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Efeito golpe: quase 900 mil postos formais de trabalho destruídos em novembro!

O governo e seu porta-voz, a Globo, vão mentir sobre os números do emprego divulgados hoje pelo IBGE. Eles não são bons! São alarmantes, terríveis! Segundo o IBGE, quase 900 mil empregos formais, com carteira assinada, desapareceram no trimestre encerrado em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. No trimestre terminado em […]

15 comentários
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O governo e seu porta-voz, a Globo, vão mentir sobre os números do emprego divulgados hoje pelo IBGE.

Eles não são bons!

São alarmantes, terríveis!

Segundo o IBGE, quase 900 mil empregos formais, com carteira assinada, desapareceram no trimestre encerrado em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.

No trimestre terminado em novembro de 2016, o Brasil tinha 34 milhões de brasileiros trabalhando no setor privado, com carteira assinada.

Este ano, havia 33 milhões – uma queda de 2,5%.

O desemprego geral só não explodiu este ano porque 718 mil brasileiros migraram para o mercado de trabalho informal, outros 250 mil se tornaram empregados domésticos e 1,1 milhão passaram a trabalhar por “conta própria”.

Outros 141 mil brasileiros foram trabalhar na categoria “familiar auxilar” …

Este é o Brasil do golpe: um país de empregados domésticos, trabalhadores informais, vendedores ambulantes ou escravos de suas próprias famílias.

O golpe, além disso, ao contrário do que pregavam os neoliberais, deixou a população mais dependente do setor público: o percentual de trabalhadores empregados no setor privado, com carteira assinada, caiu drasticamente desde o início da Lava Jato (que é quando eu considero que o golpe teve início).

O percentual de trabalhadores no setor público, por outro lado, que vinha caindo paulatinamente durante os governos Lula/Dilma, aproximando de mínima histórica, de 30%, voltou a subir, aproximando-se de 35%. A maioria desses empregos “públicos”, naturalmente, é de baixa renda: pequenos postos em prefeituras.

 

 

No site do IBGE

(…) O número de trabalhadores com carteira assinada, por exemplo, caiu 2,5% em relação ao trimestre formado por setembro, outubro e julho de 2016, uma queda de 857 mil pessoas. Por outro lado, os empregados no setor privado sem carteira assinada cresceram 6,9% na mesma comparação, absorvendo 718 mil pessoas. Os que trabalhavam por conta própria também tiveram alta (5,0%), enquanto os trabalhadores domésticos cresceram 4,1% em relação a 2016.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Darci Jose de Almeida Filho

30/12/2017 - 01h26

O que é pior que as mentiras da mídia oficial, a Globo na frente, é a oposição de esquerda, e principalmete o PT, não ter respostas imediatas para se contrapor a narrativa do Governo e da própria mídia. Não basta discursos. É preciso dados, bastante informações, tando para militantes e intelectuais assim como texo próprio para as massas. E todo dia e uma forte organização nas redes sociais. Essa trincheira éhoje tão importante como a rua. Temos que aprender e treinar todos os voluntários que quiram colaborar na lutas sociais.

Rachel

29/12/2017 - 23h10

Mas na Globeleza não é nada disso não; Nem me lembro do nº mas lá tá tudo muito melhor. Só 12 milhões de desempregados.

Jose carlos lima

29/12/2017 - 19h13

Sugiro ao cafezinho um artigo sobre o tal empregado intermitente, que antes do fim da clt se chamava horista.

um escarnio incluir horista como empregado…..pois o golpe deu um jeito de incluir o horista na estatistica de empregados…pode Arnaldo

Carlos Mauricio Silva

29/12/2017 - 18h30

IBGE é órgão oficial o resto conversa mole

Luiz Felipe Oliveira Champloni

29/12/2017 - 17h32

consulte os dados do IBGE disponibilizados na matéria, Joel

Jerônimo Barroso

29/12/2017 - 16h55

Ontem no jornal da Record News um economista fez uma avaliação dos dados de novembro com uma perspectiva bastante questionável. Ele fez uma critica que deixo vários rastros de parcialidade e expôs o agronegócio como atividade com alta mecanização e empregos precarizados. Uma total manipulação dos dados que não se sustenta. Como sempre os economistas usando perspectivas que atendem seus interesses ideológicos.

    ari

    29/12/2017 - 18h38

    O interessante é comparar comentários atuais com aqueles contra a Dilma. Na Globo, um “especialista” quase não encontrou palavras pra definir quanto é pequeno o número 12 mil e qualquer coisa de empregos a menos em novembro.
    Hoje, os especialistas dizem que “está ruim, mas vai melhorar”. Naquela época, era o contrário, “pode piorar”

Jose Correia

29/12/2017 - 16h52

Eles já estão desacreditados,podem dizer o que quiserem que ninguém mais acredita. O pior do mentiroso é que ninguém mais acredita nele,mesmo falando a verdade,de tanto que já mentiu.

Victor Severo

29/12/2017 - 16h52

Como diria Martinho da Vila:Tá delicia.tá gostoso…

Thiago Siqueira

29/12/2017 - 16h45

A mídia propaga outras informações.

Joatam Chaves

29/12/2017 - 16h43

Conseguiu piorar, e energia, gás e combustível lá em cima e a inflação lá em embaixo.

    ari

    29/12/2017 - 18h39

    Mas, para compensar, em janeiro será lançado o Meu Fogão a Lenha, Minha Vida

      Rachel

      29/12/2017 - 23h12

      E também o ”vale meia sola”. Pq vai todo mundo precisar do sapateiro. Sem grana pra gasol e sem dindim pro busão.

Léo Rossi

29/12/2017 - 16h35

Kd as panelas ?

Italo Mustaine

29/12/2017 - 16h10

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