazer os seus movimentos, o PSDB não se deu conta daquilo que conseguiria alcançar com a radicalização: dividiu os que estavam defendendo a boa causa, os que imaginaram na vitória do PT, a vitória do povo, caminhando para a efetivação de uma “democracia plena”. Somos hoje um menor número, gritando por uma política ética e por um governo para o povo, este que ainda não tem saúde, escola , nem onde morar; que se acomoda nas novas favelas de planície.

O PT não deve esquecer jamais: A REVOLUÇÃO DO POVO PODE TARDAR, MAS É INEVITÁVEL.

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