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O flerte do “centro” com Ciro Gomes

Segundo Bruno Boghossian, colunista da Folha, partidos de centro e centro-direita,  numa tentativa de superar a polarização entre Bolsonaro e Lula, estariam dispostos a apoiar um nome mais à esquerda. O cálculo é que Bolsonaro já teria, para si, o eleitorado de direita, deixando pouco espaço para vencê-lo por esse lado. Boghossia diz que Ciro […]

59 comentários
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Segundo Bruno Boghossian, colunista da Folha, partidos de centro e centro-direita,  numa tentativa de superar a polarização entre Bolsonaro e Lula, estariam dispostos a apoiar um nome mais à esquerda.

O cálculo é que Bolsonaro já teria, para si, o eleitorado de direita, deixando pouco espaço para vencê-lo por esse lado.

Boghossia diz que Ciro Gomes, terceiro lugar nas eleições de 2018, tem sido um dos nomes citados.

Em entrevista ao Podcast do Globo, divulgada hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), elogiou Ciro como alguém “com palavra” e disse que não teria nenhum problema em apoiá-lo em 2022. Maia confessou ainda que seu partido chegou muito perto de apoiar o pedetista em 2018.

O desafio do PDT agora é convencer, de um lado, as forças mais conservadoras de que nem João Dória nem Luciano Huck tem condições de vencer Bolsonaro, porque não agregariam o eleitorado mais progressista; de outro, convencer ao menos uma parte do eleitorado de esquerda, de que a presença do PT no segundo turno empurraria novamente o centro político na direção da extrema direita.

Opinião do blog: esse apoio do centro político a Ciro pode até acontecer, mas não será fácil. Esses partidos encontrariam muita dificuldade interna em convencer seus quadros mais conservadores a apoiar um projeto nacional de desenvolvimento. Além disso, embora eu acredite que Rodrigo Maia seja sincero, o centro pode, ao final, usar essa sinalização à esquerda apenas para vender mais caro seu apoio ao próprio Bolsonaro.

Na Folha

Aliança de centro hesita sobre candidaturas de Doria, Huck e Ciro em 2022
Consórcio informal de partidos como DEM, PP, PL e Republicanos já mostra divisões em relação a pré-candidatos

8.dez.2019 às 2h00
Bruno Boghossian
Brasília

Quando viu a primeira versão de um vídeo criado para defender posições de centro na política, um dirigente partidário implicou com uma palavra. A peça terminava com uma assinatura que enfatizava o termo “juntos”.

Reunido com presidentes de outras siglas, esse cacique argumentou que, embora as legendas concordassem em muitos pontos, era impossível garantir que continuariam unidas. O filme acabou alterado, para realçar apenas a palavra “centro”.

Por trás da aliança informal inaugurada por partidos como DEM, PP, PL e Republicanos, surgem divergências sobre o produto eleitoral que será apresentado por esse consórcio daqui a três anos.

Dirigentes dessas siglas afirmam que é cedo para falar de nomes e dizem que é mais importante discutir as pautas de interesse do país. Há, porém, resistências evidentes a pré-candidatos que frequentam o cenário político como potenciais presidenciáveis.

Três deles são citados nas conversas desses caciques: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o apresentador da TV Globo Luciano Huck (sem partido) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

A ideia é esperar a construção dessas e outras eventuais candidaturas antes de tomar qualquer posição, mas os partidos já mostram divisões.

Alguns dos integrantes do grupo de centro se opõem vigorosamente à entrada do PSDB nas conversas e, consequentemente, às discussões sobre o apoio dessa coalizão a Doria em 2022.

Existem também incertezas em relação à disposição de Huck para entrar na corrida presidencial, além de dúvidas sobre uma aproximação com nomes marcadamente de esquerda, como Ciro.

Ainda que insistam que a série de vídeos lançada em conjunto por esses partidos é apenas um movimento político, e não eleitoral, a hesitação nas discussões internas sobre potenciais candidatos indica um risco de que o grupo pode se desfazer até a eleição.

