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Justiça condena a seis anos de prisão o vice-presidente progressista do Equador

A Suprema Corte de Justiça do Equador condena o vice-presidente do país a 6 anos de detenção. A sentença seria baseada em benefícios que o esquema Odebrecht no país teria distribuído suborno a participantes do governo. Deste modo, o Equador insere num modelo brasileiro, peruano e argentino de judicializar políticos de esquerda na América Latina. […]

16 comentários
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A Suprema Corte de Justiça do Equador condena o vice-presidente do país a 6 anos de detenção. A sentença seria baseada em benefícios que o esquema Odebrecht no país teria distribuído suborno a participantes do governo. Deste modo, o Equador insere num modelo brasileiro, peruano e argentino de judicializar políticos de esquerda na América Latina.

Jorge Glass é desafeto do presidente Lénin Moreno que tenta um golpe de Estado através de uma convocatória que determine o fim da reeleição, que visa atingir o popular ex-presidente Rafael Correa. A Justiça se tornou ferramenta da ação política, já que segue no país o modelo da “convicção.”

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Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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Comentários

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augusto

15/12/2017 - 09h54

Dio mio.
Rafael correa lá, Lula aqui.
So que nao estão conseguindo nada contra Evo Morales e Maduro!
Um tem um partido indio, tem uma inedita Constituiçao plurinacional em um só pais, tem milicias populares de sobreaviso.
O segundo tambem tem milicias, tem uma Constituinte, tem esquema anti terrorismo interno, tem o petroleo subiu de preço após dois anos de desesperança. Agora com a PDVSA fortalecidada a conversa ja se torna outra…
Bolivia tem notavel e continuo crescimento do PIB. Venezuela tem inflaçao alta e um bom grau de bagunça econômica, mas os 300 ou 400 bilhoes de barris estão ali… e Cia nenhuma os arranca de lá. Na venezuela a proporçao Barris/populaçao é maior e mais favoravel que na noruega. portanto sempre podem alavancar seu pais.

Réogrio Mattos

15/12/2017 - 02h29

A Condor judiciária tem o objetivo de bloquear dois tipos de movimento que, num plano mais amplo, se chama genericamente de BRICS. De um lado, fazer retroceder as conquistas sociais, políticas e econômicas que começaram na virada do século na América do Sul com a eleição de Chávez. Logo após, com Néstor Kirchner e Lula, passamos a criar um desenvolvimento autônomo, cada vez mais livres dos ditados das metrópoles financeiras, o que, logo de início, ocorreu com a reunião dos três presidentes no rechaço à proposta da ALCA. De outro lado, a criação de mecanismos financeiros independentes, principalmente pela Rússia e China, para fugir do sistema-dólar e para poder financiar seus próprios projetos (grandes, gigantes) de infra-estrutura, sob a liderança chinesa na iniciativa Um Cinturão, Uma Rota, não poderia se desenvolver livremente sem confrontos: guerras e ameaças de guerra por parte do sistema transatlântico em bancarrota.

Uma nota curiosa é como a Petrobras passou a aparecer nos noticiários como uma boa empresa, com exibições elogiosas dos campos do pré-sal, algo inédito desde então. A empresa tem que aparecer bem na foto para melhor poder ser fatiada e vendida. Contudo, a Odebrecht (a famosa empresa que daria a “delação do fim do mundo”, hoje totalmente contestada de inúmeras maneiras) segue como pano de fundo das acusações principais contra o Partido dos Trabalhadores e, em seu prolongamento, prende empresários e políticos no Equador ou no Peru. Talvez o caso do Peru seja mais sintomático em relação à parceria BRICS por causa do projeto de construção da ferrovia bioceânica, acertada pelo grupo dos cinco países e seus associados em sua reunião anual de 2014 em Fortaleza. Essa obra será um novo Canal da Nicarágua, ligando o sul do continente ao Pacífico, e praticamente liquidando a hegemonia comercial da Europa e dos Estados Unidos por aqui. O Equador, com a continuidade de um governo progressista, ao contrário de Argentina, Brasil, Paraguai e Honduras, não poderia ficar de fora desses ataques.

