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#VazaJato: atual chefe do Coaf violou sigilo de contribuintes para ajudar Dallagnol

Intercept e Folha publicaram hoje reportagem simultâneas sobre o mesmo assunto. A matéria do Intercept intitula-se ‘OLHADA INFORMAL’: Lava Jato usava chats para pedir dados fiscais sigilosos sem autorização judicial ao atual chefe do Coaf. A da Folha é: “Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita, mostram mensagens”. Ambas trazem vazamentos […]

14 comentários
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Intercept e Folha publicaram hoje reportagem simultâneas sobre o mesmo assunto.

A matéria do Intercept intitula-se ‘OLHADA INFORMAL’: Lava Jato usava chats para pedir dados fiscais sigilosos sem autorização judicial ao atual chefe do Coaf.

A da Folha é: “Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita, mostram mensagens”.

Ambas trazem vazamentos de mensagens trocadas entre Dallagnol e outros procuradores da Força-Tarefa e Roberto Leonel, atual chefe do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o poderoso órgão do Ministério da Fazenda com poder para monitorar as transações bancárias de todos os brasileiros.

Na época das mensagens, Roberto Leonel era chefe da área de inteligência da Receita em Curitiba, função que exerceu até 2018, antes de ser chamado por Sergio Moro, já na gestão do governo Bolsonaro, para assumir a presidência do Coaf.

Nas mensagens, Dallagnol pede a Roberto Leonel para burlar a lei e obter informações sigilosas da Receita Federal.

Um dos casos em que Dallagnol pede a Leonel para passar por cima da lei e dar uma “olhada informal” é sobre “Maradona”, caseiro do sítio de Atibaia, pivô da segunda condenação de Lula na Justiça do Paraná.

Os procuradores da Lava Jato, a julgar pelas mensagens vazadas, não se preocupavam muito em seguir os rigores da lei. O rigor que eles demonstravam contra o crime alheio foi muito diferente da leveza com que praticavam os métodos mais reprováveis de investigação.

Abaixo, dois conjuntos de mensagens vazados pelo Intercept:

A Folha, no entanto, resolveu puxar o freio em seus ataques a Sergio Moro, e publicou entrevista com Luiz Carlos Dias Torres, um advogado amigo e admirador da Lava Jato, que afirma não ver nada demais nas mensagens vazadas.

É uma entrevista feita inteiramente para neutralizar a Vaza Jato. Torres lança frases como: “nunca presenciei nenhum tipo de falta de imparcialidade de Moro”, “só não acho que essas mensagens tenham essa relevância toda”, “não revelam falta de imparcialidade do Moro”, “revelam comunicações com o Ministério Público, que são normais”.

Entretanto, quando o repórter aperta um pouco o advogado, ele muda o tom:

Folha: Mas à medida que ele sugere uma testemunha durante uma investigação, auxilia em relação a como uma procuradora reage durante a inquirição…

Torres: Você está me pedindo para comentar uma mensagem que eu nem sei se é verdadeira, que nem sei se foi trocada. Tenho uma reserva muito grande em relação ao conteúdo dessas mensagens porque elas foram obtidas criminosamente.

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Comentários

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Netho

19/08/2019 - 18h43

Um marciano que fizesse sua aterrissagem para observar o debate COAFKIANO estranharia demasiado a polêmica sobre as transações financeiras sob sigilo.
No caso dos homens públicos e seus familiares consanguíneos ou não, sequer poderia haver sigilo e as transações financeiras deveriam ser monitoradas 24 horas por dia.
Os próprios homens públicos deveriam ser os primeiros a desejarem a exposição total das suas movimentações financeiras para não deixar dúvida aparente a respeito de suas vidas pregressas com base nos princípios da moralidade pública, da publicidade e da legalidade prescritos no artigo 37 da Constituição Federal.
Já o uso discriminatório da transparência do sigilo para proteger alguns e perseguir outros, isto sim, não tem respaldo algum.
Mas não pela quebra do sigilo em si, mas pelo uso político, partidário e ideológico em favor de uns e em desfavor de outros.

