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Tacla Duran: Há 4 anos, poder paralelo da Lava Jato tenta mandar no país

OPINIÃO Há quatro anos, poder paralelo da “lava jato” influi na política e na economia do país 14 de junho de 2018, 16h23 Por Rodrigo Tacla Duran, no Conjur Mordaça. Substantivo feminino. O mesmo que açaimo ou focinheira. Pano ou qualquer objeto que se põe na boca para impedir alguém de falar ou gritar. Usar […]

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OPINIÃO
Há quatro anos, poder paralelo da “lava jato” influi na política e na economia do país

14 de junho de 2018, 16h23
Por Rodrigo Tacla Duran, no Conjur

Mordaça. Substantivo feminino. O mesmo que açaimo ou focinheira. Pano ou qualquer objeto que se põe na boca para impedir alguém de falar ou gritar. Usar a força e a coerção para impedir alguém de falar. A definição curta e precisa do Aurélio revela ser a mordaça irmã da brutalidade e filha do autoritarismo com a intolerância. No último dia 2, o advogado Renato Moraes publicou no jornal O Globo artigo no qual expõe a dura realidade de um Brasil onde a Justiça tem dado o mau exemplo de desprezar as leis e a Constituição. Escreveu o brilhante jurista: “Chegamos à beira do precipício autoritário. Há quem esboce, sem pudor, o raciocínio de que entre a Constituição e uma indistinta vontade popular se deve ficar com o povo. Como se não fosse a Constituição o único abrigo contra o autoritarismo”.

Na crítica que desfere ao chamado populismo judicial, Moraes lembra que a opinião pública é “filha dileta” da opinião publicada e veiculada em tempo real pelos meios de comunicação. E com o agravante: nesta era das grandes investigações e da exposição das entranhas do país, a opinião publicada vem pronta e embalada de fontes como o Ministério Público, a polícia e até mesmo magistrados. Boa parte da imprensa deixou de investigar, de garantir o contraditório, se convertendo num dócil e envenenado canal de comunicação de quem decidiu fazer justiça passando por cima da Constituição, das leis e invocando a aplicação de normas jurídicas votadas e aprovadas pelo Congresso dos Estados Unidos.

Neste Brasil onde juízes de primeiro grau tentam aplicar a lei americana, procuradores xingam juízes do Supremo como se estivessem no Maracanã ou no Itaquerão e as delações premiadas são delações seletivas, de repente me vi numa situação inusitada: estou proibido de testemunhar por ordem do juiz Sergio Moro. Imagino que uma situação dessas pode ter acontecido na ditadura do Estado Novo ou no regime militar, mas numa democracia é inexplicável. Além de ilegal, a proibição é injusta, porque viola o direito de os réus produzirem as provas testemunhais que julgam ser importantes para suas defesas. As duas únicas vezes em que fui ouvido e pude dar minha versão sobre certos fatos foi no dia 30 de novembro de 2017, na CPMI da JBS, e no dia 5 de junho deste ano, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Em nenhuma das vezes o Ministério Público mostrou interesse sobre os fatos que narrei.

Fui ouvido como testemunha por representantes da Justiça do Peru, Andorra, Suíça, Argentina, Equador, México e Espanha. Entre as consequências diretas e indiretas desses depoimentos, um ex-ministro equatoriano foi preso, o presidente peruano renunciou, e o Uruguai extraditou um ex-funcionário do banco BPA para Andorra. Tudo amplamente noticiado pela imprensa internacional. Como se nada disso fosse relevante, continuo proibido de falar à Justiça do Brasil. Nunca prestei depoimento, embora tenha sido arrolado cinco vezes pela defesa do ex-presidente Lula.

