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Análise: Ventos de centro-direita mencionada por André Esteves é ‘wishful thinking’

O editor do O Cafezinho, Miguel do Rosário, comenta o conteúdo do áudio vazado do presidente do BTG Pactual, André Esteves, durante reunião que fazia com clientes e filhos de empresários. Vale mencionar que o Brasil 247 foi o primeiro a divulgar o áudio. Até o momento, setores da mídia corporativa não o divulgaram ou […]

7 comentários
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Imagem: Reprodução / BTG

O editor do O Cafezinho, Miguel do Rosário, comenta o conteúdo do áudio vazado do presidente do BTG Pactual, André Esteves, durante reunião que fazia com clientes e filhos de empresários.

Vale mencionar que o Brasil 247 foi o primeiro a divulgar o áudio. Até o momento, setores da mídia corporativa não o divulgaram ou o fizeram de maneira tímida, o que é mais uma prova da promiscuidade – em detrimento do jornalismo – entre o setor financeiro e a grande imprensa brasileira.

Na análise, Rosário avalia que os ventos de centro-direita mencionada por André Esteves é apenas uma wishful thinking, ou seja, uma coisa que ele gostaria que acontecesse.

“Os exemplos que ele apresenta são de gente do campo com medo do MST, índio e fiscal do Ibama. Essas pessoas representam uma parcela pequena da sociedade. Provavelmente, ele falou aquilo para agradar a público, de jovens da elite branca, na qual a maioria deve ter votado em Bolsonaro, e se identificar com uma política mais conservadora”.

Assista a análise na íntegra!

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Comentários

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Clever Mendes de Oliveira

14/11/2021 - 16h21

Jacob Binsztok,
Não sei se a resposta que dei.junto ao seu comentário chegou até você. Insisto em responder para você porque considero que a mídia mais da esquerda foi frágil na análise e você, embora correto não fez a crítica eu não diria relevante, mas necessária a análise de Miguel do Rosario sobre o vazamento.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 14/11/2021 (em Pedra Azul – MG)

    Jacob Binsztok

    15/11/2021 - 18h10

    Clever, concordo com suas observações e acredito que o próprio Esteves deve ter vazado o vídeo com o objetivo de se auto promover para uma plateia infantilizada.

Clever Mendes de Oliveira

13/11/2021 - 01h17

Jacob Binsztok,
Creio que foi o próprio André Esteves quem se encarregou de vazar a palestra.
A intenção dele com o vazamento seria acalmar os mercados e na palestra ele tentou mostrar uma releváncia que na verdade ele não tem se analisarmos com correção o que ele disse.
A grande mídia deveria dar o destaque, mas mais para mostrar a fragilidade da fala de André Esteves do que para o elogiar. E isso a mídia não faz.
É claro que a leitura simplista e equivocada de que ele manda em tudo como a esquerda está fazendo, pode até passar pela cabeça dos analistas da grande mídia, mas nesse caso ela realmente não divulgaria.
Eu até concordo que a esquerda partidária trata do assunto para criticar o mando dos empresários no destino do país, mas analisando com ideologia consistente a única coisa que sobressai na fala de André Esteves é a natureza de um tucano bom de bico que eu costumo caracterizar como o discurso da arrogante presunção do autoritarismo pretensioso, da empáfia petulante, da vaidade insolente da sapiência soberba própria do tucanato.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 12/11/2021

