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Mauro Santayana analisa o fiasco da operação Carne Fraca

A OPERAÇÃO “CARNE FRACA” E A MISTIFICAÇÃO DO BRASIL Por Mauro Santayana, em seu blog Pode não parecer, mas as causas e conseqüências da Operação Carne Fraca – são, como as de sua “mãe” institucional – a “mãe” de todas as operações, como se diria ao tempo da invasão do Iraque – claramente políticas. No […]

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A OPERAÇÃO “CARNE FRACA” E A MISTIFICAÇÃO DO BRASIL

Por Mauro Santayana, em seu blog

Pode não parecer, mas as causas e conseqüências da Operação Carne Fraca – são, como as de sua “mãe” institucional – a “mãe” de todas as operações, como se diria ao tempo da invasão do Iraque – claramente políticas.

No Brasil, resolveu-se, no bojo da Operação “Tira-Dilma”, vender à população uma série de mitos, começando pelo de que se estaria travando uma guerra sem tréguas contra a corrupção, cujo objetivo é “passar a limpo” o país.

Essa estratégia exige que não apenas a principal “operação” fique permanentemente em andamento e evidência, mas também que outras “operações” semelhantes sejam executadas indefinidamente, em ritmo ininterrupto, obedecendo a uma tática não escrita, mas amplamente disseminada, destinada a alimentar certa mídia de factóides, para que ela cumpra o papel de exagerar e replicar essa impostura para a população, já que os resultados dessa “guerra”, como demonstram os que foram colhidos até agora pela própria Operação Lava Jato, são mais ilusórios que reais.

Parece não haver outro motivo para que siga o clima de espetacularização das forças em ação, de busca de pelo em cabeça de ovo e de superdimensionamento de problemas relativos, que sempre existiram antes, para valorizar, nesse contexto, o trabalho da polícia, do Judiciário e do próprio Ministério Público.

Parece não haver outra razão para que a corrupção, e, por extensão, institucionalmente, como se quer fazer crer, o governo passado, sejam condenados por todos os males nacionais, quando se sabe que a questão dos juros dos títulos públicos e da sonegação, por exemplo, envolvem recursos muito maiores e são muito mais deletérios, a longo prazo, para o país.

No caso da Operação Carne Fraca, no calor da midialogia, vendeu-se, apressada e irresponsavelmente, ao mundo – por meio da montagem de uma verdadeira operação de guerra, já que não se aceita mais investigar ou trabalhar com discrição – a versão de que o sistema de produção de carnes no Brasil – o principal produtor de proteína animal do planeta – seria uma verdadeira Casa da Mãe Joana, totalmente contaminada por corruptores, corruptos e bactérias.

As evidências que levaram à deflagração da “operação”, são, na maioria, como ocorre, também, em alguns casos, com a “mãe de todas as operações”, ilações frágeis, baseadas mais em interceptações telefônicas – que podem ser interpretadas subjetivamente ao sabor de quem as fez – e em um único depoimento de um fiscal, do que em provas incontestáveis, como o exame científico e sanitário de mercadorias apreendidas oferecidas à população.

Ora, qual é o sujeito que já fez um churrasco, alguma vez na vida, que não sabe distinguir entre carne fresca de qualidade e carne estragada ou deteriorada, bastando para isso dar uma examinada no produto no balcão do supermercado ou do açougue antes de comprar?

Isso é uma simples questão de bom senso.

Mas a percepção que se pretende passar à população é a de que ela está sendo enganada, comprando e comendo, frequentemente, carne contaminada, como se fosse esse o padrão de uma indústria que atende a mais de 150 países e que é considerada uma das mais avançadas e sofisticadas do mercado mundial.

Para isso – como se o papel da Polícia Federal fosse fiscalizar a qualidade da comida vendida no exterior – cita-se, catando fatos pontuais lá fora – a presença de um determinado tipo de salmonela em carne “barrada” na Itália – existem 2.600 subespécies dessa bactéria e muitos delas não fazem mal à saúde – quando o produto estava em conformidade com as regras da União Européia e posteriormente entrou normalmente em território europeu pelo porto holandês de Amsterdã.

