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Exame divulga primeira pesquisa que sinaliza derrota de Bolsonaro em 2022

Passada as eleições municipais, as atenções se voltam para 2022. Ainda faltam séculos (medindo em tempo político) para o pleito presidencial, mas as pesquisas que forem divulgadas a partir de agora começarão a fazer um pouco mais de sentido do que faziam meses atrás, e a cada mês que passar, ganharão mais relevância no debate […]

22 comentários
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Passada as eleições municipais, as atenções se voltam para 2022. Ainda faltam séculos (medindo em tempo político) para o pleito presidencial, mas as pesquisas que forem divulgadas a partir de agora começarão a fazer um pouco mais de sentido do que faziam meses atrás, e a cada mês que passar, ganharão mais relevância no debate público.

Hoje foram divulgadas duas pesquisas para as eleições presidenciais de 2022, as primeiras após o resultado das urnas este ano.

Uma delas, é da revista Exame, em conjunto com o instituto Ideia; a outra, foi encomendada pela Veja ao Paraná Pesquisas. As duas trazem resultados bastante contraditórios.

Antes de comentar as pesquisas, vale dizer que as recentes vitórias da esquerda em diversos países latino-americanos, a derrota de Donald Trump nos EUA, e o desempenho pífio do bolsonarismo nas eleições municipais deste ano, autorizam um pouco mais de otimismo em relação à possibilidade de uma derrota de Jair Bolsonaro.

A pesquisa da Veja é mais favorável a Jair Bolsonaro, em todos os aspectos: segundo ela, a aprovação do presidente subiu, e ele melhorou seu desempenho tanto no primeiro quanto no segundo turnos.

Já a pesquisa Exame/Ideia traz uma tendência inteiramente oposta, com declínio acentuado da aprovação do presidente e queda de suas intenções de voto.

Vamos olhar primeiramente para os gráficos publicados pela Veja. Para ampliar, basta clicar na imagem.

Nos cenários (1 e 3) de primeiro turno sem a presença de Lula, alguns fatores chamam a atenção:

  • Uma ascensão vigorosa do presidente Jair Bolsonaro.
  • Desabamento épico de Sergio Moro.
  • Queda acentuada das intenções de voto em Haddad.
  • Estabilidade e leve alta de Ciro Gomes, que assume o segundo lugar no primeiro turno (na verdade ainda empatado, tecnicamente, com Moro e Haddad).

No cenário 2, que traz o ex-presidente Lula, os destaques são:

  • queda de 5 a 6 pontos do petista.
  • queda de 5 a 6 pontos de Sergio Moro.
  • oscilação negativa de 0,5 pontos de Ciro Gomes.
  • alta de quase 7 pontos de Bolsonaro.

Quanto aos cenários de segundo turno da pesquisa Veja, Bolsonaro ganha de todos os rivais, com diferença que vai de 10 pontos (contra Moro) a 18 pontos (contra Huck). Lula e Ciro tem mais ou menos o mesmo desempenho contra o presidente, perdendo com diferença de 14 a 17 pontos.

***

A pesquisa Exame/Ideia, porém, traz números bem diferentes. É a primeira pesquisa onde o favoritismo de Bolsonaro num eventual segundo turno se vê seriamente ameaçado.

Há apenas um cenário de primeiro turno, com a presença do ex-presidente Lula.

Importante lembrar que Lula continua inelegível, em virtude da Lei da Ficha Limpa. Lula foi condenado em segunda instância em dois processos, no do triplex e no do sítio em Atibaia. A defesa ainda tem esperanças de recuperar seus direitos políticos no STF, que pode decidir pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro. No entanto, a entrada do novo ministro de Bolsonaro, Kassio Nunes Marques, em que pese ele estar se mostrando, em suas falas, mais garantista do que os indicados pelo PT, não contribui muito para esse tipo de expectativa.

No primeiro turno da pesquisa Exame/Ideia, Jair Bolsonaro tem 28%, Lula 16%, Moro 10%, Ciro 7%, Doria 4%, Huck 4%, Mandetta 3%, Flavio Dino 1%.

Na reportagem da Exame (cujo texto reproduzimos ao final), há outras informações relevantes, que não estão nos gráficos.

Dentre estas, a mais importante trata da rejeição. Trecho da reportagem:

Questionados em qual candidato não votariam de jeito nenhum, 43% responderam que não votariam no presidente Jair Bolsonaro, e 44% não votariam em Lula. No quesito rejeição, ainda aparecem João Doria (25%), Luciano Huck (23%), Marina Silva (20%), Ciro Gomes (17%) e Sergio Moro (16%).