Clever Mendes de Oliveira

12/11/2021 - 14h51

Miguel do Rosário,
Pelo que eu disse no comentário anterior, considero que Andre Esteves estava certo em falar no vento da direita. O problema que o candidato mais forte da direita ostenta muito exageradamente uma postura de irracionalidade, obtusidade e tosquicidade que limita muito o voto nele. Agora se você fizer uma pesquisa vai ver que quase um terço dos votos para Lula são votos que seriam de bom grado dado em candidatos de direita.
E no mais não vi nada de relevante na palestra dele. Foi uma palestra para ele se apresentar como o tal. Eu antes pensei que a palestra era para seus funcionários. Aqui eu vejo a informação de que fora palestra dada a “clientes e filhos de empresários”.
Ele quis mostrar poder, mas qualquer menos avisado sabe que o único momento em que ele demonstrou parecer ter alguma influência foi na conversa com Roberto Campos Neto que ocorrera quando, segundo André Esteves, o juro estava na faixa de 3,5%, e que ele, André Esteves diz que estava olhando para o Lowerbound pelo retrovisor.
Ora, esse mesmo menos avisado saberia que André Esteves só poderia ter dito isso antes do juro cair para 2% ou quando o juro estava subindo já indo para acima de 3%. No primeiro caso Roberto Campos Neto não teria dado ouvidos para André Esteves. E no segundo caso a conversa de André Esteves era desnecessária.
Você tem razão em dizer de que a palestra de André Esteves não teve a repercussão devida. É verdade que a grande mídia não deu repercussão a entrevista. De todo modo quem deu repercussão não fez a crítica devida. Não vi nenhuma crítica aos momentos de ostentação de André Esteves que mostravam apenas infantilidade dele e da plateia.
A palestra que deve ter vazado por vontade do próprio André Esteves precisava que alguém dissesse que em toda a sua vaidade e ostentação André Esteves reproduzia mais fragilidades do discurso dele do que conhecimento.
O discurso sobre a independência dos Bancos Centrais andou em voga no final do século passado e não tinha mais importância nos dias atuais. Esse discurso podia não ser do conhecimento dos “clientes e filhos de empresários” da relação de André Esteves, mas era discurso de conhecimento até de um estagiário que presta serviço no STF e muito mais era do conhecimento dos membros do STF.
E a apresentação do caso da Venezuela e Argentina como exemplo de países que não tinham Banco Central Independente poderia na melhor das hipóteses mais servir para que os membros do STF o considerassem um bobo da corte.
Questão muito mais complicada foi a que se conclui da colocação de dois membros do FOMC (The Federal Open Market Committee) que determina a taxa de juros americana. Quase ao mesmo tempo em locais diferentes, um disse que deveria esperar o dragão da inflação aparecer para só então dá uma forte traulitada nele. O outro dizia que se devia fazer o combate initerruptamente a inflação e não deixar ela dar o menor sinal de existência.
Como e quando combater a inflação é algo que André Esteves não sabe e certamente não vai falar sobre isso. E mais, ele também não vai falar qual seria a inflação ideal para países pobres ou em desenvolvimento como o Brasil, possam crescer a taxas mais altas. Uns dizem que a taxa é 0%, outros que é 2%, outros que é 3%, outros que é 6% como procurou fazer o Guido Mantega e outros que é 9 a 10% como parece desejar o Roberto Campos Neto.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 12/11/2021

Clever Mendes de Oliveira

12/11/2021 - 13h58

Miguel do Rosário,
Creio que o vento da direita é real. Toda sociedade religiosa é conservadora e toda sociedade capitalista é individualista. Então enquanto a religião e o sistema capitalista forem majoritários no mundo o mundo será de direita.
É preciso muito habilidade para que em situação assim a esquerda alcance o poder. FHC embora tenha adotado política liberal é um político de esquerda e foi eleito às custas do plano Real que exigiu muita habilidade, ainda que nos tenha legado um dívida pública monstruosa para país em desenvolvimento.
Lula foi eleito às custas de muita habilidade. E ele se ampara em muita posturas conservadoras. A esquerda não pode ser militarista nem pode ser nacionalista. Ela pode usar em determinado momento histórico esses dois instrumentos para alavancar o desenvolvimento com mais inclusão social e distribuição de renda que deve ser o fito da esquerda.
O apego ao desenvolvimento se deve ao fato de que em uma democracia conservadora e individualista em países pouco desenvolvidos, você, para assegurar o apoio popular, precisa ter crescimento econômico e o crescimento econômico está associado à melhoria da qualidade de vida da população.
É preciso observar que no IDH está incluso a renda per capita, ou seja, o PIB pela população. Isso significa que o próprio PIB é um indicador do índice de desenvolvimento humano. E a vinculação do crescimento econômico com o IDH fica mais evidenciado quando se observa que retirando o PIB pela população do índice não há alterações substancial do índice nem da colocação. Salvo países como Cuba, mas que precisam de um esforço tremendo para superar as deficiências que a pouca produção material causa.
Abraços
Clever Mendes de Oliveira
BH, 12/11/2021

Jacob Binsztok

28/10/2021 - 21h51

O povão no toma conhecimento do que o Esteves fala ou deixou de falar e a mídia corporativa geralmente noticia o que interessa ao grande empresariado.

Paulo

26/10/2021 - 20h53

Foi dado o destaque q o caso merece. Vcs fazem tempestade em copo d’água. Vão capinar um lote.


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