Indústria de couro, que exporta quase US$ 2 bi/ano, paga o preço das queimadas

Foi noticiado hoje, na grande imprensa, que 18 importantes marcas internacionais, entre elas a Timberland, suspenderam a importação de couro brasileiro, em função de pressão de consumidores, ongs e governo contra as políticas ambientais de Jair Bolsonaro, e a maneira como o presidente tem lidado com as queimadas na Amazônia.

Documento assinado pelo do presidente da CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil), José Fernando Bello, e enviado ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é categórico: o cancelamento de compras “foi justificado em função de notícias relacionando queimadas na região amazônica ao agronegócio do país”.

A maioria das marcas que pediram suspensão são geridas pela VF Corporation.

Entramos no site da CICB, para verificar a importância da indústria de couro para a balança comercial brasileira. Segundo os dados disponíveis, o Brasil exporta de 1,5 a 2 bilhões de dólares por ano em couros.

Os principais estados produtores são Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e São Paulo.

A China compra cerca de 30% de toda a exportação brasileira.

É importante lembrar, porém, que as marcas internacionais tem fábricas na China.

Abaixo, alguns gráficos.

Redação:
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