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À espera do Datafolha de domingo

Começamos o dia com uma boa notícia. As movimentações em torno de uma possível candidatura “única” de direita foram abortadas por Marina Silva, pré-candidata pela Rede. Em entrevista a Jovem Pan, Marina descartou, com um lacônico “de jeito nenhum”, qualquer aliança com o PSDB. FHC, preocupado com o desempenho declinante do nome de seu partido, […]

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Começamos o dia com uma boa notícia. As movimentações em torno de uma possível candidatura “única” de direita foram abortadas por Marina Silva, pré-candidata pela Rede. Em entrevista a Jovem Pan, Marina descartou, com um lacônico “de jeito nenhum”, qualquer aliança com o PSDB.

FHC, preocupado com o desempenho declinante do nome de seu partido, Geraldo Alckmin, passou alguns dias tentando flertar com a candidata.

Como uma aliança entre Bolsonaro e Marina é impensável, a direita chegará ao pleito dividida.

A esquerda, aparentemente, também seguirá caminhos separados.

Entretanto, apesar das intrigas, sobretudo entre eleitores de Lula e Ciro, a esquerda tem uma unidade programática evidente.

PT, PDT, PCdo B e PSOL tem adotado uma linha extremamente parecida, centrada nos seguintes eixos: defesa de tributação progressiva, revogação da reforma trabalhista, aprofundamento de políticas de distribuição de renda, ampliação da participação direta da população, através do uso mais constante de plebiscitos e referendos, maior investimento em educação pública.

O eleitor vê isso e a tendência, natural e inevitável, será concentrar seus votos naquele no qual enxergar mais possibilidade de vitória.

As diferenças no momento não são propriamente programáticas ou estratégicas, e sim táticas.

Lula, o candidato do PT, principal líder de massas no país, está preso, o que obriga o partido a fazer a luta política pela via da justiça. Mesmo com poucas chances de conseguir registrar sua candidatura, o PT parece ter entendido o jogo da justiça política: mais importante do que ganhar juridicamente, é obter uma vitória na opinião pública.

A liderança de Lula nas pesquisas tem dado segurança ao partido de que está no caminho certo. Mesmo sem ser muito claro quanto a isso, o plano do PT vai se delineando na cabeça da opinião pública: levar a candidatura até o limite, e aí, na última hora, caso não consiga registrar sua candidatura, fazer uma grande mobilização social para denunciar mais esse golpe contra o direito democrático dos brasileiros, e aí indicar um outro nome, provavelmente do próprio PT.

O grande problema da estratégia petista é a ausência de um porta-voz da legenda nos debates, sabatinas, entrevistas dos quais outros candidatos vem participando. Nem tudo é pesquisa de intenção de voto. Ao avaliar uma campanha, é preciso medir o grau de penetração dos diferentes projetos junto aos núcleos formadores de opinião. Este é ponto com o qual o PT precisava se preocupar um pouco mais.

O PSOL segue firme e tranquilo com seu candidato Guilherme Boulos: a legenda não tem ambição real de ganhar a presidência, e sim ampliar a sua bancada no congresso federal e nos estados, e deve alcançar esse objetivo.

O PCdoB tem sinalizado constantemente o seu desejo de se unir numa aliança em torno de Ciro Gomes, mas tem dificuldades de fazer esse movimento sem produzir atrito com setores do PT, que não escondem o “ciúmes” que um tal gesto lhes causaria.

Ciro Gomes e o PDT, por sua vez, seguem fazendo uma campanha intensa, centrada num discurso firmemente ancorado à esquerda, sempre com referências ao “golpe de Estado” e à necessidade de uma tributação fortemente progressiva. A participação de Ciro no Roda Viva, por exemplo, alcançou níveis muito altos de audiência: o vídeo completo no Facebook atingiu quase 1 milhão de visualizações, número só comparável aos 1,3 milhão de Sergio Moro, que já está no ar há muito mais tempo. O vídeo de Guilherme Boulos, que teve um desempenho muito bom no Roda Viva, atingiu 536 mil visualizações.

No Youtube do Roda Viva, a participação de Ciro obteve 947 mil visualizações, com uma semana de exposição, contra 674 mil de Boulos, com quatro semanas, e 162 mil visualizações de Marina Silva, com 1 mês.

Há uma tendência curiosa, de qualquer forma, por parte da imprensa tradicional e de seus satélites, de pressionar o PT com perguntas em relação à possibilidade de aliança com Ciro Gomes. Dado que o PT e Lula já se manifestaram repetidamente sobre a questão, as perguntas soam quase como uma provocação, como se a imprensa quisesse ouvir, novamente, um refrão agradável a seus ouvidos.

O PT, como sempre desastrado e ingênuo em sua relação com a grande imprensa, continua caindo em todas as armadilhas que se lhe oferecem, em geral preparada pelos jornalistas mais “próximos”: Monica Bergamo, da Folha e Bernardo Mello Franco, do Globo.

Ontem (ou anteontem), por exemplo, Frei Betto, ao sair de visita ao ex-presidente Lula, deu a seguinte declaração a Bernardo Mello Franco, seu companheiro de Globo (Betto é colunista no jornal):

— Ele deixou claro que não haverá acordo com o Ciro — conta o escritor.

Mais nada. O leitor não sabe o tom de voz de Lula, se ele se referia ao momento presente, ao primeiro turno, ao segundo turno.

A frase, dita assim, a seco, sem contextualização, permitiu aos setores mais isolacionistas do PT a carregarem nas tintas, usando as mesmas palavras do título do post de Bernardo no Globo: “Lula descarta apoiar Ciro, diz Frei Betto”.

Ainda ontem, o site Poder 360, o mesmo que publicou uma pesquisa amaldiçoada (com razão) pelos petistas por divulgar apenas um cenário sem Lula, entrevistou Ricardo Berzoini, importante quadro da burocracia petista.

A manchete é, mais uma vez, hostil a Ciro: “PT precisa conter migração de votos para Ciro Gomes, diz Berzoini”.

Todo petista é abordado insistentemente sobre esse ponto. Todo petista que sai de um encontro com Lula, a primeira pergunta que se lhe faz é sobre uma aliança com Ciro Gomes. Como o PT dá respostas negativas, até porque, ao que consta, já definiu a sua estratégia, a repetição tem um efeito antipático e desagregador.

É uma armadilha montada contra o PT, não contra Ciro Gomes, e o PT, como sempre, não está percebendo. É um tiro no pé.

Se o PT pára de falar em ampliar o seu eleitorado e passa a falar em “conter a migração de votos para Ciro Gomes”, ele dá mostras de insegurança. Eleitor não tem dono. Ele deve ser conquistado pelo projeto político. Ao usar tal linguagem para se referir ao eleitorado petista, Berzoini fala como um burocrata que pensa apenas no partido, não como um quadro político que pensa no bem comum e na grande luta, maior que todos nós, para restaurar a democracia perdida.