Capitaneado pelo DEM do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), o movimento foi criado para defender um comportamento político moderado. O objetivo é furar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com uma plataforma de vídeos e informações que será lançada em breve, o objetivo é apontar a necessidade de equilíbrio entre os dois lados e pavimentar a estrada para o lançamento de um candidato com esse perfil em 2022.

DEM, PP, PL, Solidariedade e Avante participam oficialmente do grupo. Cada um gasta R$ 40 mil de recursos do fundo partidário por mês para financiar a plataforma.

Presidentes do PSD, do MDB e do Republicanos também participam de reuniões, que costumam ocorrer na residência oficial de Maia ou na casa do primeiro vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP).

Embora a discussão pública sobre a escolha de um candidato esteja bloqueada, as preferências surgem em diálogos internos. Num grupo de WhatsApp, o presidente de uma das siglas pediu recentemente que os colegas vetassem a entrada do PSDB nas conversas. Outros dois dirigentes concordaram.

Parte dos caciques de centro acredita que os tucanos, que foram protagonistas de seis eleições presidenciais nos últimos 25 anos, só aceitariam integrar o grupo sob a garantia de que o nome lançado
em 2022 será o de Doria.

Entre os articuladores, há resistência crescente ao nome do paulista. Sob condição de anonimato, o dirigente de um desses partidos diz que Doria não conseguirá desbancar Bolsonaro pela direita, mas também terá dificuldades de convencer o eleitorado de que é um político de centro.

Mesmo siglas que carregaram historicamente posições mais conservadoras, como DEM e PP, acreditam que pode ser útil dar alguns passos em direção ao outro lado do espectro ideológico.

A percepção é que Bolsonaro tem chances de chegar a 2022 com apoio suficiente para disputar o segundo turno, principalmente se a recuperação econômica se consolidar. Nesse caso, as estradas estariam congestionadas à direita.

Uma aposta seria investir na conquista de um segmento mais identificado com partidos e candidatos de esquerda —em especial, as faixas de renda mais baixa. Pesquisas internas mostram que Huck tem potencial para atrair parte desse grupo e até capturar uma fatia do eleitorado lulista.

O nome do apresentador da Globo, entretanto, desagrada a siglas mais conservadoras, como o Republicanos. Eles acreditam que Huck tem posições muito liberais em temas de costumes, o que inviabilizaria uma aliança.

O presidente de um dos partidos diz ainda que há movimentos para atrair o PDT e o PSB, preferencialmente depois das eleições municipais do ano que vem. O objetivo é dar uma cara mais plural ao grupo e permitir uma aproximação com Ciro Gomes.

Em 2018, parte das siglas de centro tentou costurar um apoio em bloco à candidatura do ex-ministro. No fim, eles decidiram se aliar a Geraldo Alckmin (PSDB). A coligação deu ao tucano as maiores fatias de tempo de TV e do fundo eleitoral, mas ele terminou a disputa em quarto lugar, com menos de 5% dos votos.

Pela esquerda, aliados de Lula chegaram a procurar dirigentes das legendas de centro depois da saída do ex-presidente da prisão em busca de uma reaproximação.

Alguns desses partidos podem caminhar com o PT em eleições municipais no ano que vem, mas o grupo considera improvável a construção de um projeto comum. A ideia é justamente buscar uma via distante da polarização entre o ex-presidente e Bolsonaro.
Movimento de centro

O que é Grupo capitaneado pelo DEM do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para defender um comportamento político moderado e furar a polarização entre Jair Bolsonaro e Lula

Quem DEM, PP, PL, Solidariedade e Avante participam oficialmente do grupo. Cada um gasta R$ 40 mil de recursos do fundo partidário por mês para financiar uma plataforma. Presidentes do PSD, do MDB e do Republicanos também têm atuado em reuniões

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Comentários

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Gilmar Tranquilão

12/12/2019 - 13h06

Enquanto isso o bozofilho propôs hoje escolas com meninos e meninas separadas, o carluxo tá se rasgando de inveja…. kkkkkkkkkkkkk

Carlos Marighella

12/12/2019 - 10h16

Pelos comentários aqui dá pra ver claramente uma coisa, pra petezada o inimigo é Ciro, e não o presidente que eles ajudaram a eleger.

