Após a manifestação pública de 12 partidos – PCdoB, DEM, MDB, PSDB, PP, PSD, PSL, Avante, Republicanos, Solidariedade, Cidadania e do PL – a bancada do PT na Câmara também decidiu fechar questão contra o voto impresso, tema bastante abordado por Jair Bolsonaro enquanto derrete nas pesquisas e enfrenta uma profunda crise de impopularidade.
“A Bancada do PT definiu, nesta segunda-feira (28), o fechamento de questão contrário à proposta de voto impresso e do Distritão, em debate na Câmara dos Deputados”, informou o partido.
Na reunião do último sábado, 26, se posicionaram contra esse sistema primário e retrógrado os presidentes ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB), Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Luciano Bivar (PSL), Luis Tibé (Avante), Marcos Pereira (Republicanos), Paulinho da Força (Solidariedade), Roberto Freire (Cidadania) e Valdemar Costa Neto (PL)
No encontro por videoconferência, os líderes decidiram que o Brasil deve continuar com a urna eletrônica e também rejeitaram a hipótese de voto impresso auditável que já tramita na Câmara após a criação de uma Comissão Especial para tratar do assunto.
Já nesta segunda-feira, 29, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse ao O Cafezinho que o partido também não vai embarcar e apoiar essa proposta.
O projeto é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) e tem como principal fiador, Jair Bolsonaro.
A resposta de Feghali foi curta e objetiva:
“Somos contra.
A questão do voto impresso precisa ser entendida no contexto da deslegitimação do processo eleitoral.
Não é uma questão técnica e sim uma questão política.
Estamos fazendo um grande esforço para unificar os partidos de oposição, onde há vários parlamentares defendendo o voto impresso. A reunião de onze partidos que compõem o centro-direita da Câmara fechando posição contrária foi bastante positiva.”