Ao mesmo tempo, Berzoini revelou a origem dos ataques “à esquerda” a Ciro Gomes: eles vem de (ou são chancelados por) setores da própria burocracia partidária. Como seria possível “conter” essa migração sem atacar Ciro? Isso, no entanto, confunde muito o eleitor, porque Ciro Gomes tem um discurso progressista muito firme. O PT é contra as propostas de Ciro? Não é. Como estes setores do PT não podem atacar o discurso, é preciso baixar o nível.

Os setores anticiristas da militância petista tem material escasso para atacar Ciro. Então eles são muito repetitivos. São sempre os mesmos pontos. Vamos comentá-los um a um:

1) Há um vídeo de Ciro, numa entrevista, criticando a relação de Lula com empresários. A extrema-direita, espertamente, tem divulgado muito esse vídeo, visando afastar o eleitorado lulista de Ciro. Olhe o compartilhamento abaixo, do referido vídeo, editado pelo grupo pró-Bolsonaro Movimento Popular Brasileiro, disseminado por uma internauta petista:

O comentário da pessoa que compartilha o vídeo é assim:

Canalha esse Ciro! Trai, calunia e difama até amigos se julgar que isso ajuda a atingir sua alucinação de ser presidente. Escroto, com todo o respeito pelo escroto.

Agora façamos a uma análise objetiva. As palavras de Ciro, embora infelizes, não trazem nenhuma acusação grave além das conhecidas críticas contra a relação próxima de Lula com empreiteiros. O vídeo é um trecho descontextualizado de uma entrevista de Ciro Gomes feita em novembro de 2015, no Espaço Público, da TV Brasil, cujo original está aqui.

Apesar do impeachment ser aprovado em abril de 2016, alguns meses antes, em novembro de 2015 tudo parecia sob controle. Dilma havia conseguido conter os principais ataques terroristas de Eduardo Cunha. Lula ainda não fora acusado de nada. Não era o Dom Sebastião de hoje, o mártir inatacável, o preso político símbolo do grau máximo de degradação da nossa democracia. Ainda era relativamente “seguro”, para alguém no campo progressista, fazer críticas a Lula, sobretudo às suas relações (e de alguns de seus filhos) com grandes empresários. Muitos outros intelectuais respeitados, que permanecem ao lado de Lula, como Pedro Serrano, fazem até hoje duras críticas a proximidade excessiva entre Lula e donos de empreiteiras. A minha opinião é de que os comentários de Ciro são, reitero, infelizes, mas só isso. O tratamento que alguns petistas hostis a Ciro tem dado a esse vídeo é obviamente exagerado. A maioria sequer presta atenção ao vídeo em si, e sim às descrições e títulos sensacionalistas: “Ciro detona Lula”, etc. Numa discussão no Twitter, um petista disse para mim que Ciro, nesse vídeo, chamou Lula e os filhos de “ladrões”, o que é simplesmente inverdade. No afã de intrigar Ciro, petistas chegam ao paroxismo de prejudicar o próprio Lula, inventando agressões e acusações contra o ex-presidente que jamais existiram.

2) Outros vídeos (quer dizer, trechos de vídeo) que os mesmos setores tem divulgado são conversas entre Ciro Gomes e Aécio Neves, e entrevistas de Ciro, na qual Ciro diz que Aécio daria um “bom candidato”, e que o PSDB era um partido “decente”.

O Partido da Causa Operária (PCO) fez um apanhado de trechos desses vídeo de Ciro, dessa mesma época:

O primeiro vídeo, em que Ciro aparece ao lado de Aécio, dizendo que o tucano daria um bom candidato em 2010, é de de julho de 2009. Tenho visto petistas divulgado esse trecho como se fosse a prova de que Ciro teria apoiado Aécio em 2014… Ciro tem apoiado o PT, em eleições presidenciais, no primeiro e segundo turno, desde 1989. Em 2010 e 2014, Ciro não apenas apoiou Dilma como integrou a coordenação de sua campanha (especialmente em 2010).

É preciso contextualizar esse vídeo de 2009. Desde 2007, Lula vinha “namorando Aécio”, com vistas a amaciar a oposição, e facilitar sua relação com o Congresso. Até que ponto era apenas mais uma das jogadas de Lula, saberemos apenas no dia em que Lula escrever suas memórias, mas o fato é que Lula havia dado uma entrevista, em 2007, em que sinalizava apoio à candidatura de Aécio em 2010. A entrevista provocou grande repercussão e Lula conseguiu o que queria: amansou a oposição.

Leia trecho dessa matéria, de outubro de 2007, publicada logo depois da tal entrevista de Lula.

15/10/2007 – 19h20
Aécio minimiza eventual apoio de Lula e diz que seu caminho é no PSDB

da Folha Online

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), minimizou um eventual apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao seu nome nas eleições presidenciais de 2010. Em entrevista para a Folha, Lula admitiu a possibilidade de apoiar a candidatura de Aécio se o tucano migrasse para o PMDB.

Sem negar uma possível candidatura em 2010, Aécio disse que houve um exagero na repercussão da declaração do presidente Lula. “Eu li a entrevista, acho que há um pouco de exagero nisso. Agradeço a referência que o presidente faz, mas acredito que nós estaremos em condições de construirmos juntos, com a participação do Democratas, e de outras forças políticas, um grande projeto de país.”

Aécio descartou mudar para o PMDB ou para qualquer outro partido para disputar o pleito de 2010. “E eu, por mais que me sinta honrado com os convites que me têm sido feitos, meu caminho é no PSDB e nisso tenho sido absolutamente claro.”

Questionado se o apoio de Lula seria uma espécie de “afago” em troca de apoio à prorrogação da cobrança da CPMF, Aécio disse não ver relação entre os temas. “Acho que a CPMF é um problema hoje pelo governo, em razão não apenas pela demora do projeto chegar ao Senado da República, mas também por uma certa desarticulação política no Senado em razão de toda essa crise. Não vejo um vínculo direto entre uma coisa e outra.” (…)

Em 2009, Ciro ainda era um deputado federal pelo PSB, da base aliada do governo Lula. O PSB tinha apoiado a reeleição de Lula desde o primeiro turno, em 2006, e defendia o governo com lealdade no Congresso. Ciro tinha sido eleito, pelo Ceará, em 2006, com 667.830 votos, a maior votação em termos relativos do país, e a segunda maior em termos absolutos. Ciro foi um dos principais batalhadores pela prorrogação da CPMF, pela viabilização do PAC e da Transposição do Rio São Francisco.

Ciro fazia o jogo parlamentar. Cabia-lhe seguir a orientação de Lula e “amaciar” a oposição. Assim como Lula, ele conseguiu. Com apoio de sua base, Lula conseguiu governar com tranquilidade até 2010, quando saiu com popularidade recorde, entregando o poder para sua sucessora, Dilma Rousseff, numa eleição cuja campanha Ciro Gomes foi um dos principais coordenadores.

