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Medo do desemprego explode entre mais pobres

Uma nova pesquisa CNI/Ibope sobre o medo do desemprego e bem estar da população foi divulgada hoje. Eu separei alguns gráficos do relatório, e fiz também um gráfico próprio (acima), usando os dados da renda familiar, para mostrar que, desde a eleição de Bolsonaro, tem havido um aprofundamento da cruel divisão social no país, com […]

4 comentários
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Uma nova pesquisa CNI/Ibope sobre o medo do desemprego e bem estar da população foi divulgada hoje.

Eu separei alguns gráficos do relatório, e fiz também um gráfico próprio (acima), usando os dados da renda familiar, para mostrar que, desde a eleição de Bolsonaro, tem havido um aprofundamento da cruel divisão social no país, com aumento do medo do desemprego entre mais pobres e queda ou estabilidade desse mesmo sentimento entre mais ricos.

No gráfico abaixo, com o índice geral do medo do desemprego, pode-se observar que o golpe de abril de 2016 acontece exatamente no momento em que o índice atinge o seu pico, o que demonstra um sentimento construído pelos agentes políticos importantes do país.

O índice é calculado de maneira muito simples: é um cálculo de 1 a 100, sendo 100 o grau máximo de medo do desemprego, e zero o grau mínimo.

A pesquisa também apura o “índice de satisfação com a vida”, em que zero é  o nível mais baixo de satisfação, e 100 o nível máximo.

Segundo essa pesquisa, houve melhora no índice desde junho do ano passado, e estabilidade desde abril, mas com algumas diferenças quando se olha os números estratificados.

Entre brasileiros com renda familiar média acima de 5 salários, houve alta sutil no índice de satisfação com a vida, de 72 em abril para 73 pontos em junho.

Entre os brasileiros com renda familiar abaixo de 5 salários, houve pequena queda ou estabilidade desde abril.

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Comentários

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Justus

03/07/2019 - 15h36

É claro!! Desde quando rico se preocupa com emprego?? A grande maioria nem empregado não é, é dono!

    Onofre Junqueira

    03/07/2019 - 17h22

    Os filhos de Bolsonaro e Lula não se preocupam com emprego. Os filhos de um foram eleitos e os filhos do outro já arranjaram boquinhas nos gabinetes políticos .

    NeoTupi

    03/07/2019 - 19h59

    Os ricos burros (o mais comum é no caso de herdeiros) não se preocupam até descobrirem que faliram, como é o caso da editora do Malafaia que diz que vende só 25% do que vendia em 2014 quando o Brasil viveu pleno emprego. Os inteligentes se preocupam, pois quem é empreendedor perde clientes e vendas quando aumenta o desemprego.

    Jarbas

    04/07/2019 - 08h03

    Os ricos sao os políticos e os amigos do governo que sao os tais “campeos nacionais” que enriquecem a custa de impostos que o PT tirava dos pobres para dar para eles.


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