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Wagner: “a rejeição ao PT não é eterna”

O senador Jaques Wagner (PT-BA) analisou o cenário eleitoral de 2022 e afirmou que apesar da rejeição dos eleitores ao Partido dos Trabalhadores, esse fenômeno não é eterno e acredita que o PT pode vencer a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro. “Ela (rejeição) vem diminuindo por pessoas que constatam que foi um equívoco apostar […]

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O senador Jaques Wagner (PT-BA) analisou o cenário eleitoral de 2022 e afirmou que apesar da rejeição dos eleitores ao Partido dos Trabalhadores, esse fenômeno não é eterno e acredita que o PT pode vencer a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro.

“Ela (rejeição) vem diminuindo por pessoas que constatam que foi um equívoco apostar em um antipetismo mesmo votando no que está acontecendo no Brasil. Naquele segundo turno, era a tentativa dessas pessoas sonharem com a matriz dessa pergunta: “É melhor apoiar o outro, porque aí a gente mata o PT e ele desaparece em 2022″. Não funciona assim. O PT tem raízes e contribuições. E é claro que tem erros. A gente nasceu há 41 anos com pessoas que não tinham ainda experiência em governo. E ganhamos a Presidência da República quatro vezes. Eu creio, mas não tenho bola de cristal, que ganharemos a quinta”, disse na Folha.

Sobre o perfil de candidato, o líder baiano ressaltou que ainda não existe um consenso dentro do PT e citou o vice-presidente Nacional do PDT, Ciro Gomes, como um agente de ‘isolamento do PT’.

“Se o Lula recuperar seu direito político, tenho de saber dele. Se ele estiver com vontade, acho que tem, dentro do PT ele seria natural. Se ele não recuperar, que eu espero que não aconteça, ou achar que é melhor ter outro nome, aí tem o Haddad. O Rui Costa, da Bahia, é um nome. E os governadores do Ceará e do Piauí também. Como há nomes em outros partidos. É óbvio que o nome do Flávio Dino (PC do B), como governador do Maranhão, é sempre um que circula. O Ciro Gomes (PDT), evidentemente, está colocado, mas ele está fazendo uma política de isolamento do PT, então, não vejo como prosperar”

Apesar do ex-presidente Lula ter rechaçado em entrevista ao UOL a formação de uma frente ampla em 2022, Jaques disse que o partido não descartou essa hipótese.

“Eu nunca digo não quando estou tentando construir uma aliança. Então, prefiro dizer: ‘Vamos ver quem se apresenta’.

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Comentários

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Paulo

04/03/2021 - 22h34

Então, que seja eterna enquanto dure! Eu não acredito que o PT vai se recuperar, politicamente. A única chance – se houver alguma – será depois de Lula passar desta para melhor…Mas, mesmo nessa hipótese, tudo indica que a fila vai andar. O PT, para se reorganizar, deverá mudar de nome…O tempo histórico do PT é dado…

    Paulo

    04/03/2021 - 22h36

    Até porque o tempo histórico do operariado, em chão de fábrica, é dado, também…

marco

04/03/2021 - 16h23

Petista só vota em petista.
Por que então deveríamos votar em seus postes,de novo?

marco

04/03/2021 - 16h18

Tão colhendo o que plantaram.
Ciro, nem com reza brava!!!

Ivan

04/03/2021 - 15h44

Vamos usar um pouco mais de sensatez. Jaques dizer, na Carta Capital, que Wellington Dias é um bom nome pra candidato do partido… Por favor…. Nem o mais fanático petista concorda com isso.

Alan C

04/03/2021 - 15h17

Se um dos melhores quadros do PT diz isso, imagine os piores…

Galinzé

04/03/2021 - 11h36

E’ verdade, daqui 3 ou 4 decadas os brasileiros esqueçem da imundiça que o PT féz

Jaime

04/03/2021 - 11h28

Será enqto tudo no PT orbitar em torno de Lula.

Bassam

04/03/2021 - 11h19

Não concordo com o exmo Wagner…o PSDB nunca mais ganhou uma eleição presidencial e está minguando…
Vamos de Ciro pra não ver essa milícia mais 4 anos….

Alexandre Neres

04/03/2021 - 11h06

Nós da esquerda (PT-PCdoB-PSOL) não tínhamos nada contra Ciro Gomes. Até 2018 foi um aliado leal, mas depois se perdeu. Achava que Ciro seria um bom candidato da centro-esquerda em 2018, mas depois ficou nítido que seu “pojeto” é outro. Usou sua incontinência verbal à exaustão e não chegou a lugar algum. De lá para cá, nada mais faz do que atacar o PT, partido que foi alvo de perseguição judicial e do establishment que celebrou mais uma vez o recorrente pacto por cima à revelia das instituições e do jogo democrático. É assim que as democracias morrem. Voltemos ao Ciro, que não raras vezes passa pano para golpista. Em pleno desgoverno Bolsonero, até hoje faz questão de dizer na Folha que seu objetivo é derrotar o PT no 1º turno. Pra que anunciar a ida pra Paris tão cedo se temos de defenestrar o capitão corona, a obrigação número 1 de qualquer brasileiro que se preze? Creio que em determinados momentos Ciro foi preterido pelo PT e tem o legítimo direito de pretender ser presidente, mas não consegue conter sua ambição desmedida. Deixa o país em segundo plano enquanto seu ego flui soberano. Se tivesse grandeza, deveria se posicionar inequivocamente no sentido de que Lula teria de se tornar elegível para o bem da democracia brasileira, depois de tanta guerra e lawfare, mas não o faz por mesquinhez, por saber de antemão que não reúne condições de disputar com ele. Critica o “lulopetismo”, fala em corrupção a torto e a direito, mas o negócio dele é se aliar ao ACM Neto, mesmo depois de este último ter fechado com o boçal-ignaro desavergonhadamente na eleição da Câmara, e com o Kassab, que está às voltas com a Justiça, mas nesse caso tudo bem. Ciro quer juntamente com o carlismo e quejandos refundar o centro imaginário que não existe mais. Quando se fala em centro em tempos de pós-verdade leia-se direita. Ciro quer reviver com seus parças os anos dourados de PDS. O bom filho à casa torna.

    Sigma7

    05/03/2021 - 10h03

    Gosta do neoliberalismo de Haddad, né não? Dúvida? Existe ampla literatura acadêmica sobre o tema. Pesquisa. Já Psol, PCdoB e PSB já caíram fora do PT. Acorda!


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