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Direita contra-ataca Vaza Jato com delações requentadas de Palocci

O consórcio jurídico-midiático, e seus atuais parceiros partidários, vem se mobilizando para fazer o  contra-ataque às reportagens da Vaza Jato. Nada mais apropriado, neste sentido, do que requentar delações sem prova de seu mais fiel dedo-duro, Antonio Palocci. E tudo preparado de maneira a aparecer no Jornal Nacional.   No Globo Palocci: empréstimos do BNDES […]

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O consórcio jurídico-midiático, e seus atuais parceiros partidários, vem se mobilizando para fazer o  contra-ataque às reportagens da Vaza Jato. Nada mais apropriado, neste sentido, do que requentar delações sem prova de seu mais fiel dedo-duro, Antonio Palocci. E tudo preparado de maneira a aparecer no Jornal Nacional.

 

No Globo

Palocci: empréstimos do BNDES eram contrapartida por recursos para campanhas do PT

O ex-ministro de Lula depôs a deputados na CPI do BNDES
Por Natália Portinari e Aguirre Talento

02/07/2019 – 17:32 / Atualizado em 02/07/2019 – 20:01

BRASÍLIA – Convocado para depôr na CPI do BNDES , o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci disse a deputados que, no governo Lula , os empréstimos a empresas como JBS e Odebrecht eram cedidos em troca de recursos de campanha para petistas em campanhas majoritárias e proporcionais. A reunião foi fechada.

Relator da delação premiada de Palocci no Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin autorizou que o ex-petista falasse à CPI somente sobre assuntos relacionados ao BNDES. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apontou a Fachin que o único anexo da delação relacionado ao tema é o termo de depoimento 21, cujo título é “Negócios em Angola”.

Segundo a PGR, neste anexo Palocci relata “pagamentos de vantagens indevidas ao Partido dos Trabalhadores, intermediado por Paulo Bernardo, no valor de R$ 64 milhões de reais, em razão do auxílio politico concedido à empresa Odebrecht, no tocante ao aumento de linha de crédito junto ao BNDES para atuação da empresa nos empreendimentos existentes em Angola”.

A taxa de risco de países como Angola e Venezuela foi diminuída sem critério técnico por uma decisão política de Lula, disse Palocci na CPI. A escolha dos “campeões nacionais” favorecidos por empréstimos também partia de Lula, contou. Ele disse que discordava dessa estratégia.

O ex-ministro reiterou também o relato de que repassou R$ 300 milhões da Odebrecht a Lula, no fim do mandato do ex-presidente. O valor teria sido pago para que o favorecimento da empreiteira continuasse.

Segundo parlamentares presentes na audiência, na tarde desta terça-feira, Palocci disse também que sugeriu a Lula fazer um “mea culpa” pelos erros, e o ex-presidente teria respondido que não, apostando no fim da Operação Lava Jato.

Questionado sobre as contas no exterior usadas pela JBS para propina, Palocci disse que não podia responder. Esse assunto é objeto de outro anexo de sua delação premiada.

Procurada, a defesa do ex-presidente Lula afirmou que não poderia se manifestar sobre um “suposto depoimento secreto”. “Não há como a defesa do ex-presidente Lula se manifestar sobre um suposto depoimento secreto. Já demonstramos em diversas oportunidades que Palocci faz acusações sem prova contra Lula, atuando como instrumento de perseguição política contra o ex-presidente”, afirmam os advogados. A defesa de Paulo Bernardo disse que o assunto já é objeto de uma ação penal em tramitação na Justiça e que só vai se manifestar nos autos.

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Comentários

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Netho

03/07/2019 - 18h44

A pior tática é aquela que não considera os movimentos do adversário e subestima os efeitos de seus feitos.
O maior alcaguete da suposta esquerda (Palocci foi da tendência Liberdade e Luta no meio universitário) na história recente tem sido utilizado, sempre que conveniente, para manter fechada a tampa do caixão onde Lula, voluntariamente, decidiu meter-se.
Observe-se que, para ser coerente, Lula jamais poderia render-se aos lavajateiros, especialmente se absolutamente convicto da sua inimputabilidade.
Para ser coerente, Lula deveria ter tomado a única decisão política cabível: o asilo político de onde estaria à vontade para perorar a respeito da sua perseguição política e do simulacro democrático em que se transformara o processo eleitoral de 2018.
Asilado, Lula teria todas as condições para subtrair toda a legitimidade do resultado das eleições.
Ao aceitar as regras do jogo fixada pelo Judiciário da Casa Grande – que já houvera explicitado sua opção preferencial -, Lula cometeu seu erro político de maior dimensão. O seu maior erro eleitoral foi escolher Dilma para sucedê-lo. Quem conheceu e conhecia Dilma sabia que, mais cedo ou mais tarde, ela meteria os pés pelas mãos construindo mais adversário e inimigos do que aliados e amigos.