Recentemente, o juiz Sergio Moro indeferiu pedido da defesa de Marcelo Odebrecht para a oitiva dos advogados Monica Odebrecht, sua irmã, e Mauricio Roberto Carvalho Ferro, cunhado. A oitiva da advogada da Odebrecht Marta Pacheco, como testemunha de Marcelo, foi deferida respeitando a prerrogativa do sigilo profissional. É certo que todos têm prerrogativas e serem respeitadas, entre elas o sigilo profissional. Nisso, não pode haver dois pesos e duas medidas. Quando eu trabalhei para a Odebrecht, tratei com estes três profissionais dos assuntos que ora o juiz reconhece merecerem proteção. Entretanto, a força-tarefa de Curitiba não teve o mesmo zelo pelas prerrogativas quando tratou comigo. Ao contrário, criminalizou meu trabalho como advogado e me pressionou todo o tempo para obter as mesmas informações sigilosas que o juiz Sergio Moro decidiu proteger.

Há mais de dois anos procurei espontaneamente a força-tarefa da “lava jato” em Curitiba. Estive pessoalmente com os procuradores em três ocasiões. Não abri qualquer informação sigilosa de cliente algum. Em todos os encontros, fui tratado como alguém julgado e condenado. Faltava apenas ser preso. Sou advogado há mais de 20 anos. Olhava para aquela situação e pensava: não é possível. Como eles podem me condenar sem processo, sem provas, sem sentença? Os procuradores da força-tarefa de Curitiba nunca quiseram me ouvir, saber o que eu tinha a dizer, dar oportunidade ao contraditório. Brandiam o tempo todo a ameaça da prisão preventiva. É humilhante ser acusado de crimes que não cometi, ofendido publicamente, desqualificado.

Ao não me dar chance de defesa, o juiz Sergio Moro ignora solenemente a Constituição, a Lei Orgânica da Magistratura, o Código Penal, o Código de Processo Penal, o Estatuto da Advocacia e o Estatuto dos Direitos do Homem das Nações Unidas. Ignora até a lei dos Estados Unidos, que ele tanto preza, porque lá ninguém é condenado sem provas e sem direito de defesa. Kant ensinou que injusta é a ação que impede a liberdade do outro e, neste caso específico, me refiro ao direito de ampla defesa. Portanto, magistrado algum poderia adotar conduta diferente daquela prevista na lei, mesmo que dela discorde. A injustiça é uma escolha; a Justiça, um dever. Não há atalho para quem tem a lei como império. Para condenar, é preciso investigar, provar, contraditar. Dá trabalho e pode ser demorado, mas é o correto. No meu caso, jamais apresentaram quaisquer provas contra mim, e investigações já foram arquivadas uma vez na Espanha por falta de provas.

Existem fatos graves que cerceiam não apenas meu direito de defesa, mas o de muitos outros. O primeiro deles é o desaparecimento do Inquérito 186/2016 da Polícia Federal de São Paulo. Simplesmente sumiu. Parte desse inquérito foi encaminhado à CPMI da JBS, na ocasião do meu depoimento. Esse inquérito é muito importante para a minha defesa por conter esclarecimentos sobre as acusações contra mim imputadas. Há dois meses meus advogados tentam localizar esse inquérito. A Polícia Federal em São Paulo informou que o enviou para Curitiba. Porém, em Curitiba, esse inquérito não existe, porque ninguém sabe dizer onde ele está. Sumiço de inquérito é algo gravíssimo.

No meu caso, não é a primeira vez que coisas como essas acontecem. No ano passado, pedi ao cartório da 1 ª Vara de Execuções Fiscais Municipais de Curitiba uma certidão de objeto e pé comprovando que o advogado Carlos Zucolotto atuara como defensor em processos da minha família. O cartório levou cerca de seis meses para emitir a certidão e, quando o fez, emitiu sem o nome de Carlos Zucolotto. Depois de toda essa demora, o cartório informou que o subestabelecimento outorgado ao escritório de Zucolotto fora retirado dos autos sem qualquer autorização por escrito do juiz e sem comunicação às partes. Uma advogada de meu escritório recebeu a informação de balcão, ou seja, extraoficial, de que o subestabelecimento fora retirado a mando do próprio Zucolotto. Ele alegou, segundo as informações, não ter autorizado a juntada desse documento nos autos. Entretanto, tenho em meu poder sua autorização enviada por e-mail. Esses fatos gravíssimos foram omitidos do juiz corregedor, o qual, uma vez ciente, deveria poder tomar as providências para esclarecer esse fato, porque essa é uma prova documental necessária para eventual solicitação de impedimento ou suspeição do juiz Sergio Moro.

