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Eugenio Aragão: como enfrentar o arbítrio insano do judiciário brasileiro

Que fazer? Os desafios da confirmação da condenação de Lula POR EUGÊNIO ARAGÃO A velha democracia, isto é, a democracia burguesa, e o parlamentarismo foram organizados de modo a afastar, mais que ninguém, precisamente as massas dos trabalhadores do aparelho de administração. (V. I. Lenin, in “Teses e Relatório sobre a Democracia Burguesa e a […]

22 comentários
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Que fazer? Os desafios da confirmação da condenação de Lula

POR EUGÊNIO ARAGÃO

A velha democracia, isto é, a democracia burguesa, e o parlamentarismo foram organizados de modo a afastar, mais que ninguém, precisamente as massas dos trabalhadores do aparelho de administração.

(V. I. Lenin, in “Teses e Relatório sobre a Democracia Burguesa e a Ditadura do Proletariado”, 1919).

Nove horas de revirar o estômago. Assim pode ser descrito o julgamento da apelação de Lula contra a sentença condenatória de um juiz vaidoso e exibicionista do grau de piso. A cena era digna de ópera bufa, se não fosse mais um momento dramático do conturbado cenário político nacional. Três julgadores aparentemente sem estatura para a responsabilidade que lhes foi confiada a se manifestarem raivosos, truculentos contra o apelante e se perdendo completamente do contexto fático posto na acusação. Arrogantes, primários e infantis.

“Autodefesa do judiciário”, no melhor jargão corporativista: não negavam que se viam na condição de “vítimas” de ofensiva popular, sem qualquer capacidade de guardarem imparcialidade. Portavam-se mais como advogados de Sérgio Moro do que como magistrados. E, rábulas do colega que eram, tinham infinitamente mais tempo para promover sua defesa do que a defesa propriamente dita, à qual o regimento só reserva quinze minutos.

Entristecemo-nos, chocados, com indivíduos a influenciarem decisivamente nosso destino sem qualquer apego às regras do jogo consensuadas na constituição de 1988. Querem mostrar que são eles que mandam. Ponto. E quem se colocar no seu caminho será atropelado, esteja com o direito ou não. Juízes que mais parecem militantes do MBL do que autoridades da república.

Depois da violência consumada, em desafio a multidões que, de véspera, se expressaram em defesa de Lula no país inteiro, cabe-nos um esforço de reflexão sobre os caminhos a trilhar.

Muitos de nós, apegados ao jogo da democracia liberal, ainda acreditavam que, em Porto Alegre, haveria juízes capazes de colocar a mão na consciência e de desfazer a enorme injustiça praticado pelo lambão Sérgio Moro em Curitiba. Não nego que também assim pensei. Enganamo-nos. Tivemos a mais crua confirmação de que o TRF da 4ª Região é parte do mecanismo institucional do golpe, preocupado em não permitir que Lula concorra à reeleição para presidente da república.

Temos que entender que esse movimento da classe burguesa tem uma lógica cristalina. As instituições, o direito, a mídia e até as forças armadas do estado têm como missão precípua garantir que os trabalhadores e os despossuídos não cheguem ao poder. A democracia, como lembrou Lênin, não é uma categoria abstrata, mas, assumindo concretude, é sempre uma democracia de classe.

A democracia burguesa e seu liberalismo vendem a ilusão de direitos para todos, todos os humanos, como seu houvesse o humano formal, genérico, titular abstrato de “direitos humanos para todos, sem discriminação”. Mas, no fundo, ela disfarça forma truculenta de opressão, para garantir a prevalência dos interesses da economia financista sobre as necessidades mínimas da maioria da sociedade.

A reversão dessa ilusão por movimentos populares que desmascaram a hipocrisia do falso “consenso democrático”, pondo a nu a discriminação dos sem-terra, dos negros, dos povos indígenas, dos sem-teto e moradores de rua, encontra a mais brutal resposta da expressão do poder burguês. Desqualificam-nos como atores da desordem, como fora-da-lei, criminosos, a merecerem dura repressão. E se, dentro de suas contradições, a democracia burguesa acaba por abrir a porta, pelo sufrágio universal, a um representante da massa despossuída, deserdada e desempoderada que chega ao poder e abraça agendas que possam vir a interferir com os interesses hegemônicos burgueses, sua destituição passa a ser o objetivo maior das forças políticas dominantes.

Fazem-no ao dificultar a governabilidade com chantagens congressuais; ao movimentar o judiciário e o poder repressivo contra os atores populares e, em último caso, ao romper com a própria ordem estabelecida e promover um golpe de estado, seja por meios suaves (uso fraudulento de mecanismos constitucionais de destituição), seja por meios contundentes (golpes militares).

