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Zygmunt Bauman: ninguém retirou 22 milhões de pessoas da pobreza, só o Brasil

Por Theo Rodrigues Faleceu hoje na Inglaterra o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017). Em vez de comentar sobre esse grande homem, achei melhor reproduzir abaixo uma entrevista que o Alberto Dines fez em 2015 para o programa Observatório da Imprensa, da antiga TV Brasil. Na entrevista, Bauman diz, por exemplo, “que os representantes […]

23 comentários
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Por Theo Rodrigues

Faleceu hoje na Inglaterra o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017).

Em vez de comentar sobre esse grande homem, achei melhor reproduzir abaixo uma entrevista que o Alberto Dines fez em 2015 para o programa Observatório da Imprensa, da antiga TV Brasil.

Na entrevista, Bauman diz, por exemplo, “que os representantes de 66 governos do mundo vieram para o Rio de Janeiro para se consultarem, para aprenderem sobre a experiência de retirar 22 milhões de pessoas da pobreza. Ninguém mais repetiu esse milagre, só o Brasil”.

“Vocês estão no caminho certo e eu espero de todo o meu coração que vocês cheguem lá”, disse ainda Bauman.

Referia-se, claro, ao Brasil dos governos de Lula e Dilma Rousseff.

Naquele momento o sociólogo não tinha como saber o que viria a acontecer no país no ano seguinte.

O vídeo traz também alguns comentários dos professores Renato Lessa, Renato Janine Ribeiro e Muniz Sodré sobre Bauman.

Assista abaixo a íntegra da entrevista:

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Theo Rodrigues

Theo Rodrigues é sociólogo e cientista político.

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Comentários

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Ritacy de Azevedo Teles

10/01/2017 - 08h06

Inspiração de análise a muitas pessoas no mundo, especialmente a pensadores, professores e jovens, entre tantas verdades sensivelmente percebidas, reconheceu que se dava em nosso país o que é mais rico _ a busca da justiça, da divisão de oportunidades _ , que a falta de ética ou de percepção tenta esconder com discurso superficial e revoltado, discurso sem sustento, preconceituoso e segregador ou pelo menos fruto de inverdades e ilusões. Baumann fará falta. Muita!

Geraldo Jard

10/01/2017 - 08h05

Essa entrevista é impagável de tão ruim. O pobre Alberto Dines puxa um saco constrangedor. Pior ainda é que escreveu as perguntas num papel, e fica fingindo que sabe inglês. É claro que algum dia ele soube um pouquinho de inglês, mas esquece quase tudo, não tem fluência e muito menos é capaz de pensar na lingua. Fica uma coisa ridícula. E as perguntas são de uma burrice infinita. É o nível de tacanhez que chegamos no Brasil. Theo Rodrigues era a pessoa certa para colocar essa entrevista bizarra no ar novamente. E para piorar ainda tem os dois “Renatos” burros para comentar: o Lessa, figurinha política do PMDB do Rio de Janeiro, ex-presidente da FAPERJ, e o Janine Ribeiro (aquela besta que recomendou a tortura para menores no Brasil e foi apedrejado até não mais poder), e foi ministro da educação por uma semana inteira. Dá-lhe Theo!!

Julia Fragoso

10/01/2017 - 02h45

to chorando

Maria Rocha

10/01/2017 - 02h05

assisti a esta entrevista. É impagável, imperdível, ninguém mexe nem o olho. Que homem lúcido, sensato, inteligente, sensível, maravilhoso. Uma perda dessas dói na alma, uma morte dessas eu choro.

Arcângela Salles

10/01/2017 - 01h11

Bauman, com a sensibilidade e conhecimento que detinha, reconheceu o esforço do governo brasileiro em políticas sociais para retirar da pobreza 22 milhões de pessoas da linha de pobreza. Em nosso país, a maioria não enxerga como isso é essencial até como política de segurança pública daqui a 15 anos! Agora vem esse golpista e desmonta um programa que empoderou a mulher dentro do lar, que deu prioridade para mulheres em financiamentos do Minha Casa, Minha Vida, garantia acompanhamento de boletins escolares e cartões de vacina. É política de solidariedade, de estreitamento de vínculos e acompanhamento social. E ficou encantado, porque só o Brasil fez isso! Assistam a entrevista no Observatório da Imprensa.