Há quatro anos convivemos com dois juízes, dois Moros. O primeiro se tornou herói dentro e fora do Brasil por sua atuação na operação “lava jato” e sua postura intransigente em relação à corrupção. É festejado nos salões dos Estados Unidos e no principado de Mônaco. O outro é criticado duramente por magistrados e advogados inconformados com a violação de prerrogativas, como o caso do grampo no escritório do advogado do ex-presidente Lula e diversas buscas e apreensões em escritórios de advocacia, inclusive no meu próprio. Também é criticado por defensores dos direitos humanos dentro e fora do Brasil, pela prática do cerceamento ao direito de defesa e a politização do processo penal no Brasil. Este é o lado obscuro de Sergio Moro.

O juiz ficou irritado comigo porque fui obrigado a informar à Receita Federal quais eram os colaboradores do meu escritório e entre os profissionais prestadores de serviços estava o nome do advogado Carlos Zucolotto, meu correspondente em Curitiba. Essa relação profissional com Zucolotto vem de muito antes de qualquer investigação contra mim. Eu não tinha a menor ideia que ele era amigo e padrinho de casamento de Moro. Fui obrigado a dar essa informação à Receita Federal no curso de uma fiscalização no meu escritório. Fiscalização que durou dois anos e foi prorrogada dez vezes. Ao final, a Receita concluiu que não cometi irregularidades fiscais ou contábeis, muito menos crime.

Mais tarde, em 2016, Zucolotto me pediu US$ 5 milhões em troca de sua intermediação durante negociação de um acordo com a força-tarefa de Curitiba, cujo teor equivalia uma sentença por crimes que não cometi. Estranhamente, esta incômoda verdade nunca foi investigada. Entretanto, recentemente surgiram denúncias de venda de proteção por outros advogados de Curitiba, o que torna a investigação imprescindível para esclarecer eventual ocorrência de trafico de influência, advocacia administrativa ou extorsão.

Hoje, quem questiona o modus operandi da força-tarefa de Curitiba na produção de delações premiadas em série é considerado inimigo da “lava jato”. Eu pergunto: será que os advogados que defendem nossas prerrogativas, os ritos do Direito e as garantias legais são inimigos da “lava jato” e cúmplices da corrupção? Será que teremos de ser coniventes com a brutalidade, o atropelo das leis e a subtração de direitos praticados por funcionários públicos? Tudo isso é muito parecido com aquilo que a escritora Hannah Arendt definiu como a banalidade do mal ao escrever sobre o julgamento de Adolf Eichmann ocorrido em 1961.

A operação “lava jato” se tornou um polo de poder político, capaz de destruir reputações, empresas e instituições. Na realidade, é uma espécie de poder paralelo que há quatro anos influi na condução da política e da economia do país sem ter mandato e competência para tal. Pressionam o Congresso, o Executivo e o Supremo Tribunal Federal, pisam nas prerrogativas constitucionais dos advogados e criminalizam os defensores como se fossem os únicos a ter legitimidade e o monopólio da ética e da moral.

Quando fui arrolado como testemunha do ex-presidente Lula, virei alvo de ataques de alguns procuradores da força-tarefa de Curitiba e condenado publicamente. Naquele momento, entendi que nunca serei aceito como testemunha, nem do ex-presidente Lula nem do presidente Michel Temer, em cuja denúncia da PGR meu nome foi citado. Não serei testemunha de ninguém, porque esse é o desejo do juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa. Eles chamaram a Lei de Abuso de Autoridade de Lei da Mordaça, mas não têm o menor constrangimento quando se trata de amordaçar testemunhas capazes de ameaçar suas teses e estratégias de acusação.

