Carcereiros torturam presos em prisão da Lava Jato, diz detento

Não é este o título da matéria da Folha de São Paulo desta sexta-feira (18/05), mas é o que dá a entender na matéria. Um preso denunciou à defensoria pública do Paraná que sofreu agressões dos carneiros do Complexo Médico Penal de Pinhais. Há, inclusive uma delas exclusivamente dedicada a partição de abusos contra os presos.

Leia um trecho da matéria:
​A Defensoria Pública do Paraná enviou à corregedoria do Departamento Penitenciário (Depen) do estado a denúncia de que um preso sofreu maus tratos e agressões de agentes penitenciários no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais.

O detento também relata a existência de um local chamado “surda”. Localizada entre a primeira e a segunda galeria, seria uma sala onde, segundo o relato, presos seriam torturados por carcereiros.

Segundo funcionários do CMP ouvidos pela Folha, o local é usado para aplicação de medidas disciplinares. Os presos ficam isolados na “surda” por 30, 20 ou 10 dias, dependendo do delito cometido. Nesse período, também ficam suspensos banhos de sol e visitas de familiares. Os carcereiros negam haver tortura.

No CMP estão presos da Lava Jato como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Ademir Bendine, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto. Não há notícia de que algum deles tenha sido torturado no local.

O relato das agressões foi feito por um detento ao defensor público Alexandre Gonçalves Kassama. O preso cumpria pena na PEP1 (Penitenciária Estadual de Piraquara), mas com frequência era levado para o CMP em razão de crises de asma.

Redação:
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