Antonina Capatuch

11/12/2019 - 22h25

Passei a noite procurando uma dívida histórica para pagar… isso só aumentou a minha vontade burguesa e opressora!!!
Boa Noite.

Andressa

11/12/2019 - 17h36

Dória, Maia, Huck, Cirolipa… tô morrendo de rir aqui !! Kkkkkkkkkk

    Gilmar Tranquilão

    12/12/2019 - 06h38

    Cunha, Geddel, Sarney, Temer, Eunício, Pezão, Collor… tô morrendo de rir aqui dos amigos da “esquerda” petista kkkkkkkkkkk

Lorenzo Cirista

11/12/2019 - 15h44

Engraçado que que a petezada já dá como certa uma aliança que foi apenas mencionada como possibilidade. Pessoalmente torço muito para que aconteça, embora saiba das dificuldades, como por exemplo, convencer pessoas comprometidas com os princípios da direita política a apoiar um amplo programa progressista que garanta emprego com direitos em um mundo que se está encaminhando para a quarta revolução industrial. Mas também não é impossível. Existe muita gente séria na direita que não apoia o Bolsonarismo. Prefiro mais ver o Ciro negociando com eles do que com a gentinha do PT.

    Dimas

    12/12/2019 - 00h58

    Alguém está mentindo aqui. Ou Ciro não pretende cumprir o que prega ou o a direita, que agora quer se chamar centro quer dar um passa moleque em Ciro. De qualquer forma, como é possível aliar-se ao que há de mais podre na política nacional? Afinal, ao contrário do que se diz, se há gente corrupta, é esta que está no DEM, Mdb, PP etc.

      Lorenzo

      12/12/2019 - 18h23

      Sua mente parece possuir o binarismo do típico militante de esquerda (e de direita) brasileiro.
      Não creio que essa aliança sairá, mas seria muito bom. Quanto ao caráter do Ciro, seu brilhante passado e presente falam por si. De qualquer forma, só consigo imaginar um futuro governo Ciro com membros de todas as corrente políticas, comprometidos com um projeto. Existe muita gente no Brasil que se alia e vota na direita não por convicção mas por estar de saco cheio do PT. Queremos dar uma opção para essas pessoas. Em todos os cargos públicos em que ocupou, Ciro fez a mesma coisa.
      Não usei a palavra corrupção no meu comentário. De qualquer forma, PP e MDB fizeram parte dos governos Lula e Dilma. E Rodrigo Maia têm se revelado um excelente presidente da Câmara.

Patrice L

11/12/2019 - 14h52

Forçando o ponteiro no espectro. Pra puxar o Ciro pra esquerda, o que ele não é, o artigo puxa o Maia da direita para o centro. Maia é, quando muito, de uma direita mais civilizada do que o Bozo, mas de direita – e tão cruel quanto, na aprovação dos pacotes do Temer e do Bozo. Conversas ok, mas compor eleitoralmente faz as máscaras caírem.

Ivan

11/12/2019 - 14h25

Continuamos do jeito que a politicalha adora, discutindo o que é esquerda, centro e direita, ou seja, discutindo nada.

Enquanto vcs discutem que está mais à esquerda o PSL votou contra o fundo eleitoral, e partidos como PSOL e PCdoB votaram a favor.

Agora podem voltar à vossa discussão sobre nada.

    Dimas

    12/12/2019 - 01h01

    Voce mente. O PSOL votou contra. Chega de fake.

      Ivan

      12/12/2019 - 06h43

      Correto, PT e PCdoB, o corretor me enganou, obrigado por avisar.

Francisco

11/12/2019 - 12h46

Não se diga o Ciro, pois esse há quarenta anos vive disso, feito boi voador na sétima temporada, mas qual a dificuldade da Direitona brasileira, espalhada pelo, DEM, PSDB, PSB, PODEMOS, REDE, PV e por aí segue a procissão conservadora da desigualdade como meta, em perceber que ao arrendarem a alma ao Capeta, esse tomou gosto e de quebra o espaço hereditário reservado à mesma, como vendido tivesse sido, pouco importando o coelho que queiram tirar da cartola, através da Globo dos Marinho, seja ele Huck, Ciro, Doria, Botafogo, Amôedo, Batman (mais a gosto do Estadão) ou quem mais venham a inventar para tão inútil tarefa, pois o Capeta, tal qual Collor no episódio dos ‘três porquinhos’, já riscou o território, deixando claro que nele ninguém tasca. Talquei?