“A maior rejeição do atual presidente está nos segmentos de mais baixa renda (52%) e no Sudeste (49%). Lula é rejeitado por entrevistados mais escolarizados (55%) e do Sul (60%). Destaca-se também a rejeição de Lula entre os evangélicos (52%). Ambos seguem sendo os pilares polarizadores do eleitorado brasileiro”, explica Moura.

A novidade está nos cenários de segundo turno, onde Bolsonaro aparece com vantagem bastante apertada de seus principais competidores.

Nesta pesquisa, o pior desempenho num segundo turno contra o presidente seria o de João Dória, que perderia com 16 pontos de diferença. Moro também apresenta um mau desempenho no segundo turno, pontuando apenas 29%, contra 44% de Bolsonaro.

Entretanto, o ex-ministro Ciro Gomes aparece apenas um ponto atrás de Bolsonaro, com 36%, contra 37% de Bolsonaro. É a primeira pesquisa onde o presidente se mostra muito próximo de ser ultrapassado por um rival.

Lula, por sua vez, aparece 5 pontos atrás de Bolsonaro no segundo turno, com 32%, contra 37% de Bolsonaro.

Conclusão

O ponto mais importante dessa pesquisa é o esvaziamento de Sergio Moro. Caso essa tendência se confirme, e o ex-juiz e ex-ministro da Justiça seja visto cada vez mais como carta fora do baralho, resta saber para onde vão suas viúvas? Os números mostram que quase todos estão voltando para Bolsonaro.

Outro ponto é o declínio acentuado das intenções de voto nos candidatos petistas, tanto Lula como Haddad. A pesquisa também mostra a persistência do chamado “antipetismo”, a julgar pela alta rejeição a Lula, em especial no Sul (60%) e entre eleitores mais escolarizados (55%).

Ciro Gomes, por sua vez, ainda enfrenta o desafio de fugir à armadilha, que tem se revelado mais traiçoeira do que nunca, de ser o candidato com melhor desempenho no segundo turno, mas que não consegue passar do primeiro turno. Sua rejeição está entre as mais baixas de toda, e ele já está quase ultrapassando Bolsonaro no segundo turno. Seu problema, contudo, tem nome: Lula. O ex-presidente é o nome do campo da oposição com melhor desempenho, de longe, no primeiro turno. Lula e Ciro hoje são ferozes adversários.

Trata-se de uma questão política altamente sensível, porque Lula se tornou, simultaneamente, o maior trunfo e a mais pesada bola de chumbo da oposição. Seu nome mobiliza muita gente a favor, porém, segundo as pesquisas, um número ainda maior contra.

A rejeição a Lula sobe perigosamente junto a setores com alto poder de mobilização política, como a classe média, mídia, forças armadas e judiciário. O espírito golpista da elite brasileira parece ganhar força com o “fantasma do petismo”, e isso apesar do PT ter conduzido um governo bastante moderado, em termos de política econômica. Como esse golpismo ainda não parece ter sido desmontado, seria prudente que a oposição discutisse nomes e projetos que – sem abrir mão de formar um núcleo de centro-esquerda – pudessem atrair o apoio de setores sociais de centro, ou mesmo de centro-direita, que tivessem condições e força política para neutralizar essa onda fascista e golpista que ainda ronda o nosso ainda cambaleante regime democrático.

***

Íntegra do texto publciado na Exame:

Bolsonaro segue favorito em 2022, mas Ciro e Huck encostam no 2° turno

Pesquisa EXAME/IDEIA mostra que o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, é quem teria mais chances de rivalizar com o atual presidente nas eleições

Por Gilson Garrett Jr.
Publicado em: 04/12/2020 às 08h01
Alterado em: 04/12/2020 às 07h58

Com o fim das eleições municipais, os olhos já se voltam para 2022. E caso o pleito fosse hoje, Jair Bolsonaro (sem partido) seria reeleito presidente em todos os cenários. Em pesquisa estimulada, no primeiro turno, ele venceria com 28% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 16%, Sergio Moro (sem partido) 10%, Ciro Gomes (PDT) 7%, Luciano Huck (sem partido) 4%, e João Doria (PSDB) também com 4%.

No primeiro turno, Bolsonaro vence em todas as regiões: Norte (55%), Centro-Oeste (37%), Sul (30%), e Sudeste (23%). A única em que ele está dentro da margem de erro é o Nordeste, em que ele aparece com 25%, e Lula com 24%.

Em uma simulação de segundo turno, o presidente ganharia de qualquer outro candidato. Em uma possível disputa com Lula, o ex-presidente teria 32%, e Bolsonaro 37%. Contra Moro, o ex-ministro teria 29%, e o presidente 44%.

