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Comércio China-EUA totalizou US$ 633,5 bilhões em 2018

China publica relatório sobre ganhos norte-americanos oriundos da cooperação econômica e comercial bilateral 2019-06-06 19:46:40丨portuguese.xinhuanet.com Beijing, 6 jun (Xinhua) — O comércio China-EUA tem sido mutuamente benéfico, e os EUA se beneficiaram de forma substancial da cooperação econômica e comercial bilateral, informou na quinta-feira o Ministério do Comércio da China em um relatório de pesquisa. […]

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China publica relatório sobre ganhos norte-americanos oriundos da cooperação econômica e comercial bilateral
2019-06-06 19:46:40丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 6 jun (Xinhua) — O comércio China-EUA tem sido mutuamente benéfico, e os EUA se beneficiaram de forma substancial da cooperação econômica e comercial bilateral, informou na quinta-feira o Ministério do Comércio da China em um relatório de pesquisa.

“A cooperação econômica e comercial entre a China e os EUA alcançou profundidade e abrangência sem precedentes”, disse o relatório, observando que o comércio bilateral de bens subiu cerca de 252 vezes, de US$ 2,5 bilhões em 1979 para US$ 633,5 bilhões no ano passado.

O comércio bilateral de serviços passou dos US$ 125 bilhões em 2018, e o investimento direto bidirecional totalizou US$ 160 bilhões nas últimas quatro décadas.

O superávit da China veio principalmente de produtos intensivos em mão de obra, e o país registrou déficits em produtos como aeronaves, circuitos integrados, automóveis e produtos agrícolas, mostrando que ambos os países capitalizaram suas respectivas vantagens industriais, acrescentou.

“O controle rigoroso dos EUA sobre as exportações para a China é uma das razões importantes para o déficit comercial”, diz o relatório, acrescentando que as medidas de controle de exportação dos EUA envolvem cerca de 3.100 itens em 10 categorias, incluindo produtos de alta tecnologia.

Se os EUA liberalizassem suas barreiras de exportação contra a China para o mesmo nível que o aplicável à França, o déficit comercial dos EUA com a China diminuiria em um terço, segundo o relatório citando a análise da Fundação Carnegie para a Paz Internacional.

De acordo com o estudo conjunto das autoridades de comércio da China e dos EUA, os dados do déficit comercial de bens dos EUA estão superestimados há muito tempo, com uma superavaliação de 21% para 2015, segundo o relatório.

Calculado com este percentual, o déficit no comércio de mercadorias do lado americano de US$ 419,2 bilhões no ano passado foi superestimado em US$ 88 bilhões.

Como quase 53% do superávit comercial da China com os EUA vem do comércio de processamento, o déficit real dos EUA com a China no ano passado foi de apenas US$ 240,9 bilhões, segundo o relatório.

Para calcular o déficit comercial, o comércio de serviços também deve ser levado em consideração. Contando com o comércio transfronteiriço de serviços e vendas de serviços de instituições afiliadas, o déficit comercial total dos EUA para a China deve ser de US$ 153,6 bilhões, 37% do déficit comercial dos EUA com a China, mostrou o relatório.

Embora a China tenha superávit comercial, o comércio bilateral beneficia ambos os lados, e o argumento de que “os EUA estão sendo usados” não faz sentido, disse o relatório.

A China é um dos crescentes mercados para as exportações de bens dos EUA, com um crescimento médio anual de 6,3% de 2009 a 2018, disse o relatório, acrescentando que o crescimento acumulado no período foi de 73,2%, muito mais rápido que o crescimento médio de 56,9% para outros mercados dos EUA.

O significado da China para a economia dos EUA também se reflete na criação de empregos. De acordo com um relatório divulgado pelo Conselho Empresarial EUA-China em maio de 2019, as exportações dos EUA para a China criaram mais de 1,1 milhão de empregos americanos de 2009 a 2018.

Além disso, 54% do superávit comercial de mercadorias da China com os EUA foram gerados por empresas estrangeiras e 53% do superávit veio do comércio de processamento. A China ganhou apenas de encargos limitados de processamento, enquanto os EUA acumularam enormes benefícios com o design, fornecimento de peças e marketing, segundo o relatório.

Ao negociar com a China, os EUA importaram uma enorme quantidade de produtos de alta qualidade a preços baixos e, portanto, conseguiram manter a taxa de inflação comparativamente baixa e reduzir seus custos de produção, disse o relatório.

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Márcio

06/06/2019 - 14h42

A China é o que é hoje graças principalmente ao dinheiro dos Estados Unidos.


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