Contei um pouco de toda essa história no meu site (terá uma continuação). Deixo o link aqui. http://www.oabertinho.com.br/2017/12/a-condor-judiciaria-e-integracao.html

ROBSON NASCIMENTO MATTA

14/12/2017 - 10h06

Que Deus possa olhar para os povos massacrados pela ganância capitalista.
Juízes, que juízes? São agentes do mal disfarçados pela capa suja da falsa legalidade.
Que os direitos sociais sejam respeitados e valorizados.
Todos fazemos parte da mesma humanidade. Precisamos lutar sempre, pela diminuição da desigualdade social.
Defendamos sempre os raros heróis que ainda se entregam para levar um pouco mais de dignidade ao povo.

Angela Mattos

14/12/2017 - 01h33

O mesmo script.

Márcio Martins

13/12/2017 - 22h54

Posso sonhar? Uma revolta de toda a América Latina de forma unida mandando todo o lixo reacionário e entreguista para Miami…não seria lindo?

    Rejane

    14/12/2017 - 00h50

    Maravilhoso! Eles que infestem a terra dos ianques imperialistas!

Larissa

13/12/2017 - 22h42

Definitivamente, a palavra do ano na América Latina é “lawfare”. O molde democrático na região está precisando de uma revisão: eleições para o Judiciário já! (assim como já faz a Bolívia). O único setor não atingido pelo voto acaba concentrando autoritarismo.

Clarisse Duarte de Meireles

14/12/2017 - 00h20

Operação Condor vive

edmilson

13/12/2017 - 22h04

A direita na América Latina é uma coisa podre. Basta ver que todos os golpes de estado no continente nos últimos 100 anos foram perpetrados pela elite de direita com o apoio do capital, das forças militares e para militares e agora a ditadura de toga, para dar um ar de legalidade. A vara (coletânea de porcos) da justiça da direita latinoamericana fede e chafurda na lama.

Marcos Santos de Souza

13/12/2017 - 22h58

Os eua arrumaram um jeito de acabar com os governos progressistas da AL. Mesmo modus operantis…

MariLu Dias

13/12/2017 - 22h57

A justiça lá tá rápida tbem, resta saber se a denuncia, a delação ou seja lá que for, é fruto de delação achacada e/ou propineira, no estilo que Tacla Durán mostrou!

Washington Drummond

13/12/2017 - 22h39

de?

Jõao L Croniqueaur

13/12/2017 - 22h36

o presidente, deu um golpe….se aliou a direita, e se desfez do vice com essa acusação, justiça comprada com dinheiro ianque

    MariLu Dias

    13/12/2017 - 22h59

    Sem contar que esse papo de delação das odebrecht da vida nem sempre tem base verídica, Tacla Durán que o diga! #ChegaDeGolpe

Joi Bt

13/12/2017 - 22h32

Anúncio do possivelmente acontecerá c o lula se o brasileiro n começar a lutar pq quem lutou por ele!
Lembrar q foi esse presidente aí q acolheu o Julien Assange q mostrou a espionagem americana a Dilma e Angela Merkel, e os assassinatos de inocentes na guerra da siria por tropas americanas!

    Paulo Lima

    14/12/2017 - 15h54

    P.S.- Quando Assange asilou-se na embaixada do Equador em Londres, face ao pedido de extradição da Suécia, no episódio – vergonhoso para os suecos, mas cujos governantes são aliados dos Estados Unidos desde a instituição da extinta URSS- de acusação de suposto estupro de 2 (duas!) suecas, o presidente do Equador era Rafael Correa, centro-esquerda, católico, alma mater Universidade Louvain, que desativou a base militar dos Estados Unidos no Equador, além de promover reformas sociais relativamente semelhantes a que Lula empreendeu no Brasil. Lenin Moreno era seu vice, decorativo como Temer. Sucedendo Rafael Correa, imediatamente bandeou-se para o mercado financeiro, negando mais que seu nome, a política e a democracia, ao impor a lawfare, i.e. o estado de exceção permanente, para destruir lideranças políticas populares que possam se opor ao projeto de dominação das elites.
    Um vice como o grande empresário mineiro José de Alencar soube ser, raro haver mas há. Assim como o raro Lula, que soube gerar desenvolvimento e riqueza para o país, e diminuir as desigualdades sociais e a miséria, os maiores tormentos de qualquer nação. Pela Lei Cancellier, pelo Referendo Revogatório, abaixo o golpe.


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