Será que essa gente de bem e nem tanto, não percebe que o tão demorado Datafolha, finalmente em conta gotas, desde domingo, tenta pausadamente passar que a Direitona subiu no telhado (daí o desespero) e ao mesmo tempo esconder o que não interessa, deixando por último aquilo que todos sabemos, mas que os golpistas não querem acreditar, quanto mais aceitar que, depois de tantos esforços envidados na base do ‘custe o que custar’ e uma operação lavajateira exclusiva para tanto, com suporte do NSA, conseguiu destruir a justiça e a economia do Brasil e não destruir o que era propósito para ser instituída.

    Rodrigo Silva

    11/12/2019 - 13h15

    As contradições de vcs são gritantes: Ciro vive há quarenta anos de política!! Há quarenta anos, o Lula vive de quê???????

      Francisco

      11/12/2019 - 16h12

      Da política, como Ciro e não igual a Ciro no caso, que não trata-se de recursos monetários, como entendido.

      Leia-o dentro do contexto político do comentário, que de fato é de que trato e penso transmitir.

      Ademais, sei que os Gomes fazem parte de abastada família tradicional de Sobral, Ceará, como sei que Lula é patrimônio do PT para servir politicamente o Brasil.

Onofre Junqueira

11/12/2019 - 12h36

Ciro, o eterno terceiro colocado, ou continuará em terceiro ou descerá ladeira abaixo, com ou sem apoio do Centrão !

    enganado

    11/12/2019 - 14h04

    CIRCO Comes no prato da Direita : MERDALHA de BRONZE .

Paulo José

11/12/2019 - 12h22

Chamar Rodrigo Maia de centro é demais pra minha cabeça. No máximo poderia ser chamado de direita democrática.
Nem PT é esquerda também, no máximo centro-esquersa.
Será que Ciro já mudou de idéia e aderiu às privatizações irrestritas e ao fim dos direitos sociais tal como suas novas companhias?
O candidato que propôs “tomar a Embraer de volta” é agora o grande amigo de quem vende o patrimônio nacional inteiro.
Será que dá pra confiar em alguém que se comporta dessa forma?

Francisco chagas

11/12/2019 - 11h06

A grande maioria desses que comporão o dito centrão está comprometida com a agenda ultra Liberal que ceifou os direitos trabalhistas e arrancou o direito do povo pobre se aposentar. Os efeitos já estão presente no desemprego, no subemprego, na redução da massa de salarial, nos damos a educação, aos programas de saúde, na pesquisa em ciência e tecnologia. Esse pessoal continua achando que o povo é idiota e não se lembrará daquilo que fizeram no verão passado.
Essa tentativa é o mais do mesmo. Por isso o PT continua maior que a soma de todos.

    Rodrigo Silva

    11/12/2019 - 11h38

    Criatura, entenda de uma vez!!!! A política neoliberal do PT não é sustentável. Bolsa-família e todos os outros programas foram inspirados em teóricos neoliberais. Entenda que política de esquerda não é só política de equidade de gênero. O PT cedeu a chantagem do sistema financeiro e assim pagamos juros abusivos sobre títulos públicos, desviando recursos públicos para os bilionários bancos e fundos de investimento, comprometendo o investimento público. A orientação atual do Banco Central é controlar somente a inflação e, assim, acaba concentrando mais renda. Sem tributação progressiva e a correta orientação do Banco Central não há economia próspera. Sem mudanças institucionais profundas, quebra de monopólios não há investimento público maciço e bem-estar social. Cara, o mundo desenvolvido já experimentou isso e deu certo. Mas vcs, petistas, insistem em polarizar, adjetivar e hostilizar!!!! Vcs lembram muito bem a turma do Bozo!!! Vcs não tem nada a ver com o bem do Brasil!!!

      Francisco

      11/12/2019 - 13h24

      No mundo desenvolvido, qual país, a qualquer tempo, teve desigualdade campeã mundial como a do Brasil?

