” Tenha uma atitude corajosa Netanyahu, congele os assentamentos”: Macron

(crédito: AFP)
Cinco dias depois de elogiar Donald Trump por reconhecer que jerusalém era de Israel, Benjamin Netanyahu se debruçou num projeto de pressionar países pelo assassinato da História, seguindo este devaneio.

Paris já tinha manifestação na Praça da República contra o genocida israelense. Emmanuel Macron recebeu Netanyahu com esperança de assumir a mediação, diante a atitude dos EUA assumir um lado. O encontro não indicava abraçar os objetivos de Tel Aviv. O mandatário francês reafirmou a posição de seu país em respeitar o direito internacional e acordos firmados desde 1993. O modelo é ” permitir dois Estados vivendo um junto ao outro, e isto só pode surgir mediante a negociação.”

Macron, explanou ainda que não se alinhava aos Estados Unidos, ao qual julgou sua posição com um perigo para paz. Entretanto foi se reportando a Netanyahu que o líder cobrou uma posição proativa:

” Tenha um gesto corajoso com os palestinos em prol da paz. corajoso é congelar as colônias , cuja extensão sobre a Cisjordânia afronta o direito internacional. Saia do atual caminho sem saída. Deixe uma opção a paz, afinal este objetivo não depende dos Estados unidos ou da França, e sim da capacidade de negociação dos dirigentes israelenses e palestinos de negociar.”

Esquecendo qualquer culpa no processo de colonização e limpeza étnica, Netanyahu se escondeu em frases feitas recorrentes:¨O mais importante para a paz é reconhecer que o outra parte tem direito de existir”. Como fosse os palestinos a regrar alimentos, água e medicamentos aos judeus, ou estivesse a construir muros como os nazistas fizeram na segunda a guerra, e que atualmente é utilizado pelos genocidas do século XXI numa ópera de horror e com o silêncio do conselho de segurança da ONU.

A parafernália da ignorância de Donald Trump cravou uma espada nas costas dos palestinos, e soa como uma imposição de esquecer a História, impulsionando o fanatismo para todos lados.

Tulio Ribeiro: Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela
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