Quem teria mais chances de rivalizar com Bolsonaro no segundo turno seria Ciro Gomes, que aparece com 36%, e Bolsonaro com 37% das intenções de voto. É primeira vez que a pesquisa coloca o ex-governador do Ceará como presidenciável. Ciro vence Bolsonaro entre os mais jovens (43% a 34%), e na região Nordeste (46% a 30%).

Luciano Huck também é outro candidato que se mostra competitivo em um segundo turno. Em uma disputa com Bolsonaro, o apresentador tem 32%, e o presidente 36%, ou seja, tecnicamente empatados por estarem dentro da margem de erro da pesquisa.

Em comparação à última sondagem feita por EXAME/IDEIA, em outubro, os números gerais oscilaram dentro da margem de erro, é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

“Bolsonaro segue como principal protagonista da disputa presidencial. Vale ressaltar que houve uma perda de intenção de voto nas camadas mais pobres das classes D/E, mas mesmo assim ele vence o ex-presidente Lula em um segundo turno (34% a 31%), dentro da margem de erro, nessa faixa de renda”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA.

Rejeição
Questionados em qual candidato não votariam de jeito nenhum, 43% responderam que não votariam no presidente Jair Bolsonaro, e 44% não votariam em Lula. No quesito rejeição, ainda aparecem João Doria (25%), Luciano Huck (23%), Marina Silva (20%), Ciro Gomes (17%) e Sergio Moro (16%).

“A maior rejeição do atual presidente está nos segmentos de mais baixa renda (52%) e no Sudeste (49%). Lula é rejeitado por entrevistados mais escolarizados (55%) e do Sul (60%). Destaca-se também a rejeição de Lula entre os evangélicos (52%). Ambos seguem sendo os pilares polarizadores do eleitorado brasileiro”, explica Moura.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Alan C

05/12/2020 - 07h29

Lindo ver a lulopetezada xiita e os bolsominions sem cérebro desesperados neste espaço, rs.

Saint

04/12/2020 - 19h39

Ao que parece ,alguns comentaristas(!) replicam o mesmo tema….Pausa para rir.

Sebastião

04/12/2020 - 17h04

Difícil entender essa galera do Sul e Sudeste em relação ao anti-petismo. Porque dizem se tratar de corrupção, mas votam no MDB, no PP…

Sebastião

04/12/2020 - 16h58

Boulos será o novo Lula. Disputará eleições lutando contra o sistema, mas só será eleito quando virar o PAZ e AMOR. Perderá eleições, e poderá obter vitória quando moderar o discurso.

    Paulo

    04/12/2020 - 19h34

    E então se renderá à banca…Da farsa à tragédia…

Batista

04/12/2020 - 16h01

A única coisa útil das pesquisas é confirmar o já sabido.

Narciro levará a quarta sapatada no primeiro turno, com os mesmos 12% de sempre, apenas que dessa vez, ao invés de terceiro ou quarto colocado, será o quinto… dos infernos para ele, trupe e agregados restantes da 4ª temporada de, ‘O Homem que queria ser Presidente’, que despejados do set do PDT terão que deslocarem-se para o 8º partido e repaginarem-se, para Narciro poder disputar em 2026, na 5ª temporada da série, a desejada posição, agora então com experientes 69.

Enfim, 2022, nas terras não paralelas e planas dos homens de bens e pais de família, tudo retorna as telas na Central do Brasil GloboMarinho, com o estagiário exótico derrotado e findo pelos próprios mantenedores, com e sem pijamas.

O candidato do PT volta a enfrentar no segundo turno, um dos candidatos da classe dominante, para que o povo decida se a desigualdade continua, mesmo que tardia, diante da 9ª temporada da “maior corrupção da história da humanidade” (sic).

    marco

    05/12/2020 - 20h06

    Votar em novo poste do Lula para manter : as operações compromissadas, que remuneram os bancos mesmo com o dinheiro guardada no cofre.
    Votar de novo no poste para ver mantido a chamada “lei Kandir” instituida pelos “tucanos” e nunca revogada pelo, auto denominados , governos esquerdistas,para ver mantido esse chamado “tripé econômico” que condena o Brasil a não crescer.
    Essa e a auto critica que o pt se recusa a fazer