Sim, a “autodefesa” de classe se impõe como “autodefesa das instituições”, no discurso de dominação. A crítica ao atuar dos órgãos do estado burguês é vista como descompromisso com o “jogo democrático” e, assim, os golpistas invertem a realidade e transformam os golpeados, eles sim, em “golpistas”. A insubmissão à truculência institucional, promovida na mais cínica teratologia jurisdicional, é vista como risco à ordem e implica resposta repressiva.

As manifestações de rua em todo o país que antecederam o julgamento da apelação de rua foi retratada pela mídia e pelos julgadores nas entrelinhas de seus votos como baderna intolerável. Como disse um certo Marcelo Bretas, juiz de piso do Rio de Janeiro, a justiça tem que ser “por todos” reverenciada é temida “pelos bandidos”. Pobres que querem chegar ao poder contra “a ordem natural das coisas” só podem ser bandidos. Eles devem temer a justiça. E ai daqueles que ousam se manifestar nas ruas contra suas arbitrariedades!

Juízes e seus irmãos siameses do ministério público estão a fazer de tudo para nos incutir medo. Agravaram a pena de Lula e, depois, outro pretor federal, determinou, sem qualquer causa concreta e qualquer relação com o caso sob sua competência, o confisco de seu passaporte, como se fosse “óbvio” que um ex-presidente da república, candidato aclamado à reeleição, se escafedesse da “aplicação da lei penal”. O judiciário, diante do que entende por “risco iminente” de eleição dos “atores da desordem” para o governo do país, reage histrionicamente. Usa vocabulário de moleques fascistas, no desespero pela diluição das chances de manutenção do poder burguês com mero uso dos mecanismos constitucionais.

A Constituição, porque agora se revela disfuncional, precisa ser violada. Às favas com as garantias processuais, às favas com o devido processo legal, às favas com a presunção de inocência, às favas com os direitos do réu, com os “direitos humanos para todos”! O que vale para Aécio, Temer, Padilha, Moreira Franco evidentemente não pode valer para Lula! Porque se valer, a hegemonia de classe da burguesia corre perigo.

Titubeia todo o judiciário, da base até o STF. As manobras de jurisprudência inconsistente de Gilmar Mendes, por exemplo, encontram absoluta coerência dentro dessa lógica do poder. A publicidade criminosa de interceptação ilegal por Sérgio Moro se presta a impedir que Lula venha a ser nomeado chefe da Casa Civil para impedir o golpe parlamentar. A condução coercitiva de Lula sem qualquer fundamento legal é recebida por Gilmar com ironia e piadinhas bobas.

Mas, agora que, pela incoerência da militância corporativa dos atores da repressão, os representantes do poder burguês estão ameaçados, Gilmar se torna um “garantista penal” para desmontar o punitivismo que também pende sobre os pescoços dos golpistas. E, se numa dada situação, se revela generoso com José Dirceu, apenas o faz para constituir “ativo jurisprudencial” na forma de precedente para beneficiar os seus. Mas isso também está dentro da lógica da “autodefesa” das instituições e da democracia burguesa.

Essa constatação dramática, tornada evidente com o julgamento do dia 24 passado,pode levar muitos de nós a pensar que toda e qualquer ação defensiva por meio do judiciário passa a ser inútil, improdutiva. “É claro que vamos perder em todas as instâncias”. As alternativas, por isso, só poderiam ser estas: ou se submeter, arrumar “um plano B”, ou, então, romper com as instituições e passar para a ação direta de resistência nas ruas.

É compreensível que cresça a desconfiança nas vias legais, no melhor sentido das guerrilhas urbanas das décadas de setenta e oitenta do século passado na Itália e na Alemanha: “macht kaputt was uns kaputt macht“ – “destruam o que nos destrói”. É a lógica do desespero.

Mas há razões para não jogar para o alto a via institucional, mesmo com todas as suas limitações e sua hipocrisia.

Em primeiro lugar, temos que levar em conta que o nível de organização dos despossuídos é ainda frágil. Há incompreensão extensa sobre o papel do estado burguês e, em especial, de seu poder judiciário e do ministério público no golpe contra a própria democracia burguesa que ajudaram a construir. Ainda nutrem esperança na reversão do processo de destituição de direitos. Os próprios representantes intelectuais dos despossuídos têm aplaudido a democracia civil pós-1988 e têm feito uso reiterado de seus mecanismos para garantir direitos.

Algumas vezes, até com a sorte do sucesso. O ministério público recorrentemente se apresentou como defensor de vulneráveis, cuidando de seus interesses com sinceridade de propósito, ainda que, hoje, muito de seus agentes mais pareçam verdugos do que protetores de oprimidos. É natural que tudo isso cause confusão, cause desestímulo na reação fora da vias legais. O resultado é que muito trabalho de esclarecimento e de organização será preciso para possibilitar a mobilização das massas contra a opressão de classe. Antecipar a luta será, com certeza, a tragédia de mortes, torturas e desaparecimentos de preciosos companheiros, que mais podem contribuir vivos do que mortos ao avanço do poder popular.