      O pior ‘cego’ político é o que vê mas não enxerga que o Brasil resume-se há séculos, antes de qualquer outra abordagem, a “Casa Grande & Senzala”, nos usos e costumes da dicotomia ‘Patrimonialismo de estado’ e ‘Desigualdade campeã mundial’, com a economia entre as dez maiores do mundo e em pleno século XXI.

      Esse é o terrível nó primeiro a ser desatado e isso não consegue-se em ‘manuais’ e ‘afins diversos’, e sim em políticos excepcionais, com legitimidade junto ao povo e habilidade, tempera e talhados para tanto, jamais um elenco escalado pela Globo.

        Rodrigo Silva

        11/12/2019 - 14h09

        Sim, temos uma herança maldita que ainda afeta nossos valores. Mas vencer essa herança, ou pelo menos subordiná-la ao poder coletivo do país significa institucionalizar uma “regra justa do jogo”. O nosso sistema tributário e a política neoliberal são as expressões da opressão sobre o povo brasileiro. Temos que ser focados e pragmáticos!!! Tem que dar nome aos bois e não ficar gastando energia com adjetivos. Isso é o que vai mudar. Ou vc acha que o povo brasileiro está disposto a perder suas vidas em exército vermelho tupiniquim?

      Dimas

      12/12/2019 - 01h07

      Deixa eu entender. A política neoliberal do PT não pode dar certo. Qual pode? A do Ciro? que pretende atacar o coração do sistema financeiro? Com a ajuda de Maia e demais “centros”? Voce fala coisas que poderiam sair da boca de um bolsonarista, tal a falta de lógica.

        Rodrigo Silva

        12/12/2019 - 09h21

        Dimas, na boa, vc é muito raso!!!
        Vc está falando em neoliberalismo do PT? É inacreditável!!! Parece até que vc não conhece as bandeiras históricas do PT original!!!!

        Já é quase consenso internacional que as assimetrias de mercado não podem ser superadas pelo neoliberalismo. E a questão é urgente, pois o mercado de trabalho irá se transformar radicalmente dentro de 30 anos.

        E vc diz neoliberalismo do Ciro? Vc está fazendo muita confusão teórica. Já faz tempo ele vem criticando o neoliberalismo civilizado do PT, um consumismo populista que leva a quebras cíclicas da economia, assim como FHC. Meu filho, não é o Ciro, o mundo é muito maior. Sua (Ciro) proposta de desenvolvimento é uma corrente de pensamento econômico do meio acadêmico, sem desprezar os fatores históricos e culturais do nosso país.

        E vc é mais do msm: muita hostilidade, muito adjetivo. É, lamentavelmente, a torcida organizada na política!

        Carlos Marighella

        12/12/2019 - 10h00

        Só pra eu tb entender… Que ataque ao sistema financeiro Ciro quer fazer?? O acompanho bastante e desconheço qualquer coisa neste sentido.

          Rodrigo Silva

          12/12/2019 - 11h19

          Não é “ataque” no sentido puro do termo. O problema é que o nosso desenho institucional serve ao setor financeiro. Ou seja, toda nossa macroeconomia serve a esse fim. Os privilégios estão todos institucionalizados: nosso sistema tributário, nosso sistema financeiro, o alto funcionalismo público, tudo “dentro da lei”. E há muito tempo o orçamento públicos está comprometido por essa estrutura. Não estou falando de migalhas, estou falando de bilhões que os rentistas estão levando anualmente. Grana que deveria estar sendo investida no país através do Estado. Não é só o Ciro, são tantos que já denunciam isso há tanto tempo: Plínio de Arruda (psol), Maria Fatorelli (auditoria cidadã da dívida), o PT original e etc.

          Francamente, parece que vcs não conhecem o básico sobre os “progressistas” do país. Às vezes acho que vcs confundiram política com futebol!! E ser de esquerda ou progressista não é mais um processo dialético e, sim, um hobby!!!!

          Carlos Marighella

          12/12/2019 - 12h00

          Ok, mas ainda estou curioso para saber do Dimas o que ele entende por “ataque ao coração do sistema financeiro”.