    Paulo

    03/07/2019 - 21h08

    Lula imaginou, ao se entregar, que replicaria Hitler e Fidel…

Marcio

03/07/2019 - 12h14

E’ uma verdadeira guerra contra uma facçào criminosa capaz de tudo que è ilicito para conseguir o poder.

Quem nào entendeu isso e acha que è uma simples disputa politica è ingenuo e muito.

João Ferreira Bastos

03/07/2019 - 11h43

Se informar minimamente os direitardados nao querem.

https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/noticias/noticia/livro-verde-final

Alan C

03/07/2019 - 09h44

Esse Palocci nunca enganou ninguém, quer dizer, só o Lula…

    Marcos

    03/07/2019 - 17h47

    Sei… Agora o Palocci não vale nada. Kkkkk esta vida de gado é triste. Kkkk

ALLAN ALMEIDA BASTOS

03/07/2019 - 09h26

LAVA JATO*!
Deus está abençoando o país com o melhor presidente e a melhor gestão de todos os tempos.
Chorem
É só o início e seguiremos fortes até 2026.
E muito mais.

RICARDO MARZANO COSTOLA

03/07/2019 - 08h41

Requentada ou não, crime é crime e a esquerda é crimisona.

degas

03/07/2019 - 08h38

Só está dizendo o que todos sabem: Lula era o chefe e o PT roubou demais.

A diferença é que ele era o segundo homem da quadrilha e estava lá dentro. Ele não está repassando mensagem roubada e editada de ninguém. Está dizendo o que viu.

Jose carlos lima

03/07/2019 - 05h11

Sergio Filinto Moro
O BRASIL NÃO PRECISA DE UM NOVO FILINTO MULLER –
“A biografia do temido chefe de polícia da ditadura Vargas Em O homem mais perigoso do país, o historiador norte-americano R. S. Rose traça um perfil nada óbvio de Filinto Müller – que foi chefe do Conselho Nacional do Trabalho, líder de dois partidos políticos, líder da maioria no Senado em um governo democrata e três ditadores e presidente do Senado. Desde seu nascimento, em Mato Grosso, em uma família de origem alemã, passando pela educação católica, até sua morte, em 1973, em um acidente aéreo no qual a esposa, Consuelo, e o neto Pedro também foram vítimas. Para entender quem foi de fato Filinto Müller, o autor se voltou durante anos sobre esse personagem fundamental da história do Brasil. Entre suas fontes de pesquisa, mais de 66 mil documentos, 500 recortes de jornais, material impresso e 165 itens audiovisuais pertencentes ao acervo da Fundação Getulio Vargas, do período de 1924 a 1948. Anita Leocádia Prestes assina a orelha do livro.”

Marcio

02/07/2019 - 21h26

Tá cantando que nem Pavarotti o “Palossi”.

Paulo

02/07/2019 - 21h21

É fácil saber se Palocci se beneficiou ilicitamente durante os Governos PT. Basta ver quanto ele teve que devolver à Lava-Jato, ou aos cofres públicos, por determinação desta Operação. Parece que ele terá que devolver R$ 150 milhões. Alguém aqui acha que ele amealhou esse patrimônio licitamente?

chichano goncalvez

02/07/2019 - 20h51

Tem que aparecer o local onde foi colocado o dinheiro, e em nome de quem, senão fica muito facil, eu dizer que o fulano trouxe ao beltrano da outra galaxia, aliás a direita tinha horror ao Mallossi, agora é seu idolo, pobre direita confia té nos seus desafetos, estão desesperados.

    Carlos

    02/07/2019 - 21h49

    Desesperados estão os esquerdistas que continuam acreditando que o maior esquema de corrupção da historia da humanidade chefiado pelo bandido cujo nome é LULA é uma brincadeirinha ou jogada política. Acorda esquerdistas, esta doença tem tratamento


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