Com base na interpretação errônea, e não se sabe se proposital, de um telefonema entre dois funcionários de empresa, deduz-se que se estava misturando papelão em uma carga de carne de frango, versão que todo mundo anda citando agora pelas esquinas – dou um prêmio para alguém que já tenha encontrado essa substância misturada aos miúdos de um frango congelado ou resfriado no Brasil – quando os indivíduos “grampeados” estavam, na verdade, se referindo ao tipo de embalagem que seria utilizado para proteger e transportar o produto.

Não se pode dizer que todos os frigoríficos brasileiros sejam santos ou que só haja “anjos” entre os fiscais do Ministério da Agricultura.

Mas, com certeza, chama a atenção que, em um momento em que cai, devido à sua flagrante seletividade, a simpatia da população pela operação Lava Jato, comecem a explodir – em paralelo aos pedidos de apoio do juiz encarregado – em letras garrafais, na mídia, e com destaque nos telejornais de rádio e televisão, iniciativas com a mesma abordaagem “filosófica” e modus operandi, voltadas para assuntos que são de grande e direto interesse para os cidadãos, como a saúde e a alimentação.

Parece que se busca mostrar, a todo instante, que o Judiciário e o Ministério Público estão trabalhando diuturna e abnegadamente – ao contrário dos “políticos”, essa raça maldita que chega ao poder pelo voto e não por merecimento ou competência – em defesa da população.

Quando, na verdade, em um total de quase 5.000 estabelecimentos industriais fiscalizados em nosso país, as unidades investigadas nessa última operação não chegam a pouco mais de 20, em sua maioria de embutidos e congelados, e isso, de forma restrita, em umas poucas – e delimitadas – regiões do Brasil, e os funcionários investigados passam de pouco mais desse número, entre os 11.000 servidores do Ministério da Agricultura.

Não custa, também, lembrar que em muitos casos, na carne para exportação, a fiscalização, do abate – e até mesmo antes dele – ao transporte, é feita pelos próprios clientes.

Esse é o caso de Israel e dos países árabes, que para aqui enviam representantes, com o intuito de assegurar não apenas a qualidade dos produtos que estão comprando, mas se as condições de produção obedecem às suas regras religiosas, seguindo preceitos Kosher e Halal, o que ilustra não apenas o cuidado da indústria brasileira nessa área mas também o porquê de o Brasil ter se transformado – não por acaso – em um dos maiores exportadores de carnes do mundo.

Mas como a idéia é aparecer ao máximo, buscando não apenas a espetacularização, mas, por meio de parte preponderante da mídia, uma verdadeira escandalização dos fatos, e a regra, no Brasil de hoje, é acusar e “vazar” primeiro, para explicar depois o que está ocorrendo, o que se conseguiu foi apavorar desnecessariamente a população.

Que adora ter, também, convenhamos, alguém pra “desancar” na fila do banco.

Nada disso, no entanto, estaria ocorrendo, se certos métodos, como a escuta telefônica, a prisão preventiva e as conduções coercitivas, não estivessem se transformando, no Brasil, de exceção em regras mais que banais, quase obrigatórias, de investigação.

Coloca-se um determinado setor econômico, um determinado indivíduo, uma determinada autoridade sob escuta, durante meses, até que o “investigado” use uma expressão ambígua em uma conversa ou um provável “crime” ou algo passível de ser interpretado pela opinião pública como “crime” venha a “acontecer”, para que se produza um novo escândalo, uma nova “fase”, uma nova operação.

Enquanto isso, como está ocorrendo agora no caso das carnes, não interessa se vai cair, dentro do país, o consumo de um produto que é um dos esteios da economia nacional, preejudicando milhares de produtores, empresários e exportadores.

Se irá se arrebentar mais uma vez com a credibilidade das maiores empresas de um determinado setor da economia.