3) A acusação de ter vindo da Arena, por sua vez, não é inverídica. Era o partido de seu pai. Mas Ciro migra para o PMDB em 1983, com 26 anos, e durante toda a sua vida militará sempre em partidos de esquerda.

4) Sobre a mudança de partidos: todas as movimentações de Ciro foram sempre à esquerda. Seguindo o caminho oposto de figuras como Aloysio Nunes, Cristóvão Buarque, etc, desde a juventude, ele foi indo cada vez mais à esquerda. Sai da Arena com 26 anos para entrar o PMDB. Sai do PMDB, quando este se imobiliza ideologicamente e entra no PSDB, esperança de social-democracia. Sai do PSDB quando este adere ao neoliberalismo e migra, em 1997, para o PPS, antigo “partidão’, muitos anos antes deste se tornar uma legenda satélite do PSDB. Tanto que o PPS apoiará Lula no segundo turno de 2002 e Ciro Gomes se tornará ministro da Integração Nacional, durante todo o primeiro mandato do presidente Lula. Durante a crise do mensalão, Ciro Gomes se manterá como um dos mais leais e combativos defensores do governo.

Quando o PPS começa a se afastar do governo Lula, Ciro Gomes migra para o PSB, partido da base aliada do governo. Por fim, quando o PSB se afasta do PT e decide lançar a candidatura de Eduardo Campos, com uma plataforma conservadora, Ciro Gomes sai do partido, estaciona alguns meses no PROS e vai para o PDT, com objetivo de manter a coerência de sua trajetória e apoiar não apenas a eleição de Dilma mas também o seu governo.

***

E agora o mundo político espera ansioso a divulgação dos números do Datafolha de domingo. Evito fazer “profecias”, apenas reitero que é preciso examinar as pesquisas sem demasiada paixão. Elas entram no cálculo das estratégias políticas, naturalmente, mas não podemos exagerar sua importância. É preciso olhar além delas: para a consolidação de conceitos e projetos das respectivas candidaturas, a penetração em diferentes setores, a presença nos núcleos formadores de opinião, a costura de alianças, tanto explícitas (já definidas) quanto implícitas (sugeridas ou sinalizadas).

Esse quadro, mais a pesquisa Datafolha, de longe a mais respeitada pelos partidos (apesar de já ter pisado na bola algumas vezes), permitirá ao jogo político-eleitoral se desenhar com mais clareza. O último Datafolha, de abril, ainda trazia o nome de Joaquim Barbosa, e ainda havia uma grande esperança de que Lula poderia ser solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e se candidatar. Hoje essa esperança é muito restrita a setores mais ingênuos da militância, e o eleitorado já começou a entender que precisa escolher um substituto, seja no PT, onde o nome de Haddad é mais forte, seja fora do PT, onde o eleitor lulista encontrará um leque amplo de opções: Boulos, Manuela, Ciro, Marina…

Segundo este último Datafolha, com entrevistas realizadas entre os dias 11 e 13 de abril, uma semana depois da prisão do ex-presidente, o quadro de intenções de voto era o seguinte (com Lula e sem Lula):

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Paulo

09/06/2018 - 12h45

Miguel,
Faltou contextualizar o Ciro berrando que o Lula é um merda, no meio da rua diante de uns manifestoches que importunavam seu irmão Cid Gomes. Essa eleição era pro Ciro. O primeiro clamor foi por uma chapa Lula/Ciro. Mas ele fez um cálculo pra ganhar votos antipetistas e está seguindo esse script que o coloca como rival do Lula.
Ciro é um quadro político de rara capacidade intelectual e prática, mas é boquirroto e a comunicação é parte da equação política. Acaba morrendo pela boca desnecessariamente. Fora isso, o escravocrata Benjamim “Uma mão no sanduíche outra no batente” Steinbruch é um desejo grotesco para vice na chapa. Ou também dá pra contextualizar?
Sou seu leitor assíduo e respeito sua opção mas precisamos debater.
Obrigado pelo trabalho. Forte abraço.

    Miguel do Rosário

    09/06/2018 - 12h50

    Sim, mas esse é um vídeo clandestino, feito por celular, e sem contextualização. Em recente evento no Rio, Marcia Tiburi, possível candidata do PT ao governo do Rio, disse que durante muito tempo tinha “odiado” Lula, mas que agora o amava. O fato é Lula é figura presente há muito tempo na vida brasileira: todo mundo, em algum momento, já o xingou.

Fehnelon

09/06/2018 - 11h12

Ahhhh… O Teatro…

Inflam seu ego para te cegar. Pergunte-se pq o PT age como age ao invés de se auto presumir tão mais esperto. Ou vc realmente acha minimamente razoável “sugerir”, do alto da sua experiência e relevância no campo politico, alianças ou troca de candidatos ao maior partido de esquerda da América latina, um dos mais importantes do mundo? Pés no chão, meu camarada.

O PT representa as classes trabalhadoras do Brasil, não a ideologia comunista, ou outra qualquer do gosto de alguém. Atuamos no campo da realidade, não das teorias, mobilizando para fazer o que pode ser feito no momento, dentro das limitações impostas por essa realidade. Afinal, nós conhecemos a fome, e como dito por um grande homem, quem tem fome, tem pressa.

Coisas com as quais sua psique não quer lidar, mas vc sabe que estão aí:

* O tempo de debate está suspenso. Não há acordo possível. Por trás das belas fachadas e sorrisos bonachões, cães raivosos estraçalham dissidentes. Eles matarão para manter o status quo, e nós para derruba-lo.

* Vc, tão inteligente, segue acreditando no nosso semblante paz e amor. Eles seguem inspirando a sugestão de planos B´s, como se realmente pretendessem transferir o poder a um qualquer que ganhe votos.

* A segunda etapa será lidar com o Judiciário. E o carrasco não deve esperar misericórdia diferente daquela que costuma oferecer.

* Alguém já se perguntou pq o núcleo jurídico / policial / golpista se concentra em Curitiba? Coincidência geográfica / ideológica? Ou alguma liderança ainda oculta? O maior truque do diabo é fazer crer que ele não existe.

* A fera foi despertada e não costuma voltar a hibernar sem provar sangue. Não permitiremos que o fascismo racista e classista se mantenha no poder, em hipótese alguma.

Fingir que essas variáveis não existem, não as faz desaparecer.

É hora de luta!
Lula Livre!

