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Classes C, D e E correspondem a quase 80% da população

O Ibope fez uma pesquisa recente (dias 20 a 27 de novembro) que traz alguns números interessantes para nossas análises aqui do Cafezinho. Para começar, uma estimativa do que representa cada classe econômica, percentualmente, no total da população. As duas classes mais pobres, D e E, com renda familiar até 1 salário, representam 27% da […]

2 comentários
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O Ibope fez uma pesquisa recente (dias 20 a 27 de novembro) que traz alguns números interessantes para nossas análises aqui do Cafezinho.

Para começar, uma estimativa do que representa cada classe econômica, percentualmente, no total da população.

As duas classes mais pobres, D e E, com renda familiar até 1 salário, representam 27% da população brasileira.

Em seguida vem a classe C, a mais numerosa, com renda média de 1 a 3 salários, representando 49% do total.

Somadas as três classes mais pobres, elas representam 76%.

As classes A e B, por sua vez, correspondem a 24% da população.

A pesquisa é centrada no otimismo/pessimismo da população para 2018, e o resultado é bastante negativo. A maior parte não está conseguindo guardar dinheiro e olha para o ano que vem com ceticismo e negatividade.

Mas ela traz também dados de avaliação do governo que achei interessante partilhar com os leitores do Cafezinho.

Perguntados se concordam ou discordam se o governo brasileiro é corrupto, 86% afirmaram: “concordam”.

Perguntados se concordam ou discordam se o governo brasileiro respeita a vontade das pessoas, 81% disseram: “discordam”.

Com um detalhe, entre as pessoas que ganham mais de 5 salários, o grau de rejeição ao governo é ainda maior: 94% acham o governo corrupto e 91% acham que o governo não respeita a vontade das pessoas.

Ou seja, a elite financeira que deu o golpe tem um problema: os pobres querem votar em Lula e os mais ricos rejeitam profundamente esse governo alçado ao poder mediante o impeachment.

Isso explica, aliás, a posição forte de Bolsonaro. Ele expressa a insatisfação da classe média com o sistema político.

 

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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hilario muylaert

11/12/2017 - 11h02

A classe C não seria acima de 1 salário mínimo até 3 salários ?

Wilson C. da Silva

11/12/2017 - 07h29

pergunto sempre no bar: até onde carminha e dodge vader vão guentar a vergonha e o ridículo d se abaixar pro miSHELL mas gritar, fazer malcriação e cara feia pra Dilma.
tenho escutado: “nao chega nem no carnaval”.

mas vou te dizer:
acho q não chega nem no reveillon

sem crme, sem impeachment: vc sabe, eu sei e TDS DO SEU LADO TB SABEM

anula stf!
ANULA PGR!!!


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