Se irá se armar os adversários externos do agronegócio brasileiro na área de proteína animal, beneficiando concorrentes que subsidiam seus criadores todos os anos com dezenas de bilhões de dólares e de euros, dando-lhes o pretexto de que necessitavam para reforçar seu protecionismo – já extremamente arraigado nessa área – em pleno processo – a nosso ver equivocado – de negociação de um acordo – que tem tudo para ser leonino – entre a União Européia e o Mercosul.

Isso, justamente no momento em que o Brasil, no final do governo passado, voltou obter, a duras penas, autorização para exportação de carne bovina em natura para os EUA.

E quando começamos a quebrar importantes barreiras sanitárias, não apenas com relação aos Estados Unidos, mas também na transformação dos chineses, em apenas oito meses, nos maiores importadores de carne bovina brasileira, com a liberação, por Pequim, no início do mês passado, de licenças de exportação para mais 17 frigoríficos brasileiros – de carne de boi, frango e porco – passarem a exportar para o país, o maior mercado do mundo.

O terrorismo midiático e a irresponsabilidade é tanta, que certos jornais chegaram a afirmar – sem checar a informação – que o ácido ascórbico, supostamente usado pelas empresas para alterar a côr da carne é um produto cancerígeno, quando não se trata de outra coisa além da mais vulgar – e comezinha – vitamina “C”.

A engenharia brasileira já foi – sem caixão, faixa ou direito a velório – para o saco, levando com ela a indústria de petróleo e gás – ferida de morte pela sabotagem contra a Lei de Conteúdo Nacional – e a de infra-estrutura.

A indústria naval, em trágico processo de sucateamento, com estaleiros e navios gigantescos, no valor de bilhões de reais, apodrece ao sol de cada dia, assim como vários projetos de defesa, iniciados pelos dois governos anteriores, depois de 2002, que se encontram paralisados por decisão judicial.

Só estão em processo de conclusão e entrega, projetos que já estavam quase prontos quando Dilma saiu do poder, como a Transposição do São Francisco e o SGDC.

O novo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, feito para substituir, depois de quase 20 anos, o BRASILSAT – cujo controle foi entregue por FHC aos mexicanos – está previsto para ser lançado amanhã, 21 de março, do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, com a provável presença de Michel Temer.

Produzido pela Thales francesa, com a participação de técnicos e empresas brasileiras, sob especificações da Visiona, joint venture formada, no governo anterior, pela EMBRAER e a TELEBRAS, o novo SGDC irá assegurar, finalmente, canais mais confiáveis para a comunicação do governo e de nossas Forças Armadas, como resposta à espionagem – contra o governo brasileiro e a Petrobras – realizada durante o governo Dilma, e com certeza, ainda hoje, pelos norte-americanos, por meio da NSA.
Qual será o próximo segmento da economia nacional a ser atingido pelo “furor” investigativo em curso, para continuar alimentando e movimentando a “roda da justiça” perante a opinião pública nacional?

A quem interessa que se sabote e desvalorize, aos olhos da população, o setor produtivo, gerando dezenas de bilhões de reais em prejuízo?

Quando há empresas “envolvidas” na Carne Fraca que, em apenas dois dias, já perderam 8% do seu valor de mercado?

O Brasil precisa voltar a caminhar economicamente e o Judiciário e o MP necessitam aprender a fazer o seu trabalho sem motivações políticas e sem inviabilizar, como estão fazendo, o país – voltamos a insistir, é preciso que o discuta, imediatamente, lei proibindo que a justiça interrompa, por motivo de investigação, obras que estiverem em andamento, e que determine prazos máximos, também por lei, para interdição de indústrias em funcionamento – sob pena de que nossas maiores empresas abandonem o território nacional, levando não apenas suas sedes e recursos para o exterior – está aumentando a tributação de subsidiárias fora do país – mas também suas instalações industriais e seus empregos.

Quando, como se está vendo com Trump nos EUA, as maiores nações estão fazendo exatamente o contrário, privilegiando, beneficiando e exigindo que o capital nacional opere dentro de suas fronteiras.

São ingênuos, para não usar outros termos, aqueles que pensam que as empresas estrangeiras são mais honestas ou competentes que as nossas, ou que elas terão algum compromisso com o Brasil, ou com os projetos estratégicos que poderiam, um dia, nos fortalecer no mundo cada vez mais complexo e competitivo do século XXI, em detrimento de sua lealdade com seus países de origem.

