Morre o jornalista Jorge Bastos Moreno

Foto: Leo Martins/Agência O Globo

Do G1.

O jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo, morreu no início da madrugada desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, aos 63 anos.

Moreno morreu à 1h, de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares, conforme informou o Globo.

Um dos mais respeitados repórteres políticos do Brasil, Moreno nasceu em Cuiabá e viveu em Brasília desde a década de 1970. Há 10 anos morava no Rio.

Moreno tinha mais de 40 anos de carreira. Trabalhou no jornal O Globo por cerca de 35 anos, onde chegou a dirigir a sucursal de Brasília.

Seu primeiro grande furo de reportagem foi no “Jornal de Brasília”: a nomeação do general João Figueiredo como sucessor do general Ernesto Geisel.

Durante o impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992, quando a própria CPI do PC procurava uma prova cabal que ligasse o presidente aos cheques de “fantasmas” que vinham do esquema PC, foi Moreno que revelou que um Fiat Elba de propriedade do presidente tinha sido comprado pelo “fantasma” José Carlos Bonfim.

Uma informação que ainda não era do conhecimento nem do relator da CPI, deputado Benito Gama, nem de seu presidente Amir Lando. A manchete do Globo selava o destino do presidente.

Luis Edmundo: Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.
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