          Rodrigo Silva

          12/12/2019 - 13h38

          Desculpa, a resposta era pra ele tb!!!

Everton Garcia

11/12/2019 - 10h52

Huck, Maia e Cirolipa…que lugar o Brasil !! Kkkk

    Lula santo

    11/12/2019 - 13h24

    Bom mesmo era lula dilma palocci geddel cunha temer cabral eunicio calheiros…. essa era a esquerda realmente comprometida com o povo!!!! Kkkkk pt so pensa em eleiçao eleiçao e eleição… sem projeto e exemplo nunca terao meu voto..

      Everton Garcia

      11/12/2019 - 17h28

      Tá louco ?

      Dimas

      12/12/2019 - 01h10

      Uma coisa é conseguir os votos do pântano (centro) para aprovar as propostas; outra é brandir um programa como o de Ciro e procurar o “centro” (direita) para viabilizá-lo. Não me faça rir.

      Alan C

      12/12/2019 - 12h03

      PT e bozolândia, jogue na privada e dê a descarga.

Alexandre Neres

11/12/2019 - 09h45

Perfeita a análise do Marcos Nobre na Piauí:

“A centro-esquerda alternativa ao PT desejada por Ciro Gomes e pelo PSB é um espaço ainda mais imaginário do que o “centro” de Bornhausen. Ciro quer abrir um espaço onde espaço não há, quer fazer política entre Lula e Luciano Huck. Para isso, resolveu hostilizar Lula e o PT de maneira permanente. Mais um presente para Bolsonaro.”

    Alan C

    12/12/2019 - 12h07

    Nassifou… rs

De Bourbon

11/12/2019 - 08h26

Se o PT, se a “esquerda verdadeira” acha que eh radicalizando que iremos virar pra cima do bolsonarismo, entao ta na hora usar o que restou de lucidez, de abaixar a cabeça e aceitar uma aliança tática com o centro, que ainda é 10x melhor que entregar mais 4 anos pra esses jumentos que tomaram o poder. Não estamos em situação de escolher muito. E pessoalmente, eu bem que prefiro ver os cirandeiros afundarem mais.

    Dimas

    12/12/2019 - 01h12

    Ou seja, o programa de Ciro é só prá ingles ver. Nenhum idiota acredita que a direita dará aval a pregação de Ciro. O que Ciro pretende então é se eleger para viabilizar o programa da direita, só que de forma civilizada. É isso?

      Ivan

      12/12/2019 - 12h43

      Explique pq é pra inglês ver…

      Claro que o centro não tem interesse pelo Ciro, ele apenas está sondando o mercado, tentando valorizar o passe como fez em 2018 quando PROCUROU o Ciro.

      Ciro direita?! Não foi o Ciro que se juntou com o que havia de mais podre na direita mofada, sinto muito.

      Rodrigo Silva

      12/12/2019 - 13h57

      Cara,isso se chama dialética!!! O político diz qual é o problema e propõe a solução, aí toma-se as medidas e aguardamos no que vai dar. Se melhorou, o político estava certo ; se não, apostamos em outra orientação. Por isso precisamos de posições definidas e claras dos partidos políticos sobre muitas pautas. Caso contrário, vira essa salada que temos hoje: PT como um representante da esquerda, mas banco batendo recorde de lucro… e o povão fica sem entender nada, sendo presa fácil de qualquer aventureiro a cadeira presidencial, sem saber o que é direita ou esquerda exatamente.

fabio maia

11/12/2019 - 07h07

E só rebaixar o programa. Eles apoiam qualquer um. Mas se preparem. Se a conciliacao petista era ezquerdizante imagine o que o fujao está disposto p viabilizar seu projeto de poder!!@

Alan C

11/12/2019 - 07h03

O fato importante é que o Ciro está sendo procurado, diferente de vender a alma ao PMDB apenas por projeto de poder.