Em segundo lugar, a democracia burguesa tem mostrado, no Brasil, enorme fragilidade, fragmentação e inconsistência. Não é à toa que nos qualificam mundo afora como “democracia de baixíssima intensidade”. Ela se desmascara como a mais crua das ditaduras de classe a cada vez que o “poder constituído” é desafiado. Mas, precisamente por isso, ela se perde em contradições. O só fato de Lula estar à frente de todos outros candidatos na corrida presidencial é demonstração dessas contradições. Esse é um ativo que não pode ser desperdiçado. É importante expor as entranhas da ditadura de classe, fazê-la supurar em suas chagas visíveis. Ela vai se desgastando com seus conflitos internos enquanto o trabalho de organização da resistência dos despossuídos progride.

Claro que o desmascaramento das contradições tem que se fazer tanto pela via das próprias instituições e, também, pela exibição de força das massas. A rua e a via legal se completam e não devem ser abandonadas. Nenhuma delas. Por essa razão, manter a candidatura de Lula, mesmo com a pífia manutenção da condenação do TRF, é a síntese dessa luta, em que insistimos em participar da via institucional, mas nos mobilizamos para demonstrar que quem quer romper a institucionalidade é o judiciário com apoio da mídia. No seu esquema formal,nós é que nos afirmamos como democratas e eles como golpistas! Essa sua desmoralização os aproxima cada vez mais de seu abismo.

Não devemos alimentar nem ilusões e nem desesperança, entendendo o processo de luta de classes e tendo claro que a história não pára com os golpes de tiro curto dos atores da repressão. Ela está inexoravelmente a nosso favor, pois golpes não são capazes de fazer desaparecer as contradições que enfraquecem o que é e abrem o caminho para o que será, muito melhor amanhã do que hoje. Somos muitos e eles poucos.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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vera vassouras

28/01/2018 - 13h20

Ou seja, vamos continuar (o populacho, claro) nas ruas apanhando e sendo aprisionados, enquanto fazemos a luta (secular) contra instituições compostas por psicopatas, genocidas e neandertais, pois, a esperança é a ultima que morre. Criar uma Nação por meio de uma verdadeira CONSTITUINTE, fora da pauta! Aos pastores, ainda que brilhantes, cabe apaziguar os rebanhos.

JOSE EDUARDO RODRIGUEZ LAMPREIA

27/01/2018 - 15h43

Eugênio Aragão é brilhante! Um intelectual com raro grau de sofisticação e conhecimento da História (com H maiúsculo) e da teoria política.
Uma luz que ilumina os caminhos da justiça e mostra, sem juridiquês, a escancarada ditadura de classe que vive este país infeliz

Carlos Tavares

27/01/2018 - 06h27

Sou leigo em direito e não ouso comentar, mas sei que existe um órgão fiscalizador do direito, denominado OAB. Permitam-me, então, um questionamento: considerando os desmandos explicitados no texto, no que se refere aos erros técnicos e desvios de conduta, por parte dos juízes e desembargadores, não seria o caso da OAB intervir?
Porquê ela não se manifesta?
Ou, será que é conivente?
Desculpem se falei alguma besteira, do alto da minha ignorância jurídica, mas, se alguém puder me esclarecer essa questão, eu agradeço.

jose roberto

26/01/2018 - 23h47

Uma ótima analise sobre este atentado contra nossa fragilizada democracia.
Precisamos de mais pessoas com esta competência e valor para esclarecer nosso povo.

Danilo jorge vieira

26/01/2018 - 21h02

Concordo com a análise, do início ao fim!

Rodrigo Prado

26/01/2018 - 20h36

Grande Eugênio Aragão. Um general nessa batalha. Belo e motivante texto.

Reginaldo Gomes

26/01/2018 - 17h09

Eugenio Aragão foi perfeito no diagnóstico: ” Como enfrentar o arbítrio ‘INSANO’ do judiciário”.
Insano quer dizer doente . Juízes estão doentes do comportamento. Tem problema psiquiátrico grave . Acreditam em delírios!!!!!!!!!! É uma emergência médica-psiquiátrica. Ficou muito claro no julgamento do trf4 dois delírios cinematográficos:
DELÍRIO 1 – Acreditam ter mais valor a cagüetagem de um cagüeta criminoso, do que as provas de um presidente da república honesto. A sabedoria popular do mundo todo sabe que um cagüeta é criminoso , é um traidor indecente. Delação sempre foi crime, é crime e sempre vai ser crime.
DELÍRIO 2 – Acreditam ser DEUS!!! Condenaram sem provas o presidente; com base somente em suas convicções!!!!!!! A onisciência é atributo de DEUS , não, de comedor de feijão soberbos , arrogantes , ridículos e limitados !!!!!!
A esquerda progressista precisa se aliar a profissionais das ciências psiquiátricas para enfrentar o judiciário insano.