Concluindo, de volta à carne, ela é fraca para muitos pecados, e não apenas os da gula, do copo, das drogas ou da luxúria.

Embora não se incluam normalmente entre as “fraquezas” do corpo, o narcisismo, a vaidade, a egolatria e a arrogância, têm se incrustado cada vez mais na mente e nos corações de parte da geração que está chegando ao poder, no bojo da plutocracia nascida do cruzamento do “republicanismo” do PT com a conquista, por meio de concurso, das carreiras de Estado pela direita.

Nos corações e mentes daqueles que se crêem ungidos por Deus para “salvar” a Nação, afastando-a da realidade – que, com todos os seus defeitos, compõe o mundo – levando-a para um universo mítico, maniqueísta e simplista, de bandidos e de mocinhos, de “homens de bem” e “gente do mal”.

Até agora, o que a suposta cruzada contra a corrupção em andamento tem conseguido, do ponto de vista prático, fora duas ou três prisões justificáveis, que poderiam ter sido feitas sem esse verdadeiro carnaval, eivado de absurdos e abusos, que já dura, em nosso país, quase quatro anos, é criar partidos proto-fascistas para as eleições de 2018 – um deles não por acaso adotou, sem contestação, o mesmo logotipo da Campanha das 10 Medidas Contra a Corrupção do Ministério Público como símbolo – e destroçar vastos segmentos da vida nacional, na engenharia, na defesa, na infra-estrutura, e. agora, na indústria de alimentos e do agronegócio, sucateando obras e projetos, destruindo e eliminando empregos e investimentos, corroendo e derretendo o crédito e o valor das empresas, quebrando acionistas e fornecedores, e arrebentando, irresponsavelmente – com ajuda de parte da mídia – com a imagem do Brasil no exterior.

Facilitando, decididamente, a vida de nossos concorrentes externos, nos mais variados campos da atividade humana, com permanentes e deletérias conseqüências para o futuro das novas gerações de brasileiros, incluídos os filhos daqueles de quem estamos falando.

Isso, se eles não ingressarem também no serviço público, no futuro, para usufruir, ao contrário dos comuns mortais, das vantagens e salários – muitas vezes acima do limite constitucional – que pertencem ao mundo exclusivo e perfeito – tão afastado, às vezes, da geopolítica, da estratégia e do entendimento da História – em que vivem e atuam os seus pais.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Demi Denut

25/03/2017 - 04h04

Quando o filho bandido e preso. Pra mae a culpa e da policia mesmo

Iraque Melo

24/03/2017 - 03h18

Operação CARNE PODRE !!!

César Augusto Martins

22/03/2017 - 19h11

Fiasco? Foi uma catástrofe para ao país! (sim…nessa hora só com hipérbole) Um desastre internacional sem precedentes! E tudo promovido por um simples delegado!
Caiu a ficha sobre o Estado Policial?

Jose Manoel Martins

22/03/2017 - 14h36

O equivoco na forma de condução da operação Carne Fraca, trouxe prejuízos bilionários a toda a cadeia produtivo deste seguimento, comprometerá milhões de empregos, o governo perdera enormes receitas de arrecadação, sem contar das possíveis ações judiciais de ressarcimento junto a governo por todos os seguimentos de forma direta e indireto relacionados ao setor, prejuízos ao sistema financeiro pelos empréstimos concedidos. Todo funcionário público que lesar os cofres públicos poderão ser demitidos a bem do serviço publico. Contra a fatos não pode haver contestação. Pergunto : estou errado ao propor tal tese?.