    Alexandre

    09/06/2018 - 22h30

    Muito blá, blá, blá! Indo direto ao ponto … informe se vai pegar nas armas ou continuar acovardado…

Régis

09/06/2018 - 03h54

A direita não está conseguindo emplacar um candidato forte para 2018, com exceção da fascista extrema direita bolsonarista. Não é Jair Bolsonaro candidato ideal da TV Globo, nem dos abutres de Wall Street. O Santo Alckimin não decola! Então o que fazer? A direita entreguista, orientada pelo estrangeiro, já está agindo. Como? Ciro Gomes!!!! Mas Ciro tem discurso fortemente nacionalista, promete desfazer todo entreguismo feito por Temer, e olha só que inacreditável: ataca até os banqueiros, em discusos jamais ousados por candidatos anteriores. E olha só o mais surreal de todas: A imprensa golpista e entreguista não bate forte nele, o Ministério Público Federal não oferece uma denunciazinha contra ele e consequentemente o Judiciário deixa o em paz. É o candidato Cavalo de Tróia dos abutres de Wall Street inserida na esquerda nacionalista para dividi-la, confundi-la e se tudo der certo, teremos na Presidência da República o maior político Vira Casaca da história. E o Pré Sal continuará sendo dos espertos anglo-americanos!

    Filipe

    09/06/2018 - 04h20

    É isso que penso também. O Miguel está tão “apaixonado” por Ciro que nem sequer estranha duas coisas:
    1- A primeira, isto que vc levantou no seu comentário: Por que será que apesar de Ciro ” bater” tanto no rentismo, prometer fazer uma “revolução tributária”, desfazer a reforma trabalhista, a PEC da morte, a imprensa, o mercado, o MPF não criticam Ciro de jeito nenhum? Simplesmente noticiam sobre Ciro com uma objetividade ímpar. Com exceção de um ou outro artigo de opinião, mas muito raros. Por que será Miguel?

    2- Por que Ciro nunca cita o combate ao golpe, o ativismo e a militância política do juducário? Hoje Haddad criticou e disse que estariam comprometidos para reorganizar a democracia do país e com uma reforma política. CIRO É SIM UM CAVALO DE TRÓIA. DISCURSA PARA A ESQUERDA, MAS SE GANHAR VAI GOVERNAR PARA A DIREITA. ELE É O PLANO Z DO GOLPE.

    Alexandre

    09/06/2018 - 22h33

    Eu também pergunto: o que você vai fazer contra essa situação? Nada?

JOAO BATISTA

08/06/2018 - 22h23

O futuro nos mostrará como foi importante para o país a candidatura de Ciro, que com suas ideias, propostas e compromissos divulgados, antes mesmo do horário eleitoral o obrigatório, vai isolando a extrema direita nos bolsões de sempre. Ciro tem currículo e biografia para, mais que presidir ou administrar, reunir nossa sociedade, dividida há tantos anos. Ciro foi candidato em 1998 e 2002, quando obteve em torno de 10% dos votos nas duas eleições. Nos segundos turnos destas eleições e em todas as seguintes Ciro esteve ao lado de Lula e Dilma. Agora, em 2018, volta a levar, legitimamente, sua mensagem à sociedade como candidato. Mais maduro e ainda mais preparado, Ciro será recepcionado pelo eleitorado cansado do embate entre duas correntes políticas que vem há seis eleições. Há espaço para um candidato com conteúdo, experiência e disposição para o debate e para ouvir a sociedade como um todo e não apenas suas bases. Ciro, graduado em direito, professor de direito, com experiência acadêmica no exterior, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, deputado estadual e deputado federal pelo Ceará, secretário estadual, ministro de Itamar e Lula, além de passagem exitosa pela iniciativa privada, reúne capacidade administrativa, de diálogo e disposição para o Brasil olhar pra frente, deixando esse cenário de ódio e desavenças que nos fez retroceder. Destacando que Ciro passou pela vida pública, no legislativo e no executivo, e não carrega qualquer mácula por malversação de recursos públicos ou corrupção. Sua pregação é não roubar e não deixar que roubem! Seu compromisso com a rede de proteção social, com o financiamento da educação pela renda do petróleo em regime de partilha, com o equilíbrio fiscal, com a revogação da reforma trabalhista dos golpistas, com a redução da participação de 50% dos bancos no orcamento público, entre outros, faz de Ciro um candidato à altura dos nossos desafios.

    Alexandre

    09/06/2018 - 22h34

    Parei de ler em MAIS MADURO…

Pedro Ferreira

08/06/2018 - 18h55

O data folha não goza mais de credibilidade pois um instituto de pesquisa não pode ter partido ou agir favorecendo alguém.

Sormani Irineu Ribeiro

08/06/2018 - 15h48

Voltou à carga, Miguel? Não se cansa nunca do vexame? A cada nova pesquisa que não confirma a sua adivinhação política, sobre Ciro e Lula, bate desespero e volta como o mesmo rame rame de “esquerda tem que apoiar Ciro”. Tá ficando feio pra vc. Lula segue à frente, reduz a rejeição e amplia apoio popular. Já ganha no 1o. turno. E Lula faz a aposta correta, espreme o golpe contra a parede, mesmo estando preso. Vão ter que engoli-lo. Espere e verá. Essa empulhação chamada Ciro, que vc pretende enfiar goela abaixo do PT, só passa com a benção de Lula. E o velho não cogita essa hipótese. Já percebeu que Ciro não é confiável e que só ele próprio, Lula, tem condições políticas para restaurar o Brasil e dar esperança à sua gente. Portanto, amigo, menos, menos. Um pouco de dignidade é bom, principalmente em respeito ao seu passado como escrevinhador no Cafezinho.

    Alexandre

    09/06/2018 - 22h35

    lula está encarcerado e é ficha-suja!

Nilo Ricar

08/06/2018 - 15h32

Analisando sem paixões desenfreadas, Ciro está em uma corrida onde a lei e a alma tem pouca valia….mesmo assim tem mostrado compromisso e louvável coerência….caso Lula não possa concorrer terá dois caminhos mais claros a seguir: apoiar um candidato petista e provar que é um petista ferrenho ou apoiar Ciro e colocar se como um estadista digno de sua magnitude já alcançada… Seria um ato de grandeza e de generosidade não só com Ciro mas também com o necessitado povo brasileiro tão ávido por ares mais promissores a altura das nossas merecidas expectativas… Quem viver verá…..se o homem é ainda maior que a lenda….

Realista

08/06/2018 - 15h07

https://www.youtube.com/watch?v=2wT25iI6vMU

Olha lá, aquela estrala que tentaram apagar, não se apaga, não se rende.
Chama, chama que o povo quer, chama, chama que o homem dá jeito.

LULA 2018
Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera.

Fique à vontade Miguel, para tentar deter a primavera.

Jota One

08/06/2018 - 13h49

Analisando a tabela inicial da pesquisa, dá pra entender perfeitamente porque Ciro não defendeu mais a candidatura de Lula.

Rafael

08/06/2018 - 12h32

“O PT é contra as propostas de Ciro? Não é. Como estes setores do PT não podem atacar o discurso, é preciso baixar o nível.”