Mesmo sabendo que nunca fui condenado e tive minha extradição negada por unanimidade pela Justiça da Espanha, o juiz Sergio Moro me ofendeu em rede nacional, ao vivo, no programa Roda Viva. Sem a menor cerimônia, quebrou o decoro exigido no artigo 36, inciso 3ª da Lei Orgânica da Magistratura, e me prejulgou e condenou. Se ele não me ouviu, nunca me deu oportunidade de defesa nem me julgou, porque não tem jurisdição nem isenção para isso, não pode e não deve, em respeito à lei, emitir juízo de valor, pré-julgar, difamar e caluniar. Ele é julgador, não é acusador.

A Justiça é um ativo das sociedades democráticas e deve ser exercida com autoridade, jamais com autoritarismo. Quando um juiz emite opinião contra alguém que é réu na sua vara, isso é prejulgamento e viola um dos mais elementares princípios dos direitos humanos, qual seja, o direito a um julgamento imparcial, isento, técnico, sem vínculos emocionais de qualquer natureza. Sergio Moro me proibiu de testemunhar, mas não conseguiu me calar.

Rodrigo Tacla Duran é advogado.

Revista Consultor Jurídico, 14 de junho de 2018, 16h23

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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LUIZ TAVE

18/06/2018 - 19h07

MORO MENTIROSO CORRUPTO , QUANTO CUSTOU O ELEVADOR DO TRIPLEX E QUAL O NUMERO DA NOTA FISCAL ? CANALHA , CANALHA CANALHA . . . CARMEN LUCIA TOMA VERGONHA NESSA CARA ! NUNCA VI UM JUIZ TAO ESCROTO COMO ESSE !

Moacyr Medeiros Alves

18/06/2018 - 12h20

Esse juizeco é mais do que um criminoso comum; ele é um perverso e temível cafajeste!
Ousado funcionário público cuja admissão ao importante cargo que ocupa em nosso judiciário é obscura e denota desonesto compadrio, fato que urge ser apurado; como juiz, já deu provas incontestes de não estar à altura do cargo que ocupa, face a seu inconfiável e perverso caráter; como ser humano então, é elemento altamente perigoso; desprovido de meias medidas: é cruel, desumano, ousado, inconsequente, atrevido, audacioso, farsante, falso, vaidoso, exibido e congenitamente sádico; seu sadismo extrapola o sadismo próprio dos mais sádicos sociopatas, o que faz dele um muito perigoso canalha que põe em risco até os direitos e a segurança dos réus que caem em suas mãos.
Em qualquer país civilizado esse ignóbil funcionário público já teria sido exonerado e talvez até estivesse preso.
Só mesmo um país que foi vítima de um crime lesa pátria como foi o nefando golpe aplicado pela vil canalhada que hoje está dirigindo e destruindo este país tão grande e amado, deixa um excremento da raça humana, como esse infame e repugnante juizeco de 1ª intância, solto.

Amélia

16/06/2018 - 22h26

Quanto custa passagens de ida e volta dos EUA mais hospedagens para Moro e sua mulher ? Quem é que paga esses rega bofes do juiz ? Será o povo ? Ou pior, dinheiro de empresas que patrocinam a derrocada do Brasil ?
O juiz virou um garoto propaganda do golpe. É isso, né !

Guilherme Ichihara

16/06/2018 - 16h39

Não é a opinião pública que influencia a mídia. É justamente o contrário. Tente imaginar uma pessoa com 70 anos ou mais. Vamos supor que tal pessoa, ao longo de toda a sua vida, sempre se informou através de telejornais, jornais e revistas de grande circulação. E vamos levar em conta que tal pessoa nunca teve curiosidade de se informar através de outros meios de comunicação, ou seja, além de apresentar arraigado conservadorismo, combinado com o fato de não saber usar os recursos do computador para buscar informações na internet, é fácil concluír que tal pessoa, que acredito formarem um contingente de centenas de milhares no Brasil, tenderão a ser influenciadas pela mídia brasileira, que sempre foi controlada pela direita e pela elite dominante. Vale lembrar que só pelo fato da mídia de comunicação ser monopólio da direita e da elite dominante, significa que ambas, direita e elite dominante, decidem cuidadosamente o que é ou não conveniente levar ao conhecimento da população. Vale também lembrar que há muito a mídia controlada pela direita e pela elite dominante vem fazendo jornalismo de esgoto, espalhando mentiras, omitindo informações que lhes sejam desfavoráveis, divulgando apenas as opiniões de entrevistados que defendem as suas idéias e seus
interesses, inexistindo espaço para manifestação daqueles que são contra.
É mais que óbvio que, num contexto assim, em que o conservadorismo arraigado é flagrantemente alimentado, aliado à seletividade da informação, agravado pela inexistência de espaço para vozes discordantes, em que o controle da informação é exercido pela direita e pela elite dominante, fica fácil concluir que é a mídia quem influencia a opinião e não o contrário.
Para infelicidade da verdade e da justiça.

