Após a revista Crusoé revelar que o ex-assessor Fabricio Queiroz teria feito depósitos no valor total de R$89 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, a tropa de choque do governo saiu em defesa do presidente.
Na última sexta-feira, 7, aliados de Bolsonaro tentaram minimizar os fatos alegando que o montante repassados para Michelle eram insignificantes e que a primeira-dama pode não ter lembrado de tais movimentações em sua conta bancária.
Recentemente condenado a pagar uma indenização de R$41,8 mil ao ex-deputado federal Jean Wyllys por difamação, o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) disse que não há indícios de ilegalidade nos depósitos de Queiroz para Michelle.
“Não vejo nada de ilegal em alguém depositar um cheque. Nessa época, cheque comia solto. Alguém reclamou de alguma desonestidade quanto aos cheques?”
Já o deputado Cabo Junio do Amaral (PSL-MG), investigado no inquérito das fake news, negou os fatos e afirmou que há uma espécie de exagero nas revelações.
“Depósitos? De jeito nenhum. Vocês estão forçando a barra demais. Precisa bem mais do que isso pra configurar alguma coisa”