Lorenzo Cirista

11/12/2019 - 00h33

Tomara que dê certo…é um sonho que se realiza.
Se a esquerda “verdadeira” está chorando é porque está certo…

    Gerri Araújo

    11/12/2019 - 09h43

    Isso mesmo, Lorenzo. Se os petebas estão atacando a articulação de Ciro, é porque ela está correta.
    Tomara que vingue. PDT-PSB-Rede-PV + DEM-SD-Avante-PSD seria um bloco fortíssimo, capaz de tirar o PT do 2º turno.

Paulo

10/12/2019 - 23h26

O grande problema é que a palavra “Centrão” foi estigmatizada, na política brasileira, como sinônimo de corrupção, de compadrio, de troca de favores, de aparelhamento do Estado por meio de interesses políticos de conquista e perpetuação no Poder, meramente. O denominado “Centrão” foi, na verdade, ao fim e ao cabo, o agrupamento político que deu governabilidade aos Governos petistas e que foi por esses Governos cortejado, por sua vez, em contrapartida, através da cessão do controle de cargos e de Órgãos das Administrações direta e indireta, estando na gênese tanto do Mensalão quanto do Petrolão…

Nelsonz

10/12/2019 - 23h21

Uai, mas não era o Ciro fujão q falou q o Lula vendeu alma pro diabo pra se eleger? Criticou tanto o Lula com o PMDB e agora flerta com o DeM q governou com PMDB e agora com bolsobaro? Hipocrisia e pouco, mas esperar o q de quem foge a luta?

    Derley

    11/12/2019 - 06h11

    Entrei no PDT este ano e na minha avaliação não podemos seguir com o PT por diversos motivos que acredito até você que obviamente é Lulo/Petista vai entender… O Pt ficou 13 anos no governo e entregou pouco do ponto de vista anti liberal. A exemplo posso citar, concentração de renda a pior do mundo, hoje é a segunda pior… concentração bancária ( 5 bancos detém 85% da movimentação)… resultado do piza péssimo ( que na prática é culpa de todos os partidos um pouco )… endividamento das familias 63milhoes de endividados… carga tributária que privilegia os ricos… dívida pública que nem auditoria foi feita e com os chamados operações compromissadas que o pt nada fez para acabar… Diga ai um motivo para seguirmos com lula? bolsa familia? Luz para todos, isto é politica neoliberal…

      Paulo Cesar Cabelo

      11/12/2019 - 11h28

      Transferência de renda é política neoliberal pra você?
      Negação da realidade tem limite.
      E se unir ao DEM é o quê?Socialismo??
      Você está mentindo para si mesmo.

        Rodrigo Silva

        11/12/2019 - 12h43

        Vamos lá mais uma vez…
        Transferência de renda ou migalhas? Isso se chama política compensatória, ou seja, medidas paliativas pra reduzir o estragos sociais de quem foi excluído dos lucros capitalistas, que são infinitamente maiores. Parece que são muitos indivíduos brasileiros excluídos assim, não é?
        E melhor do que “negar a realidade tem limites!”, deveria dizer “superficialidade sobre o tema tem limites!”.

          Paulo Cesar Cabelo

          11/12/2019 - 13h59

          Concordo com você , é política compensatória , mas isso é ser social-democrata , nunca neoliberal.
          Vocês tem que decidir logo se estão ao centro , como Ciro diz , ou a esquerda do PT como diz a maioria dos seus apoiadores na internet.
          Atacar o neoliberalismo e se unir ao DEM não dá.

          Rodrigo Silva

          11/12/2019 - 17h59

          Respondendo o comentário logo abaixo de Paulo Cesar Cabelo, já que o domínio não permite fazê-lo diretamente…
          Companheiro, exitem várias obras do chamados monetaristas neoliberais e, em destaque, Milton Friedman. Vai lá no google msm, não precisa ler nenhuma obra ou artigo acadêmico. E procura ler sobre política compensatória e os monetaristas, escola da qual friedman é “fundador” e tire suas conclusões.

          O que vc não entende é que nunca tivemos uma direção social-democrata na prática. Tivemos sim na propaganda política, mas na execução efetiva das políticas, não!! As variáveis macroeconômica são todas controladas para a concentração financeira. O Banco Central, mandato após mandato, é presidido por banqueiros e não estadistas!!!!