Guilherme Ichihara

16/06/2018 - 15h59

Não é a opinião pública que influencia a mídia. É justamente o contrário. Tente imaginar uma pessoa com 70 anos ou mais. Vamos supor que tal pessoa, ao longo de toda a sua vida, sempre se informou através de telejornais, jornais e revistas de grande circulação. E vamos levar em conta que tal pessoa nunca teve curiosidade de se informar através dos diversos meios de comunicação

Pedro Cândido Aguarrara

15/06/2018 - 17h57

Não há enigma. Apenas Gilmar não quer dizer com todas as letras que não existem PROVAS EVIDENTES DE CRIMES contra Lula e por isso a população não leva em conta o massacre midiático, a condenação fajuta e a prisão ilegal dele.

Euler

15/06/2018 - 16h04

Ainda esse mimimi de Tacla Duran ?

Luiz Cláudio Fonseca

15/06/2018 - 13h45

Com enorme picardia, Moro chama a mordaça de blindagem, o problema é que ele gosta de fazer “bons acordos”.

Maria Clara

15/06/2018 - 10h52

Juiz inquisidor resolve quem vai para fogueira. Juiz da globo, imagino que seja a globo que paga o salário dele. O Lula não pode dar palestras, mas esse inquisidor pode todo mês tirar umas folgas para viajar pelo mundo com o álibi de dar palestras ou receber prêmios.
Aliás, quem paga essas viagens e hospedagens do casal Moro ?
O cara mais dá palestras do que trabalha. Deve ser por isso que só cuida de um processo para sobrar tempo para viajar. Pra viajar um leão para trabalhar um gatinho.

Jorge

15/06/2018 - 07h57

Tacla, seja homem e venha ao Brasil contar tudo que sabe. Pois, por enquanto vc não passa de um bandido foragido…

    Batista Neto

    15/06/2018 - 10h57

    Entregar-se para bandido quadrilheiro não é prova de hombridade. Se o Tacla se entregasse ao criminoso que o acusa ele provaria apenas ser um idiota que, evidentemente, ele não é. Ele tem as cartas e está mandando no jogo contra o bandido Moro.

      Jorge

      15/06/2018 - 14h27

      kkkkkkkk, Talco Durango dando as cartas?????? É cada pérola que rola por aqui… kkkkkkkk

    henrique de oliveira

    15/06/2018 - 11h19

    Os únicos bandidos ate agora na farsa jato são seus procuradores e o juizeco Sergio Nojo , por que um cara que ferrou Moro iria vir para o cárcere de mão beijada desse mequetrefe e seus comandados , Moro que crie coragem e vergonha na cara e ousa Tacla Duran por vídeo conferencia se não entima o cara é porque tem culpa no cartório.

    Pedro Cândido Aguarrara

    15/06/2018 - 17h59

    Olha a cara desse idiota. Parece um retardado. Será que conseguiu terminar o primário.

    Pedro Cândido Aguarrara

    15/06/2018 - 18h03

    Alô Miguel vamos tirar do blog essa marginalia inútil. Que não acrescenta nada. Que é pouco mais que cocozinho de cachorro de madame na calçada. Fora com esse pessoal.

      Jorge

      15/06/2018 - 20h31

      Nossa, a biba ficou toda exaltada… Calma menina!! Já vou te avisando, não curto boiola.