Meu agitado mês de maio…

    Curió

    08/06/2018 - 17h20

    Lula Livre! Lula presidente. E vai catar coquinho.

Paulo Figueira

08/06/2018 - 11h55

Aguardamos o apoio de Ciro Gomes no segundo turno, apoio a Lula ou ao candidato que ele apoiar.

    JOAO BATISTA

    08/06/2018 - 21h42

    Ciro penetra em segmentos em que o PT tem tido dificuldades e que ficaram com a centro-direita e direita. Ocupando esses espaços, mais o espaço que sempre conseguiu, em torno de 10% em 1998 e 2002, Ciro ajuda a isolar a extrema direita, Bolsonaro. O compromisso é claro em apoiar o candidato da esquerda caso ele, Ciro, não chegue lá. Portanto, o melhor para quem deseja um progressista eleito é que Ciro, Manuela, Boulos e Lula ou seu substituto prossigam ocupando o maior espaço eleitoral possível, já que parcela significativa de quem apoiou as manifestações de 2013 a 2016 encontra-se à deriva, frustrada com o governo golpista.

Curió

08/06/2018 - 11h49

Vem cá Miguel, fala sério, você não suporta certos argumentos que o confrontam porque? Ninguém é suficientemente ridículo de protestar contra sua preferência eleitoral. Mas você não tem o direito, inclusive pela sua história, de fazer o mesmo que a mídia corrosiva faz, utilizando técnicas estranhas de convencimento dos incautos, inclusive distorcendo a realidade. Por que você tem que moderar opiniões a toda hora? Basta um comentário questionador ou que revele um ser pensante um pouquinho inteligente e pá, porrada! Como alguém já disse aqui você não precisa disso! Ah, és esquentadinho, ” não aguentei “, tá… Basta vir alguém propondo mais reflexão para não engolir muito quente a tua sopa goela abaixo e não queimar a garganta que pá porrada na resposta!

Antonio

08/06/2018 - 09h41

Marina candidata de direita????fumaram uma droguinha ou estao bebados ?kkkkkkkkkk nem li o resto da materia e muita bobagem pra um blog só…..

@ D3F4ULT R0UT3 @

08/06/2018 - 08h35

O governo gopista do psdb-pmdb-dem esta entregando petróleo por 0,26 centavos o barril. Na outra ponta o bcb esta queimando bilhões de dolares em reservas internacionais. Enquanto isso milhões sobrevivem da reciclagem do lixo, sem moradia, passando fome.

foo

08/06/2018 - 07h19

“Ciro Gomes e o PDT, por sua vez, seguem fazendo uma campanha intensa, centrada num discurso firmemente ancorado à esquerda, sempre com referências ao “golpe de Estado”.

É sempre bom ouvir Ciro denunciando o golpe e os golpistas.

Com isso ele se contrapõe a Alckmin, Marina e Bolsonaro.

Com a desintegração da direita ele tem bastante chance de chegar como alternativa ao PT no segundo turno.

    JOAO BATISTA

    08/06/2018 - 21h44

    É Isso!

Cláudio

08/06/2018 - 04h13

:
: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando:

milicu bom é milicu morto.

.:.
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
* * * * * * * * * * * * *
* * * *
Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) ! ! ! ! Lul(inh)a Paz e Amor (mas sem contemporizações indevidas. ou seja: SEM VASELINA) 2018 neles/as (que já PERDERAM, tomaram DE QUATRO nas 4 mais recentes eleições presidenciais no BraSil) ! ! ! ! !
* * * *
* * * * * * * * * * * * *
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
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Ediverte

08/06/2018 - 01h47

Parabéns Miguel!
Seus textos são ótimos, da gosto ler!
O cafezinho está de parabéns! Só o cafezinho e conversa afiada são realmente progressista e interessados no futuro do Brasil!
Abraços!

    manoel

    08/06/2018 - 15h45

    Isso mesmo. Só o Miguel com seu Cafezinho e o PHA com seu Conversa Afiada, são blogs respeitados. Parabéns

andre

07/06/2018 - 22h49

mimimi mimimimi
todos estao ainda alienados

lularapio nunca mais sai daquele buraco..
vcs nao estao entendendo que o povo aprendeu sobre politica. parem de se engarem a si proprio.!

    Edu

    08/06/2018 - 13h43

    Infelizmente, esse povo é desprovido de senso crítico. São um bando de zumbis!
    Se alguém tentasse vender um apartamento meu dizendo que era do Lula, eu não ia deixar vender e tão pouco ficaria quieto esperando o leilão!
    Agora, o Lula disse que o ap não era dele, mas não apareceu ninguém provando ser o dono do imóvel pra impedir o leilão!
    Isso sem falar que, se não era dele, pq a esposa havia recebido e-mails com o layout dos móveis planejados??? Ou alguém por acaso joga dinheiro fora fazendo móveis planejados pro apartamento dos outros??? E o porteiro do prédio que foi demitido depois de afirmar que eles estiveram lá?
    É todo um conjunto de provas que levaram a condenação, mas esse povo é burro e idiota!

      Luiz Schmitz

      08/06/2018 - 14h02

      O apartamento foi arrematado por um filiado do psdb, pelo valor mínimo e no último minuto do leilão. Pra lá de desconfiável!

daniel

07/06/2018 - 22h36

Para mim a coisa está clara: Lula precisa manter a candidatura e não revelar de jeito algum quem ele apoiaria enquanto houver pesquisas eleitorais. Pois é evidente que as eleições serão canceladas, caso o candidato Lula (ou o de Lula) estiver bem à frente dos demais. Os golpistas só deixarão esta eleição acontecer, se estiverem certos de sua vitória, ainda que com os “truques” (ou fraudes mesmo) hondurenhos. Continuo insistindo: é mais provável o Brasil levar esta Copa do que haver eleição este ano. Creio que Lula está totalmente consciente disso e seu jogo me parece completamente acertado. Quanto ao Ciro, só digo que “fala muito”, mas membros do seu partido votaram a favor do golpe que colocou o Brasil nessa.

Guilherme Scalzilli

07/06/2018 - 22h23

Lula e Ciro têm razão (ou não)

As pesquisas demonstram que seria uma insanidade o PT abdicar da candidatura própria. Lula é a grande referência política dessas eleições. Sua capacidade de transferência de votos supera o índice de apoio ao segundo colocado e a soma dos outros adversários. Se o ex-presidente for substituído por um “anticandidato”, este será no mínimo competitivo.

O uso da propaganda gratuita para denunciar a prisão política de Lula teria força considerável, multiplicada pelo choque diante da sua ausência repentina. Levando a candidatura às últimas consequências (a anulação dos seus votos), o PT minaria a legitimidade das eleições, causando ao Judiciário um ônus político de alcance inestimável.