Paulo César Cabelo

04/12/2020 - 15h10

Miguel usando medo de golpe pra assustar o povo.
Vê se raciocina um pouco , Ciro tem grandes chances de ganhar de Bolsonaro no segundo turno mas tem menos da metade dos votos de Lula , Ciro só vai pro segundo turno se aliando ao PT.
Acredito que hoje uma chapa Boulos/Haddad tem chances de ter até mais votos que Lula , Bolsonaro ainda vai cair mais quando o auxílio emergencial acabar , os candidatos de centro-direita ,Dória e Huck , são hoje inimigos declarados de Bolsonaro.Bolsonaro teve forte queda entre os pobres e essa pesquisa ainda é feita por telefone , sua situação deve estar pior ainda entre os pobres e vai piorar mais com o fim do auxílio.
Hoje Lula , Ciro , Dino e Marina tem juntos 25% contra 28% de Bolsonaro mas a tendência é que a esquerda logo tenha mais votos que Bolsonaro.
Diria que uma frente ampla de esquerda tem boas chances de ganhar a eleição , não pode é PT e PDT ficarem brigando e mostrando que não vão se unir no segundo turno , aí o voto anti-Bolsonaro vai pro centro.
Não sei quem será o próximo presidente mas não será Bolsonaro.

carlos

04/12/2020 - 13h51

Saiu uma pesquisa do instituto Paraná que coloca Bolsonaro como líder tanto num primeiro como emsegundo turno precisamos, investigar a metodologia e quem contratou, caso contrário não precisamos votar apenas criarmos uma instituição home office para dizer quem será o presidente da República

    Jonathan

    05/12/2020 - 10h53

    Todas as pesquisas até essa davam Bolsonaro favorito com folga.

    A provaçào dele aumentou de 5 a 10% apòs a pandemia e agora ele perde a reeleiçào…?

    Faz sentido…?

Luiz

04/12/2020 - 13h31

O silêncio aqui é revelador e, ao mesmo tempo, constrangedor.

https://revistaforum.com.br/blogs/blogdorovai/bastidores-do-gabinete-do-odio-que-age-em-nome-de-ciro-e-do-pdt/

Hilario

04/12/2020 - 12h37

Essa pesquisa tà “sob medida” para expurgar o PT e tentar levar para frente o Cirolipa….nao fazem nem questao de desfarçar…kkkkkkkkkkkk

“Em uma simulação de segundo turno, o presidente ganharia de qualquer outro candidato”…qual seria a sinalizaçào de derrota se o mesmo ganaria em todos os cenarios…?

Valeriana

04/12/2020 - 12h34

Essa pesquisa parece com a de Porto Alegre…a do Paranà Pesquisas é mais afinada a realidade dos fatos e da rua.

    Ronei

    05/12/2020 - 08h19

    Quase todos os meios de comunicação divulgaram a do Paraná Pesquisa…os de esquerda divulgaram essa para se agarrar a uma flebil experança, se auto enganar sabendo que essa pesquisa não faz sentido.

    Luiz Pedro

    05/12/2020 - 16h30

    Sério? A Paraná deu 61,7% pro Melo e 38,7% pra Manuela, isso parece com o resultado? O resultado real foi quase igual a penúltima pesquisa do Ibope (54% a 46%), só na última que o Ibope deu 51% a 49% pra Manuela, prevendo um crescimento que não aconteceu, mesmo assim a diferença entre essa última do Ibope (que realmente deu votos demais pra Manuela) e o resultado final da eleição, foi menor que a diferença do resultado da eleição pra pesquisa do Paraná (que no caso deu uma vantagem bem maior pro Melo, que o resultado final).

Tony

04/12/2020 - 11h59

Miguel do Rosario…36 a partir de hoje é maior que 37…?

A pesquisa sinaliza a vitoria de Bolsonaro em todos os cenarios.

Efrem Ventura

04/12/2020 - 11h55

Alguem jà viu um candidato com 10% de votos no primeiro turno contra o outro que tem 32% chegar ao segundo turno e vencer…? Kkkkkkkkkkkkkkkk

Acordem Bibas…!!!!!!!!!!!

    Luan

    05/12/2020 - 10h50

    Pois é…outra coisa, como pode uma candidato com 32-33% de votos no primeiro turno ter somente 36-37% no segundo, sò 4% a mais de votos de um turno para o outro…? Em que mundo jà se viu isso ?

    O Crivella que foi entre os que perdeu mais feio teve 22% no primeiro turno e 36% no segundo…+14% de votos a mais de um turno pro outro. Quem passa o primeiro turno tem pelo menos 12-15% a mais de votos no segundo.

    Por isso a midia nao deu bola para essa pesquisa mas sò foi divulgada a do Paranà.

Joao eduardo

04/12/2020 - 11h53

Essa pesquisa é mais mentirosa que o Lula juntamente com o Doria! Bolsonaro vai ganhar primeiro turno! O povo não quer mais presidente corrupto! A esquerda sempre mentindo sobre o mito.


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