        Oblivion

        16/06/2018 - 11h20

        Com uma foto dessa chamando outros de biba….
        Tá bom!

    Roberto Damasceno Zazul

    16/06/2018 - 02h54

    Ué, parece que é o Moro quem não quer que se ouça tudo que o Tacla sabe, entendeu?

Barboza

14/06/2018 - 23h04

Com pessoas que pensam igual a vc vamos ser uma Síria, vc é um rolo.

    Oblivion

    14/06/2018 - 23h17

    Já estamos na Venezuela, que a plutocracia tupiniquim dizia que os “comunistas” do pt iriam nos conduzir. E veja que ironia, quem nos transformou em um país a um passo de uma guerra civil foi justamente o governo golpista da plutocracia.
    Mas não daria em outra, nãe é mesmo? Um governo da plutocracia tupiniquim, a sua imagem e semelhança.

Barboza

14/06/2018 - 23h03

Caramba 8 comentários vixi, recorde, o Papa nunca ouviu falar de Lula, o PT vai tudo em cana kkkk dali pau Moro.

    Oblivion

    14/06/2018 - 23h23

    Pois é, o Lula é praticamente um desconhecido no mundo.
    Por outro lado, o Papa nunca perde a chance de te citar no sermões né.
    Barbossa, el hombre.

      Euler

      15/06/2018 - 12h11

      Lula pode não ser um desconhecido par o mundo, mas que o mundo está cagando par Lula, lá isso está !

        Pedro Cândido Aguarrara

        15/06/2018 - 18h07

        E pro mundo que está cagando pro Lula nós, a esquerda brasileira, a esquerda internacional, os chineses, os russos e os muçulmanos xiitas não estão, TODOS, cagando para eles também? E daí, odiota?

Oblivion

14/06/2018 - 22h44

“HÁ 4 ANOS, PODER PARALELO DA LAVA JATO TENTA MANDAR NO PAÍS”
– Será por isso que há 4 anos o Brasil está em queda livre, a população é castigada diariamente e o país está a beira de uma guerra civil?

“Chegamos à beira do precipício autoritário. Há quem esboce, sem pudor, o raciocínio de que entre a Constituição e uma indistinta vontade popular se deve ficar com o povo. Como se não fosse a Constituição o único abrigo contra o autoritarismo”.
– Se é para usar a vontade popular então que comessem os referendos e fechem o mais rápido possível a “casa” daquele que adora esboçar esse sacrilégio. Por favor.

Kant? Hannah Arendt?
(muitos risos sarcásticos) Essa “gente boa” parece é estar preocupa com a opinião dos “filósofos” wilina boner, faustão, sir Alexandre Garcia…. e até, como diria PHA, da Míriam Lúcia.

Sobre a lj, o país virou uma m$%#, os “delatores” que delataram somente o que o golpe queria escutar estão livres e milionários, as empresas estratégicas do (e para o) país estão sendo destroçadas e vendidas a preços de republica das bananas, etc. E, realmente, a sensação é de que lj é injustiça e não justiça está cada vez mais concreta.
É realmente uma pena imaginar que, em algum momento, a lj decidiu servir à forças obscuras ao invés de seguir firme e prussianamente na busca da justiça, com base unicamente na constituição.

cleitinho

14/06/2018 - 22h25

QUANDO TACLA DURA APRESENTART UM PROCESSO QUE TENHA TUADO PARA O DEBRECHT .. ALEM DE PROCURAÇÃO P ATUAR NA DEFESA DA ODEBRECHT NEM QUE SEJA NO PROCOM..
AI SIM ELE SERA CONSIDERADO ADVOGADO DA ODEBRECHT..
POR HORA.. ELE É APENAS UM LAVADOR .. IGUAL ADRIANA ANCELMO..

LEMBRANDO… TACLA DURAM SO EXISTE POR Q A PROPRIA ODEBRECHET O ARROLOU NO ROL DE IMPLICADOA A FAZER DELAÇÃO E CONFESSAR SEUS CRIMES..