O problema do roteiro lulista, contudo, é acreditar na viabilidade da campanha denunciatória. O TSE proibirá qualquer tentativa de fazer do horário eleitoral um veículo para o desmascaramento da perseguição a Lula. O Regime Judicial de Exceção jamais aceitará ser confrontado num jogo em que ele próprio define as regras e, quiçá, os resultados.

As tentativas de confinamento de Lula no cárcere e o desprezo das cortes superiores por seus direitos indicam que o petista não conseguirá participar da campanha sequer na fase anterior à impugnação. Há entraves legais tanto para o material veiculado nos programas de rádio e TV quanto para o acesso de técnicos e equipamentos à carceragem.

Ciro Gomes também segue estratégia compreensível. Antecipando a adesão automática dos petistas na hipótese de uma disputa final contra a direita, não vê sentido em barganhar alianças com o PT agora. Na verdade, prefere mesmo evitá-las, para seduzir simpatizantes da Lava Jato e de Marina Silva. Posar de vítima do lulismo vingativo faz parte desse jogo.

Sem desafiar a hegemonia do PT, Ciro perderia o mote mais valioso de sua campanha, o da novidade de centro-esquerda. Em vez de se atritar com Lula, porém, ele provoca a rejeição das lideranças petistas. E alimenta a sensação de urgência causada pelo fenômeno reacionário para atrair adeptos, isolando o PT no espectro de coligações.

Mas não convém superestimar as chances de Ciro. Sua margem de crescimento é enganadora, pois a maioria que o desconhece também desconfia da política tradicional e de aventureiros imprevisíveis, dois estigmas possíveis nesse caso. E a candidatura pedetista guarda problemas de imagem pessoal e discurso que não se resolvem com alianças.

A migração afoita e precoce para Ciro é um equívoco da esquerda simpatizante do PT. Como reagiriam os antigos adeptos do “Lula livre” se o pragmatismo do candidato pedir ataques a Lula e afagos ao condomínio golpista, especialmente o Judiciário? E se a vaga no segundo turno for disputada palmo a palmo entre o lulismo e um Ciro apaziguador?

O ressentimento petista não originou as dificuldades de Ciro, nem este é responsável pelos dilemas do PT. Ambos seguem projetos diversos, igualmente legítimos e problemáticos. Melhor que desenvolvam forças articuladas e paralelas, sem se enfraquecerem numa sociedade conflituosa que serviria de alvo fácil para a direita.

Ao PT cabe avaliar se existem de fato alternativas à inviabilização jurídica dos seus planos, ou se o partido afundará num abraço de afogados com seus inimigos. Aos lulistas defensores de Ciro resta a sensatez de não virarem reféns de um marinismo desagregador que os abandonará na primeira oportunidade, arruinando de vez a união da (verdadeira) esquerda.

http://guilhermescalzilli.blogspot.com/2018/05/lula-e-ciro-tem-razao-ou-nao.html

uncle king

07/06/2018 - 21h10

Os petralhas coitados, são ignorantes é claro. mas na verdade eles foram usados pelos verdadeiros vilões da história, os globalistas, e seus fantoches socialistas Fabianos do PSDB e do PMDB. Os globalistas deixaram os petralhas chegar ao poder porque a agenda marxista cultural de ambos são identicas, mas o controle do sistema financeiro sempre ficou com um globalista, que no primeiro governo Lula foi o funcionário do George Soros Henrique Meireles. O Problema do PT é que eles se apegaram muito as benesses do poder, e deixaram de cumprir o pacto que tinham com o PSDB de trocar de vez em quando o comando. Os militontos petralhas nunca se deram conta que o governo petistas somente acelerou a agenda dos globalistas.

joão

07/06/2018 - 20h52

MEUS CAROS AMIGOS,VOÇÊIS NÃO ENTENDERAM AINDA QUE SE O PRÓXIMO PRESIDENTE
QUE NÃO FOR O LULA ,NÃO FICA DOIS ANOS NO PODER,IMAGINA A FORÇAS DOS GOLPISTAS
GLOBO,STF,PIG,PGR.OS PICARETAS DO CONGRESSO ,FALA SE TEM ALGUM CANDIDATO QUE
PEITA TODOS E PÕEM NO BOLSO .SÓ TEM O LULA. ENTÃO PAREM COM ESTAS ILUSÃO DE UNIR A ESQUERDA QUE ASSIM ELA VAI GOVERNAR,VAI NESSA.

MARCELO DINIZ

07/06/2018 - 19h31

Minha humilde opinião é de que o Candidato Ideal é LULA. O PT deve lutar por sua candidatura até onde for possível. Agora, se não for possível essa candidatura por todos as artimanhas jurídicas criadas pelo judiciário golpista em conluio com a mídia, temos que ser pragmáticos: O Ciro é um candidato que encanta a militância de esquerda? Não. Mas o Ciro é inimigo da esquerda? Também não. Então, na minha opinião, devemos confrontar nossos inimigos, a direita e seus extremos, a mídia e a elite financeira. Se o candidato que tiver mais chances de derrotar esses inimigos em outubro for o Ciro, voto nele tranquilamente para evitar mais 4 anos de um Governo de direita, porque se formos irresponsáveis, depois de mais 4 anos de governo da Direita não teremos mais Petrobrás, Eletrobrás, CEF, BNDES e nenhuma politica social no País. Ou seja, não vou transformar o Ciro em inimigo só pra ganhar um título de “militante padrão da esquerda”. Quero muito Lula e farei campanha pra ele até onde for necessário, mas se ele não estiver na cédula e o Ciro tiver chances de evitar uma vitória da direita, voto no Ciro.

Jaciara Siqueira Coelho

07/06/2018 - 18h24

Sergio Sete, você pode ser mais elegante para falar da militância petista? Esse golpe atordoou a todos do campo progressista e é legítimo o PT manter a candidatura de Lula.

Jean

07/06/2018 - 18h23

Que fique claro: se a esquerda não se articular e definir um único nome forte e viável, corremos o risco de, no segundo turno, escolher entre a direita e a extrema direita para ” governar ” o país…..

    Curió

    07/06/2018 - 18h44

    Meu caro, rogo acreditardes que Lula é o centro do debate eleitoral. De dentro do presídio conduzirá a bom termo esta empreitada só com um dedinho. Pode até ser que o seu candidato ganhe no primeiro turno. E se for ele, o que ainda está em aberto, isto certamente acontecerá. Em nome dos 54 milhões de votos roubados. Lula Livre! Lula presidente!

Jaciara Siqueira Coelho

07/06/2018 - 18h20

Miguel, caberia uma análise do percentual de rejeição dos candidatos na próxima pesquisa, incluindo Lula? Esse ódio alimentado diariamente pela mídia SP e RJ, sobretudo, parece que ainda não se dissolveu minimamente. Ás vezes tenho a impressão de que o Brasil encontra-se ainda dividido como estava no início do golpe.
Importante essas informações e avaliações sobre Ciro Gomes. É o meu candidato para 2018 e já entrei na campanha.