Robson Machado Kasmirski

10/01/2017 - 00h09

Dando bolsa família pra manterem o boi no curral, agora que acabou o dinheiro, voltaram a ter fome.

Graace Macedo

09/01/2017 - 23h44

Grande perda! Ficamos ainda mais pobres.

Lourdes Carvalho

09/01/2017 - 23h23

Nosso querido e saudoso e melhor Presidente do Brasil, o Lula.

Abdael Ambruster

09/01/2017 - 22h44

Uma perca irreparável para a Humanidade..

Willian Carlos Reis Rocha

09/01/2017 - 22h39

kkkkkkkkkkkkkkk boa piada

Mary Orfanidis

09/01/2017 - 21h39

Toda vez que morre um escritor ,um artista,um filósofo ,cientista …Qualquer pessoa que não nos deixou órfãos de conhecimento ,o mundo fica mais triste.

Antonio Silva Carneiro

09/01/2017 - 21h37

É só Pará e pensar seu Júlio,e vai descobrir quem têm problema, aceita a realidade dos fatos cara, pois está realidade fala por se só.

Julio Brentani

09/01/2017 - 21h25

Mestre Arnaldo Jabor, que referência!!! Estou “impressed”

Julio Brentani

09/01/2017 - 21h21

Você tem “pobrema”!!!

Fernando Torres

09/01/2017 - 18h49

A foto no compartilhamento pelo Facebook está trocada ! Por favor corrigir !

    Miguel do Rosário

    09/01/2017 - 20h50

    Troquei, obrigado!

Negah Fulô

09/01/2017 - 20h46

Minha inspiração

Fabio Stelzer

09/01/2017 - 19h55

Acho que foram muuuito mais que 22 milhões

Misael Eduardo Fernandes

09/01/2017 - 19h33

BANDIDOS COMBINANDO O GOLPE…”Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel” “estancar a sangria” “O primeiro a ser comido vai ser o Aécio” “Quem não conhece o esquema do Aécio” “Fui do PSDB 10 anos, não sobra ninguém” “Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem ‘ó, só tem condições sem ela ( DILMA ). Enquanto ela estiver lá essa porra não vai parar nunca” “Michel é Eduardo Cunha”. Eduardo Cunha está morto! “É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional. Com o Supremo, com tudo. Aí parava tudo.( Machado fala para Romero Jucá-PMDB )

Nicaíze Marinho

09/01/2017 - 18h58

Mas na entrevista que ele deu ao Alberto Dines no observatório da imprensa ele diz que precisa ver os desdobramentos pra ver a consolidação disso. Não creio que no seu íntimo e seu entendimento ele tenha concordado com a roubalheira para promover a “mudança” que não se sustentará

    Tania Ottoni

    09/01/2017 - 19h18

    Não será possível verificar porque todos os programas sociais foram violentamente golpeados e serão desmontados pelos golpistas. Pobre não interessa aos donos do capital, só isso.

    Nicaíze Marinho

    09/01/2017 - 19h20

    Já tinha desandado antes mesmo desde outro crápula assumir

    Misael Eduardo Fernandes

    09/01/2017 - 19h33

    CRÁPULAS E GOLPISTAS E COXINHAS COMBINANDO O GOLPE…”Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel” “estancar a sangria” “O primeiro a ser comido vai ser o Aécio” “Quem não conhece o esquema do Aécio” “Fui do PSDB 10 anos, não sobra ninguém” “Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem ‘ó, só tem condições sem ela ( DILMA ). Enquanto ela estiver lá essa porra não vai parar nunca” “Michel é Eduardo Cunha”. Eduardo Cunha está morto! “É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional. Com o Supremo, com tudo. Aí parava tudo.( Machado fala para Romero Jucá-PMDB )


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