Presidente do PSOL critica conclusão da Polícia do Paraná sobre assassinato de Marcelo Arruda

Imagem: Divulgação

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros,   criticou a conclusão da investigação da Polícia Civil do Paraná que negou a hipótese de crime político no assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. O petista foi morto a tiros pelo bolsonarista Jorge José Guaranho.

“A conclusão do inquérito é uma afronta à inteligência do povo brasileiro. É óbvio que a motivação foi política”, declarou o psolista a CartaCapital. “O assassino agiu motivado pela intolerância e pelo ódio. Há evidências abundantes nesse sentido”, concluiu.

Mais cedo, Luiz Donizete Arruda, irmão do PT Marcelo Arruda, criticou a conclusão do inquérito da Polícia Civil do Paraná que negou a hipótese de crime político no assassinato. 

Em entrevista a RPC, Donizete disse que “foi um crime político porque ele [Jorge Guaranho] viu uma decoração que era de esquerda, que tinha a imagem do ex-presidente, e que caracterizava uma simpatia do PT do meu irmão, e que era um adversário, enquanto eram pessoas de bem”.

“E outra coisa: situação de uma ronda. Se o cara vai fazer uma ronda no local, chega lá e está tudo tranquilo, são pessoas de bem, as pessoas não estão vandalizando, não tem briga, não tem discussão, o que um cidadão normal faz? “, questionou.

“Manobra seu veículo e vai para casa […] Mas como era uma decoração adversa ao viés politico dele, ele resolveu tirar satisfação com os convidados, inclusive com meu irmão”, completou.

Vale lembrar que Jorge José Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro, será acusado por homicídio por motivo torpe e causar perigo comum.

Cláudia Beatriz:
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