Alexandre Neres

19/08/2019 - 14h04

Vejam o comentário preciso do eminente jurisconsulto Lenio Streck: “Quem está seguro se aqueles que devem zelar pelo sigilo dos dados bancários e pessoais usam a máquina pública para buscar informações, não para fazer processos judiciais —eis que para isso a prova é zero—, mas sim para constranger autoridades pelo fato de terem sido contrariadas?”

carlos

19/08/2019 - 08h07

Não resta dúvida, o moro é arquiteto, mor da quadrilha do MPF, e o bandido chefe das milícias, uma vez que ele escondeu provas do laranjal do PSL, se ele fosse um juiz isento teria alugado um hotel pra investigar casos escabrosos, como do Aécio do pó do qual ele é amigo, do caso Eduardo cunha e a esposa, e agora o caso Queiroz e Marielle franco , e ainda mais a tramóia que envolve a esposa que recebeu dinheiro segundo o DIRF da receita federal, do escritório do Zuculloto, tudo isso explica o tramoieiro que é.

Jardel

19/08/2019 - 03h25

Num país sério Dallagnol, Moro e sua gangue já estariam na cadeia.
Um país cujo presidente tem funcionários fantasma parentes de miliciano, só pode ser uma república de bananas.
Os bozoloides precisam acordar antes que seja tarde demais.

Alan C

18/08/2019 - 19h02

A bozolândia, quando pega na corrupção, exonera, muda, transfere, esconde, mente e etc, só pra tentar fazer com o que foi descoberto não passe apenas de um devaneio popular.

Ridículo como sempre.

    Alan C

    18/08/2019 - 19h04

    Ah, esse meu comentário foi pra moderação??? Então nem precisa publicar Miguel, fique com os comentários dos ridículos de direita que só te xingam e sacaneiam teu blog diariamente.

    Tô fora!

      Marcio

      19/08/2019 - 14h20

      Os comentarios do Alan Cabuloso sào melhores que os dos outros, os dele valem mais por tanto nào podem ser moderados, ele è “mais mior duz otos”.

      Obrigado Redaçào.

        Alan C

        20/08/2019 - 09h34

        Curioso…. tinha publicado aqui e minha publicação não caiu na moderação e nem foi publicada, simplesmente desapareceu! kkkk… ETA REDAÇÃO!!!! rsrsrs

        Mas isso tem uma explicação lógica, a redação não quer que ninguém incomode o trouxa de direita que publica a cada 5 minutos, comenta até os próprios comentários! kkkk… e que por isso vale muito para a captação de novos anunciantes… rs

        Vamos ver se esse meu comentário vai aparecer por aqui rs

        Continue vomitando por aqui, a redação agradece! kkkkk

          Alan C

          20/08/2019 - 09h35

          “Seu comentário está aguardando moderação”

          kkk

          Miguel, vou começar a zuar o cafezinho pra não cair na moderação! rsrsrs

          Redação

          20/08/2019 - 11h38

          Oi Alan C, isso aconteceu mais de uma vez?

Justiceiro

18/08/2019 - 18h10

Cadê meu outro comentário? Tinha alguma ofensa?

Marcio

18/08/2019 - 15h24

Najila Greenwald a rainha da bateria da roubajato de esquedopolis. Kkkkkkkkk kkkkkkkkk

Justiceiro

18/08/2019 - 15h04

A entrevista do advogado que vivenciou tudo, que tinha (tem) clientes na Lava Jato, que teve inúmeras audiências com o juiz Sérgio Moro não serve, serve só o que Verdevaldo publica que ninguém, absolutamente ninguém pode dar credibilidade de não ter sido editado – já que ele já publicou até data futura.
A Folha publicar os vazamentos criminosos do viad…americano pode, o que não pode é a Folha entrevistar um advogado neutro. Isso é puxada de freio.

Ah, Procurem que vocês acham, no manuel da Receita, que pedir dados pelo MP sem autorização judicial não é crime, já que Lula estava sendo investigado e Maradona mandava e-mails direto pra ele em vez de mandar para “os donos” do sítio.

    Jardel

    19/08/2019 - 18h35

    Acorda, bozoloide! Estamos sendo governados por uma gangue de milicianos assassinos!
    Se o escândalo Itapu, as centenas de funcionários fantasmas nos gabinetes da família Bozo, os candidatos laranjas, os 39 kg de cocaína etc., não são suficientes para você acordar, então você está morto e esqueceu de deitar.
    O Bozo vai dar um cargo de diploMAMAta ao 03 para ele se divertir com o filé mignon…
    Não era ele que ia acabar quiçoaí?
    Bozoloides são cegos por opção.


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