ELE FOI DELATADO DESDE SEMPRE…

É BANDIDO.. É DOS PIORES.. POIS ESTA FORAGIDO A ANOS…
MAIS A LAVA JATO NAO DESISTIRA POIS PENSAM QUE ELE ESCONDE O DINHEIRO DO LULA …
SE NAO POR QUE O PT ESTARA O DEFENDENDO TANTO.

JOHN JAHNES

14/06/2018 - 21h05

O juiz que usava coerção para condenar petistas e seus aliados, que disse que não condenava TUCANOS porque não tinha recebido nenhum processo de tucanos, que passa muito tempo nos EUA passeando e volta muito cansado para julgar o primeiro processo de corruptos tucanos que recebeu, é um famoso CARA-DE-PAU, POIS SÓ PROVOU COM ISSO QUE É TUCANO E NEM MESMO TEM VERGONHA DE MOSTRAR ISSO COM SEUS COMPORTAMENTOS NESSE PROCESSO E EM SUA VIDA SOCIAL, ONDE APARECE SEMPRE MUITO SORRIDENTE AO LADO DE CORRUPTOS TUCANOS QUE POSSIVELMENTE PODERIA E DEVERIA JULGAR AO INVÉS DE SE RELACIONAR SOCIALMENTE E PUBLICAMENTE, O QUE NÃO MOSTRA QUE SEU CONHECIMENTO DE ÉTICA PROFISSIONAL É FALHO E ATÉ IMORAL.

Alan Cepile

14/06/2018 - 20h39

No mundo maravilhoso da democracia plena, após vitória de um presidente eleito pelo povo, esse Moro responderia por todos os seus crimes juntamente com toda a quadrilha de Curitiba.

    Brasileiro da Silva

    14/06/2018 - 21h10

    Quais crimes? Se vc sabe dos crimes dele e não o processa, vc é co-autor. Logo, responderá pelos crimes.

      mariocinelli

      14/06/2018 - 22h20

      mais um burrinho aqui… não enxerga um centímetro à frente do nariz

      Oblivion

      14/06/2018 - 23h09

      Co-autor?
      A não… essa já foi demais.

      Alan Cepile

      15/06/2018 - 12h47

      Americano da Silva….

      Batista Neto

      15/06/2018 - 12h52

      Para processar, tem que ter denúncia. Pra ter denúncia, depende-se do MP, que é quem denuncia. O MP é a Molecagem do Partido da Dona Dodge, composto por integrantes das mesmas quadrilhas a que o Moro também pertence. A lei da bandidagem estabelece que BANDIDO não denuncia BANDIDO. Senão vai pro MICROONDAS. Entendeu, Ó Mané?

    Barboza

    14/06/2018 - 23h08

    Quem afundou o país foi pessoas do seu nível PT PCdoB, PSOL, analfabetos.

      henrique de oliveira

      15/06/2018 - 11h22

      Não é o que o povo pensa , mas sempre tem as amebas e os vermes manifestoches que idolatram vagabundos do judiciário.

      Alan Cepile

      15/06/2018 - 12h49

      É uma tese de doutorado?

Régis

14/06/2018 - 20h15

Parabéns, Tacla Duran, pela coragem em dizer a verdade contra esses nazistas da Lava Jato.
Essa operação Lava Jato é um braço operacional dos EUA para destruir todo nosso setor nacional produtivo. È um absurdo. O povo precisa se conscientizar disso. Nunca foi para combater a corrupção, pois tirou uma Presidente honesta e colocou a própria máfia para governar nosso país. Que paralisou nossas refinarias, nos tornando reféns dos especuladores internacionais com essa camarilha Temer no poder. Os americanos não são idiotas em incentivar operações como essa e destruir seu setor energético, isso só é feito nos países emergentes como o nosso, onde a população não tem noção do quanto é importante ter controle do seu setor energético e de suas instituições para blindar-se de ataques externos, como essa da Lava Jato.