    Francisco Júnior

    07/06/2018 - 18h49

    O meu também.

    André Romero

    08/06/2018 - 21h17

    Idem.

evaldo ricardo

07/06/2018 - 18h13

Lula preso,vale 6 Ciro solto.

Curió

07/06/2018 - 17h40

Você censurou meu último comentário num dos últimos artigos com o argumento de que eu estaria jogando seus leitores contra si. Obrigado pelo mais valor que me toca. Mas ficaria mais contente com a sua publicação. Neoantipetismo foi palavra de poder(!) no meu texto ã ? Foi, já passou… Agora… Lá vem novamente o Miguel com seus gráficos e suas conclusões tendenciosas! Li tudo. Texto enorme, grande demais. Alguns poucos pontos…
a) ” O grande problema da estratégia petista “… Engraçado que o problema está na casa do outro que tem voto não na minha que não tem. É cômico! ( publica aí, não deixa o gato comer );
b) O ápice do disparate, ao meu ver, foi naquela parte do frei Beto e do tom de voz do Lula… Credo em cruz! Esconjuro! É colocar venda nos olhos e não enxergar, não querer deixar a realidade, a materialidade, a concretude, o imanente, adentrar ao entendimento;
c) Já estou na segunda leitura atenta, na metade, vale a pena ir adiante ? Vai ser publicado o comentário ? Bem… Por que Ciro e seus neófitos quer polemizar com Lula, eis a questão ? Por que quer arregimentar no PT e simpatizantes numa vaquejada umas laceadas de votos. Como se os 54 milhões de votos roubados pelo golpe fossem de cabresto, de curral…
d) Da metade para frente não fiz uma segunda leitura mais atenta mas, para o final do texto sobre as profecias que não foram vaticinadas: próximas pesquisas apontarão uma crescida do Ciro de 4% para 6%. Tudo bem. Natural pois que o tempo de campanha na rua já vai avançado. Para Lula, após a greve dos condutores, após as imagens dele depondo creio que será entre 35% e 40% no mínimo, se não disparar.
Cc) ” Eleitor não tem dono “. Exatamente. Tem preferência.

Francisco

07/06/2018 - 17h19

Respeito, tamanho, estoico e desinteressado denodo, mas, sendo a explícita opção política, o caso, acho tremenda perda de tempo perder tempo com Ciro, pois o maior inimigo de Ciro, desde sempre, é Ciro e para isso não há solução pois é atávico, é da natureza de Ciro. Resta cruzar os dedos e torcer.

A novidade é que agora não dá tiros no próprio pé, só, faz-se acompanhar de dois exímios companheiros de jornada de tiro-ao-pé-de-Ciro, PHA e Wanderley Guilherme, esse que, após muitas saraivadas, sem sequer parar para respirar e inviabilizar qualquer chance de Ciro receber substancialmente votos petistas, tão cedo, aposentou a metralhadora ‘caligráfica’ giratória contra o PT, não sabendo-se ainda por discernimento próprio ou por dica de Mangabeira.

Além do problema atávico, outro problema, no caso não apenas para Ciro, mas para todos os candidatos, mas mais fundamentalmente para o candidato dos golpistas, venha a ser quem seja, é que a eleição em questão, apesar dos enormes esforços envidados pelo judiciário, pela mídia, pela patrocinadora, a Classe Dominante e a coordenadora do Norte, se realizada, será vencida por Lula ou por quem indicar para substitui-lo, se caso, inviabilizando assim, como hoje inviabiliza, o golpe ser legalizado através de eleição de candidato dos golpistas, impossibilitando estabilizarem o governo e perenizarem-se no poder, para tornar o Brasil colônia, como planejado com a coordenação.

A questão que resta é se irão conseguir evitar que ocorra a eleição para presidente, pois caso ocorra o golpe acaba ou se aprofunda rumo ao beco sem saída, com o imponderável caos social assumindo o ‘descontrole’.

Nelson

07/06/2018 - 16h39

Todas essas análises eleitorais estão desconsiderando o pano de fundo do GOLPE. As próximas eleições, se ocorrerem, não podem ser a estratégia única do campo democrático-popular. Tá cansando essa insistência de tentar obter apoio do Lula já. O golpe não foi dado por amadores, pra entregar de bandeja na primeira eleição. Acordem e analisem as eleições no contexto maior do GOLPE. Não estamos em tempos normais.

    Hamilton Pitanga

    07/06/2018 - 17h25

    Comentário super pertinente. Mas um golpe no processo eleitoral será ousadia demais e sabe-se lá que consequências terá… Acredito mais na aceitação pacífica do resultado e na consequente engrenagem posta para prejudicar os planos de um presidente progressista.

Gustavo

07/06/2018 - 16h18

Miguel, gostaria de saber a sua opinião sobre o Benjamin Steinbruch como vice e o que isso poderia representar.

    Hamilton Pitanga

    07/06/2018 - 17h27

    Não sou Miguel, mas tenho uma opinião sobre isso. Nada como ter um empresário ao lado de um progressista para passar uma mensagem de confiabilidade ao programa que se pretenderá implantar. Um empresário como um Steinbruch não é qualquer micro empresário…

      Sandro

      07/06/2018 - 17h50

      Tenho a mesma opinião do Hamilton!

      José

      09/06/2018 - 04h42

      Hamilton, eu tenho a mesma opinião que vc.

      Principalmente porque Benjamim falou, em entrevista recente, que o trabalhador só precisa de 15 min para almoçar. E que em muitos países o trabalhador come um sanduchie com uma mão e opera uma máquina com outra. Além de ter apoiado totalmente a reforma trabalhista.

      Mas desconfio que só assim para o brasil aprender a lutar por seus direitos e contra os golpistas. Porém, o que vemos aqui é “progressitas Ciristas” aplaudindo a possível escolha desse vice escravocrata.

      PS: Sim, o PT teve Temer e José Alencar. Mas não se teve notícias prévias de que algum deles tivesse proferido algum absurdo semelhante antes de formarem chapa com o partido. Já vejo cirominions defendendo até o apoio do DEM a Ciro (porque com Ciro pode. Ciro não é Dilma, como ele mesmo gosta de atacá-la) . Querem repetir o PT até nos erros?

      PS2: Ciristas são tão hipócritas que vejo várias pessoas que antes defendiam Lula da lava jato, militaram contra o impeachment de Dilma e hoje o chamam de “corrupto” e se referem ao PT como “essa gente”.

      PS3: Ciro não é confiável. Mesmo se Lula o apoiasse, eu votaria em Boulos. Neste sujeito eu não voto nem com reza de Lula.