Jose Gaspar Moreira

22/03/2017 - 16h34

Klum. … acabar o de descobrir o cafezinho e tá querendo ter. Um caso com o. Bolsonaro só pode e muita. .implicância

Wesley Almeida

22/03/2017 - 15h38

Planilhas de salários de agentes públicos nas empresa do ramo… pessoal recebendo produtos pra não ver coisa irregular… se não fosse a polícia isso jamais viria à tona

Ademir Cardoso

22/03/2017 - 14h51

Fiasco do Cafezinho. Ridículo! Até procedimento autorizado mediante propina, para queimar bovinos vivos, a investigação descobriu. Essa reportagem só serve a um nacionalismo fajuto e aos esquerdistas que intuiram a merda de capitalismo que a gente vive, mas, por ainda serem néscios em política, imaginam as teorias conspiratórias mais bizarras. Ecos de rancor contra a lava-jato. Amadureçam!

Castro Denys

22/03/2017 - 14h21

Tão ganhando quanto em apoio cultural?

Eloiza Helena Rodrigues de Souza

22/03/2017 - 14h19

Eu acredito, q esse é mais um golpe para facilitar a entrada dos extrangeiros no mercado interno de carne. É gerar de fato a tal crise q tanto se fala. Posso estar errada, mas tudo me leva a crer q mais um golpe para derrubar o povo brasileiro, acabar com o país e vender por $50,00 reais

Gustavo Pacheco

22/03/2017 - 13h48

Estranho que Ocafezinho passou a ser órgão de defesa de empresas privadas acusadas de fraude. Não se pode culpar a Polícia Federal que está fazendo o seu trabalho. Seria o mesmo que culpar o médico que descobre um câncer no paciente.,Quem tem que ser punido por isso são os responsáveis por colocar carne podre no mercado de consumo e os fiscais corruptos que permitiram isso.

    Patricia Laura Kenney

    22/03/2017 - 15h30

    muito boa analogia!

    Gerson Pompeu

    23/03/2017 - 12h25

    Só que, no presente caso, o paciente torceu o tornozelo e o médico quer amputar a perna.

    Cristiana O Matos

    24/03/2017 - 16h45

    Se a Policia Federal tivesse o minimo de decoro para pedir auxilio aos técnicos com formação minima da área de industria de alimentos ou a pelo menos a ficais “não corruptos” que eles mesmo poderiam “escolher” tinha falado e escrito muito menos asneiras.
    “Foi a mesma coisa de pedir a PF entrar no centro cirúrgico para diagnosticar e curar o suposto câncer do paciente por causas dos médicos corruptos. Foi permitir que a PF avaliasse e jugasse processos produtivos industriais de alimentos que eles não conhecem nem o vocabulário, incorrendo em erros primários de interpretação de texto e técnicas.
    E ainda divulgam num processo de Ciberterrorrismo midiatico!! A carne brasileira é um perigo! Carne? Que carne: de frango, de aves, de suino, bovina, in natura ou de embutidos? Ah foram 3 fabricas, uma de salsicha e linguiça e duas outras de frango e Peru que foram interditadas de um total de quase 5000 que tem no Brasil!
    Qualquer um que acredita no sucesso ou coerência dessa operação esta munido de pura falta de conhecimento sobre o assunto em que está sendo abordado!
    A operação foi de um fiasco técnico inigualável, uma vergonha!

Paulo Cesar de Oliveira

22/03/2017 - 13h46

Bem feito !! Não pagaram propina à PF !!!

Patricia Laura Kenney

22/03/2017 - 12h27

É incrível que em vez de culpar o governo e políticos a gente vá meter o pau na Polícia Federal… caramba! que país é esse? 13… 20 … 30 anos de roubalheira e quando se resolve ser firme a culpa é de quem dá um basta. Quem fez a merda de criar o pânico foi a mídia. Se levarmos em conta os erros e os acertos da PF e MPF dá 10 a 0 para eles…. ou vamos continuar achando que daria para fazer uma faxina dessas sem algum dano… Um povo ético não aceitaria um governo corrupto, e vice-versa. O DESEMPREGO É CULPA DOS POLÍTICOS E CORRUPTOS, quem acha que é culpa da operação lava-jato merece o país que tem

    Miguel

    22/03/2017 - 10h21

    Os caras detonam a cadeia de carne sem ter feito análise ou perícia, com base em trecho de gravação telefônica?