    Rodrigo Silva

    11/12/2019 - 09h17

    Cara, vcs são muito hipócritas! Por essas e outras tomei distância da bolha dos petistas fanáticos. Queira ou não, o Rodrigo Maia tem reduzido, e muito, os danos que o ultraliberalismo e conservadorismo que esse governo causaria. São tantas as loucuras que o Bozo gostaria de fazer… só não foi possível pq foi barrado e intimidado pelo presidente da câmara.

    E esse papo de “esquerda” que ajuda o povo e segue estritamente a cartilha neoliberal para o povo e protecionismo para os ricos , pra mim, já deu!!! Sou acadêmico e empresário, meu pai da agropecuária. Trabalhei com ele muito tempo, sou o cara da economia real!! Aquela que trabalha muito e paga muitos impostos!!!! Entre no Banco do Brasil e veja quem são os convidados de honra? Só os grandes fazendeiros subsidiados aos menores juros. Enquanto eles pagam 5% ao ano, o povão da fila do caixa paga 13% ao mês. Enquanto eles são tributados em no máximo 10%, o povão e a classe média em quase 45%, considerando a tributação total.

    O ciclo do PT hegemônico acabou. O único que abre o debate institucional do país com profundidade e números é o Ciro. Talvez não ganhe, mas sua contribuição é enorme. Ele sintetiza e dá clareza a maioria das pautas, para que o povo realmente decida com consciência. É muito melhor Ciro Gomes debatendo agressivamente e com números o país do que o Lula subjetivando e polarizando o discurso.

    Agradeço a Lula por tudo que fez. Mas agora é hora de ceder o lugar para alguém mais preparado. Quem entende a dinâmica da vida socioeconômica do país com mais profundidade!!!!

      Dimas

      12/12/2019 - 01h15

      Sei. E agora, Ciro colocará as coisas no eixo com o apoio do “centro” (direita) de Botafogo, Temer, FHC etc caterva. Grande idéia. Mas Ciro combinou com os russos?

Paulo Cesar Cabelo

10/12/2019 - 23h16

Admito que a estratégia do Ciro e do Maia é boa mas , suponhando que consigam tirar o PT do segundo turno , acho mais provável eleitores do Lula votarem no Doria ou no Huck do que no Ciro.
Vocês abandonaram o PT e deixaram Bolsonaro vencer , não vou dar meu voto de graça pra ninguém só porque Bolsonaro é horrível.
Só entraria nessa se o PT fizesse parte do governo , com ministérios e tudo e se revogassem as reformas trabalhista e da previdência , admitissem que foi golpe contra a Dilma , que Lula é inocente.
E claro expulsassem os membros do MBL e os bolsonaristas do DEM.
Manda essa lista para o Ciro , garanto que todo eleitor de Haddad em 2018 assinaria embaixo.

    Andressa

    11/12/2019 - 10h56

    Esquerdistas flirtando o Botafogo, è o fim da picada mesmo…KKkkkkkkkkkkkkkkk

      Gilmar Tranquilão

      11/12/2019 - 14h29

      Ah, bora flertar com Collor, Maluf, Temer, Calheiros, Geddel, Eunício e Sarney e ficar beeeem “à esquerda” kkkkkkkkkk

        Andressa

        11/12/2019 - 17h26

        Coisa de petistas.

    Paulo

    11/12/2019 - 12h50

    O PT não cometerá o mesmo erro de Ciro.
    Se Ciro for pra 2 turno, contra QQ um q não seja do PT ou da esquerda, terá os votos progressistas.
    Mas no primeiro turno, nunca mais voto nesse coronel.

Gerri Araújo

10/12/2019 - 23h02

Matéria bem lúcida sobre o momento de Ciro Gomes e sua “paquera” com o centrão.
A meu ver, ambos estão jogando certo. Se os resultados das municipais de 2020 fortalecerem o núcleo PDT-PSB-Rede-PV, a paquera poderá virar namoro. E, se Ciro chegar a 15% nas pesquisas em 2021, o namoro pode acabar em casamento.

    Paulo Cesar Cabelo

    10/12/2019 - 23h23

    Aí vocês serão aliados do MBL.
    Meus parabéns!
    O coroné e o capitão do mato.
    Parece novela da globo.


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