      Alexandre

      09/06/2018 - 11h56

      Com todo o devido respeito Hamilton… procure saber do pacote de maldades feito pelo Benjamin Steinbruch contra a CSN e contra Volta Redonda depois que ele “comprou” a CSN. Adianto que não é uma história bonita,

    Miguel do Rosário

    07/06/2018 - 18h24

    Olha, o vice não está definido ainda. Mas diante da merda em que o Brasil se encontra, não estou interessado em vice, francamente. Vice não apita nada. Só apita se der golpe, como fez o Temer, mas aí é outra história, até porque não dá golpe sozinho: tem que ter o congresso e a opinião pública com ele. Estou interessado que o candidato tenha uma boa proposta, e firmeza para implementá-la.

      Marise Machado

      07/06/2018 - 20h00

      Você esqueceu de como foi importante no governo Lula a aliança com o vice empresário?

      Ainda é recente a esperteza de Ciro em procurar aliança com o filho dele, logo Lula foi encarcerado.

      Gabriel Soares

      07/06/2018 - 22h36

      Miguel as pesquisa já vazou para mercado aqui em São Paulo que se falar na Reuters que Ciro Gomes já aparece mais próximo de Bolsonario

      Almir Bispo

      08/06/2018 - 20h29

      O vice de Ciro não é confiável.Eleger Ciro será um risco.Eles podem até matar o Ciro para o vice assumir.Estamos lidando com quadrilhas internacionais (tipo daquelas que financiam terroristas na Siria)

      Alexandre

      09/06/2018 - 12h00

      Boa tarde Miguel. Conheça melhor o Benjamin Steinbruch… Tenha a certeza de que o Ciro pode se cercar de gente beeeem melhor no mundo empresarial. Um sujeito como o Steinbruch mais atrapalha do que ajuda.

Walter

07/06/2018 - 15h59

A estratégia do PT está definida. Como vc mesmo descreveu: seguir com o Lula até o limite. Acho que falta enfatizar, também, que uma eleição sem respeitar a preferência da população é fraude, principalmente agora que está muito claro que a condenação do Lula foi apenas para não deixá-lo concorrer. Acho que qualquer pleito sem a presença do Lula, é fraude e isso precisa voltar a ser divulgado. Seja quem for que ganhe sem a participação do Lula, jamais será legitimado e será sempre dependente para onde o Lula apontar.

Sergio Sete

07/06/2018 - 15h17

Miguel, eles só enxergam o líder da “seita”, que está preso.
É uma luta perdida a sua de tentar fazer esses “milicianos” entenderem.
Aguardemos a homologação das candidaturas, isso sim é o que valerá para começar as análises e debates.

    J Fernando

    08/06/2018 - 11h29

    Você quer arregimentar ou afastar os eleitores do Lula?
    Lembre-se que muitos não gostam do Bolsonaro devido justamente aos eleitores do Bolsonaro (bolsominions estúpidos, que não sabem argumentar nada)
    Não tenho nada contra o Ciro até o momento. É a opção caso seja ele contra qualquer outro candidato da direita. Mas, nem sempre olhamos somente o candidato, olhamos também os eleitores que o seguem. Seu comentário prova que você também tem uma seita que segue ferrenhamente o seu líder.

Francisco de Assis

07/06/2018 - 15h05

“Há uma TENDÊNCIA CURIOSA, de qualquer forma, por parte da IMPRENSA TRADICIONAL e de SEUS SATÉLITES, de PRESSIONAR O PT em relação à possibilidade de aliança com Ciro Gomes.”

Estava justamente tomando um cafezinho aqui em casa, quando li esta parte. Ri muito da coincidência.

    Miguel do Rosário

    07/06/2018 - 15h23

    hehe, mas eu sou apenas um bloguinho político. eu não fico na porta da prisão em curitiba, pronto para perguntar a cada petista que sai de uma conversa com lula, se ele vai apoiar ciro gomes. é disso que estou falando.

      Francisco de Assis

      07/06/2018 - 16h06

      Pois é. O PiG pressiona as cúpulas volúveis, que têm alguma coisa a perder ou a ganhar. O bloguinho tentou pressionar sua audiência, achando que todos eram leitores de cabresto, e quebrou a cara com a maioria, que tem opinião própria e não está negociando nada.

      Francisco de Assis

      07/06/2018 - 16h09

      Mas já me botou na pré-censura. Não consegue suportar nem um comentário bem humorado, mas verdadeiro. Que coisa feia, que falta de democracia.

        Miguel do Rosário

        07/06/2018 - 18h22

        Que pré-censura?

José Zimmermann Filho

07/06/2018 - 14h38

A direita venezuelana rejeita, boicota e inferniza todas as eleições por lá. Fazem estragos mesmo com seus candidatos na rabeira de intenções de voto.
Por que nossa esquerda aceita tão passivamente um golpe de Estado e a prisão de seu maior líder, disparado na frente nas pesquisas? Por que acredita tanto em eleições? Qual o cacife de Ciro para o drama de um país dividido que se seguirá?

    Miguel do Rosário

    07/06/2018 - 14h53

    Não acho que seja boa ideia imitarmos a direita venezuelana…

      José Zimmermann Filho

      08/06/2018 - 13h16

      Quanto a métodos, temos muito a aprender com a direita. Não esqueça que no Brasil eles quase sempre derrubam a esquerda. Vide Dilma, Getúlio, Jango e quase Juscelino (tentativa de golpe antes de sua eleição, e duas já no mandato). E olha que Juscelino nem era lá muito de esquerda.

Nestor Araújo Morais

07/06/2018 - 14h34

Quem criou esse clima de confronto Ciro/PT foi Ciro, que numa estratégia desleal ajuda à direita na sabotagem da candidatura Lula. Com o discurso de que o PT precisa definir outro candidato, pois, segundo ele, Lula precisa ser descartado, pois não poderá ser candidato devido à vontade do sistema, espera ser beneficiado herdando parte mais significativa do eleitorado de Lula/PT.
Evidente que o PT e Lula, precisava dar uma resposta para isso. Até demorou demasiado. Ciro e os ciristas têm trabalhado francamente para sabotar a estratégia de Lula e do PT.

    Miguel do Rosário

    07/06/2018 - 14h52

    Ciro não criou nenhum clima de confronto com o PT. Muito pelo contrário. Ciro está confrontando Bolsonaro. Esse é o alvo. E devia ser o alvo de todos nós. Bolsonaro e o neoliberalismo tucano de Alckmin, que é a continuação de Temer. E Marina Silva, que apoiou Aécio e golpe. Ciro apoiou Dilma em 2014, é contra o golpe, contra Temer e tem um discurso de esquerda. O resto é sectarismo.

      Sandro

      07/06/2018 - 17h53

      Concordo com o Miguel, mas o sectarismo cego impede muitos de enxergarem.

      Curió

      08/06/2018 - 09h55

      E o golpe deixa Ciro contra si. Interessante. Que golpinho de merda esse. Será?


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