Neto Ribeiro

22/03/2017 - 11h42

Honesto Franco

22/03/2017 - 11h34

Sai a LISTA do JANOT e entra a LISTA do AÇOUGUE… Seria cômico, se não fosse GOLPE…

Paulo Jefferson

22/03/2017 - 10h45

Tipo aquele que foi dado na petrobras

Paulo Jefferson

22/03/2017 - 10h42

Um pouquinho de lavagem cerebral pra vc não perder o custume:;
Não vai ter golpe, fora temer, fora moro, fora bolsonaro, isso e racismo, homofóbicos…
Não vai ter golpe, fora temer, fora moro, fora bolsonaro, isso e racismo, homofóbicos…
Não vai ter golpe, fora temer, fora moro, fora bolsonaro, isso e racismo, homofóbicos…
Não vai ter golpe, fora temer, fora moro, fora bolsonaro, isso e racismo, homofóbicos…
Não vai ter golpe, fora temer, fora moro, fora bolsonaro, isso e racismo, homofóbicos…

Vou para por aqui, ta me dando uma vontade de comer pão com mortadela. Crééédo, o negócio funciona mesmo, mais um pouquinho desse mantra e eu ja tava me tornando um MILITONTO
KKKKKLKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Marcos Matos

22/03/2017 - 10h07

Mais um golpe para as empresas nacionais

Marlene Rosa Barboza

22/03/2017 - 07h09

Eu nâo sei se esta historia me deixa feliz ou triste.. Triste porque vai gerar milhoês de desempregos, em especial neste momento historicamente terrivel para o povo, para o Pais. Feliz, porque milhoês de animais podem ser salvos pela crueldade (monstrosidade) humana. milhares de animais sâo assasinados, violentados, massacrados todos os dias, tudo para parar no nosso prato. Tenho a certeza, que, se alguém que tiver um pouco de amor, compaixâo no coraçâo vise um video (dos milhoês de video que existe), de como eles sâo tratados do nascimento até a sua morte nâo comeria mais carne, ou mesmo diminuiria a sua consumaçâo. Isso, sem contar que toda esta criaçâo intenciva de gado faz um mal terrivel para o nosso meio ambiente.

    Marcos Matos

    22/03/2017 - 11h16

    Minha preocupacao no momento e o desemprego, temos q educar nossas criancas a nao comer carne e diminuir o consumo !!! Tudo de bom..

    Odlan Costa Rh

    22/03/2017 - 11h55

    Então quer dizer que a população não pode comer carne e sim farelo igual na Venezuela. Cada dia me surpreendo com o grau de loucura que a esquerda vem mostrando.

      Miguel

      22/03/2017 - 10h22

      Que que a esquerda tem a ver com isso?

    Giovana De Figueiredo

    22/03/2017 - 20h14

    Ui falou em comunismo a coisa ficou seria pra alguns. Pergunta pro macartista acima a respeito da África, continente devastado pelo capitalismo. Ah…Vai ver o reaça já desumanizou, convenientemente , negros e pobres. Wow que humanista.

Rossi

22/03/2017 - 03h18

É Santayana,com estes concurseiros e seus majestosos salários,estamos no mato sem cachorro, e agora sem bois,vacas,galinhas e porcos.Quebrarão nossa fazenda.

    Anonimo

    23/03/2017 - 22h46

    Concordo plenamente com vc, agora pasme, estava assistindo à CAE, pelo menos na minha interpretação, a senadora Kátia Abreu mostrou a saída para o problema na agricultura: Aumento salarial para a categoria, nossa isso é de acabar, na verdade o problema que ocorre no Brasil é exatamente esse, a pessoa ingressa no serviço público, e se acha no direito de saquear o estado, usufrui de 1001 vantagens e ainda acha pouco, por favor tem é que cortar a boa vida deles, o problema evidente que não é a questão salarial, o problema é ética, e quanto mais dinheiro e poder se dá a uma pessoa mais e mais ela quer e mais ela quer e sempre vai tentar extorquir o estado de diversas maneiras. Basta né, pelamor, se fosse eles fossem regidos pela CLT como mortais queria ver.


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