Venezuela realiza neste domingo sua 23º eleição em 18 anos

(crédito imagem: el confidencial)

Neste 15 de outubro a Venezuela realizará sua 23º eleição em 18 anos de administração chavista. Desta vez 18.094.065 eleitores estão aptos a votar, eleger 23 governadores e outros parlamentares estaduais. Existe um grande interesse no sufrágio mesmo o voto não sendo obrigatório. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral apenas 1,7% das pessoas com premissas habilitantes estão excluídas do mapa eleitoral, um numero baixíssimo em relação a época comandada pela atual oposição(1958-1998).

A campanha começou em 20 de setembro, 226 candidatos de mais de 15 partidos e diferentes correntes tentam administrar os estados. As mesas já estão 95% instaladas e sofreram 14 auditorias inclusive com presença da oposição. São 13559 colégios eleitorais que contarão com 1240 observadores nacionais e 70 internacionais que são integrantes do Conselho de especialistas Eleitorais da América Latina (CEELA).

Em que pese o fato estas premissas apresentadas, a porta voz do Departamento de Estado, Heather Nauert veio ainda lançar dúvidas sobre a integridade eleitoral, ¨os Estados Unidos e a comunidade internacional estão prestando muita atenção a esta votação… temos preocupação pela ausência de observadores¨.A intenção do governo Trump é desqualificar e esconder a democracia venezuelana, criticando ou esquecendo a presença da CEELA e seus 70 representantes.

O presidente Nicolás Maduro denunciou a ¨invisibilidade das eleições regionais que visam continuar a campanha de desprestígio contra Venezuela impulsionando o discurso de ditadura que usa a oposição¨, registrou ainda o mandatário que ¨as agências AP, Reuter, AFP, EFC, CNN,Fox News calam e escondem as eleições de 15-0 e os venezuelanos irão lhes responder no voto¨.

A chefe do CNE, Tibsay Lucena refutou a mensagem dos Estados Unidos: ¨Estas declarações do Departamento de Estado coincide com campanha fundamentada em mentira e manipulação, já que só apenas 233 dos 13559 centro foram realocados por necessidade, e os candidatos inelegíveis são de todos partidos e constavam de uma lista antecipadamente publicada.¨

A realidade demonstra que a oposição venezuelana e o governo estadunidense deveriam ajustar o conceito de democracia, abandonando o discurso de ditadura, pois de certo participam das eleições.

Fontes:

Correo del Orinoco

VTV

Telesur

El universal

Tulio Ribeiro: Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela
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