Cris Penha

26/01/2018 - 18h41

Uma pergunta aos políticos, movimentos sociais e simpatizantes da esquerda:

O nazismo/fascismo foi derrotado nos tribunais?

Rita Scaramuzzi

26/01/2018 - 18h07

acabe com o morgado

Pedro Cândido Aguarrara

26/01/2018 - 15h49

O Estado de Direito no nosso país ACABOU!!

Só vamos dar certo com PAREDÃO!!! Só BALA e VALA!!!!

Só vamos dar certo quando organizarmos a LUTA ARMADA e começarmos a LIQUIDAR FASCISTAS!!!

Não há diálogo político possível com fascistas. Fascistas só matando!!

Josias Oliveira

26/01/2018 - 17h40

Renata Nunciato

    Renata Nunciato

    26/01/2018 - 17h52

    Um alívio para p coração!!

    Josias Oliveira

    26/01/2018 - 17h57

    vc visualizou o texto?

    Renata Nunciato

    26/01/2018 - 17h59

    Josias Oliveira sim, acabei de ler!!! E compreender todo o esquema dos bandidos direitosos!! O último paragrafado alivia a alma!!

Maria Carolina Brunow

26/01/2018 - 17h32

Sábias palavras!

Zilci Brito

26/01/2018 - 17h01

Yuri Souza

    Yuri Souza

    26/01/2018 - 17h44

    otimo texto!

Antonio Passos

26/01/2018 - 14h21

No meu modo de ver, o enfrentamento de uma ditadura do tipo que estamos vivendo, tem de ser feito EXATAMENTE por pessoas como Eugênio Aragão. É injusto e tolo cobrar do povo o enfrentamento do Judiciário, porque se o povo agisse de forma violenta estaria assumindo um confronto com um outro poder, o militar. Só a desobediência civil, o desacato público, o enfrentamento radical, e não com artiguinhos como este, pode abalar o poder de quem se acha dono do Brasil. Se as figuras de nome, juristas de peso, não se mobilizarem de forma muito mais assertiva, usando de todas as armas que dispõem, vai ser difícil, como está sendo, interromper este pesadelo.

Messias Franca de Macedo

26/01/2018 - 14h02

[Doutor em Direito – e estudioso da obra do jurista alemão Claus Roxin – ‘DESmoroLIZA’ a espelunca TRF-4 puxadinho do Projac dos mafiosos Marín(ho) da Globo do FIFAgate com o ‘domínio do fato’ desde o MENTIRÃO do rábula ‘psicoPATO’ ‘joaquim Mossack Fonseca Ostracismo barbosa”, o STFede e tudo dentro!]

Teoria do domínio do fato não vale para corrupção, diz pesquisador
A teoria do domínio do fato, citada pelo juízes João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen no julgamento do recurso do ex-presidente Lula no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), não deveria ser aplicada em crimes de corrupção passiva
A opinião é de um dos maiores especialistas nessa matéria, Alaor Leite, 31, aluno de doutorado na Universidade de Munique do desenvolvedor da teoria, o jurista alemão Claus Roxin, e professor de direito penal na Universidade Humboldt, de Berlim.
Em obra de 1963, Roxin defendeu que o chefe de uma organização criminosa comete crime quando dá ordens e comanda seus subordinados para praticarem atos ilícitos. No mensalão, a teoria foi usada de maneira incorreta, segundo Leite: o ex-ministro José Dirceu foi condenado pela posição que ocupava no governo, não porque conseguiram provar que ele mandara pagar os deputados da base aliada do PT.
(…)
em
‘Teoria do domínio do fato não vale para corrupção, diz pesquisador’
26/01/2018

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/01/1953459-teoria-do-dominio-do-fato-nao-vale-para-corrupcao-diz-pesquisador.shtml

JULIO CEZAR DE OLIVEIRA

26/01/2018 - 13h59

um julgamento de três irmãos desembargadores,onde só se via falar em indícios que nos levaram a convicção,não ví apresentarem nenhuma prova contra lula,a não ser delações de delatores torturados em calabolsos,onde,um deles,até mudou o depoimento após ter sido coagido,para se livras da cadeia do moro e ser posto em liberdade.
parabéns juizes,vocês são muito competentes.

Josias Oliveira

26/01/2018 - 15h34

que texto lúcido….

M Cláudia Z Sant Anna

26/01/2018 - 15h25

Imagino mesmo. Dá vontade de vomitar. É esse país que os coxinhas querem para os filhos deles.


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