Pedro Cândido Aguarrara

14/06/2018 - 17h41

Entenda. O próximo governo será de esquerda e será um governo de guerra. Empresas de comunicação e imprensa que participaram do golpe vão ver o que é um governo de guerra. Devassa fiscal permanente contra elas e seus anunciantes. Investigação nacional e internacional contra a sonegação dos seus proprietários, criminosos, corruptos e sonegadores de impostos para paraísos fiscais.

Inviabilização dos negócios dos seus anunciantes em todo o território nacional. Impedi-los de importar ou exportar o que quer que seja se pretenderem continuar como anunciantes de golpistas. Até chegar na suas concessões públicas de rádio, televisão, jornais e revistas.

Os bens dos seus proprietários serão arrestados e leiloados.

E quem não quiser bancarrota dos meios golpistas e na criminalização deles e cassação de passar por isso vai ter que ter um compromisso de isenção jornalística em relação ao governo.

É simples. A imprensa pretende se estabelecer como um estado dentro do Estado. Mas eles não podem mandar mais que um governo de guerra.

A imprensa faz o que faz porquê lidou até agora com pessoas republicanas e urbanas. Que acreditaram em Estado de Direito. Isso acabou. Juízes, procuradores e policiais vão ser achincalhados 24 horas por dia. Suas mazelas e benesses faladas aos 4 ventos 24 horas por dia e serão sumariamente exonerados pelo menor deslize.

E os jornalistas prostitutos que apregoam o pensamento dos seus patrões golpistas serão excluídos da imprensa por falta de credibilidade.

Lembre-se. É uma guerra. Numa guerra sempre ocorrem baixas…

Suspensão total de verbas publicitárias e investimento publicitário em empresas de comunicação que não assinem um compromisso de isenção jornalística em relação ao governo.

Conselho Permanente de Guerra contra os meios de comunicação não isentos em relação ao governo com ações diárias contra eles: policiais, judiciais e fiscais.

É guerra!!! Jogo duro!! Jogo sujo!!! Até a vitória!!!

Ou destruímos Globo e Cia ou somos destruídos por eles. Já há um consenso sobre isso na esquerda brasileira e assim será.

Vamos destruir os anunciantes. Inviabiliza-los. Impedir seus negócios. E atacar os proprietários desses meios até leva-los à bancarrota e à perda das concessões. É assim numa guerra. Foi o que eles escolheram ao dar um golpe.

Nada mais dessa frescurinha de estado de direito. Ao dar um golpe num governo legitimo, eleito pela população, eles jogaram o estado de direito no lixo. Ao criminalizar o políticos do PT e colocar Lula na cadeia eles jogaram o estado de direito no lixo. Temos que fazer a mesma coisa com eles. Criminalizar. Se não houver como, inventar. Fazer exatamente o que eles fazem. Desmoralizar. Cavar, desenterrar toda sujeira pregressa de funcionários públicos golpistas. Tudo. Problemas financeiros, de família, judiciais. E jogar no ventilador. Inventar toda sorte de barbaridade. Sujar. Enlamear. Até entenderem como a banda toca e a banda deve tocar do mesmo jeito que eles tocaram.

Até não ficar pedra sobre pedra no Castelo do Golpe!!!

Um dia, com a tropa unida em torno dos capitães e tenentes, o verdadeiro exército do povo brasileiro, iremos tomar o poder e fazer aqui o que foi feito na China.

Porquê se não pudermos fazer aqui o que foi feito na China, nosso país JAMAIS chegará a algum lugar digno de se chamar de lugar. Será a Índia Sulamericana de sempre ou, até pior, uma África Sulamericana.

    Joana Pinho

    15/06/2018 - 10h37

    A midia noticia aquilo que o publico acredita e nao o contrário. Nao adianta a mídia pregar algo X se esse algo nao é realidade, a unica coisa que acontecerá é essa midia perder seus assinatnes e audiencia. A mídia nao forma a opiniao publica, e sim a opiniao forma a mídia. Pode se convencer um ou outro de um detalhe, mas nao uma massa de algo que vivem dia a dia

    Alan Cepile

    15/06/2018 - 12h50

    Gostaria muito de acreditar nisso, mas não acredito…


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