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Alunos da Estácio repudiam demissões em massa de professores

Os estudantes da Estácio de Sá emitiram nota em protesto contra a demissão de 1.200 professores da universidade. Nota de repúdio Somos alunos da Estácio de Sá, curso de direito, campus João Uchôa. Somos alunos dessa universidade, hoje considerada a segunda melhor universidade privada do Rio de Janeiro, e estamos estarrecidos com os últimos acontecimentos. […]

12 comentários
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Os estudantes da Estácio de Sá emitiram nota em protesto contra a demissão de 1.200 professores da universidade.

Nota de repúdio

Somos alunos da Estácio de Sá, curso de direito, campus João Uchôa.

Somos alunos dessa universidade, hoje considerada a segunda melhor universidade privada do Rio de Janeiro, e estamos estarrecidos com os últimos acontecimentos.

A Estácio em âmbito nacional, demitiu de maneira inadvertida, aproximadamente 1.200 professores, cerca de 12% de todo seu corpo docente.

Neste momento nosso semestre letivo ainda sequer terminou, trazendo muita insatisfação e instabilidade para alunos, professores e agora ex-professores, que sequer puderam finalizar seus períodos letivos.

Essa situação está causando grande comoção pelos mestres sumariamente dispensados e grande preocupação com o futuro da instituição e consequentemente com nossos cursos e futura desvalorização dos diplomas da instituição.

Entendemos que tamanha dilaceração do nosso corpo docente, possa ser muito danoso para o nosso futuro, como alunos na instituição, podendo assim, comprometer inclusive nosso futuro profissional.

Sabemos que a empresa, tem o direito de buscar uma reestruturação, levando em consideração as recentes e absurdas legislações trabalhistas, porém muito nos preocupa a quantidade das demissões e também a forma que estas estão sendo conduzidas.

Entendemos que essa reestruturação, se de fato for necessária, seja feita de forma gradual e digna.
Com isso pedimos que a Universidade Estácio de Sá, cesse imediatamente as demissões, a fim de preservar um mínimo de segurança aos seus alunos, e que no mínino se retratem com os profissionais dispensados, da forma cruel ao qual foram demitidos.

Foram centenas de profissionais competentes, dedicados e muito qualificados, que foram dispensados da forma mais cruel possível.

Esses professores contam com nosso total apoio e esperamos que a universidade, em nome de seus alunos, pois somos nós que damos sentido e financiamos essa instituição, PARE COM AS DEMISSÕES E SE RETRATE COM ESSES PROFISSIONAIS.
E exigimos que as futuras contratações, sejam na mesma quantidade e qualidade dos mestres que foram dispensados.

Alunos da universidade Estácio de Sá.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Ilgor

14/12/2017 - 11h02

A Estácio vai perder muito com essas demissões. Eu que planejava fazer uma pós em 2018 na Estácio, vou repensar – tenho convicção que a qualidade do ensino vai desabar com esse processo. Sendo assim, irei procurar outra instituição. É uma pena.

Vilma. Barros Costa Ferreira

11/12/2017 - 09h52

Estou de acordo a nota de repúdio, dos alunos da universidade Estácio de Sá, em relação a emissão sumaria e desrespeitosa, com o quadro de professores. Parece-nos que, os principais motivos seriam a reforma trabalhista , ora no congresso para votação.
Reforma essa, que extingue direitos trabalhistas, duramente conquistados.

Antonio Passos

10/12/2017 - 23h03

Lamentavelmente os alunos já começam mentindo, a segunda melhor universidade privada do Rio de Janeiro é a Veiga de Almeida. Não deixa de ser elogiável o posicionamento dos alunos, mas teria sido muito melhor se tivessem mostrado um mínimo de conscientização política durante o período em que se perpetrou o golpe. Infelizmente os estudantes, não apenas da Estácio, mas praticamente de todo Brasil se comportaram mais como massa de manobra da Globo do que qualquer outra coisa. Agora vai ser preciso muito mais do que manifesto para reverter a tragédia nacional.

Joscelene Maria de Santa Barbara

10/12/2017 - 19h49

Sou aluna da unidade Fratelli Vita em Salvador Bahia . Estou indignada com demissões de professores que posso afirmar que são insubstituíveis nas disciplinas que ministravam . Esta unidade já estava deixando a desejar na qualidade de ensino , imaginem agora demitindo excelentes professores. Gostaria muito de que a Estácio analisassem e repensassem nas demissões executadas e parassem , pois causará danos principalmente aos formandos . A disciplina TCC ficará um vazio sem a nossa mestra que foi demitida.

oscar

10/12/2017 - 16h59

manda o capital….os coxinhas queriam isso.
Não importa para a empresa “Estácio” família, experiência, capacidade, identificação com a casa…
Interessa apenas o luco, apenas o NEGÓCIO!
Baseada nas ESTÚPIDAS E INJUSTAS reformas do trambolho, a Estácio pode demitir todo mundo e pelo salário anteriormente pago a UM docente contratar três o quatro MEDÍOCRES para tentar cobrir a vaga!
A isto nos leva este governo e tem mais um ano de desmando, sem que a população reaja!

oscar

10/12/2017 - 16h51

manda o capital….os coxinhas queriam isso.
Não importa para a empresa “Estácio” família, experiência, capacidade, identificação com a casa…
Interessa apenas o luco, apenas o NEGÓCIO!
Baseada nas ESTÚPIDAS E INJUSTAS reformas do trambolho, a Estácio pode demitir todo mundo e pelo salário anteriormente pago a UM docente contratar três o quatro MEDÍOCRES para tentar cobrir a vaga!
A esto nos leva este governo e tem mais um ano de desmando, sem que a população reaja!

Couto

10/12/2017 - 14h37

As faculdades privadas são empresas que visam lucro. Essa reforma trabalhista é como se diz: caiu a sopa no mel. Se seus donos tivessem o mínimo de zelo pela educação, se tivessem consciência acadêmica, teriam feito esse desmonte durante as férias. Estão agindo como qualquer empresa comercial ou industrial, tirando aqueles que têm salário mais alto e substituindo (se substituírem) por outros que ganhem menos. Ou farão contratos de horistas. E o desempenho acadêmico? Isso não vem ao caso.

João Ferreira Bastos

10/12/2017 - 13h41

Pela logica capitalista, quem ganha mais é por meritocracia

Mar

10/12/2017 - 13h13

Sabe qual foi o problema de muitos terem apoiado a derrubada da Presidenta Dilma? É que tiveram a ilusão que as consequências não chegariam até eles. Hoje muito estão percebendo que o golpe não foi contra o PT e sim contra a nação brasileira. A Estácio é baba ovo do PSDB e o corpo docente e discente que foram na onda da instituição estão percebendo agora que os fracos não tem vez.

Marcos

10/12/2017 - 12h40

“Sabemos que a empresa, tem o direito de buscar uma reestruturação, levando em consideração as recentes e absurdas legislações trabalhistas(…)

Entendemos que essa reestruturação, se de fato for necessária, seja feita de forma gradual e digna.”

Mas que bundas moles. Não entendem que com a aceitação da deforma trabalhista o mesmo que acontece com os professores deles acontecerão a eles.

Patético.

    Benedito Carvalho

    11/12/2017 - 17h26

    o RUPO AMERICANO KROTON COMPROU A ESTÁCIO. Quando era de empresários nacionais – lembrem – eles demitiam professores doutores para economizar. Coxinhas unidos, golpista agora são convidados a sair. Não têm mais serventia.


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