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Haddad explica como salvou R$ 150 bilhões em verbas

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, explicou nesta quarta-feira (17) que as medidas “saneadoras” tomadas nos últimos meses contribuíram para uma evidente melhora nas contas públicas e viabilizaram a queda na taxa básica de juros da economia brasileira, que hoje se encontra em 13,75%.  “Portanto, abre-se espaço para redução da taxa de juros. Se consultar vários […]

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Imagem: Febraban

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, explicou nesta quarta-feira (17) que as medidas “saneadoras” tomadas nos últimos meses contribuíram para uma evidente melhora nas contas públicas e viabilizaram a queda na taxa básica de juros da economia brasileira, que hoje se encontra em 13,75%. 

“Portanto, abre-se espaço para redução da taxa de juros. Se consultar vários especialistas, ninguém está falando de política aqui, mas de técnica. Muita gente que entende de economia, imagina que haja espaço para iniciar o corte de juros. Isso não é ofensa nenhuma. É um debate que pode ser feito na sociedade, um debate técnico. Não tem a ver com política”, pontuou. 

A declaração foi dada durante reunião conjunta nas comissões de Desenvolvimento Econômico; Finanças e Tributação; Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. 

Antes, o ministro já havia destacado que algumas medidas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Congresso podem driblar perdas de cerca de R$ 150 bilhões aos cofres públicos.

Entre as medidas “saneadoras” citadas por Haddad, está a recente ação do STJ sobre incentivos fiscais oferecidos por estados a empresas, que pode gerar R$ 90 bilhões em impostos devidos nos últimos cinco anos.

O ministro destacou ainda a medida provisória que altera as regras para a cobrança de impostos de empresas que realizam transferências de mercadorias para companhias parceiras no exterior, aprovada pelo Senado.

De acordo com o ministro, essa MP pode impedir uma “evasão fiscal”, ou seja, perda de recursos, de cerca de R$ 70 bilhões por ano.

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EdsonLuíz.

17/05/2023 - 14h24

Haddad, com todo o respeito que tenho por seus esforços no Ministério da Fazenda, mesmo com você sendo atrapalhado no seu trabalho pelo próprio PT e por Lula, mas os resultados das medidas saneadoras que você tomou precisarão primeiro aparecerem nos registros fiscais, serem efetivamente realizadas no Orçamento e só depois é que se pode tomar decisão, seja em Política Fiscal, seja em política monetária, com base no resultado destas medidas.

Nós todos vimos mesmo que você agiu, tomou decisões, conversou com o STF, com o STF e com outros setores necessários e você está de parabéns pelo seu esforço. Mas não pode criar expectativas sobre o que ainda não se tem e que não se sabe quanto virá:: serão só uns 20Bilhões? Serão mais: uns 90Bilhões? Serão mais ainda do que uns 90Bilhões? É preciso primeiro saber, não pode decidir nada por “achar que vai acontecer”.

Você sabe que economia é coisa difícil porque não se pode fazer “Política Cloroquina” com a economia, Haddad. Se você cria marola em cima de expectativa, logo vêm Lula, Gleisi, Lindberg e Mercadante com suas alucinações de gastança e xingando o sério, ultra-competente e responsavel presidente do Banco Central Roberto Campos por causa dos juros e piorando tudo.

Se queriam ver os efeitos das medidas logo, teriam que ter chegado ao governo já no dia 1° com os projetos econômicos formulados, mas chegaram sem nem mesmo um programa de governo.


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